História The Bates's Story - Party and Pier of Santa Monica I

Anthony acordará no seu horário habitual (ou seja, 5:30) e não fazia hora na cama. Levantou e arrumou a cama, e entrou no banheiro para se arrumar.  Logo Anthony já passava na porta de cada irmão distribuindo socos e gritos para acordarem. Fazia o café e arrumava a mesa enquanto um dos irmãos, Thomas, aparecia na porta pegando uma xícara de café e ajudando Anthony com os ovos.

-Hoje você vai sair mais cedo da escola? –Disse Anthony para o irmão enquanto se servia de uma caneca de café.

-Talvez... Eu vou precisar estudar para as provas. –Thomas chega perto do irmão. –E também tenho que ajudar Newton nos deveres.

-Tom, muito obrigado. Eu fico feliz que pelo menos você me ajuda a cuidar do Newton. –Tony beija o cabelo negro de Thomas. –Mesmo você sendo apenas alguns minutos mais velho.

-Bom dia. –Newton entra na cozinha e se serve de café e logo se serve com café e uma maçã e logo vai para a sala.

-Newt venha comer na cozinha conosco. –Thomas grita da cozinha.

-Foda-se. –Devolve o mais novo.

Tom serve o irmão e se serve com ovos e um pão. Preenche a caneca de Anthony e se se senta com ele.

-Como que vocês são gêmeos? –Diz Anthony bebericando o café enquanto olha para a sala onde a tv estava ligada.

-Você me pergunta isso todo dia. Mas ai vem a responda: eu sou como a minha mãe.

-Pelo menos você não é parecido com nosso pai, odiaria ter um irmão estúpido.

Thomas odiava que o irmão entrasse nessa conversa. Sentia um peso na consciência sabendo que o seu tão amado pai teve uma esposa no qual tiveram Anthony e depois que ele tinha 4 anos ele se separou e conheceu sua mãe, que depois de um ano deu a luz a gêmeos. Deve ser difícil para o irmão ter que carrega o nome e o sobrenome do pai sabendo o que ele tinha feito.

-Tom, se arruma logo que temos que pegar o ônibus. –Diz Newton entrando na cozinha e deixando seu copo na pia.

-Newt, eu irei levar vocês dois na escola. –Diz Anthony, levantando e colocando o prato na pia junto com a caneca. –Hoje irei sair mais cedo do escritório, então eu gostaria de aproveitar o tempo e sair com os dois.

-Ótima ideia Tony. –Thomas levanta e põe o prato e caneca na pia e vai para perto de Newton. –Podíamos ir naquela lanchonete no píer. Sempre vamos lá.

-Não vai dar. Marquei um treino extensivo hoje. –Newton diz. -E eu não vou cancelar.

-Ficar se distanciando da família é algo que você podia cancelar. Thomas e eu só queremos um momento em família. –Anthony fala com raiva.

-Aproveita a família formada por vocês. –Newton diz e vai para o quarto, com silencio no ar.

-Prestem atenção nas aulas. –Diz Anthony enquanto Thomas e Newton saem do carro que está estacionado na frente da Franklin Elementary School.

-Tony, eu vou sair no horário normal. -Thomas se encosta-se à porta do carro falando com Anthony. –Não ligue para o Newt, ele tem inveja do nosso relacionamento.

-Okay, eu passo aqui quando forem 15 horas. Pergunte para ele se ele quer vir, caso não queira, chame um amigo. –Anhotny sorri enquanto o vento soprava para dentro do carro bagunçando seu cabelo ruivo.

Franklin Elementary School é uma escola dividida em dois extremos: basquete e música.

Para Newton, aquilo era só algo bobo imposto por “adultos cansados que não tiveram muitas escolhas na época de escola”.

Líder do grupo de basquete, Newton se encaixava muito bem no grupo dos populares. Bryce, seu melhor amigo e alguns outros participavam do clube de basquete desde o 1° ano, e agora que o 3° ano chegou, Newton está caçando uma bolsa de esportes em Los Angeles, longe de Anthony, longe de Thomas.

