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História That smile. - Gaalee. - E lá vamos nós.


Escrita por: Lienie

Notas do Autor


Essa é minha primeira fanfic, então me perdoem qualquer coisa.

Boa leitura

Capítulo 1 - E lá vamos nós.


Era fim de tarde quando eu fui me deitar. Meu pai estava vindo visitar eu e meus irmãos, e eu queria o evitar a todo custo. Eu tinha nojo dele. Ele sempre me tratou mal, mas Kankuro e Temari gostavam dele, e eu queria deixar aquele momento pai e filhos para eles.

Me dava bem com meus irmãos. Kankuro sempre me apoiava e me dava conselhos. Temari era um pouco mais difícil de lidar, mas ela também me amava, do jeito dela.

Mas as coisas eram diferentes quando o assunto era meu pai... Eles sempre fecharam os olhos pras torturas psicológicas que ele fazia em mim. Acreditavam, ou se forçavam a acreditar, que meu pai era uma pessoa boa.

Por um lado eu entendo eles, já que nossa mãe morreu no meu parto, nunca tivemos o carinho de uma mãe. Por isso meu pai sempre compensou isso pra eles, mas eu não. Eu era a ovelha negra da família, segundo ele a culpa da minha mãe ter morrido foi culpa minha. Ele dizia que eu era amaldiçoado.

Um dia ele me disse que preferia que eu tivesse morrido ao invés da minha mãe... Cresci escutando essas coisas do meu próprio pai e... Uma certa hora passei a acreditar nisso. Me sentia culpado de alguma forma.

Meu pai acabou se mudando, pois casou com outra mulher, e teve outros filhos com ela. E acabou deixando essa casa pra mim e pros meus irmãos. Mas mais especificamente para o Kankuro que era um adulto e tinha sua loja de marionetes. A mais famosa do país. Eles sempre foi o orgulho da família.

Temari cursava direito na faculdade, estava no primeiro ano da faculdade de direito. Já eu, estava indo pro terceiro ano do ensino médio, e tinha o trabalho de garçom em uma cafeteria famosa da cidade. Trabalhava todas segundas e quintas depois da escola.

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Acordei com o barulho do meu despertador. Era uma música do Guns n' roses, Welcome to the jungle. Não me perguntem o porquê, mas essa musica me dava energia. A vibe me animava.

Mas mesmo assim, nada me animaria hoje. O primeiro dia de aula, e meu primeiro dia de trabalho também. Eu estudava naquela escola desde meu prezinho. Nunca saí de lá. Portanto sou conhecido. Mas conhecido como o boiolinha da escola.

Como minha escola era conservadora, bastava isso pra eu ter má fama por lá. Eu sei que haviam mais pessoas como eu, mas eu era o unico assumido. Tudo isso porque eu me assumi em um momento de explosão.

Por que depois de tanto tempo nessa escola eu não tenho amigos? Simples. Eu era considerado a bichinha da escola, e o cara mais estranho da escola. Minha aparência assustava algumas pessoas.

Eu tinha a típica cara de um emo revoltado. Mas não era a intenção. A tatuagem na minha testa é apenas para esconder uma cicatriz, e o lapis nos olhos pra esconder minhas olheiras.

Não durmo direito desde sempre. Tenho crises de ansiedade fortes quase todos os dias. A ultima vez que dormi tranquilamente, foi quando meu tio falou que me amava. Foi a primeira vez que alguém me disse isso. Mas um dia depois, ele se suicidou e isso me abalou mais ainda.

Sai de meus devaneios e me levantei dando uma espreguiçada longa. Coloquei meu moletom preto de sempre, e uma calça jeans rasgada. Penteei meu cabelo, mas nao arrumei, gostava dele bagunçado. Passei minha maquiagem e saí do quarto com minha mochila nas costas.

- Oi Gaara, quanto tempo não é filho? - disse Raasa com um sorriso no rosto.

Ignorei completamente a presença desse ser desprezível, e coloquei uma xícara de café enquanto comia alguns biscoitos da bancada.

- Ei Gaara, não seja tão rude com nosso pai. - disse Kakuro me repreendendo com o olhar.

