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História Tente Viver, Corra! (Imagine Kai) - End


Escrita por: Bytriz_

Notas do Autor


Olá povo, estou aqui com o último capítulo da história, espero que gostem!

Boa Leitura!

Capítulo 5 - End


Fanfic / Fanfiction Tente Viver, Corra! (Imagine Kai) - End

Senti mãos passearem sob minha coxa esquerda, enquanto ouvia palavras jogadas como sussurros.

- Você tem que ser forte, eu preciso que seja forte!

JongIn deslizava suavemente seus dedos por meu corpo enquanto eu apenas fingia ainda estar dormindo. Não queria acordar e ser torturada novamente, muito menos olhar em seus olhos castanhos que tanto me enviam medo.

- Tem algumas coisas que precisa saber... apenas continue a fingir e me deixe lhe explicar. - Senti o colchão ao meu lado afundar e seu corpo chegar um pouco mais perto. Continuei de olhos fechados, esperava que ele saísse em algum momento, para poder pensar em algum jeito de sair deste lugar que mal sei qual é.

- A historia que cresci ouvindo foi que o senhor Kim gostava de esbanjar sua riqueza com bebidas e mulheres mesmo estando casado com a Condesa da Romênia. Os boatos de suas bruxarias caminhavam pelas bocas dos cidadãos do vilarejo e as desonestidades do senhor Kim... também! Em 1564, uma camponesa - mais uma vitimas de seus encantos (ou não) - deu a luz a um menino, menino que foi amaldiçoado nas primeiras horas em que seu pulmão respirava o glorioso ar que nos engloba. A condesa estava extremamente fora de si quando praguejou uma das piores condenações para aquela criança, que graças as preocupações de seus pais, tiveram que fujir com o menino ainda tão pequeno. Em 1586 , o senhor Kim e seu filho, então com 22 anos, fundaram Samara e assim começou a transição. Naquele ano eu parei de envelhecer, naquele ano a maldição na qual fui praguejado se deu inicio. Por fim me tornei a criatura mais impetuosa da terra. Me tornei um híbrido!

Tenho que confessar que nesta hora já me encontrava jogada no chão com os olhos completamente arregalados. O choque foi tão grande que ao me levantar acabei indo de encontro ao chão! O que estava acontecendo? Ele estava brincando comigo, só pode. Essas coisas não acontecem, isso são só historias contadas a crianças desobedientes, sei lá. É impossível!

-Acha mesmo que sou tão tola assim? Quer justificar sua desordem mental com historinhas para dormir? Pelo amor de Deus, você é insano! Doente... monstro! - As palavras saiam com voracidade de minha boca, tremia com medo, tremia com o nervosismo sobre tudo aquilo.

-Deveria ter um pouco mais de respeito com os mais velhos, afinal eu tenho 452 anos querida! - Sorriu enquanto se levantava da cama e me estendia sua mão direita para que pudesse me levantar.

-O que você quer de mim? - Neguei sua ajuda e me arrastei a alguns passos para longe, já que o via se aproximar.

-"Tá", tudo bem, eu tenho que concordar com você. - revirou os olhos- Eu não sou muito bom da cabeça, mas ai que tá, você também não é! - franzi o senho, do que ele estava falando? - Cansei de ficar sozinho, brincar sozinho é chato demais. Daí você me aparece e me surpreende com sua destemidez e acaba me chamando atenção. - Ele então abaixou em minha frente e ficou bem próximo a mim - Estou cansado de prostitutas baratas... não posso pelo menos uma vez ter uma mais cara?

Não consegui me conter e acabei desferindo um tapa em seu rosto. Foi tudo muito rápido, quase não tive reação a sua atitude seguinte, apenas senti a pele de meu pescoço ser rasgada e uma dor pulsante atingir ao local. Realmente era impossível acreditar que o mesmo se deleitava com meu sangue.

Tentava me soltar, o empurrava de todas as maneiras, era absurda sua força. Ele me virou e eu acabei indo com o rosto de encontro ao chão. Senti o sangue escorrer por meu nariz e se alastrar no canto de minha boca. Fitei a porta, precisava sair dali.

Me arrastei em alguns passos, porém senti meus pés serem puxados de encontro a ele. Tentei me agarrar em algo mas só consegui sentir uma dor alastrante em meu dedos. Tentava me segurar quando minhas unhas acabaram se raspando no chão, situação que fez com que algumas caíssem apenas deixando- as em carne viva. Um grito ensurdecedor saiu de minha garganta, enquanto ele subia em cima de minhas nádegas, fazia um rabo de cavalo em meus cabelos e bebia meu sangue. Eu gritava, me debatia e o xingava. Isso não poderia acontecer de novo! Senti minha blusa ser rasgada na parte das costas mesmo, logo sendo virada. Pude encarar seus olhos, eles estavam com uma cor diferente, estavam avermelhados. Ele sorriu e eu fui proporcionada a ver uma das cenas mas macabras de minha vida. Ele tinha presas em sua boca e enquanto sorria pude ver um feixe de sangue escorrer, repousando em seu queixo.