Mas havia uma pessoa no qual ele queria estar muito próximo: Maggie Lewis. A filha do treinador Will era o único Sol que brilhava no mundo de Newton, mas ele era apenas uma Lua que vive afastada, mas um dia o eclipse acontece.

Thomas era diferente. Odiava basquete, odiava o clube de música que era obrigado a participar, odiava todos daquela escola. Thomas participava do coral estudantil, tocando piano.

Tocar piano não era o pior, pois ele adorava ensaiar com Angelo, seu atual e velho “peguete”, e sim ter que ouvir a senhora Lipwisth cantando tentando afinar a voz dos alunos, mas mal sabe ela que a voz dela é um completo desastre da natureza.

Enquanto Newton tinha licença do treinador Will para sair em qualquer aula para ir treinar, Thomas se afundava na carteira para dormir. Passar a tarde cuidando da casa e a noite ter que fazer o seu dever e o dever do irmão o consumia. Já pedira varias vezes para Anthony trocar de lugar com ele.

-Está dormindo Tom? –Thomas estava dormindo na carteira e nem percebeu o primeiro sinal bater.

-Eu estava apenas meditando. Faz bem meditar na aula... Eu acho. –Newton pega a mochila do irmão e logo puxa o mesmo pelo braço. –Newt, eu posso usar sua licença para faltar à aula de literatura?

-Achava que você era o equilíbrio que a sociedade precisa. –Newton sorrir enquanto puxa o irmão para o banheiro masculino. –Lava esse rosto, vai te deixar mais acordado.

-Cuidado pegar AIDS com essa bichinha, Newteira! –Diz um garoto com alguns amigos que saia do banheiro.

-Cala a boca retardado. –Newton chuta a porta do banheiro com força. –Tenho nojo de gente de mente fechada.

-Obrigado por me defender. –Thomas seca o rosto com o papel. –Eu realmente não ligo para eles. Eu nem sou gay.

-Sendo gay ou não, você não deve satisfação para ninguém. –Newton arruma os cabelos loiros. -E o Angelo? Está tudo bem entre vocês? Soube que andaram brigando.

-Estamos quase terminando, mas isso não significa que não estejamos juntos. –O sinal toca e Newton empurra o irmão para dentro da cabine do banheiro. –O que você...?

-Cala tua vida Tom, se quiser faltar aula tem que ser discreto.

-Eu sou discreto por si só. –Newton abre a porta da cabine e soca o estomago de Thomas. –Okay eu fico quieto. –Diz Thomas, gemendo de dor e sentando no vaso sanitário.

Anthony estacionou o carro em frente à escola. Seu amigo Peter ocupava o banco do passageiro, enquanto avaliava as meninas e meninos que passavam.

-Sabe o bom de ser bissexual, Tony? –Diz Peter com um sorriso largo. –É que você aprecia todos.

-Você vai adorar meu irmão então.

-Ele é bi? Já o adorei. –Peter ajeita o cabelo pelo retrovisor, mas logo seu foco mudo para um garoto de estatura média parado conversando com outro garoto. –Acho que eu vi a pessoa mais linda do mundo.

-Você já falou isso quatro vezes enquanto estávamos vindo para cá.

-Não! É sério. Olha aquele garoto ali... –Anthony fingia que estava interessado no assunto e Peter disfarçava enquanto apontava para o menino. –Pele pálida, cabelos negros e bem cortados e está de óculos, acho que eu estou ficando excitado cara.

-PARK! –Anthony socou o braço do amigo. –Se você tentar algo no meu carro eu te dou um tiro.

Logo a porta de trás abriu e Thomas entrou no carro. Peter olhou pelo retrovisor e ficou em choque.

-Boa tarde Tony e...? –Thomas estende a mão para Peter.

-PETERSON... Quero dizer... Peter. Park. –Peter apertou a mão de Thomas e ficou a segurando.

-Prazer senhor Spider Man. –Anthony e Thomas rir.

-Meu nome é Peterson Park, mas pode me chamar por Peter, e sim, eu sou o futuro Spider Man.

-Enquanto esse dia não chega, vamos nos contentar com o Tobey Maguire. –Thomas sorriu fazendo Peter corar.

-Bem, vamos ao píer então. –Diz Anthony curvando a rua com sua caminhonete.