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História The 100 - Blood Must Have Blood (Clexa) - IX - This is an honor


Escrita por: annatozaki

Notas do Autor


Olha quem voltei :)
GENTE, mil desculpas pela demora, mas eu tava com um bloqueio tãaaaaaaao grande pra escrever que meu Deus, ces nao imaginam. Nem trabalhos da faculdade eu tava conseguindo fazendo.
MAS HERE I AM com um capitulo novo quentinho saindo do forno.
Queria agradecer especialmente vocês que estão aqui desde o inicio e não desistiram da fic e sempre comentam. Eu fico tão felizzzz.
E aos novos favoritos: SEJAM BEM VINDOS, prometo que sou legal e gente boa, e pfvr :( nao se estressem com a minha demora, serio, stay strong que sai.
Serio, muito obrigada por le e acompanhar.
Sem mais delongas... Here we go again!
Ps.: eu revisei nada. Ja acabei e ja vim postando, entao me desculpe qualquer coisa.

Capítulo 10 - IX - This is an honor


Fanfic / Fanfiction The 100 - Blood Must Have Blood (Clexa) - IX - This is an honor

                IX – This is an honor.

                A commander entrava no terreno de sua pretendente nova aliada de forma desconfiada, os esqueletos queimados de seu povo não ajudava na paisagem e muito menos acalmava o coração de Lexa, que caminhava e pisava sobre os ossos daqueles que lhe prometera tanta lealdade. A heda de Trigedakru sentia muito pela perda, mas não se arrependia nem um pouco de ter mandado seus guerreiros para proteger seu povo, eles morreram com honra, em nome de sua comandante.

                Mais a frente Clarke estava muito apreensiva, e se sua mãe não tivesse conseguido? A possibilidade de ter arriscado tudo por nada, assombrava a mente da skygirl e a cada passo que ela dava, era como se fosse uma sentença de morte. Clarke cada vez estava se punindo mais por ter se comprometido com tanto. Ela olhou para a commander pelo canto dos olhos e mordeu os lábios de nervoso ao perceber a feição da menina. Lexa estava com medo? A loira fechou os olhos repreendendo o pensamento e puxou o ar com força tentando se acalmar.

                Clarke entrou primeiro na nave seguida por Indra, que checava se o local era seguro para sua heda. Lexa cerrou os punhos e endureceu o olhar ao fitar a menina enquanto passava pelo portal. A loira subiu as escadas para o a parte superior da nave com as pernas bambas e franziu o cenho ao constatar que Lincoln estava no meio de uma parada cardíaca. A líder dos skypeople correu o mais rápido que pode com a heda no seu encalço para tentar ajudar e ouvia o choro contido de Octavia por estar perdendo seu amado. A loira olhou para a sua mãe e arregalou os olhos:

                - O que... – a menina não conseguiu terminar a frase. Abby apenas negou com a cabeça e instantaneamente caiu um ar de tensão no local. Tudo o que os skypeople sentiam era a sensação de ser uma presa fácil por atrás do olhar mortal da Comandante, era a sensação que se eles se movessem, ela iria devorar um por um. Bellamy a todo momento olhava para Clarke tentando antecipar cada movimento da loira, ele sabia que Lexa ia explodir a qualquer momento e com razão. Clarke olhou para a heda como se pedisse um pouco de calma e Lexa estreitou os olhos esperando que ela agisse. Bellamy estava ocupado apreensivo com a loira, Lexa e Clarke estavam analisando uma a outra, Octavia chorava sem parar olhando pra Lincoln, e Indra já tirava a espada só esperando o comando de sua heda. Abby tinha uma capacidade muito grande de analisar o ambiente em sua volta e percebia cada tensão ali, ela estava em vantagem pois só Nyko a observava e não parecia ofensivo. A mulher olhava cada centímetro do lugar tentando controlar as batidas do seu coração ao mesmo tempo. E se Thelonious estivesse certo? E se ela sentenciou todo o seu povo para a morte, mais uma vez? Não muito longe, talvez uns 50 centímetros dela, um bastão de descarga elétrica estava jogado no chão. BINGO! Ela só precisava de uma distração e por força de um destino, por sorte ou azar, Lexa deu olhou para Indra autorizando que a oficial matassem a todos.

                - Eu vou matar todos vocês – Indra exclamou levantando a espada e Bellamy já pegou sua metralhadora apontando para a heda. Só estavam esperando o primeiro passo para a batalha. Clarke olhou para Lexa e deu um passo a frente, ela precisa tentar alguma coisa.

                - Por favor, você não precisa fazer isso – a loira pediu um pouco desesperada mas ainda sim com calma.

                - Você mentiu! – Lexa disse direta um pouco ríspida – E seu tempo acabou – completou.

                Era a distração necessária que Abby esperava, no mesmo instante ela pegou o bastão elétrico e deferiu um golpe no peito de Lincoln. Ela estava o ressuscitando. Lexa olhou assustada mas nada disse, apenas se limitou em observar, afinal, que diabos a skywoman estava tentando?

                - Faça de novo – Clarke pediu esperançosa já entendendo o que sua mãe queria com aquilo e Abby não hesitou em fazer novamente.

