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História Tensão - .


Escrita por: bossceo

Notas do Autor


forças maristela

Capítulo 1 - .


    Uma, duas, três vezes, até o ponto em que Sangyeon perdeu a conta. O mais novo lhe tocava por cima dos panos da sua calça, sorrindo enquanto parecia estar avulso ao que fazia. Ali, dentro de um Uber cheinho de gente, Jacob tinha a coragem de roçar a palma contra suas coxas, num movimento tão audacioso que logo de início o mais velho precisou conferir se estava acordado e lembrar se não havia ingerido algum tipo de droga contra a sua vontade. Contudo, por volta da quarta vez, quando Jacob pressionou sua coxa, um choque de realidade o atingiu, como se sua ficha houvesse, finalmente, caído.

 

    Depois disso, foi ladeira a baixo. A mão curiosa e cheia de coragem passou a apalpar seu pau por cima das roupas, e ele não tinha alternativa nenhuma senão ficar quietinho, submisso, aproveitando o surto de adrenalina injetado em suas veias. Se alguém notasse, seria uma baita confusão. Deus, não queria nem imaginar no que o motorista faria se descobrisse que haviam dois caras se apalpando dentro do seu carrinho amado.

 

    Sangyeon respondia brevemente qualquer coisa que lhe era questionada, com a cabeça nas nuvens enquanto seu membro era massageado lentamente, tão devagar que parecia mais como uma tortura. Ora, vamos por as coisas no lugar, que tinha uma tensão sexual entre os dois tinha, mas para Jacob tomar o primeiro passo dentro de um Uber cheio de gente, deveriam ter chegado a um ponto insuportável, principalmente por Sangyeon estar permitindo. Encostou a cabeça no banco de trás quando o mais novo percorreu a extensão da ereção que se formava e lhe olhou nos olhos, esperando uma resposta para uma pergunta que um colega em comum havia questionado no carro.

 

— Hm? — Questionou, distraído com o que acontecia no meio das suas pernas.

— Perguntei se você vai ficar em casa primeiro. — A garota, sentada irresponsavelmente no colo do Younghoon devido a falta de espaço, repetiu o que havia dito.

— Uh, pode ser.

 

Sua resposta não foi satisfatória, pois a mão travessa apertou seu falo, da forma que conseguiu, já que calças jeans não eram a melhor vestimenta para masturbar um amigo que ainda usa suas roupas. Sangyeon então percebeu que Jacob não tinha uma desculpa para ficar na sua casa. E que, claramente, ele queria ir para sua casa. Claro, os dois poderiam somente sair do uber e pagar o valor sem mais perguntas, deixando para trás três amigos curiosos, mas a cabeça borbulhante do mais novo não permitia que não tivessem um plano de fuga.

 

— Jake, você vem comigo? Tá tarde e o seu apartamento fica do outro lado do planeta.

— Hum? Não vou te incomodar? — A cara inocente lhe desmoronou inteirinho. Sangyeon soltou o ar de forma exagerada para disfarçar o que acontecia, engolindo um gemido no processo. Era difícil ficar com a cabeça no lugar quando Jacob se empenhava em lhe deixar duro enquanto fingia que nada acontecia, com aquela expressão abobalhada. Agradeceu aos céus pelo motorista não ter ligado a luz do interior do carro uma vezinha sequer.

— Não, tá tranquilo. Já são três da manhã, não vou te deixar sozinho essa hora, você pode dormir na minha cama.

— Hm. — O outro pareceu estar pensando, mas Sangyeon quase podia jurar que viu um sorriso diabólico bem pequeneninho surgindo nos lábios do Bae. — Tá bem então. Vamos parar sim no endereço, moço. — Jacob explicou para o motorista, que assentiu, ou Sangyeon imaginou que sim.

