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História That prom queen - A rainha do baile não acredita em mim.


Escrita por: jinxni

Notas do Autor


Atrasei? Sim!
Já vou até deixar explicadinho aqui que eu só não atualizei antes, porque as provas chegaram, o enem chegou (btw, inep sua louca vai dificultar justo o enem do meu terceiro colegial???????), vestibular chegou e fim de ano chegou.
Então não sei quando exatamente vai ter outra atualização, mas vou tentar a cada 15 dias
Se eu sumir, já sabem!

E aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa quem viu os teasers de Peek a boo? JÁ TO SURTANDO AQUI SÓ DE PENSAR NOS PLOTS QUE EU VOU TER!

Esse capítulo ficou muito curto, mil desculpas! Eu queria algo com 2k ou algo do tipo, mas eu acho que de tão lotada que eu to de coisas pra fazer eu optei por um capítulo mais curto pra conseguir atualizar o mais cedo possível...
Enfim, boa leitura!!!

Capítulo 2 - A rainha do baile não acredita em mim.


Fanfic / Fanfiction That prom queen - A rainha do baile não acredita em mim.

Segunda-feira, 13 de novembro de 2017.

Depois do incidente no baile, parece que eu virei a vilã do colégio. Sim, eu era a versão não popular e totalmente odiada de Regina George da Coreia do Sul. A Regina George do mundo invertido! E é lógico que a nossa queridinha Bae Joohyun continuou intacta, agora se fazendo de vítima por ser a rainha do baile invejada por mim.

Eu até estava um pouco mais aliviada com tudo isso, agora eu ficaria realmente em paz naquele colégio e com o fim do trabalho em dupla de matemática a Irene iria totalmente parar de me importunar, já que eu não estaria mais “correndo atrás do seu namorado”, mas se eu ainda estou aqui, caros leitores, é porque eu me iludi novamente e não estou em paz.

Eis que, em como todo filme adolescente da sessão da tarde, a menina malvada tem suas amigas, seguidoras, Maria vai com as outras, coisas do tipo e Joohyun tinha três delas. Eu não estou exagerando: eram realmente três meninas que ficam me importunando quando a líder não está por perto. Parece até que elas fazem de propósito, que elas sabem que eu sou a inocente, mas precisam realmente fazer isso comigo, porque querem gastar o tempo de suas vidas fazendo algo de inútil.

A pior de todas era a Wendy, que simplesmente resolveu não permitir a minha presença no corredor do primeiro andar, porque eu poderia causar mais problemas para Irene e gente desumana como eu não deveria caminhar livremente pelos corredores da escola. (Então fala isso pra Irene!!! Quer pessoa mais desumana que ela?!) Eu então tenho que dar a volta pelo ginásio poliesportivo para poder subir as escadas e conseguir entrar na minha sala de aula a tempo. E a melhor era Sooyoung, que era uma verdadeira anjinha, sempre educada verdadeiramente com todos, mas ela preferia acreditar na versão universal em que Joohyun era a inocente, entretanto nem por isso ela deixava de ser um pouco legal comigo.

- Você já tentou, sei lá, pedir desculpas? - Joy questionou enquanto sentava comigo numa das mesas no meio do refeitório. Ela sempre passava um tempo comigo quando Irene não estava por perto, porque Sooyoung tinha certa noção de que não dava pra ser malvada 24 horas por dia.

Ah, claro, eu vou pedir desculpas pra algo que eu não fiz. Cadê o sentido dessa frase?!

Antes que eu pudesse me pronunciar a respeito, Sooyoung se despediu, dizendo que iria encontrar Yeri durante o intervalo, como elas sempre faziam, me deixando plantada no meio do refeitório sozinha, enquanto o local era preenchido pelos outros estudantes, que animadamente conversavam com seus amigos.

Eu pensava que iria me acostumar à ideia de não ter amigos (de verdade) durante o colegial, mas não é tão fácil assim, porque eu estou na idade de me preocupar em estudar e trocar mensagens com meus amigos (nem que sejam alguns memes não tão engraçados do ENEM!!), porém eu estou perturbada com o fato de pessoas erroneamente me chamando de malvada por algo que eu cansei de dizer a mim mesma que eu fiz. Ver todo mundo com no mínimo um amigo só fez aumentar ainda mais a minha tristeza, então como uma sábia emo que sou, escorreguei o corpo até deitar a cabeça na mesa.

É impressionante que é quando você mais quer paz que chega infeliz até do poço querendo falar contigo.

- Seulgi...

Qual é?! Nem vem! Deixe-me em paz!

- O que foi? - A minha voz saiu totalmente abafada pelo moletom que eu vestia por cima do uniforme, impedindo que a pessoa pudesse de fato me ouvir, que por conclusão de ter ficado no vácuo, cutucou minha cabeça até que eu desistisse e levantasse o rosto.

- Seulgi.

- Mas que merda vo- Ah... Junmyeon! - Tentei abrir meu melhor sorriso, mas só consegui piorar a cara de assustado que Junmyeon fazia. Assim que ele percebeu que tinha minha total atenção, sentou-se ao meu lado e olhava para os lados toda vez que ameaçava começar a falar. - Aconteceu alguma coisa?

- Não. Sim. Ah, droga...

