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História The Best Friend Of My Father - See you later.


Escrita por: cpf

Notas do Autor


► Oeeee cores apaixonadoooos <3
► Primeiro, 500 COMENTÁRIOS? LIKE WTF????? MDS, TUDO ISSO? GENTE, MUITO, MUITO, MUITO OBRIGADA MESMO! EU FIQUEI CHOCADA QUANDO VI JNKAJNDKJA VCS SÃO MARAS DEMAIS <3
► Segundo, o capítulo passado ferveu, né? Olha que vai ferver mais um pouco e... Estou pensando em fazer um p.o.v do Louis, o que acham?
► Tenham uma boa leitura e tragam seus lenços, pessoas de cores pulsantes e dramáticos <3

Capítulo 41 - See you later.


Fanfic / Fanfiction The Best Friend Of My Father - See you later.

Capítulo Quarenta e Um: Até logo.

Senti uma dor em minha cabeça e nem reclamei disso. Sabia que por passar horas e horas chorando, amanheceria com latejos e mais vontade de derrubar lágrimas. Não estava sendo fácil e nem seria daqui pra frente sem Louis. Como eu vou viver fingindo que nunca o tive em minha vida? Só de pensar, uma dor volta ao meu peito.

Levantei da cama e olhei pela janela, ao me aproximar. O céu estava escuro roxeado, as nuvens carregadas e algumas gotas já caiam. Seria um dia triste e difícil que se arrastaria até a minha próxima soneca de um dia e meio. Continuei olhando a chuva que passou a ficar grossa e os trovões altos como um show de rock. Uma associação inútil, mas minha mente não pensa em nada a não ser o coração de Louis. O coração amassado, partido, estraçalhado, picotado, triturado, batido e tomado com veneno de Louis. Não é exagero, eu sei que ele sofre nessa intensidade, igual a mim.

Suspirei e resolvi pegar minhas coisas que estavam pelo chão. Vou juntar tudo e partir para a minha casa porque esse lugar não pode mais ser considerado meu lar. Coloquei minha bolsa sobre meu ombro e desci sem pressa alguma, tendo alguém acordado ou não, nem fará diferença. Me despedi no dia anterior e agora, seguirei meu rumo sozinha.

Ao chegar no pé da escada, deu para ouvir barulhos de pratos e talheres vindo da sala de jantar. Eu até que gostaria de ir lá, mas não vale a pena. Não vale a pena encarar Liam para ouvi-lo me chamando de "vagabunda" novamente. Nada mais vale a pena para mim. Caminhei até a porta e na hora que estava para abri-la, escutei uma tosse atrás de mim.

– Aonde pensa que vai?

– Embora para a minha casa. – Respondi sem ânimo.

– Sua casa? – Virei e vi Liam próximo a mim. – A casa que eu comprei e dei para você, foi isso que quis dizer, certo?

– O que foi? Vai querer a casa também? – O olhei com raiva. – Ótimo, eu não preciso de nada que venha de você, de nenhum de vocês. Quer saber? Pode assinar minha demissão? Não vou mais modelar para vocês.

– Não basta destruir uma amizade e agora, vai destruir a carreira e o resto de vida que sobrou. – Falou debochado.

– E do que isso te interessa? – Tentei segurar as lágrimas, mas foi falho. Elas caíram como a chuva. – Eu sou importante para você, Liam?

– Mesmo com tudo que fez, você ainda é minha filha, Scarlett.

– Eu preferia não ser. – Abri a porta. – Porque se eu não fosse, eu estaria feliz agora e junto com o amor da minha vida.

Passei pela porta e a bati. Andei com pressa até o carro e entrei nele, o travando. Liguei o ar quente e o veículo, depois dei a partida para o apartamento. Um caminho difícil de ser enxergado e seguido. Parecia que a cada curva, reta ou semáforo as coisas se tornavam piores. Cheguei ao estacionamento e deu para ver uns fotógrafos do outro lado da rua. Eu nem fiz o esforço de me esconder, o pior está circulando já.