 

A conversa acabou ai. E a cada segundo que se passava, Sangyeon ficava mais e mais nervoso com o que eles fariam assim que saíssem do carro. Não foi exatamente a cena mais bem planejada do mundo, mas depois que pagou a corrida e deixou seus amigos para trás, não olhou para o outro de novo. Esperou que ele lhe seguisse, com um baita incômodo no meio das pernas e com o coração saindo pelo pescoço. Enfiou a chave na tranca e depois enfiou a si próprio na segurança da sua casa, entrando em pânico quando Jacob ficou parado bem na sua frente. Com o resto de decência que ainda tinha, fechou a porta e jogou a chave em qualquer lugar, torcendo pra ter acertado ao menos o sofá.

 

Junyoung parecia esperar. Obviamente, ele tomou a iniciativa, então que Sangyeon fizesse alguma coisa para que ele não parecesse um maluco desesperado por sexo. Notando o estado de aguardo do mais jovem, o Lee juntou ambos os corpos, puxando Jacob para perto de si com suas mãos na cintura do dito cujo.  Respirou fundo quando colaram seus narizes. Os olhos do mais novo ainda encaravam os de Sangyeon, mas o do último não conseguiram se desprender da boca de Jacob. Encostou-o na parede e pressionou seu falo contra a coxa de Jacob, que deu um sorrisinho de lado, muito embora o crescimento da tão famosa tensão sexual estivesse o consumindo.

 

Sangyeon sentiu sua pele arder na região da nuca. Jacob subiu com suas mãos lentamente, do fim das suas costas até seu pescoço, usando apena a pontinha dos dedos. Bem sutil para quem tinha uma das mãos acariciando o pênis de outro homem poucos minutos antes, mas só contribuiu para que Sangyeon apertasse ainda mais o contato no torso do mais novo. Jacob tinha o melhor cheiro do mundo. Em outras ocasiões, aquele cheiro só faria o coração de Sangyeon bater forte, mas naquele momento, era como a mais pura toxina, como um afrodisíaco. Cansado de esperar por mais alguma coisa, o mais velho finalmente beijou Junyoung.

 

O beijo já começou intenso pois, afinal, estavam naquele chove não molha há dois meses. Dois meses, e só agora Sangyeon tinha o prazer de sentir o outro movendo a boca contra a sua. Se afastaram, mas só por um momento, por que logo depois  que as mãos de Jacob pareciam ainda não ter se contido, já que foram para os braços de Sangyeon, apertando-os e sentindo a forma dos músculos, o beijou novamente. O mais velho também não ficou para trás nesse aspecto, desistindo de lhe segurar pela cintura e descendo de uma vez só para as nádegas do mais novo, que arfou entre o beijo quando sentiu a região sendo tocada.

 

E, porra, Sangyeon chupava sua língua de um jeito que fazia seu coração querer sair correndo para fora do corpo. Jacob tinha uma ereção tão rígida quanto a do mais velho, e sabia que não estaria em uma situação como essa se não fosse o tanto de tesão acumulado por aquele homem. Gemeu quando os membros se tocaram, com a iniciativa de Sangyeon, que agora se ocupava em simular os movimentos de uma foda, embora ainda vestidos.

 

— Quarto. — Jacob pediu.

 

Sangyeon concordou, mas não se moveu para atender ao desejo do parceiro. Pelo contrário, ocoupou-se ainda mais com sua boca, mordendo o maxilar do Bae e descendo seus lábios e língua em um caminho de mordidas e chupões até seu pescoço. Jacob jogou a cabeça para trás, se permitindo ser corrompido conforme as estocadas experimentais de Sangyeon criavam uma fricção dolorosa para ambos. Emitindo um ruído do fundo de sua garganta, Jacob segurou na mão de Sangyeon, o trazendo de volta para a realidade por um segundo.

 

— Posso usar seu banheiro?

— Claro.

 

Dessa vez Sangyeon se afastou.

