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História The Ascent. - Capítulo 20


Escrita por: zensponytail

Capítulo 21 - Capítulo 20


Acordei com uma mão gelada em minha testa. Quando me dei ao trabalho de abrir os olhos, me deparei com uma Carolinne me encarando com um olhar de preocupação ocupando seu rosto.

—O que você acha que está fazendo me assustando desse jeito? — resmunguei, puxando minhas cobertas para cima de minha cabeça.

Ela as puxou para baixo, o que lhe rendeu uma exclamação de minha parte. A luz do entardecer que entrava em minha janela estava machucando meus olhos.

Franzi o cenho. Entardecer? Por quanto tempo eu havia dormido?

—Ei, me desculpe por me preocupar com você depois que eu soube que seu nemesis apareceu ontem a noite. — ela bufou e jogou os cabelos pelos ombros. Essa sim era a Linne que eu conhecia. Ela cerrou os olhos para mim. – Você está muito felizinha para quem sofreu um ataque…

Me lembrei de James e meu sorriso surgiu. Ela me olhou alarmada. Seus olhos azuis então brilharam com reconhecimento. Antes que ela pudesse abrir a boca para gritar eu pulei em cima dela, a cobrindo com minha mão.

—Sim, é isso mesmo. Eu estou alegrinha e a culpa é de James. — ela tentou tirar minha mão de sua boca a todo custo.  A olhei desconfiada. — Promete que vai manter a voz baixa que eu te solto. Sem gritos nem falar alto sobre isso, ninguém pode saber.

Ela sacudiu a cabeça para cima e para baixo entusiasmadamente. Eu tirei a mão, não confiando muito nela.

—Finalmente! Achei que você iria morrer virgem, sabia? Mas espera, achei que você fosse terminar com ele… e como é que você teve tempo de ser ameaçada e ainda assim aproveitar os pecados da carne?

Eu contei tudo para ela, sobre como eu encontrei Noah na floresta e depois topei com James e como tudo aconteceu – só que sem nenhum detalhe sórdido, apesar de ela não ter gostado disso. Também contei da descoberta sobre Noah ser, na verdade, meu irmão. Não a contei sobre Saurion pelo mesmo motivo que não  chamei James na noite passada para me ajudar, eu queria evitar uma bronca.

— Alguém deveria transformar sua vida em um livro de romance adolescente, tenho certeza que iria vender bem. — ela debochou. A olhei feio, já que eu afinal de contas não tenho culpa da minha vida ser tão complicada quanto uma novela mexicana. — O que você vai fazer sobre isso? E sobre James? Você sabe que ainda terá que casar com Caspian, certo?

Apoiei minha testa em minha mão. Eu sabia que teria que tomar alguma ação sobre Noah, mas sobre James eu não queria pensar. Não queria ter que tomar nenhuma decisão, queria apenas ficar em minha bolha de felicidade lembrando dele dizendo meu nome e que me amava.

—Preciso achar um jeito de fazer com que o conselho me ouça antes de conseguir fazer algo. — me lembrei sobre como todos ficaram quietos quando Caspian falou ontem. — Caspian me ajudará com isso, tenho certeza. E não farei nada sobre James. Não tenho que pensar nisso ainda, não tão cedo. Nós nem conversamos sobre isso ainda.

Ela assentiu, compreensiva.  

—James também te ajudará, tenho certeza. — o celular dela apitou e ela o pegou, um sorrisinho se espalhando em seu rosto. Ela me olhou marotamente. — Klaus quer me mostrar as paisagens dos arredores enquanto ainda está de dia, eu vou indo. Você vai ficar bem? Prometa que me ligará caso precise que eu enfeitice alguém para você dominar o mundo, certo?

— Eu prometo. — eu disse, sorrindo para ela. Me levantei e a abracei na porta. Eu tinha sorte de ter uma melhor amiga que escutava e ajudava com meus problemas. — Se divirta com Klaus, e voltem antes do anoitecer. Talvez Noah esteja por aqui ainda.

