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História Teríamos dado certo? - "Amigos"


Escrita por: Izuku_bro

Notas do Autor


Desculpa a demora, boa leitura 🌌🌌🌌🌌

Capítulo 12 - "Amigos"


Fanfic / Fanfiction Teríamos dado certo? - "Amigos"

Eu quero ver verdade nas suas mentiras


U R A R A K A


A minha cabeça doía em meio a essa discórdia, meu pai e minha mãe invadem a minha casa e começam a expulsar o meu "namorado".

Essa palavra ela tá sendo usada no sentido equivocado, porque não somos namorados, muito menos ficantes, só tivemos uma noite de sexo e isso não classifica alguém como namorado, mas novamente eu sinto àquele sentimento bom, aquele sentimento único que mostra que fazemos melhor que qualquer outra pessoa, o nosso beijo e melhor do que o de ontem, e o de amanhã superará o de hoje.

Quando começamos com o jogo de provocações as cantadas passadas se tornam supérfluas, pois, as nossas brincadeiras ficaram mais intensas, quando ficamos abraçados cada vez mais eu me sinto protegida, talvez seja só a minha ilusão ou imaginação fértil, ou talvez o meu vício em romantizar tudo que nois dois fazemos, mas se por meio dessa mentira existir um pouco de verdade, eu quero conhecê-la.

- Sai dessa casa agora! - as palavras do meu pai continuava a expressar uma falsa sensação de poder.

Eu não estava mais aguentando isso, o desrespeito com a minha autoridade no meu lar me deixa encabulada, e o pior! E ele continuar achando que manda na minha vida mesmo sendo eu que faço as minhas escolhas, quando foi que eu perdi a minha liberdade?

- Eu consigo explicar tudo mas peço! Abaixa o tom da voz! - O Izuku também estava descontrolado, chegava a ser hipocrisia ver um cara gritando pedindo pro outro falar baixo, e mesmo o Izuku sendo a minha perdição, nesse momento ele não está ajudando.

Quando eu o encarei e transmiti toda a minha raiva e desgosto que estava sentindo naquele momento, o esverdeado ficou mudo, nenhum som ou resmungo saia da sua boca, e isso me trouxe certa satisfação e um orgulho não desejado, com esse sinal eu cheguei a conclusão que não precisamos mais de palavras na nossa relação.

Ela está perfeita, nós somos apaixonados, a gente se cuida, se respeita... Mas não somos um casal.

- Amor eu acho que você já está causando muitos problemas! - finalmente o juízo chegou naquela briga boba, e eu fico satisfeita que foi a minha mamãe a mensageira dele.

- Eu to causando problemas?! Esse marginal estava deitado com a nossa filha! - consegui ver o rosto de desgosto que o meu pai mostrava, como eu sei que é desgosto? Já me encarei muito no espelho fazendo esse semblante... Sentido desgosto do que estava na minha frente...

- Não me chama disso.... - o pedido baixo do Izuku se assemelha a um murmúrio carregado de ódio, imagina você ser um polícial e chega um estranho e te chama de ladrão, esse e o sentimento, o herói número um tá sendo chamado de marginal.

Eu sei como isso dói, esse reconhecimento doentio que algumas pessoas têm, só não esperava que meu pai fosse um deles.

- Enquanto estiver na minha casa eu exigo respeito! Ou você já perdeu isso a tempo!? - o choque foi eminente quando eu percebi que tinha gritado com o meu pai, mas também foi o certo... Ninguém tem o direito de ofender o Izuku Midoriya na minha frente!... NINGUÉM!

A investida da minha mamãe no meio da briga foi extremamente precisa, sua mão foi colada entre a gente pra separar qualquer ofensa, e logo depois ela se pois no meio com a sua pose autoritária.

- E você mocinha! Também perdeu o respeito pelo seu pai!!? - sua voz de acusação era cortante igual a uma faca, e foi muito imprevisível esse momento que eu acabei vacilando um passo, mas graças ao Izuku ele me segurou antes de uma queda feia.

Me arrumei enquanto murmurava um singelo e tímido agradecimento, mas eu não consegui aguentar o olhar de julgamento da minha mamãe, nessa altura do campeonato eu só tenho forças pra segurar o choro.

- Por favor somos adultos, podemos resolver isso de um jeito mais pacífico. - a aproximo do Izuku em direção aos meus pais foi interpretada de mal jeito, pois no segundo seguinte a minha mãe estava abraçada ao meu pai com um pequeno semblante de medo.

Os dois permaneceram em silêncio até a minha mãe se separar.

- Verdade, somos adultos afinal... Não queria ter conhecido o namorado da minha filha de uma maneira tão... Íntima... - o rosto constrangido da minha mãe era um pouco cômico, mas, o clima do meu pai não era abrangente pra piadas.

O Izuku ergueu a mão em um comprimento enquanto abria um sorriso meigo, suas bochechas vermelhas pela timidez estavam mais suaves, mostrando que o pior já tinha passado.

