História The Angel - Sempre

"Ana estava em sua escrivania, com o livro em sua frente. Estava pensativa, lembrando do ocorrido de mais cedo. Balançou a cabeça e abriu o livro cuidadosamente deixando alguma páginas passarem..."

Viu algumas gravuras que não a chamavam a atenção. Parou em uma das páginas - totalmente velhas e sujas - que avia um título um tanto peculiar. A morte dos Mundos. Curiosa o tanto que é, logo começou a ler.

"Em um mundo tomado por violência, humanos que não valorizam a sua própria vida, uma nova lei surgiu em meia-dos. Uma lei que ajudariam os humanos a não matarem a si próprios. Essa lei era dos "Anjos da Guarda", que todos os anjos existentes tinha a obrigação de proteger cada humano daquela maldita Terra. Uma tarefa um tanto fácil para tais anjos, mas com tempo e os anos passarem se tornou impossível de se completar. A todo momento, cada hora, minuto e segundo morria um, era impossível piorar.

Mas até então, um anjo qualquer denominado Lorena, fez uma pequena tragédia se tornar uma grande tragédia. Uma história que nunca deveria ser descoberta e revelada a nenhum ser.

"Lorena recebeu o nome do seu novo humano, como sempre estava acostumada com a troca diária de um humano para outro, mas ela mau sabia que esse era diferente, que daquele dia em diante sua vida mudaria completamente. Passando os anos o garoto Erick Lhinnikir, foi crescendo e as emoções de Lorena crescendo junto, esqueci de mencionar e que Erick via Lorena, exatamente, ele podia ver ela, na sua cabeça não existia problema algum ali, mas estava totalmente errada, estava entrando em uma abismo que não teria fim.

Todos os dias Lorena ia visitar e proteger o menino, estava ciente do que podia acontecer, se não para-se com aquilo podia terminar tudo para ela...

Ana escutou uma batida na porta, se assustou e deixou o livro cair que esparramou as páginas todas, com medo de quem seja pegou as páginas sem ordem algumas, e pois na capa do livro, e logo pondo-o dentro da gaveta de sua escrivania.

-Ana!!! - gritou uma voz um tanto conhecida: Lua.

-J-Já vou! - gritou de volta, desesperada.

Respirou fundo e ajeitou a roupa - vestido branco - e foi até a porta, abrindo-a e revelando Lua.

-Ah, oi Lua. - Ana disse mostrando uma sorriso que não convence ninguém.

-Tá tudo bem? - Lua fala meio preocupada e desconfiada

-Tá sim, tudo normal, não tem nada de diferente, você tá diferente? eu não estou. - disse com um sorriso falso.

-Calma, só perguntei. - Lua como dito antes desconfiada. -Mas então, vamos?

-Pra onde? -Ana disse seria tentando se lembrar.

-Para a Associação. - Associação: Onde os anjos vão para poder orar - sim, os anjos oram - e falar seus planos, tipo uma igreja.

-Ah sim, pode ir eu já vou. 

-Tá bom então, até lá. - desconfiada, Ana estava agindo muito estranho.

Fechou a porta no momento que Lua se virou, e se aliviou. Não tinha cabeça para ir nesse momento. Foi até a sua escrivania, pegando o livro, que agora estava todo bagunçado, as folhas todas sem ordem. Como continuaria a ler a história que chamou tanto sua atenção? 

Acabou por desistir e largou o livro em cima da escrivania. Sentou-se na cadeira e jogou a cabeça para trás tentando relaxar um pouco. Era impossível, mas teve um ideia, por que não ter certeza que Kookie a viu realmente? Talvez era coisa da sua cabeça ou algo do tipo.

Se levantou e foi até a porta a abrindo e logo fechando. Viu que os anjos estava indo para Associação, então saiu de fininho, pois era obrigatório ir, mas ela não queria. Depois de ter passado por todos, voou até seu pequenino Kookie.

Chegou na casa humilde de Kookie, queria vê-lo. Entrou em seu quarto, pousando levemente no chão gelado que causou arrepio na mesma. Olhou ao redor e viu seu humano na cama, sentado com um livro de pinturas na mãos, lápis de cor espalhados por toda a cama.

-Oi. - falou Ana meio falha.

O menino a olhou e logo dando um sorriso mostrando os dentinhos.

-Oi. - falou ele com uma voz fofa. -Cau seu nome? - perguntou falando estranho, sabia poucas frases e palavras, mas era muito para sua tão pouca idade.

-A-Ana. - gelou ao ver o menino se levantando e indo em sua direção.

Se aproximou, queria muito passar a mão na asa de Ana, parecia ser macia e fofa. Ana exitou deixando o garoto passar a mão, alisou o local durante um tempo, e logo sorriu e Ana retribuiu.

-Ela é glandona. - Kookie falou observando.

-É sim. - estava admirada com tudo que ele fazia.

-Você paleci um desenho que eu vi lá na igleja. - disse ele meio se enrolando nas palavras.

-Que tipo de desenho?

-Ela um anjo. - disse ele sentando na cama novamente. -Mamãe fala que anjos são bons. Você é um anjo? - falou fofo a olhando.

-S-Sim. - Ana sorriu e fez ele o mesmo.

-Você que blincar? 

-Quero. - diz, e logo Kookie pega na sua mão.

-Meu nome é Jonku - falou como se lê, Ana sorriu do jeito desengonçado de falar do menino.

-Posso te chamar de Kookie?

-Polde. Você é minla amiguinha. 

Ana nunca esteve tão feliz nos seus 1.954 anos. Parecia que seu coração ia sair pela boca. Uma sensação boa estava reinando no seu coração. Queria ficar do lado de Kookie para sempre, nunca sair de seu lado por nada, e estava pronta para enfrentar qualquer um que iria impedir isso. Não importava para ela se ia se arrepender por isso, queria só seu humano.