Ela rolou os olhos e murmurou alguma coisa sobre eu ser uma mãe enquanto saia. Sacudi a cabeça para ela e voltei para minha cama.

Cacei meu celular debaixo dos travesseiros, esperando ter alguma mensagem de James. Não havia nada. Eram 4 da tarde, ele geralmente me mandava uma mensagem de manhã, me avisando se tínhamos alguma coisa junto ou se ele ficaria em alguma reunião por muito tempo.  Senti meu cenho começar a franzir.

Sacudi a cabeça, espantando os pensamentos de que algo havia acontecido. Ele devia estar na reunião que ele mencionou ontem. Nós estávamos mesmo em guerra, afinal.

Me forcei a tomar um banho, mesmo apenas querendo dormir mais. Eu estava me sentindo fraca, mas não sabia se era devido ao uso do meu poder ou apenas toda a comoção que passei. Me coloquei em meus jeans escuros favoritos, meu suéter mais quentinho e minhas botas. Achei que com essa roupa estaria pronta para qualquer coisa, e eu definitivamente conseguiria dar um chute na cara de alguém sem o incômodo do espartilho. Deixei meu cabelo cair livremente sobre minhas costas, ele estava num tamanho que era impossível eu tentar arruma-lo sozinha.

Segui caminho até a cozinha, esperando achar algum lanche fácil para acalmar meu estômago que já estava exigindo comida. Eu fui pelo caminho escondido dos empregados, não querendo me encontrar com nenhum dos convidados que estavam se hospedando aqui para se proteger melhor. Milagrosamente, não havia ninguém na cozinha em si, provavelmente porque o horário do almoço já havia passado a tempo. Consegui encontrar algumas bolachas, um sanduíche e achocolatado em caixinha. Sorri com minha sorte enquanto estocava tudo em minhas mãos e seguia caminho até a biblioteca.

Fui direto para a sessão de história e peguei meu livro favorito, o que falava sobre os dragões. Eu estava esperando aprender mais sobre Saurion, pelo menos. Me pus a ler com alguma dificuldade o romeno antigo, me jogando em uma posição quase deitada no sofá mais confortável e mastigando meu sanduíche ao mesmo tempo.

Não achei nada sobre a cena com o sangue que eu havia visto ontem quando estava tentando acordar Saurion então coloquei o livro de lado, me sentindo um pouco derrotada. Soprei uma mecha do meu cabelo para longe do meu rosto.

—Você mastiga com a boca aberta. — disse uma voz atrás de mim.

Dei uma olhada feia para Caspian.

—Não mastigo não!— estreitei meus olhos para ele. — Você estava me espionando?

Ele sorriu para mim, então andou até meu sofá e simplesmente pegou minhas pernas, as levantou e sentou, colocando elas em seu colo.

Soltei uma exclamação.

—Você ocupa muito espaço para uma pessoa tão pequena. — ele disse, sua voz brincalhona. Estreitei meus olhos novamente. —Não, não estou. Apenas estava tentando fugir de todos os desejos de felicidades que esses nobres ficam me dando.

Decidi perdoar ele. Eu estava fazendo a mesma coisa.

—Eles não vão embora do meu castelo nunca não? Sinto falta de quando era apenas eu e vários empregados que nunca me incomodaram como essa gente.

Ele deu de ombros e pegou uma bolacha do meu prato. — Você consegue os culpar por querer ficar num castelo extremamente guardado e seguro quando vilarejos estão sendo atacados?

Desviei meu olhar. Era verdade, o castelo estava seguro e os vilarejos não. Várias pessoas não tinham a opção de vir se esconder aqui, e estavam sujeitas a ataques a qualquer momento.  Suspirei e olhei de novo para ele.

—Não acho que aqui seja tão seguro mais, não se Noah entrando aqui ontem for uma indicação disso.  

Vi seu maxilar sendo cerrado com força. Ele me encarou intensamente.

—Não se preocupe com isso, aquele bastardo não entrara aqui novamente.  Não irá te machucar.