Entrei no elevador e lá, muitas memórias invadiram minha mente. Tudo que passei com Tomlinson não foi em vão, teve um propósito. Podemos estar sofrendo por agora, mas temos coisas na cabeça e isso, nem Liam, nem ninguém tirará de nós. O elevador parou ao meu andar e entrei em casa. Silenciosa como o meu peito. Abandonei a bolsa ao chão e subi para o quarto. Me despi e tomei um banho, ao terminar e para relaxar, vesti apenas uma lingerie e deitei a cama, me cobrindo até o pescoço.

O clima de Toronto já havia entrado naquela temporada aonde a neve e a temperatura despencam. Não que isso seja ruim, é a minha época favorita do ano, mas o humor não me ajudará em nada.

(...)

Ouvi uma batida na porta e virei a cabeça para a mesma, me surpreendendo ao ver minha avó Karen.

– Posso entrar? – Questionou com seu jeito fofo.

– Pode. – Sentei cruzando as pernas e me cobri direito, para não mostrar meu corpo quente ao pouco vento frio do ambiente. – O que veio fazer aqui? – Ela se aproximou e sentou ao meu lado.

– Vim visitar minha neta. – Vovó alisou meu cabelo. – Peguei o primeiro avião que pude para cá.

– Então, não tinha planos para aparecer na festa de reconciliação daqueles dois? – A mesma negou.

– Seu pai e Martha mereciam a presença dos amigos e familiares, mas você precisa mais de mim. Certo? – Deitei a cabeça em seu ombro.

– Eu não sei mais o que fazer. – Algumas fracas correntes de água salgada passaram por minhas bochechas. – Me ajude.

– Estou aqui para isso. Vi as notícias, mas quero que você me conte sua história. – Vovó nos virou e ficamos de frente. – Não se importe com as lágrimas, nem se gaguejar ou perder o fio da meada, apenas me conte o que sua mente e seu coração mantém vivo.

Respirei fundo e fui até minha primeira lembrança com Louis. Meu aniversário. Um dia feliz que me irritei com sua presença. Ah, eu tive meus motivos, ele estava acompanhado de uma garota de programa e ainda vestia aquelas calças beges idiotas. Ri ao contar disso para Karen e ela pediu que eu prosseguisse. Nossa conversa foi a base de choro e risos, lembrar dos momentos que tive com Louis, sendo brigas ou sexo, tudo é especial. É um conjunto incrível e incomparável.

Eu contei tudo para vovó, não escondi uma vírgula e até mostrei minha tatuagem e fotos que ainda permanecem em meu celular. Precisava daquilo, precisava mostrar a ela que eu amo Louis de verdade e que ele sente o mesmo por mim.

– Oh Let... – Alisou meu cabelo e a olhei. – É difícil, não?

– Muito mais do que algum dia pensei. – Suspirei e ela abraçou meu troncou. Eu estava deitada sobre suas pernas e esse era o único modo de um conseguir algum carinho.

– Amor é algo complicado. Não há manual que explique esse sentimento e não existe cura quando é verdadeiro.

– Eu só queria que Liam nos deixasse ficar juntos.

– Você deveria sentir orgulho de si, minha neta.

– Pelo o que?

– Tomou uma decisão difícil. Ter que escolher entre a família e o amor verdadeiro é estar em conflito com si mesma. Tenho orgulho de você, independente do que optou.

– Muito obrigada. – Levantei e beijei sua bochecha. – Eu te amo tanto, vovó.

– Eu te amo mais, querida.

Conversamos mais um pouco e ela foi embora, pois queria ver meus pais, porém, prometeu voltar para curtimos mais a visita antes de seu regresso a Inglaterra. Assim que terminei de preparar um lanche, a campainha tocou e já imaginei ser Madison que esqueceu as chaves. Caminhei para a porta e ao abri-la, meu coração disparou.

