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História Like a prayer - Markhyuck REESCREVENDO - Capítulo 12 - reescrito


Escrita por: mooni_exol

Notas do Autor


Oi, meus queridos leitores. Como vocês estão? Peço mil desculpas pelo longo hiato que tive ao atualizar a fic, sei que é meio chato esperar tanto. :(
Mas em compensação, trago-lhes um capítulo novíssimo e fresquinho. Pretendo continuar atualizando com mais frequências a vocês ^^

Senti muitas saudade.
Espero que vcs gostem, meus anjinhos.

Capítulo 12 - Capítulo 12 - reescrito


Fanfic / Fanfiction Like a prayer - Markhyuck REESCREVENDO - Capítulo 12 - reescrito

 

Donghyuck's Pov On

- Tchau, meu amores. Até amanhã! – disse para os rapazes, acenando a eles em despedida. O grupo foi para um lado e eu fui para o outro. Eu necessitava estar sozinho, não que eu não gostasse dos meus amigos, mas em questão de voltar pra casa depois de um dia cansativo, a solidão era uma companhia muito valiosa a mim.

Quando virei para a rua cheia de pessoas, suspirei fundo e segui o meu caminho sem olhar para rosto algum. Os únicos detalhes que observara durante a minha caminhada eram as luzes dos estabelecimentos da cidade e as dos postes lançando sua tênue claridade em meio àquela noite mais escura que o normal, cujo céu não tinha estrelas. Também prestara atenção no som da noite. Não o barulho de músicas, carros e pessoas falando ao meu redor, mas sim, a brisa leve e o barulho da energia que passava sob os cabos dos fios acima de mim. Aquela brisa silenciosa me trazia a lembrança dos bons momentos que eu passara companhia do Mark, em contrapartida, os chiados produzidos pelos fios de alta tensão e outros sons traziam de volta os pensamentos sobre os problemas da minha vida. E assim segui o meu caminho, sentindo um turbilhão de emoções dentro de mim.

As ruas começaram a ficar mais desertas ao longo do percurso, parei um instante na calçada vazia e peguei um pirulito em minha mochila. Era um costume meu fazer isso, adorava sentir o sabor do doce (sempre de cereja) enquanto aproveitava os últimos momentos da minha longa e solitária caminhada.

[...]

Eu adorava sempre degustar o doce, me ajudava a acalmar em meio àquela escuridão. Eu achava que o simples ato de me distrair com o sabor da cereja amenizava a tensão de caminhar sozinho na escuridão, aliás, deveria ser umas onze e meia da noite agora, o que não era um horário muito agradável para encontrar um possível alguém por ali. Quando virei na rua da minha casa, mesmo me distraindo em manipular o pirulito, senti um forte arrepio percorrer o meu corpo. Era uma sensação desconhecida e confesso, me deixou um pouco ansioso, mas bem no fundo não me pareceu algo ruim. Tirei o doce da minha boca por alguns instantes para respirar fundo e me acalmar. Os meus passos, ao contrário da minha respiração lenta e calma, tornavam-se cada vez mais apressados para chegar logo na casa.

Quando cheguei perto dessa, recuperei o meu fôlego e voltei a colocar o pirulito na boca, acalmando-me por inteiro. Pude notar a claridade da luz da cozinha em tom de degradê pelo vidro da janela da sala, além de conseguir ouvir algumas frases baixinhas vindo do cômodo.

Franzi a sobrancelha e pensei comigo mesmo "não pode ser o Alfred aí, seria muito filha da putagem a minha mãe estar conversando com ele tão calmamente depois de tudo o que ocorreu." Fiquei paradinho em frente à porta, quieto. Porém, os ruídos das vozes cessaram.

"Estranho!" – envolvi o doce em minha língua e engoli a saliva açucarada enquanto tomava coragem de adentrar o cômodo, o que fiz poucos segundos depois, sentindo o mesmo arrepio que a pouco percorrer a minha pele.

Quando abri a porta, o pirulito quase caiu na minha boca. Na verdade, isso não aconteceu apenas porque o prendi na parte interna da minha bochecha.

- MARK! – A minha voz abafou-se pelo doce em minha boca, mas mesmo assim saiu relativamente alta e surpresa. O mesmo estava lindo, perfeito e adorável como sempre. Suas roupas pretas marcando o seu corpo escultural me instigavam a cometer os pecados mais insanos, e contraditoriamente, os seus olhinhos brilhantes e sorriso adorável me fazia querer apertar as suas bochechas e encher seu rostinho de beijos, fruto de tanto fofura que ele exalava.