 

Encostou-se na parede enquanto Jacob trilhava o já conhecido caminho até o banheiro de Sangyeon. Incerto, não tinha certeza se deveria esperá-lo ali ou ir para o quarto. Optou pela segundo opção, se enfiando em seu quarto e entrando em pânico pela vigésima ver por culpa do Bae. Desabotoou os botões de sua camisa e deixou a peça por cima da sua cadeira da escrivaninha. Logo decidiu que era má ideia, por que, se olhando no espelho, seu reflexo não parecia assim tão atraente.

 

Sangyeon bufou, desistindo de fingir que estava emocionalmente preparado para transar com Jacob. Sentou-se na sua cama e começou a recriar o roteiro de Uma Noite No Museu na sua cabeça, tentando pensar em outra coisa se não fosse no seu pênis que implorava para ser liberto.

 

Quando Jacob apareceu no quarto, Sangyeon sentiu seus ombros relaxarem. O mais novo caminhou em sua direção, parando na sua frente. Então o Lee lhe segurou nos quadris, olhando em seus olhos, o nariz quase tocando no tecido das roupas do Bae. Jacob percorreu os cabelos do coreano com os dedos, puxando um pouco os fios para trás, quase dominante. Sangyeon se limitou a sorrir de lado e a erguer a barra da camisa que o mais jovem vestia, se aproximando para ali repousar uma trilha de beijos molhados.

 

— Demorei? — Jacob perguntou, somente para abrir um canal de comunicação. Suspirou quando Sangyeon lhe mordeu no abdômen, subindo cada vez mais.

— Não. E eu sou paciente, você sabe.

— Por uma boa causa.

— Essa me parece uma causa perfeitamente justificável. — Sangyeon ficou de pé para tirar de uma vez a camisa de Jacob, dando espaço para que continuasse seu serviço.

 

Contudo, puxou novamente os quadris do mais novo, que notou a preferência do Lee por aquela parte do seu corpo, principalmente quando seu corpo tombou na cama. Sangyeon fez questão de lhe beijar novamente, deixando seus lábios dormentes entre mordidas e chupões. Jacob se deixou levar por um segundo. Se deixou aproveitar da boca do coreano, enquanto seu torso era acariciado pela destra curiosa de Sangyeon. Amoleceu na cama quando Sangyeon pressionou um dos seus mamilos, ligeiramente afetado. Tentou não demonstrar sua sensibilidade, mas bastou mais alguns toques experimentais e suas pernas estavam se abrindo vergonhosamente na intenção de abrigá-lo dentro de si de uma vez só.

 

Sangyeon notou, claro que sim. Impulsionou seu corpo contra o alheio, imitando os movimentos de mais cedo. Ele mesmo já não aguentava aquela provocação descabida, mas ouvir Jacob gemer em resposta era recompensa o suficiente. Beliscou o local que anteriormente pressionava, puxando um pouco a carne e recebendo um arranhão nas suas costas em um movimento involuntário e desesperado do mais novo.

 

— Sangyeon. — Jacob pediu. Um pedido bem ruim, mas Sangyeon entendeu e substituiu seus dedos por sua boca.

 

Jacob não tinha muito tempo para admirar as costas do mais velho, tampouco a bunda que estava exposta devido a posição. Seus olhos não ficavam abertos o bastante, já que fraquejava sempre que os dentes alheios raspavam em seus botões. Já que estava com as mãos livres, Sangyeon desceu com a palma até parar nas calças de Jacob. De saco cheio, impulsionou a peça para baixo, agradecendo aos céus por não ser pesada, e sim de um material leve e fácil de se livrar.

 

O Lee colou os corpos uma outra vez, mas não antes de se livrar de sua própria calça, dando ao seu membro um alívio nada mais do que momentâneo.

 

— Eu quero te chupar. — Jacob pediu.

