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História Tentação (MORRO) - Capítulo 31


Escrita por: BiiaCream

Notas do Autor


(Amanda e Laura)

Capítulo 40 - Capítulo 31


Fanfic / Fanfiction Tentação (MORRO) - Capítulo 31

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                  *Amanda*

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- Porque isso me parece familiar? - Leonardo diz, assim que aperto meus braços na cintura dele.

- Porque já é a segunda vez que me tortura assim. - Falei, limpando as lágrimas.

- Deixa de maluquice Amanda, só fique aqui, não use suas redes sociais e o mais importante, não confie no Rafael. - Ele fala, segurando meu queixo fazendo meus olhos encontrarem os dele.

- Eu nao quero ficar aqui. - Falei chorando.

- E o mais seguro, fica cuida do nosso filho e da nossa filha, assim que pegarmos o Rogerinho vai ser mais seguro pra você voltar pra favela. - Ele fala, tentando soltar meus braços dele.

- Como tem tanta certeza que é menino? - Pergunto.

- Qual é, o pai é brabo. - Ele se gaba.

- Não demora, semana que vem é a primeira consulta do bebê. - Falei.

- Vou voltar antes da consulta pra ver nosso bebê juntos. - Ele diz, e me beija. Finalmente me solto dele e quando sinto o vazio, me distraio pelos braços da mãe dele, ela me acolhe enquanto ele entra no carro e vai embora.

- Quanto drama, cunhada. - Rafael diz. Ótimo, já não gostei dele.

- Não irrite ela Rafael, ela está grávida. - A mãe dele briga, me puxando para dentro de casa.

- Não me lembra disso. - Falei, me referindo a gravidez.



(…)




- Mãe, pede pizza? - Laura pergunta, subindo no meu colo.

- Sua mãe não pode comer essas porcarias. - Maya fala, pegando Laura no colo. - Mas vovó pode fazer um bolo pra você? Que tal? - Ela pergunta.

- Pode ser vó, de chocolate? - Perguntou Laura.

- De chocolate. - Maya garante.

- E eu posso comer bolo de chocolate? - Pergunto, animada.

- Negativo mocinha, você vai comer uma comida bem reforçada de nutrientes, não quero seu médico reclamando na primeira consulta. - Ela diz, deixando um beijo na minha bochecha assim que vê meu sorriso morrer.

- Que tédio. - Digo.

- Você pode molhar as plantas, é uma tarefa fácil. - Maya diz, saindo da sala.

- Uma boa. - Falei, me levantando. Coloquei meus chinelos e fui para o quintal, abri a torneira e esperei a água jorrar da borracha. Seguro ela pela base antes de ela sair molhando tudo, e miro nas plantinhas lindas da Maya.

- Precisa de ajuda? - Eu me assusto, assim que escuto a voz grossa do Rafael atrás de mim.

- Ah não, está tudo bem aqui, eu posso fazer isso. - Falei, nervosa.

- É que você tá grávida né, então. - Ele diz, passando a mão na nuca e se aproximando.

- Tô grávida e não doente, não sou uma boneca de porcelana, consigo muito bem molhar umas plantas. - Fui curta e grossa, me afastando e molhando uma das últimas plantinhas.

- Calma gatinha, tá com as garras afiadas. - Ele fala, me pegando pela cintura e grudando o nariz no meu pescoço.

- Me solta! Tá louco? Estou com seu irmão. - Falei, tentando empurrar ele.

- Ele não vai nem saber, fique quieta. - Ele diz, e um choque percorre meu corpo, Arregalei os olhos quando ele passou a língua na minha orelha.

- MAMÃE! - Ouvi o grito da Laura lá de dentro, e isso fez com que Rafael se afastasse de mim, eu desliguei a torneira rapidamente e corri pra dentro de casa.

- Oi filha, o que houve? - Tentei disfarçar meu nervosismo.

- Olha, fiz calda de chocolate. - Ela diz, me mostrando o pote.

- Você está melhor do que eu nisso. - Confessei, quase chorando.