Sorri um pouco para a sua proteção. —Eu sei quem ele é e o que fez, Cas. Não tenho medo dele, eu tenho ódio. E ódio não paralisa. Da próxima vez não vou ficar apenas parada enquanto ele me ameaça, vou queima-lo vivo. Ele precisa se lembrar de que eu sou uma Dragomir.

Seus olhos violáceos brilharam com algo parecido com orgulho. Me lembrei novamente de que iriamos nos casar, e seu exército nos ajudaria. Eu não estava mesmo com medo, não mais. Não depois de saber que ele ajudou a tramar para matar meus pais. Nossos pais.

— Fico feliz por sua atitude ter mudado e estar finalmente tomando as rédeas da situação. Como você se sente depois de ontem a noite? Parece melhor.

Por um segundo achei que ele estava falando sobre eu e James e senti minhas bochechas pegarem fogo, porém seu sorriso de deboche me lembrou que ele estava se referindo a eu quase ter drenado a vida de alguém depois de tentar acordar meu dragão.

—Melhor, ainda me sinto fraca. Pelo menos não estou roubando a energia vital de ninguém mais.

Ele assentiu distraidamente. Pegou seu pacote de cigarros e começou a batucar neles, já que sabia que era proibido fumar aqui dentro. Seus olhos se voltaram para mim, de repente.

— Você me preocupou ontem. — ele disse simplesmente. — Porém fico feliz de ter me chamado e não ao James. Mostra que finalmente está começando a confiar mais em mim.

—Eu confio em você, Caspian. Mas confio mais em James, foi ele que me salvou várias vezes.

Ele apenas sacudiu a cabeça, folheando o livro. Me lembrei novamente do que eu havia visto e lhe contei. Ele me ouviu, prestando muito atenção.

—Nunca ouvi falar disso antes, mas parece mesmo ser algo para fazer um laço de sangue entre vocês e fazer o dragão obedecer aos seus comandos. Faz sentido ser isso.

Assenti com a cabeça. Eu achava mesmo que era algo assim. Suspirei. Eu precisava terminar de trazer Saurion de volta a vida, precisava achar o diário do meu pai, precisava conseguir a ajuda de todos os seres sobrenaturais…

Suspirei mais uma vez, recendo de Caspian uma sobrancelha levantada em forma de questionamento.

—Estava apenas pensando que eu tenho tanta coisa para fazer, em tão pouco tempo. E tudo é tão igualmente importante que não sei o que priorizar.

Ele apertou levemente meu tornozelo em seu colo, e quando o olhei novamente havia um sorriso preguiçoso em seu rosto.

—Bem, nada de tentar usar seu poder em tão grande escala até descobrirmos um jeito de repor sua energia depois. E eu tenho contatos com a corte Seelie, posso pedir ajuda para termos contato com a fada rainha deles. E eu sei que você tem amigos na matilha principal, acha que consegue fazer ele nos ajudar?

Bati com a mão na minha testa. —Como pude me esquecer de Jordan? Ele me ajudará, tenho certeza. Ele me deve uma depois do acidente com a loira.

De novo a sobrancelha. -Loira?

Dei de ombros. Eu não iria explicar essa história boba.

—Como é que você conhece uma fada? — perguntei, puxando minhas pernas de cima dele e me colocando numa posição sentada.

Ele deu um sorriso malicioso.  — Fadas amam o belo, Sophia. E geralmente quando vêem algo belo, querem para elas. É claro que não resistiriam ao me ver.

Bufei e joguei a almofada que estava apoiada nele.

—Metido.

Ele deu de ombros como quem dizia “e não tenho motivos para ser?”. Não pode evitar um sorriso.

—Bem, não quero saber o resto dessa história. — me levantei, me espreguiçando.

Caspian me observava internamente com um sorriso preguiçoso ainda em seus lábios. Sacudi a cabeça para ele, não querendo ouvir nenhum comentário. Juntei minhas coisas, colocando os livros em uma pilha e os levando até as prateleiras afastadas de onde os peguei.