Ele retirou minhas roupas e mais uma vez eu estava lá, nua e indefesa, só que com um agravante desta vez; ele era um híbrido!

Fiquei tentada... aquilo era insano, ele me seduzia com o olhar!

Ele retirou sua camisa e abaixou as calças até o joelho, se pôs entre minhas pernas e repousou sua mão direita em meu pescoço. Aos poucos ele ia apertando, já o sentia entrar em mim. Ele me fazia sua cada vez com mais força, enquanto ainda apertava meu pescoço. O ar já estava escaço, sentia meus olhos arderem e o sangue se prender em minha cabeça. Me debatia para tentar respirar, e ele apenas gargalhava de meu desespero. Batia com força em seu rosto, peito, porém ele não parecia se abater com isso. Senti meu corpo ser virado de novo, e ser colocada de quatro, o sentindo entrar novamente. Tentava correr, contudo ele puxava-me pela cintura me fazendo o sentir ir cada vez mais fundo. Senti minhas pernas ficarem bambas, não era possível estar sentindo prazer com aquilo; meus cabelos foram puxados e mais uma vez ele se deleitou com meu sangue. Era como um estimulante para ele, cada golada de sangue que descia por sua garganta o fazia ir mais rápido. Logo senti seu liquido dentro de mim e em um relance o vi sentar-se em seus calcanhares de olhos fechados, era minha chance, eu precisava sair dali. Com o resto de forças que ainda me sobravam me pus de pé e corri dali, abri a porta do quarto e dei de cara com uma floresta... sim, uma floresta! Corri passando apresadamente pelas árvores a minha frente, furava meus pés em alguns galhos do chão enquanto sentia o vento acariciar meu corpo desnudo em minha corrida, estava completamente desesperada.

-Sabe, eu realmente não estava planejando de descartar assim tão fácil, mas você "tá" me dando um trabalhão. Vou te contar uma coisa que você ainda não sabe... pega-pega é meu jogo preferido! - Gargalhou.

Eu ouvia suas palavras, quanto mais eu corria mais parecia estar perto dele. Continuei a correr me dando o luxo de olhar para trás quando acabei rolando de um mini penhasco a minha frente.

-"Tá" me escutando? Pensei que soubesse trepar direito sabia? Estava apostando minhas fixas em você, mas agora pensando bem aqui, estou me lembrando que você só transa com velhos nojentos!

Olhei para o meu braço direito e pude ver algo branco saindo dele, sim era meu osso. Espremi meus lábios para não gritar e tentei me esconder mais entre as folhas caídas no chão. Sentia espasmos por todo meu corpo enquanto tremia muito. As risadas de JongIn sessaram e por um instante eu temi muito isso.

" Te achei " - seu rosto fanático foi a ultima coisa da qual eu me lembro.






























 

HOSPÍCIO PEDRO II - RIO DE JANEIRO, 2007

-Como se sente hoje?

-Como deveria me sentir?

-Deveria se sentir melhor, você já esta a oito anos aqui querida, deveria ter alguma mudança em seu estado clínico.

-Como eu vou mudar sendo entupida de remédios e pessoas tentando confundir minha mente?

-Nada disso foi real _______, entenda isso! Sua esquizofrenia vem piorado a cada dia. Me ajude a te ajudar!

-Você acha que sou louca? Loucura seria se eu pegasse sua cabeça e a esmagasse no chão. Mas eu não faço, então não sou louca!

Estar sentada diante desta mulher todos os dias me dava ânsia de vomito, as vozes me disseram para não confiar nela.

-Está fazendo sua família ficar triste, não quer ver sua mãe feliz?

-Eu não tenho mãe!

-Tem sim, uma mãe que te ama e quer ver você feliz!

-Minha mãe morreu.

-Pare de alucinar com coisas do futuro. Esteja no presente!

A voz me dizia, "Mate ela, mate ela. Ela quer te deixar louca!"

Olhei em volta e só havia uma caneta bem perto de nos.

-Sabe o que as vozes dizem?

-Não, o que elas dizem?

Me inclinei um pouco na cadeira e sussurrei:

-Quer mesmo saber?

Recebi um aceno com a cabeça.

-Pergunta a elas quando chegar.

Ela franziu o senho e eu pude por em pratica, peguei a caneta e cravei em seu olho esquerdo. A mesma caiu no chão enquanto gritava, me pus sobre ela e com toda força que tinha mordi sua jugular. Ouvi a porta ser aberta e os seguranças armados adentrarem a sala. Pus as mãos para o alto enquanto o sangue escorria em minha roupa branca... estava pronta.

JongIn... TE ENCONTRO NO INFERNO!!


Notas Finais


E aí, foi como esperavam? Acho que não em kkkk

Me contem o que acharam, adorei escreve-lá para vocês!

Beijos e até a próxima!


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