 

Sangyeon sentiu seu membro pulsar dentro da cueca. Seu corpo já não respondia direito, estando com o pau ereto há mais tempo do que deveria, sem alívio algum. Beijou a boca do amigo sem pensar duas vezes, se permitindo ser empurrado para o outro lado da cama no processo. Subiu um pouco até que sua mão encostou na cabeceira, o suficiente para não ficar com o corpo para fora e para que sua cabeça não batesse na cabeceira.

 

O Bae sorriu ao constatar que aquilo tudo era por culpa sua. Sangyeon estava visível através da roupa íntima, com um ponto úmido devido a liberação do líquido pré seminal.

 

— Imagino o que eu teria feito com você se morasse mais longe. — Se abaixou, assumindo a mesma posição que o Lee mais cedo.

 

Segurou o falo alheio com uma de suas mãos, usando a outra para acariciar as coxas desnudas de Sangyeon. Aproximou sua boca ao máximo que pôde da glande, somente para soprá-la em forma de provocação. Sangyeon deu sua melhor expressão de sofrimento, impulsionando o quadril para frente em busca de qualquer contato. Isso, é claro, só fez Jacob sorrir mais, orgulhoso. Deu um beijinho cálido, quase inocente no mesmo lugar, ao mesmo tempo em que suas unhas desciam sem piedade pela pele branquinha das pernas do coreano.

 

— Jacob!

 

O mais velho quase rosnou. Jacob se limitou a rir, abrindo seus lábios para abrigar somente a glande, passando sua língua experimentalmente pela fenda do pênis de Sangyeon. Sentiu o gosto amargo do pré gozo e por isso resolveu provar do resto, descendo com sua língua até a base e parando somente quando o viu pulsar. Repetiu o movimento no mínimo seis vezes, e quando estava prestes a ir para a sétima, Sangyeon jogou a cabeça para trás e abriu os lábios em forma de O. Segurou-lhe novamente pela base e finalmente o abrigou com sua boca, descendo até o ponto em que sua garganta pôde aguentar.

 

Ouviu Sangyeon gemer em alívio, e, sem mais delongas, passou a mover sua cabeça para frente e para trás. Usava sua língua e sugava no movimento de retorno, se demorando ao máximo que podia. Sangyeon, em algum momento, segurou-lhe pelos fios de cabelo, puxando e apertando-os para liberar o prazer que a boca do Bae lhe proporcionava. Jacob aproveitou a chance para massagear as bolas do mais velho, estimulando o orgasmo alheio.

 

Sentia seu próprio membro fisgando toda vez que o coreano gemia, principalmente quando seu nome saia da boca bonita de Sangyeon. Se sentou na cama para remover a única peça de roupa que lhe faltava e moveu sua mão experimentalmente em sua rigidez. O Lee lhe observou atento, passando a língua pelos lábios com a ideia de tê-lo em sua boca. Ao contrário de Jacob, que gostava dos barulhos que seus parceiros emitiam durante o oral, Sangyeon gostava muito mais da situação em si. Respirou fundo, decidindo que seu orgasmo poderia esperar um pouco. Não deixou que Jacob continuasse a felação, e vendo a confusão do mais novo, se levantou da cama, somente para se ajoelhar logo depois.

 

Jacob sentou-se com as pernas abertas, seu membro livre e mais do que convidativo no meio delas. Sangyeon, também ao contrário do outro, não ousou lhe provocar. Abrigou o órgão dentro de sua boca quase que de imediato, somente sugando uma vez ou outra a glande inchada. Jacob derreteu com o contato, admirando a expressão de deleite do mais velho ao ter seu pau dentro de sua boca. Era tão sujo, mas Sangyeon fazia parecer que era um passatempo. E, Céus, quem era ele para lhe negar alguma coisa quando sentia que o paraíso estava dentro de sua boca.

 

O coreano poderia jurar que chegaria ao ápice daquele jeito, tendo chegado ao limite e chupando Jacob como se sua vida dependesse disso. As mãos em seu cabelo, a forma que o outro lhe ditava os movimentos, a expressão no rosto do parceiro, tudo lhe levava a beira do orgasmo. O rapaz de fios mais claros era perfeito, quente como se abaixo de suas palmas, através daquelas coxas, o inferno ardesse na pele de Jacob.