Caspian me seguiu, pegando um livro da minha mão enquanto eu tentava achar o lugar de onde eu havia tirado um outro.

—Viu James hoje? — ele perguntou casualmente demais.

O olhei de esguelha. Eu estava mesmo achando estranho ele não ter mencionado James até agora, já que ele sabia que eu havia passado a noite com ele.

—Ainda não, ele me disse que tinha uma reunião cedo com os Guardiões, sobre a guerra.

—Está sendo uma reunião bem longa, não acha? — ele suspirou dramaticamente — Será que ele não foi fazer alguma outra coisa depois?

Terminei de guardar meu último livro e me virei para ele. —Não, ele não foi fazer nada secreto como você está sugerindo. Qual o motivo de vocês dois se odiarem tanto, hein?

— Eu não o odeio, apesar de motivos não faltarem. James e eu temos uma longa história. — ele me explicou, batucando seus cigarros novamente. Sorriu para mim. — Quem sabe eu te conto como meu presente de casamento.

Bufei e comecei a andar para longe dele, em direção a porta. Mas no meio do movimento eu senti uma tontura intensa que me fez quase cair, mas Caspian foi mais rápido e me segurou. Fechei os olhos com força, lutando contra a sensação de náusea que me atingiu.

—Você está bem? — ele perguntou, sua voz preocupada.

Sacudi a cabeça lentamente, conseguindo abrir meus olhos. Eu ainda me sentia zonza e fraca, mas a náusea havia passado.

— Devo estar sofrendo as consequências por usar meu poder ontem ainda. Se descansar mais devo melhorar.

Ele ainda não havia soltado a minha cintura, me garantindo o apoio necessário para continuar em pé.

— Eu a levo até seu quarto.

E começou a me guiar pelo caminho não muito longo. A fraqueza não passou, apenas foi piorando. Quando chegamos em minha porta achei que fosse chorar de alívio.

Deitei em minha cama e Caspian saiu do quarto silenciosamente. Fechei os olhos. O cheiro de James ainda em meus  lençóis. James, que ainda não havia me dado um sinal de vida. Peguei meu celular, e lhe mandei uma mensagem, perguntando se ele havia fugido para a Suíça.

Quando Caspian voltou, ainda com o semblante preocupado, eu ainda não havia recebido uma resposta. Ele se sentou na poltrona que eu usava para ler e me entregou uma garrafa com um liquido vermelho dentro. Suspirei, e sem pensar muito no sangue bebi tudo de uma só vez. Fiz uma careta. Era como comer uma imitação barata de uma comida que você gostava muito.

Mesmo não sendo tão bom quanto o sangue de James, ele fez seu trabalho. Me senti melhorar rapidamente. Peguei meu celular novamente, caçando o numero de Jordan. Levantei um dedo para Caspian, pedindo silêncio.

Ele atendeu depois de alguns toques.

— Sophia, achei que tinha esquecido da minha existência. — ele disse como modo de saudação. Sorri apenas com sua voz. Eu sentia saudade dele.

—Não seja bobo, é difícil esquecer uma pessoa que me encheu o saco a vida toda. Como está a vida vivendo com os cães?

A risada alta dele deve ter chegado aos ouvidos de Caspian, que levantou uma sobrancelha para mim. Sacudiu a cabeça. e começou a escrever em um dos papeis que eu deixava ao lado de minha cama.

— Está tudo bem comigo, não é a minha nação que está entrando em guerra. É verdade mesmo que você ficou noiva? Vai me apresentar seu noivo quando?

Olhei de esguelha para o noivo em questão. — Bem, em breve espero. Mas não foi para você me parabenizar que eu liguei, preciso de um favor seu.

Ouve uma leve pausa do outro lado da linha. - Quer nossa ajuda, não é?

—A minha visão mostrava os lobisomens nos ajudando, eu tenho certeza que vocês serão vitais para ganharmos.

Houve um suspiro da parte de Jordan. Parecia até que hoje era o dia oficial dos suspiros.