- Boa noite, amo... – arregalei os olhos enquanto ele percebia o erro que estava prestes a cometer. O mesmo desviou o olhar para o chão enquanto disfarçava uma leve engasgada, minha mãe olhava para nós, confusa.

- Boa noite, Donghyuck. – por fim disse, um pouco sem graça.

- Boa noite, Padre. – Respondi calmamente, ainda um pouco longe da sua visão. Passei da sala e fui me aproximando das cadeiras na cozinha, onde ele e minha mãe estavam sentados, um de frente para o outro.

- Hyuck, meu anjo. – minha mãe falava – que benção receber a visita do padre aqui em casa em um momento desses. – ela segurou a mão dele enquanto o encarava sorrindo. Mark a olhava com compaixão, mas logo desviava seus olhos instigantes em mim.

- Sim, mãe. O Mark veio em uma hora muito certa .– tirei o pirulito da boca e falei lentamente enquanto o encarava. Em seguida, larguei a mochila em uma das cadeiras vazias e tratei de procurar um assento do lado do Mark, roçando propositalmente as minhas pernas em sua coxa esquerda antes de me sentar no lugar. Claro, tinha muito espaço lá, mas me aproveitei da oportunidade para provoca-lo. Mark fechou os olhos e engoliu em seco quando sentiu a minha provocação nele, bem como ficou boquiaberto a cada palavra que eu proferira anteriormente.

Mark Pov's On

- Nós falávamos sobre o Alfred. – falei pausadamente enquanto tentava manter a calma. Não estava sendo fácil para mim, ver o meu Hyuck sentado tão perto e me encarando tão perdidamente enquanto manipulava aquele maldito pirulito em sua boca. Cada vez que eu o olhava, ele fazia questão de marcar a forma arredondada do doce na parte interna da sua bochecha. Eu não conseguia absorver tamanha provocação, ver aquele simples movimento me desperta alguns pensamentos bem impróprios em minha mente, ele sabia exatamente o que estava fazendo.

Eu tinha é que agradecer aos céus pela mesa da cozinha esconder a parte do meu corpo que estava me deixando inquieto e "desconfortável".

- Eu agradeço por vir apoiar a minha mãe e eu neste momento difícil, de coração. – Hyuck disse enquanto mantinha o doce preso dentro da boca e segurava as minhas coxas, aumentando cada vez o meu "desconforto". Suas palavras pareceram genuinamente profundas e sinceras, situação essa que fez eu me sentir extremamente sujo e errado por ficar excitado em um momento desses.

- É o mínimo que eu poderia fazer. – Dona Estela pegou a minha mão mais uma vez.

- Padre, – seus olhos se arregalaram, fazendo-me engolir em seco e suar frio. - Está trêmulo e suas mãos estão quentes. Você está se sentido bem? – engasguei para falar de mil maneiras possíveis. Não sabia nem onde enfiar a minha cara e muito menos nem sabia o que responder a ela.

"Está tudo bem, Dona Estela. Mas a senhora poderia nos deixar a sós para resolvermos algumas provocações pendentes?".

- T-tá tudo bem, sim. Só um pouco quente aqui, não acham? – olhei cínico para o Hyuck, o qual mordeu os lábios com o indecente do doce marcando levemente a bochecha, novamente. Apesar do pirulito já estar mais gasto e ter marcado menos, era de suar frio ver uma cena daquelas.

- Oh, se está! – o desgraçado do gostoso olha diretamente para a parte do meu corpo que só ele conseguia ver. Após isso, mordeu o restante do doce, livrou-se do palito que restara e sorriu.

- Tá é friozinho, viu. – minha futura sogra respondeu - sinceramente, vocês só podem estar loucos!

- Talvez estejamos. – sussurrei a ele enquanto encontrava seus olhos aos meus, o mesmo sorria discretamente de maneira maliciosa.

[...]

Provocações à parte, conseguimos conversar sobre a situação do escroto do Alfred e consegui matar a saudade do meu ursinho.

- Bom, – olhei o horário em meu celular e mandei uma mensagem para o meu motorista do Uber– preciso ir. Aliás, já é quase madrugada.

- Fica. – Hyuck suspirou baixinho e fez um beicinho a mim. Seu olhar demonstrava piedade.

Suspirei ao ver aqueles lábios e não poder sequer dar um breve beijo neles, eu estava louco para isso.

- Se quiser dormir aqui, fique à vontade. – Estela disse, por fim.