 

— Porra. — Jacob xingou, virando o rosto meio de lado como se assim evitasse que o palavrão soasse tão ruim. Sangyeon sorriu pela primeira vez no meio daquela bagunça, somente parando para lhe sugar a lateral do pênis, rendendo um outro palavrão. — Do que você tá rindo? — O mais novo questionou, voltando a pender a cabeça para trás.

— Eu aposto — fez um barulho estalado quando repetiu o ato anterior, dessa vez pressionando sua língua na fenda do mais novo. — que eu te faço gozar assim em cinco minutos.

 

Junyoung nada lhe respondeu, apenas empurrou sua cabeça de volta para seu falo. Sangyeon relaxou sua garganta, respirando fundo até que a ponta do seu nariz encostasse na pele de Jacob, sentindo-o tocar fundo dentro de si. Gemeu contra o pênis em sua boca, a vibração gostosa fazendo Jacob gemer também. Sentiu seus cabelos serem puxados e subitamente estava sem sentindo vazio sem tê-lo dentro de sua boca. Riu baixinho, observando o estado do parceiro. Suado e com os olhos transbordando luxúria e desejo.

 

— Já desistiu?

— Deita na cama. — Jacob pediu, ignorando sua derrota e planejando colocar as coisas nos trilhos novamente.

 

Sangyeon obedeceu, se deitando na mesma posição de antes.

 

Jacob se esticou para roubar uma das almofadas que o mais velho usava de apoio e a posicionou abaixo da pelvis de Sangyeon, que ergueu seus quadris com apenas dois tapinhas leves da mão do Bae.

 

— Você tem camisinha? — O moreno assentiu. — Onde?

— Guarda roupas. Segunda porta, terceira gaveta. A chave tá dentro do sapato azul da segunda porta.

 

Em resposta, Jacob ergueu uma das sobrancelhas.

 

— O que foi?! Eu não quero ninguém xeretando nas minhas coisas.

— Huh, não disse nada. — Deu um beijinho rápido no queixo do mais velho e se levantou.

 

Fez o passo a passo do tal mapa do tesouro. Claro que ele esperava encontrar mais do que camisinhas naquela gaveta, afinal, preservativos sempre foram coisas comuns na gaveta de um homem adulto. Contudo, Jacob não imaginava exatamente o quê estaria lá dentro, lhe inclinando a xeretar um pouco antes de pegar o que queria. Cutucou uma caixa branca, média e lisa. Parecia fácil de abrir, mas não queria demorar muito senão Sangyeon perceberia sua demora e iria lhe dar um pontapé.

 

— Pode olhar se quiser.

— Você disse que não queria que ninguém bisbilhotasse. — Jacob sequer olhou para trás enquanto falava.

 

Abriu a caixa e sorriu, se divertindo ao ver um tubo de lubrificante, um vibrador controlado por bluetooth e um plug. Jacob pegou a camisinha e o lubrificante e atirou na cama, com cuidado para que não caíssem no corpo da Sangyeon. Virou-se novamente e pegou os dois objetos de silicone, caminhando até a cama e parando em frente ao mais velho, que parecia pouquíssimo constrangido diante do seu segredo revelado. Ele já estava nu na frente de Jacob e há pouco tinha sua boca no pau do outro, não tinha muito do que se esconder agora.

 

— Qual dos dois você prefere usar enquanto me fode, hm?

 

Ok, talvez agora ele estivesse constrangido.

 

— As coisas evoluíram bem rápido. Ah, dois minutos atrás a gente tava na festa de despedida do Juyeon e agora você me solta essa.

 

Jacob riu, escolhendo sozinho.

 

— Me dá seu celular. Você já tem o aplicativo, não é?