Bom, é nessa hora que eu fiquei mais confusa que cego em tiroteio, porque Kim Junmyeon não estava dizendo nada com nada, só ficava remexendo o corpo o tempo todo e suas mãos não paravam no lugar. Parecia até que ele ia se confessar.

Ah, não.

Ele não ia se confessar, né?!

Parando um pouco o mistério por aqui, vocês já perceberam que tudo gira em torno da Teoria do Caos? Sua vida toda dependendo de apenas um ato pra virar de ponta cabeça?!

O que? Vocês nunca ouviram falar da teoria do caos?!

Se vocês simplesmente jogarem no Google “Teoria do Caos”, não levará mais de três segundos para obter-se a resposta, mas já que eu sou uma blogueira totalmente legal e educada com meus leitores, aqui vai uma breve explicação do que seria essa tão famigerada teoria:

A Teoria do caos trata de pequenos atos, a princípio desconexos e independentes que geram uma cadeia de outros acontecimentos não previsíveis, que em longo prazo podem se tornarem a razão de sua vida ser como é atualmente.

Ou seja, você não ter escovado os dentes hoje de manhã poderá ser a consequência de você ser atropelado daqui a uma semana.

Não que eu esteja jogando praga em vocês, só para vocês correrem escovar os dentes, imagina...

Bom, acho que vocês ainda estão curiosos se Junmyeon declarou-se ou não para mim.

Não.

Efetivamente o que ele falou foi-me muito útil. E cômico:

- Será que você pode pedir à Joohyun parar de querer algo comigo? - Ele suspirou por fim. - Estou cansado daquela garota me perseguindo em todos os cantos do colégio. Eu nem gosto de garotas!

Espera, espera, espera.

Será que podemos rebobinar a fita, dona Irene?

Eu nem gosto de garotas!

- Você... Você é gay? - Meu sorriso inexistente há quase quatro anos triplicou de tamanho. Esse era o meu momento de simplesmente brilhar! Eu poderia até levantar da mesa e começar a cantar We are the champions se eu quisesse, de tão feliz que eu estava por saber que Bae Joohyun estava, ainda bem, a dois passos atrás de mim.

Junmyeon afirmou com a cabeça enquanto se levantava e completava a resposta com “já que vocês são amigas, por favor, peça pra ela desistir de mim. É amedrontador ser importunado por ela”.

Tudo bem. Junmyeon me chamou de amiga daquele ser repugnante conhecido como Irene, mas só de saber que ele não estava dando em cima de mim, ou que Irene nunca terá o tão desejado final feliz, me fez a pessoa mais feliz desse planeta. Eu juro! E ainda por cima toda essa encenação dela se fazendo de vítima iria acabar uma vez que ela soubesse que seu oppa é gay.

 

- Irene! - Cantarolei o nome da queridinha pelos corredores do vestuário depois da educação física. É lógico que mais uma vez eu fiquei nos bancos durante a aula e que mesmo sentada e afastada de toda a ação do jogo de handebol eu ainda recebi três boladas na cara de Joohyun, então eu apenas esperei pelo fim da classe para que eu pudesse enfim ter meu momento de glória sobre aquela falsa. - Eu acho que está na hora de termos uma conversin-

- Escute aqui, - Mas caraca o que deu nas pessoas hoje?! Será que todo mundo acordou, olhou pro calendário e disse “Dia de interromper as falas de Kang Seulgi”? Irene fechou a porta do seu armário com tanta força que por um momento eu me gelei toda, anotando mentalmente que nunca se deve brincar com a paciência dos inimigos. - até quando você vai ficar esfregando na cara, hein?! Eu já disse, mas pelo visto você é muito burra: fique longe do Junmyeon!

- Será que diabos você poderia me escutar até o fim?! - Eu gritei, agradecendo mentalmente por não ter mais ninguém naquele cômodo, senão a minha fama de malvada pra cima de Irene só iria se consolidar. Bae apenas continuou me encarando, dando brecha para eu continuar: - Além de você ser extremamente chata e psicopata, Junmyeon não liga pra você sabe por quê? Porque ele é gay!

Ela gelou. Mas não no nível quando você chega à escola e percebe que você esqueceu o pendrive com o seminário todo lá e a apresentação é hoje. Não. No nível de vida ou morte, como quando sua mãe pergunta se você arrumou a casa, porque em menos de cinco minutos ela chega.

Mas, porém, todavia, entretanto, como a vida ama pregar peças em mim, quando eu pensei que finalmente eu estava brilhando e exalando sucesso (Eu até já podia ouvir Junmyeon gritando “Viva Kang Seulgi!”, enquanto pulava animadamente segurando cartazes meus em frente ao colégio.), até que Irene soltou uma risada nasalada, cruzando os braços e respondendo:

- Claro.

Em câmera lenta meu sorriso fechou. E em câmera lenta Joohyun jogou os cabelos para trás do ombro, exatamente como nos filmes adolescentes, toda cheirosa e sem nenhum resquício de suor, mesmo depois da aula de educação física e disse:

- Já que você está tão desesperada de roubar macho dos outros, então vamos procurar um macho pra você. 


Notas Finais


E aí, o que acharam????????
A partir de agora que as coisas começam hehehe~


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