- Recebi uma ligação da Giovanna, ela disse que semana que vem vai estar vindo pra ficar contigo. Ela disse algo também sobre um tal de Pedro. - Ela explica, colocando a massa do bolo no forno e me olhando.

- Ah sim, eu vou ir me deitar, qualquer coisa me chama. - Falei, e ainda nervosa subi as escadas e me tranquei no quarto.

Disquei o número do Leonardo, e ele demora pra atender.

- Mas já tá com saudades? - Perguntou, assim que atendeu, e eu chorei feito um neném do outro lado da linha. - Ah pronto, bem que me falaram que grávidas ficam mais emotivas. - Ele resmunga.

- Cala a boca. - Eu digo, limpando as lágrimas.

- O que houve? - Perguntou.

- Nada, só quero que você volte logo. - Falei, tentando não dar mole e ele perceber que tinha dado merda com Rafael.

- Não consegue viver sem mim, assuma. - Ele se gaba.

- Você se acha muito. - Dei uma fungada.

- Relaxa Morena, vou voltar antes da primeira consulta, você só vai ficar aí enquanto não pegarmos o Rogerinho. Já sabe que Giovanna e Áries vão ficar aí contigo. - Ele explica.

- Eu sei, mas eu não quero ficar com eles, quero ficar com você. - Falei e ele bufou do outro lado.

- Vai dormir Morena, a semana vai passar rápido, você não vai nem perceber. - Ele diz, e eu me deitei na cama, me cobrindo e fechando os olhos.

- Fala alguma coisa então, assim vai me dar sono. - Expliquei.




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- Dorme neném, que a cuca vai pegar....- Cantarolei, com os olhos na estrada e o telefone no ouvido.

- Vai a merda. Estou falando sério. - Ela repete, e eu abro um sorriso mesmo sabendo que ela não podia ver.

- Fecha os olhos. Vai ficar tudo bem, semana que vem vou estar aí com você, vamos ficar juntinhos. Eu te amo Amanda, você é a mulher da minha vida, minha Noiva e agora, mãe do meu filho, prometo te dar o mundo, porque você merece. Caraca, olha as merdas que eu falo pra você? Não vou nem parecer bandidão, tô perdendo total minha moral. Mas você só precisa entender que eu te amo, e quem sabe quando eu for aí, a gente não faz um amor gostosinho. Só depois de ir ao médico, não sei se meu pilauzão pode machucar nosso Baby Leo. Ouviu? - Falei, e esperei por uma resposta, e nada.

- Amor? - Chamei novamente, e continuou um silêncio, agradeci mentalmente por ela ter dormido, fiquei falando mais um pouco na chamada, e só desliguei depois de bateu 2 horas de ligação, queria saber se ela iria acordar ou não, mas aparentemente, dormiu como um bebê, ainda bem.

Não consigo acreditar que estou tão meloso desse jeito, e que vou casar, não é possível isso.



(…)



- Quais são as pistas? - Pergunto.

- Tem uma moça aqui fora querendo falar contigo. - Um vapor invadiu a sala, cortado minha conversa com DK.

- Porra, já disse, não quero ninguém me atrapalhando aqui. - Repeti, falando alto, vendo o cara se tremer.

- SAI DA FRENTE PORRA. - Ouvi o grito feminino, e logo depois do vapor e empurrado da frente da porta e ela entra com um sorriso enorme no rosto, me olhando esperançosa.

- TA DE SACANAGEM! - Falei, me levantando e sorrindo também.

- Eu mesma, em carne e osso. - Ela diz, e eu sem acreditar, só sorri para ela, me levantando e indo para abraçar a mesma.



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        Amanda𝃣⸙❒̼╼

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- Vai fazer quantos anos? - Maya me pergunta

- 20…- Comentei, deitada no sofá comendo os pedaços de fruta que Maya cortou pra mim.

- E a pequena Laurinha aqui? - Perguntou pra minha filha, que coloria o papel, muito entretida.

- Vou fazer assim vovó. - Ela fez com os dedos.

- Uau! 7 anos, já é uma moça! - Maya diz, beijando ela.

- O tempo passou rápido. - Comentei, olhando o tamanho da minha filha.