— Hm. — Sangyeon concordou. — Deixe que eu cuido disso.

— Certo.

 

O mais novo se colocou entre as pernas de Sangyeon uma outra vez, acariciando as coxas macias. Deu um beijo no interior de cada uma antes de pedir para que Sangyeon se virasse. Com a visão da bunda do mais velho para cima, Jacob quase desistiu da ideia de ser fodido naquela noite, mas não deixaria que a oportunidade deixasse de existir. Mordeu uma das nádegas, ganhando um suspiro como resposta. Sua língua brincou com a carne, até que encontrou o ponto de Sangyeon, que gemeu com o contato inusitado. Não numa perspectiva de que ele não esperasse que fosse acontecer, mas sim por nunca ter sentido e ter rolado os olhos pra dentro da cabeça com o quão desesperado ele estava.

 

Seu membro já começava a doer a aquela altura, e lá estava Jacob, brincando com o seu anus. Agarrou a almofada que lhe sobrava, conectando o vibrador lilás com o seu aparelho celular. Jacob o preparou bem, o fodendo com a língua e o levando ao delírio em pouquíssimos minutos. Quando Sangyeon recuperou um pouco do juízo para informar que havia ligado o vibrador, Jacob lhe deu um beijinho no mesmo lugar que a língua abusava, somente para pegar o objeto sexual e, pouquinho a pouquinho, o introduzir dentro de Sangyeon após cobri-lo com lubrificante.

 

Sangyeon não sentia aquela sensação há um bom tempo. Seu interior sendo tocado daquela forma, ainda com o aparelho desligado, era um estímulo ainda maior para quem estava transbordando de excitação há quase meia hora. Jacob acariciou suas nádegas, satisfeito com a visão bonita que tinha bem na sua frente. Pediu para que o moreno se virasse uma outra vez, e Sangyeon obedeceu de novo, gemendo sofrido quando sua pelvis tombou contra a almofada e o vibrador se mexeu dentro de si.

 

— Sabe, não precisamos de camisinha a essa altura, precisamos?

— Entra mais fácil. — Jacob disse em tom de brincadeira, embora falasse sério. Rasgou o pacotinho do preservativo e o colocou no pênis do mais velho, lhe dando um sorriso reafirmador no fim.

 

Jacob pegou o lubrificante e, sem muito pensar, despejou na destra de Sangyeon. Empinou sua bunda em direção do rosto do mais velho. Sangyeon introduziu seus dedos, um por um, fazendo questão de curvá-los e de extrair as melhores reações do Bae, que se agarrava aos lençóis hora ou outra e o pressionava dentro de si, ansioso para que consumassem o ato de uma vez só. O Lee, claro, encantado com a forma que o interior de Jacob o engolia e o apertava.

 

Quando o de fios mais claros achou que era suficiente, colocou seu corpo acima do de Sangyeon. Deixou suas pernas ao lado das do mais velho e segurou na base do membro já pesado, que era estimulado com o mínimo contato possível. Direcionou a glande até seu anus, e, encarando os olhos de Sangyeon com um sorrisinho no rosto, afundou a extensão do pau alheio dentro de si. E, porra, não sabia se ficava agradecido ou se acabava se amaldiçoando por ter demorado tanto para fazer aquilo: tanto num contexto geral quanto nas provocações daquela noite.

 

Sangyeon era quente e um pouco curvo para a frente, encostando em todos os lugares certos para lhe arrancar um suspiro e um fechar de olhos. Apoiou sua destra no peitoral do mais velho enquanto movia seus quadris experimentalmente. O Lee arfou.

 

— Jake. — Pediu do jeito que pôde.

— Hm… Calma ai grandão. Você vai ter que aguentar um pouquinho mais. — Jacob elevou um pouco o seu corpo e desceu até a base. Chiou com  a sensação que abrangeu seu corpo. — Não precisa ter medo de me tocar, você sabe.