—Eu acho isso também, e a maioria de nós do bando. Mas o nosso Alfa pensa diferente. Eu vou tentar falar com ele, ver se consigo fazê-lo ver que isso não vai ser só para o beneficio de vocês.

—Isso já ajudaria muito, se você pudesse conseguir um encontro entre eu e ele seria maravilhoso. Não acho que o Ancião Nicholas vá fazer um bom trabalho em tentar convencê-lo, muito menos se esforçar para isso.

Jordan bufou e eu quase pude ver a careta que ele devia estar fazendo para o telefone.

—Não acredito que ainda não tomou o lugar dele no conselho. É seu por direito, lute por ele sua fracote. Você não aprendeu nada com James não? Achei que ele estava te ensinando a lutar.

Sorri mesmo sabendo que ele não podia ver. — É exatamente isso que planejo fazer.

Nos despedimos com ele me garantindo que iria me manter informada. Olhei para Caspian, que ainda estava escrevendo no papel. Eu não conseguia entender nem mesmo o alfabeto que ele estava usando. Me inclinei mais pra perto dele, tentando entender.

Quando ele terminou de escrever foi até a varanda do meu quarto. Eu o segui.

—O que você tá fazendo?

Ele havia pego seu isqueiro de metal, o colocando no muro que nos separava da queda mortal do penhasco.

—Vou enviar para a corte Seelie. Esse é o jeito mais rápido de fazer chegar até a Rainha deles. — Ele então cortou seu dedo na sua presa, e deixou seu sangue pingar sobre o papel dobrado. Ascendeu o isqueiro, e botou fogo na carta. Olhei fascinada enquanto as cinzas desapareciam antes de serem sopradas pelo vento. Sorriu para mim. —Agora é só aguardar a resposta. Eles me devem um favor, então acho que vai ser positiva. A Rainha Seelie sempre mantém suas promessas.

Me debrucei sobre o muro, sentindo o vento esfriar meu rosto. —Obrigada por me ajudar.

Ele deu de ombros e ascendeu um cigarro, se colocando na mesma posição que eu ao meu lado.

—Você estava falando sério sobre tomar o lugar da Primeira Cadeira? Tirar Nicholas do poder?

Assenti, me voltando para ele. Observei a brasa na ponta de seu cigarro iluminar levemente seu rosto.

—Alguém me disse uma vez que eu deveria fazer algo ao invés de ficar choramingando pelos cantos. Decidi seguir esse conselho. Não vai ser fácil fazê-lo sair, ele tem muito mais influencia do que eu. Mas preciso ao menos tentar, não é.

Ele sorriu em meio de uma tragada, soltando a fumaça lentamente.

—Você vai conseguir, nem que tenhamos que jogar ele do penhasco para isso acontecer. - o olhei espantada no “tenhamos”. Ele riu um pouco. —O que, achou que eu não te ajudaria? Eu sempre vou te ajudar Sophie, não esqueça disso.

Sorri, eu tinha certeza disso. Ele olhou seu relógio, me apagou o cigarro, o jogando no penhasco. Antes que eu pudesse lhe dar uma bronca por estar poluindo o meio ambiente, ele se virou para mim.

—Tenho um compromisso agora, e há uma reunião marcada para mais tarde, então Lizbete com certeza está a caminho para cobrir essas suas olheiras. Vamos começar hoje com essa sua nova tática. Quando quiser falar algo no Conselho, fale. Você é a mais poderosa entre eles e a herdeira de tudo, não se esqueça. Não é você que deve temê-los, e sim o contrário.

—Obrigada.— Eu disse, esperando que ele percebesse o quão sincera eu estava sendo.

Ele beijou minha testa e saiu, deixando o cheiro de seus cigarros de cravo ainda no ar.

Enquanto eu deixava o vento clarear minha mente, percebi o quão certo ele estava. Não importava a idade de Nicholas, eu ainda era mais poderosa que ele.

E estava na hora de ele se lembrar disso.



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