- Pois é menina, o tempo passa rápido e a gente nem percebe, meus filhos mesmo, já estão enormes, agora, um noivo e futuro pai. - Ela sorri me olhando com carinho.

- Me desculpe sou uma péssima Nora. - Comentei, e me joguei no sofá, me sentindo uma fracassada.

- Porque está dizendo essa bobagem garota? - Ela me olha.

- Eu meio que me recusei a ter essa criança, não estou muito confiante com a gravidez, foi difícil com a Laura, eu só não quero passar por tudo isso novamente. Estou nessa porque confio no Leonardo, e estou levando essa gravidez por ele. - Falei, abaixando a cabeça com vergonha.

- Minha filha, todos nós temos nossos altos e baixos, temos traumas e problemas psicológicos, mas eu tenho fé que com o tempo as coisas vão melhorar, só espere, tudo no seu tempo, não se apresse. - Ela diz, sorrindo e voltando a procurar algo na televisão.

- Eu só detesto a ideia de estar grávida….- Comentei, me deitando no colo dela.

- A Gravidez está só no começo, você vai ter tempo de se acostumar com a ideia, isso tudo é momentâneo. - Ela explica e eu só relaxo com os concelhos e durmo ali mesmo.




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- Que tipo de presente é esse? - Pergunto, abrindo a sacola e me deparando com uma calcinha vermelha e um controle.

- Aposto que vocês vão adorar. Olha bem. - Ela pega a calcinha da minha mão e abre ela. - Isso aqui, vai dentro da pepeca dela, é um vibrador muito top e muito forte, sério. - Ela explica, me devolve a calcinha e pega o controle. - Isso aqui, e um controle remoto, você controla o nível das vibrações, liga e desliga a hora que quiser. - Ela diz, e me devolve.

- Porque é tão constrangedor falar da pepeca da Amanda com você...- Comentei, guardando aquilo na minha gaveta.

- Em falar nela, aonde ela está? - Pergunta, se sentando no sofá esperando uma resposta.

- Ela está em Angra, com a minha mãe. - Falei, meio desconfortável.

- Ela te mudou tanto assim? Você levou ela pra conhecer sua mãe? Pensei que eu e Giovanna fôssemos as únicas a conhecer ela, agora eu estou com ciúmes. - Ela resmunga.

- Sabe a boca? Então, cala ela. - Falei, me levantando e enchendo um copo de vodka.

- E quando eu vou poder ver ela? - Perguntou, entediada.

- Semana que vem. - Falei. - O resto das coisas ela te explica lá. - Ela me olhou chocada.

- Tem mais coisas? Agora estou curiosa, me fala. - Ela implora.

- Não, e tchau. - Falei, pegando minha arma na mesinha de centro e sai de casa, indo pra boca de fumo mais próxima, toda aquela situação com o Rogerinho estava fritando meus neurônios, me drogar era uma parte importante pra me fazer relaxar e esquecer essas merdas.

Meu telefone tocou, e o visor piscou Amor, e claro que eu não tinha colocado aquele nome, Amanda se enalteceu bastante.

- Já é a segunda ligação em menos de 24 horas. - Falei, assim que coloquei o telefone no ouvido.

- Eu não vou aguentar até a semana que vem. - Ela resmunga.

- Mas vai ter que aguentar, e vou levar uma surpresa pra você. - Falei.

- Surpresa? Pra mim? Hummm, aquela Ferrari que te pedi mês passado? - Perguntou.

- Se manca Amanda, se eu te der uma Ferrari é capaz de você me largar aqui nessa favela. - Falei.

- Droga, esse era o plano. - Ela zoa.

- Você adora tirar minha paciência né? - Falei, entrando na boca.

- Amo amo, onde está? - Perguntou.

- Tô na….casa do DK, acabei de chegar aqui. - Falei, eu não queria que ela ficasse sabendo que eu não estava bem psicologicamente e que andava me drogando pra relaxar.

- Você está mentindo. - Droga de mulher filha da puta.

- Tô na Boca Amanda…- Entreguei o jogo.

- Fazendo o que aí? - Ela diz, visivelmente irritada.