 

Como se fosse uma ordem, ou uma liberação, o mais velho levou ambas as mãos até os quadris de Jacob, impulsionando seu próprio para cima e se chocando contra o corpo do mais novo. Sangyeon não era muito fã de sexo lento, mas ele já não tinha alternativa para escolher coisa alguma. Fosse lá o que Jacob quisesse lhe dar, ele aceitaria.

 

Foi exatamente o que ele lhe deu. Movimentos lentos, longos, quase que em forma de tortura. O Lee sentia que iria explodir a qualquer momento. Seus gemidos eram tão necessitados quanto poderiam ser, as vezes ficando presos em sua garganta, silenciosos. Jacob não estava muito longe, principalmente quando Sangyeon começou a lhe masturbar no mesmo ritmo que ele se movia. Não querendo ficar para trás, Jacob pegou o celular que estava ao seu lado e ainda desbloqueado, provavelmente por configuração de Sangyeon enquanto o preparava, e ativou o vibrador.

 

— Oh, porra!

 

Nesse exato momento Sangyeon perdeu o controle. Aumentou a firmeza no aperto do corpo do mais novo e o jogou do outro lado da cama. Transferiu seu toque para as pernas do Bae, as afastando para que ficasse mais confortável no meio delas. De imediato, começou a investir contra Junyoung. Rápido e forte, em total oposição a tudo que fizeram anteriormente, fazendo ecoar ruidosamente toda vez que se chocava com o corpo do mais novo. O barulho erótico tomou conta do quarto em pouco tempo e Jacob não sentia nada além do cheiro de sexo e do pau de Sangyeon se forçando para dentro de si.

 

Agarrou as costas do mais velho, sentindo que seu orgasmo estava batendo a porta. Sangyeon agora tinha os dentes cerrados e suas mãos o apertavam com força nas coxas, invertendo os papéis. Jacob não iria negar que adorava ser tratado daquela forma, ser fodido como se não houvesse coisa mais importante no mundo, principalmente quando Sangyeon lhe maltratava a próstata, o arrancando mais e mais gemidos.

 

Jacob aumentou a configuração do vibrador ao máximo e Sangyeon rosnou próximo ao seu ouvido.

 

— Deus, eu vou enlouquece-Oh! — O Bae diminuiu a frequência e a aumentou rapidamente. Sangyeon falhou ao manter o ritmo, seu membro quase escapuliu para fora de Jacob, que enterrou suas unhas nas costas do moreno quando o sentiu sair quase por completo e se enterrar novamente.

 

Gastou, no mínimo, dois minutos brincando com a intensidade do aparelho, mas logo se perdeu numa nuvem de prazer e já não conseguia fazer mais nada. Agarrou seu próprio falo, movendo sua mão em aperto, até que cobriu o próprio estômago com o seu orgasmo. Sangyeon se viu livre para fazer o mesmo, se deixando levar de vez. Não levou mais do que algumas estocadas para que também gozasse, para a infelicidade do Bae, dentro da camisinha.

 

Sangyeon se perdeu no meio do ápice, pois o aparelho ainda vibrava dentro de si, se roçando contra a sua próstata e lhe rendendo uma bela tremedeira nas pernas. Seu corpo caiu sobre o de Jacob, respirando pesado quando o vibrador foi desligado. Sem fôlego, exausto e em estado pós orgasmico, o Lee não teve coragem para fazer muita coisa senão rolar para o lado e tirar ambos preservativo e vibrador de seu corpo.

 

Seus olhos começaram a se fechar e tudo que ouviu foi mais uma risada soprada do mais novo, além de sentir um beijo casto no canto da sua boca. Sangyeon virou-se mais para o lado, deixando, outra vez, que Jacob fizesse o que quisesse consigo. Por isso, aceitou de bom grado quando os braços do mais novo passaram ao redor do seu corpo, lhe desejando boa noite e também caindo no sono.


Notas Finais


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