- Sinceramente, ninguém quer conhecer os sogros assim kkkk! Eu sou o Izuku Midoriya, e um prazer conhecer vocês senhor e senhora Uraraka! - a apresentação foi terminada com um sorrisinho alegre.

O rosto de dúvida da minha mãe fez tanto o esverdeado quanto eu prestar atenção.

- Izuku... Midoriya... Você e aquele menino do festival esportivo! Menino entre aspas né?! O festival foi a alguns bons anos! - o sorriso orgulhoso que a minha mãe sempre fazia foi voltado em minha direção, eu apenas retribui o sorriso com outro.

O constrangimento e a vergonha do Izuku voltou quando foi lembrado do festival, suas mãos tentaram tampar o rosto em vermelhidão enquanto minha mãe gargalhava, já o meu pai permanecia fechado.

- N-não fala d-d-desse festival! E-eu era... Tão imprudente-e e despreparado-o na na naquela época!! - os risos da minha mãe só aumentaram.

Eu me sentei no sofá enquanto observava os dois conversarem, eles parecem que já se conhecem a anos, e uma naturalidade tão familiar e tranquila, e como se ela fosse realmente a sogra dele...

Mas ela não é...

- Então você e aquele muleke que se quebrava a cada soco. - a ofensa seca desferida pelo meu pai foi advertida pela minha mãe, eu esperei o Izuku se ofender mas ele apenas riu.

- Sim eu era aquele muleke que se quebrava a cada soco... Mas hoje em dia nada me toca... - um sorriso orgulhoso foi estampado em seu rosto.

Tanto eu quanto a minha mãe seguramos a risada, o rosto de desgosto do meu pai com a resposta curta e grossa do Izuku o deixou constrangido, eu também fiquei um pouco constrangida, afinal eu nunca vi o Izuku se gabando pela sua posição de herói, mesmo ele tendo o direito, afinal os seus anos de esforços em treinamento merecem reconhecimento.

- Então o metido a herói tem a reposta na língua!... Qual e a sua garoto?! - meu pai se aproximou do rosto do Izuku enquanto suas mãos fechavam em um soco.

O Izuku contínuo neutro sem tremer ou demostrar fragilidade, pelo contrário ele o desafiou ainda mais se aproximando do meu pai da mesma maneira ameaçadora, no segundo seguinte eles ficaram se encarando.

- A minha? Eu só quero conhecer a senhora Uraraka e aproveitar com a Ochaco, mas, você tá trazendo brisa pesada... - o Izuku estava a centímetros do meu pai mas não demostrava raiva, ele estava claramente tranquilo.

Eu me levantei pra separar aquela merda de briga mais a minha mãe me parou.

- Calma vida... - minha mãe falou baixo em um sussurro.

A contra gosto eu continue no meu lugar tremendo de medo pelo pior, em uma possível briga o meu pai vai ser destruído!

Segundos se passaram e eles continuaram se encarando, foi um dos momentos mais tensos da minha vida, mesmo depois de diversos ataques do Shigaraki eu nunca senti tanta tensão, afinal ver uma briga do seu pai contra o amor da vida e terrível.

Um sorrisinho de canto do meu pai nascia lentamente enquanto o mesmo sorriso vinha no Izuku, minha mãe suspirou relaxada enquanto eu continuava sem entender.

- E um prazer conhecer você muleke porcelana! - meu pai alegremente puxou o Izuku para um abraço forte enquanto elogiava a capacidade de segurar firme o Izuku, dizendo que qualquer outra pessoa já estaria tremendo.

- Também e um prazer! Senhor Uraraka! - o Izuku estava começando a abrir um semblante de dor enquanto a minha mãe tentava alertar o meu pai sobre a força exagerada.

Eu me sentei novamente no sofa enquanto encarava eles, os três estavam amolando o Izuku como se fosse um ídolo, a minha mãe ficava pontuando todas as vezes que viu o Izuku na tv, enquanto o meu pai aproveitava as chances pra zuar o esverdeado.

O meu relógio marcava 17:03, ultimamente essa merda de tempo está sempre contra mim, toda vez e cedo pra eu fazer algo e quando eu crio forças já e muito tarde.

Então eu só aproveitei esse momento pra poder ver os três conversar, naquele momento eu não senti tristeza ou solidão, pois tudo estava tão perfeito e calmo, tudo parecia ser natural e único, então apenas ter essa oportunidade de poder ver já me deixa satisfeita, quero repetir momentos e fases assim mas primeiro preciso ajeitar a minha vida... Era isso que eu pensava ser necessário.

*ALGUMAS HORAS DEPOIS*


- Minha filhinha me desculpa por invadir a sua casa mas agora que eu conheci o Midoriya valeu tudo a pena! - seu sorriso constante cheio de alegria me tranquilizava.

Eu apenas fiz um não com a cabeça enquanto ria baixinho, realmente... No final tudo valeu a pena.