- Não, não. – peguei uma jaqueta que havia tirado e deixado em cima da mesa e levei-a até uma parte do meu corpo que Hyuck deixou extremamente dura. Eu não poderia deixar aquilo tão evidente na cara da sua mãe, óbvio. – Na verdade, eu até ficaria, mas chamei um Uber e acharia chato cancelar a corrida uma hora dessas.

- É, eu se fosse motorista de Uber, também não iria gostar. – meu ursinho respondeu.

Antes que eu levantasse da cadeira, Hyuck segura o meu braço com força.

- Mark! – seus olhos brilhavam ao encontrar os meus.

- Sim?

- Os meus amigos e eu pretendemos sair amanhã. Nós vamos a um restaurante mexicano novo que inaugurou na cidade. Gostaria de saber se você está a fim de ir com a gente. – olhei para a mãe dele, que parecia confusa e o encarei novamente. – Claro, faço esse convite pela força que você nos deu hoje e também pra gente se conhecer melhor como amigos e afins.

Arregalei um sorriso antes de lhe responder. Achei muito fofo da parte dele me convidar para conhecer os seus amigos.

- Hmm, deixa eu pensar... - Fingi essa cena apenas para ver a sua expressão ansiosa, quando me dei por vencido, o respondi:

- É claro que eu vou, Hyuck! Muito obrigado pelo convite, aliás. Será um prazer conhecer mais você e seus amigos. – Hyuck pareceu extremamente aliviado.

- Obrigado, am... – ele se corrigiu rapidamente - Mark, obrigado mesmo.

Despedi-me da dona Estela, a qual foi para o seu quarto. Hyuck, seu filho muito prestativo, ficou de me levar até à porta.

- Te amo, Morkie. – ele sussurrou baixinho enquanto me deu um beijinho na bochecha.

- Também te amo, meu ursinho. – sussurrei novamente. Olhei em volta, vi que não tinha ninguém e roubei um leve selinho do Hyuck, o deixando surpreso. Rimos baixinho e coramos de vergonha, mesmo que ninguém tivesse nos olhando.

Quando chegamos à porta, Hyuck sussurrou novamente:

- Por que não quis dormir aqui? – o mesmo fez um beicinho trite.

Aproximei-me dele, roçando levemente nossos corpos e falei baixinho em seu ouvido.

- Foi a minha maneira de te provocar, também meu amor. Olha aqui como você me deixou. – Hyuck arrepiou-se com a minha respiração em seu ouvido e se permitiu entregar sua mão a mim. Levei-a até o meu membro e o fiz sentir toda a ereção que ele me proporcionara durante a noite.

Sua mão apertou de leve o meu sexo por cima dos tecidos que o cobriam, fazendo-me fechar os olhos e morder o meu lábio inferior para não soltar um gemido.

Hyuck, aproveitando o estado do qual me deixara, se aproximou de mim e disse imperativo:

- De amanhã não passa. Entendeu, Morkie?!

- Mal posso esperar para isso, gostoso. – Apalpei levemente a sua bundinha tão gostosa, fazendo-o dar um leve gemido enquanto nos roçávamos discretamente, também.

Por fim, trocamos um breve, porém intenso beijo de língua em despedida. Sua boca era deliciosa e tinha gosto de cereja, o que tornava a vontade de beijá-lo cada vez mais intensa. Apesar disso, tivemos que nos conter para não sermos descobertos naquele momento, infelizmente.

- Amanhã às 19h, ok? – Hyuck disse, depois do beijo.

- Tudo bem, meu amor. Perto desse horário eu venho te buscar em casa para irmos lá. Tudo bem pra você?

- Tudo perfeito, meu Morkie. – Impossível era resistir por aquele ursinho que sorria tão inocente e, ao mesmo tempo, provocante a mim.

- Meu Uber está vindo. – reconheci o carro do Johnny enquanto virava a esquina da casa do Hyuck.

- Te amo, Hyuck. – disse por fim e depositei um beijo em seu rosto em despedida.

- Também te amo, minha vidinha. – recebi um beijinho na testa.

O beijinho mais carinhoso que eu poderia ganhar na vida.

Johnny, já estacionado, abaixou o vidro do seu carro e acenou para o Hyuck, o mesmo respondeu e acenou a mim também em um último tchauzinho daquela noite.

Fui até o carro do Johnny, com o coração apertado (e bem, outras coisas também apertadas) em deixar o meu ursinho sozinho naquela noite tão quente para nós.

 


Notas Finais


Até a próxima (espero que breve próxima hehe).
Saibam que sempre amo vcs todos que leem, comentam e apoiam a história.
cuidem-se e fiquem bem, amores ^^


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