- Desculpa maninho, mas não dá. - saí de la e fui escovar meus dentes.

Saí sem dar tchau pra ninguém. Não aguentaria ficar mais um minuto no mesmo lugar que aquele velho desprezível...

Fui a pé a escola pois tinha esquecido de pegar meu dinheiro da passagem com Kankuro. A caminhada durou longos 20 minutos. Cheguei lá suado e exausto. Era sedentário, e ainda estava usando um moletom bem grosso.

É, já começou bem. Chegando na escola cansado e suado. No primeiro dia de aula, no qual eu deveria dar uma boa impressão... Mas agora já era. Já estava acabado mesmo.

Entrei na escola já sentindo alguns olhares pesarem sobre mim. E um me chamou atenção mais que os outros...

Sasuke Uchiha... O cara que mais gostava de pegar no meu pé, de toda a escola.

- Olha só, a bichinha voltou. Que cara de acabado é essa? Passou a noite inteira dando sua bunda que nem uma vagabunda e não conseguiu dormir? - ele e o grupinho dele riram junto.

Sasuke, Juugo, Karin e Suigetsu. O grupo mais fodido de toda escola. Eles eram os fodões, e zoavam de todo mundo que não se encaixavam com o que eles achavam normal. Ninguém que não babasse o ovo deles tinham paz naquela escola.

E isso tudo por que um dia eu resolvi falar umas poucas e boas pro Sasuke. Desde então eu não tenho mais paz. Sasuke e Karin eram os piores. Juugo ficava meio alheio e Suigetsu só ria e nunca falava nada.

Eu só fingi que não escutei nada, coloquei meus fones e entrei em um dos corredores. Estava tocando Another Brick in the Wall. Ah como eu amo essa musica...

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O dia de aulas foi bem tranquilo, só tive a má sorte de cair na mesma sala que Suigetsu. Mas eles não fez nada além de espalhar algumas coisas sobre mim com algumas pessoas. Mas nenhum ataque direto. Pelo menos isso.

O sinal pro intervalo tocou e eu como sempre, fui o ultimo a sair da sala. Fiquei conversando com o novo professor de exatas, Kakashi. Ele era incrível, e incrivelmente bonito tambem. Corei ao pensar naquilo. Não gostava da matéria, mas por ele eu gostaria.

Não pensem que eu sou atirado. Não tem nada de mal admirar alguns homens bonitos pra limpar os olhos as vezes né? Eu sou timido que nem uma pedra, e essas coisas ficam só nos meus pensamentos. E além disso me sinto inseguro, e nunca conseguiria flertar com alguém assim.

Vou para o refeitório, pego minha bandeja e saio feliz procurando uma mesa vazia. Hoje a comida era especial. Estava quase babando em cima da comida. Mas também né... Depois de esperar quase o intervalo inteiro pra pegar a bendita comida..

Quando eu estava indo pra uma mesa vaga, um cara passa correndo e esbarra em mim com tudo. Eu caio e minha bandeja cai também... E lá se vai minha comida...

EU JURO QUE VOU ESTRANGULAR ESSA PESSOA. EU ESPEREI NA FILA QUASE O INTERVALO INTEIRO PRA VIR UM FILHO DE UMA PUTA E ESTRAGAR TUDO.

Me levantei furioso pronto pra falar poucas e boas pro cara. Todo mundo estava olhando a gente com cara de riso.

- Me desculpe, mas preciso ir, outro dia eu te compenso pelo estrago, mas é importante. - o menino falou correndo pra fora do refeitório.

Compensar pelo estrago? EU vou fazer um estrago naquela cara cínica dele. Quem ele pensa que é?

Limpei aquela bagunça e saí imediatamente dali. O sinal bateu assim que eu saí do refeitório.

Ótimo, agora vou ter que voltar pras aulas com fome. Obrigado mesmo, cara da sombrancelha.

Estava entrando na sala quando sinto uma mão quente no meu ombro.

- Desculpa por aquilo, toma, comprei esse salgado e esse suco pra você. - ele falou isso me entregando aquilo, e me deu um sorriso enorme enquanto coçava a nuca.

Uau.

Que sorriso.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Se tiver alguém me pedindo pra continuar, então continuarei.


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