- Só estou vendo como as coisas andam por aqui, tenho que desligar, beijos, te amo muito. - Falei, e desliguei antes que ela me fizesse mais mil perguntas e minha casa caísse.

Entrei e me sentei em uma das cadeiras que tinha lá, esperei o cara trazer as drogas e as bebidas e me deliciei, com a maconha a cocaína e as bebidas alcoólicas. Eu não estava mais em mim, e os problemas com Rogerinho sumiram, mas eu sabia que era só por questão de minutos, porque no dia seguinte eu estaria naquela porra toda de novo.

- Achamos algumas pistas chefe. - Peixe diz, se aproximando da minha cadeira e vendo meus estado. - Caralho, você está horrível. - Ele comenta.

- Fica na tua Peixe, não quer levar uns tiro não é? - Pergunto.

- Desse jeito, você deve nem conseguir ficar em pé, quem dirá atirar em mim. - Ele zomba, e me levanta. - Vou te levar pra Casa, tu sabe que a Primeira dama vai ficar puta contigo né? Ela odeia essas paradas. - Ele diz, me guiando pra fora.

- E como você sabe disso? - Eu não estava mais em mim, perguntava tudo embolado, e mal conseguia manter meus pés no chão.

- Boatos, boatos. - Ele comenta.

- Tem uma mina gostosa lá em casa, ela se hospedou lá….- Falei, malucão.

- Amanda sabe disso? - Ele perguntou serio, e me colocou no carro.

- Ela não precisa saber que vou comer a amiguinha dela okay? - Falei, rindo bobo, sem nem saber das coisas que eu estava falando.

- Só pode estar de brincadeira, Tá ficando malucão? Não faz isso não cara. - Peixe disse, me olhando incrédulo.




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       Amanda𝃣⸙❒̼╼

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- Merda. - Sussurrei, depois de bater a cabeça em uma das madeiras da base da cama. Me encolhi na intenção de que ele não me notasse embaixo da cama.

- Querida? Onde você está? Sabe que adoro jogos como pique esconde. - Ele sussurrou, ao adentrar no quarto. E se fez um enorme silêncio, ensurdecedor. Arregalei os olhos quando as mãos dele puxaram meus pés, fazendo meu corpo ir junto e sair debaixo da cama. Deixei escapar dos meus lábios um grito agudo e alto, como quem pedisse ajuda para a vizinhança que pudesse me ouvir.

- Lorenzo….- Sussurrei, ao sentir meu couro cabeludo arder.

- Não amor, sou eu…- Ele diz, e abro meus olhos vendo seu sorriso tenebroso, ele puxa meus cabelos erguendo meu corpo, quase tirando meus pés do chão.

- Leonardo….Está doendo. - Falei, chorando copiosamente, ele parecia não ligar.

- Eu vou matar você, e depois matar a criança. Vou matar as duas crianças! - Ele gritou, me jogando pra qualquer canto e vindo pra cima de mim com uma faca na mão. E em questão de segundos senti a pele do meu peito ser rasgada, e senti a faca adentrar no meu peito e o sangue escorrer pela minha roupa.

Acordei desesperada, sentindo a dor real no meu peito. Era tudo tão realista, como podia ter sido apenas um pesadelo? Me levantei da cama e com as mãos ainda trêmulas procurei pelo meu telefone encima do criado mudo.

Era tarde da noite, eu não sabia se Leonardo ainda estava dormindo ou não, então eu só liguei.

- Leonardo? - Perguntei, assim que a ligação foi atendida.

Grudei o telefone no ouvido, prestando atenção nas vozes no fundo, alguém estava falando, alguém....Uma mulher. Era a voz de uma mulher, ela ria dele, e ele aparentemente estava muito louco. Meu coração só faltou pular para fora, fiquei mais alguns segundos na ligação, sentindo as lágrimas quentes molharem meu rosto. Aquilo não podia estar acontecendo.

- Ain Dom! Assim não….- Ouvi, realmente, aquilo não podia estar acontecendo.








Notas Finais


Leonardo não merece perdão!

Uma vez vacilão, sempre vacilão, não acham?


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