                Clarke sentiu uma leve tontura de alívio quando ouviu Lincoln dando o suspiro da vida novamente e sorriu. Indra e Lexa olhavam desacreditadas enquanto Octavia abraçava seu namorado. A loira estava com os olhos marejados quando olhou para a jovem comandante que a olhava com admiração. Por mais que Lexa tentasse negar, ela admirava a coragem da skygirl. Ela havia conhecido Thelonious e Marcus, e ela não tinha visto tanta coragem neles como viu em Clarke e em sua mãe. A heda deu uma breve olhada para a mulher que exalava a mesma coragem. Então, ela simplesmente acenou com a cabeça e guardou sua espada. Mesmo por ter passado alguns minutos com a Comandante, a skygirl sabia que aquele era o sinal de trégua temporária entre os povos e finalmente ela suspirou aliviada.

 

                Later in Commander’s Village.

                Já estava quase no fim da tarde quando Lexa estava deitada em sua tenda repassando o que acontecera mais cedo. Fora um dia e tanto: Lexa soube que sua mentora já não estava entre eles e ainda descobriu que talvez pudesse confiar na skygirl que agora repousava na tenda ao lado. A jovem dos olhos azuis observava calmamente aquela pequena parte do cabelo de Anya e engolia seco todas as emoções que insistiram em querer sair da sua boca num choro descontrolável. Ela sabia muito bem como era perder as pessoas que amavam, mas não conseguia deixar de ficar angustiada e isso a irritava totalmente. Ora, ela deveria estar acostumada, certo? Ela perdia pessoas com tanta frequência que não entendia o porquê de estar doendo ainda. Lexa era mestre em esconder as feridas, mas isso não significava que elas estavam abertas. Bastava pouco, apenas um leve apertado para conseguir abri-las de novo, e a menina se sentia totalmente vulnerável pela situação. Perder Anya era muito doloroso e apavorante. A mulher era a única que lhe restara, era a única que a menina podia contar seus segredos e agora ela tinha ido embora. Era um sentimento de ser deixada, e ela sentia muito por isso, ela estava sozinha, novamente.

 

Flashback

                - O que você faz nas horas vagas, senhorita comandante? – a loira de olhos azuis deu um beijo brincalhão no rosto da comandante provocando uma risada suave de Lexa que estava entre os braços dela. Lexa fingiu pensar e a outra menina girou os olhos fingindo estar ofendida. – Aleksa kom Trigedakru! Você ainda ousou em pensar? Está passando suas horas vagas com outras guerreiras? – a loira exclamou dando um leve tapa na heda. A morena riu e roubou um beijo estalado no bico da garota.

                - Claro que não – a Comandante disse rindo na defensiva se virando de frente para olhar para a menina – as minhas horas vagas são bem gastas com você, garota do gelo – completou um pouco séria segurando a mão da loira. A outra garota franziu o cenho um pouco confusa pelo ar sério e Lexa suspirou olhando fixamente nos olhos azuis claro.

                - Ah, são? – a loira encorajou Lexa a falar. E com sucesso. A heda se mexeu um pouco achando uma posição confortável para se sentar e começou a brincar com a mão da menina, esse claramente era um sinal que a comandante estava um pouco receosa e um pouco desconfortável.

                - Bem... Essas horas são bem aproveitadas porque quando estou com você os problemas parecem não existir. Não sei se você vai me entender. – A comandante começou um pouco embolado e logo coçou a cabeça – Quando fico com você, é só você e eu... Eu posso ser eu mesma sem ter que me conter. Sem ter medo de ser fraca. Lá fora, eu sou um comandante, sou alguém que é respeitada e cobrada, sou alguém séria e tenho um povo pra governar, responsabilidades, mortes, guerras, fome, sede... Tudo nas minhas costas – Lexa dizia com pesar com a cabeça baixa – Lá fora eles esperam e confiam em mim, me cobram coisas que às vezes não posso dar, mas eu sou a heda. A heda aguenta tudo, a heda consegue lidar com tudo. – A commander deu um suspiro e olhou para a menina – Com você eu sou Aleksa kom Trigedakru, ainda sou uma garotinha assustada que não sabe o que fazer, que é confusa e um caos. Com você eu posso ser quem eu sou porque você me enxerga. Entende?

                A loira sorriu emocionada e abraçou aquela frágil morena que ela tanto admirava. A guerreira sentia seu peito explodir de tanta felicidade por poder enxergar aquela garota. Ela era tão incrível, tão inteligente e forte. Tudo que ela queria era poder cuidar. A heda se acomodou em seus braços e caiu num sono pesado enquanto a loira fazia cafuné. Lexa adorava o cafuné e sempre caia no sono. Já por outro lado, a guerreira estava angustiada e reprimia as lagrimas num choro silencioso. Ela observava cada traço da comandante que dormia calmamente e seu peito ardia. Lexa estava se entregando tanto pra ela e ela não conseguia resistir aquele sentimento que estava no seu peito. Ela não queria sentir aquilo pela garota, ainda mais por aquela garota. Ela não queria se apaixonar, aquele sentimento carregava uma sentença de morte, mas ela já estava fodidamente apaixonada, apaixonada por quem ela tinha ordem claras de matar. Ela estava dividida entre o dever e o amor, estava divida entre a mente e o coração. A loira apenas suspirou, deu um beijo no topo da cabeça de Lexa e abraçou forte enquanto sussurrava:

                - Eu quero ser apenas Costia kom icekru pra você... Aleksa kom trigedarku, eu prometo. E enxergar você? Oh, isso é uma honra.


Notas Finais


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