- Me desculpa por ter gritado mamãe, vocês podem vir sempre mas por favor me avisa antes! - segurei a mão dela com carinho e deixei um beijo leve no local.

- Se cuida minha filhote... - meu pai beijou a minha a testa com carinho - Você também homem brócolis!

O Izuku riu fracamente enquanto segurava a minha mão, nesse momento eu apertei ela com um pouco mais de força, queria sentir ela mais comigo... A companhia dele me agrada tanto...

- Eu vou fingir não ter escutado isso kkkkk! Se cuidem senhor e senhora Uraraka. - eu senti o aperto do Izuku sobre a minha mão me fez tremer um pouco de nervosismo, que merda! Porra eu sou uma adulta, eu não posso ficar boba com um aperto de mão.

Logo a pós a longa despedida dos três meu pai e a minha mãe finalmente saíram, eu continuei segurando a mão dele com força com medo dele ir embora.

- Amei os seus pais... - sua fala baixa era um pouco vergonhosa.

Eu não respondi, apenas murmurei uma resposta fraca enquanto encarava aquela porta... Em algum momento o Izuku vai ir embora por ela, e talvez eu não veja ele tão cedo.

- Porque você me chamou de namorado?... - novamente o Izuku perguntou enquanto me olhava com carinho.

E novamente eu não respondi, dessa vez eu não sabiá oque responder, tenho medo de falar que não somos namorados mas também estou amando essa mentira, então eu fiz oque sei fazer de melhor...

- Não somos? - joguei a pergunta pra ele novamente.

A mão do Izuku se soltou da minha enquanto o mesmo pensava em uma resposta, seu rosto continuava congelado enquanto eu tinha certeza que na cabeça dele reinava dúvidas.

- Eee... Eu preciso ir... Desculpa... - o Izuku arrumou o cabelo desesperadamente enquanto pensava em algo.

A vontade cortante de chorar invadiu o meu peito, a dor subia novamente juntamente com o fato de eu ter sido usada somente para o prazer dele, de maneira camuflada eu belisquei a minha mão, pra tentar fazer uma dor maior pra substituir a da minha alma.

- Tudo b-bem... - eu abri a porta novamente do apartamento e encarei ele ir embora lentamente.

Quando ele estava do lado de fora do apartamento eu fechei a porta enquanto o encarava sumir, as lágrimas caíam livremente dos meus olhos, agora ele não está vendo então eu posso chorar a vontade.

Eu apenas tranquei a porta e me sentei no chão, pensando em que merda eu devo ter feito comigo mesma pra aceitar isso, eu não consigo dizer não para ele mas eu consigo me humilhar!

No momento eu não tinha escutado devido as minhas lágrimas, mas tinha alguém batendo na minha porta.

- Toc... Toc... Toc...

As batidas ficaram mais fortes e rápidas me forçando a obedecer, então eu me levantei e limpei as minhas lágrimas, meus olhos ainda estavam brancos e não vermelhos, então eu não parecia estar chorando.

Quando eu abri a porta eu encontrei o Izuku no batente com um sorriso charmoso.

- Olha não somos namorados... Mas se você quiser ir comigo amanha almoçar juntos, quem sabe um filme depois... Talvez continuemos "amigos". - o convite foi finalizado com o mesmo sorriso de antes.

Eu fiquei sem palavras no momento, a minha boca se abria em um "O" perfeito, mas eu recuperei a postura e o encarei.

- Então talvez eu vá nesse seu encontro de "amigos"! - mordi o lábio para segurar os gritos de alegria.

O sorriso de satisfação do Izuku cresceu ainda mais, então ele se aproximou de mim e juntou os nossos lábios novamente... Nunca senti tanta falta de algo que eu tenho todo dia.

Tentei aprofundar o beijo mas era só um selinho, então eu me contive mas já muito satisfeita.

- Boa noite "amiga". - O Izuku disse lentamente enquanto continuava próximo dos meus lábios.

Eu fiz um carinho no seu rosto enquanto soltava risadas apaixonadas, eu era tão ridícula.

- Boa noite "amigo". - dei mais um selinho nele.

O Izuku se afastou de mim e entrou no elevador enquanto continuava a me olhar, quando a caixa de metal se fechou eu fiz o mesmo com a minha porta.

Caminhei a passos rápidos pra minha cama e me joguei nela.

- AAAAAAAHHHHHHHH! - os chutes que eu dava no ar me enchia de alegria, a minha imitação de adolescente boba está perfeita.

Nesse dia eu e meu "amigo" ficamos conversando direto no celular até eu adormecer, eu nunca estive tão ansiosa para o dia de amanhã.


Continua.




Notas Finais


Porra eu vacilei de mais né kkkkk desculpa a demora, deu uma preguiça e um bloqueio criativo enorme

E eu tava vendo One Peace e a nova temporada de Boku no Hero, sorry


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