– O que você está fazendo aqui? – Indaguei com raiva.

– Achei que estava sentindo minha falta, Let. – Ele sorriu de modo perverso. – Posso entrar?

– Você não é mais bem-vindo aqui, Benette!

– Que papo desnecessário. – Bocejou. – Posso ou não?

– Não. Você não pode. Eu disse que nunca mais queria vê-lo, deixei claro muitas vezes! Por que voltou?

– Eu só queria olhar nessa sua cara e ver o quanto você está sofrendo com toda essa situação tosca. – Thomas se aproximou.

– Não precisa vir até aqui para me humilhar.

– Preciso sim. Eu fiz de tudo para te afastar dele, mas você insistiu! Você continuou nesse jogo entre eu e ele e olhe só, Scarlett Payne está sozinha. Sem família, sem namorado, sem o cara que realmente a ama. Não me refiro a Louis.

– Você nunca me amou, Thomas.

– Amei! – Ele entrou em casa e isso me fez recuar. – E ainda amo. Mas você está cega, achando que o velhote algum dia irá voltar. Entenda Scarlett, agora, não há mais opções.

– Foi você! – Fui pra cima dele e o mesmo me segurou. – Foi você que jogou o vídeo na internet!

– Eu? Tá maluca? – Riu e empurrou-me, fazendo com que eu caísse ao chão. – Não perderia meu tempo mostrando ao mundo a vagabunda que você é. – Benette se abaixou, ficando bem pertinho de mim. – Sua cara de anjo não engana ninguém, não mais. E olhe só, um dia, você vai desejar que nada disso tivesse ocorrido e que estivesse casada comigo.

– Eu tenho nojo de você. – O encarei.

– Todas têm. – Thomas levantou. – Tenha um bom dia, se é que algum dia sua vida voltará a ser boa.

Ele saiu de casa e me arrastei até a porta, a fechando. Me encolhi no chão frio e chorei como um bebê. Estava sofrendo tanto que nada poderia tirar essa dor horrível do meu peito. Eu havia perdido minha felicidade da forma mais perversa e traiçoeira. Sabia que não seria fácil convencer meu pai, mas o vídeo piorou tudo. Se ele não existisse, talvez, eu ainda estaria com Louis.

(...)

– A senhora vai mesmo embora? – Abracei minha avó. Não havia passado muito tempo que ela estava aqui, apenas dois dias e eu não sai de casa, não entrei em redes sociais, nem vi TV, comi pouco, dormi e chorei muito e não falei com outras pessoas a não ser ela e Madison.

– Preciso meu amor, mesmo não querendo te abandonar aqui.

– Por favor, fique comigo. – Não a soltei, a fazendo rir.

– Que tal ir passar um tempo com a vovó e o vovô lá em Wolverhampton? É tão calminho e você está precisando disso. – A olhei. Ela tem razão, eu preciso de calmaria.

– Ainda tem passagens para hoje? – Sorrimos.

– Vá arrumar suas malas.

Subi correndo e comecei a arrumar minhas malas com muitas roupas de frio e tudo que preciso. Quando terminei, olhei para a porta e avistei Madison.

– Oi. – Ela acenou.

– Oi. – Sentei na cama e a mesma reproduziu o ato ao meu lado.

– Você vai embora? – Olhávamos fixamente para o nada.

– Eu preciso. Eu preciso ser livre em algum lugar.

– Mas você vai voltar algum dia? – Virei a cabeça e Mad chorava.

– Talvez. Mas pode ir me visitar. As portas da casa dos meus avós estarão abertas para você e Harry. – Rimos e Madison me encarou.

– Ele pediu o divórcio para Courtney.

– Estou feliz por vocês. – Segurei sua mão e vi um anel de brilhantes. – É muito bonito.

– Obrigada. O seu também era. – Balancei a cabeça e ela me abraçou. – Eu vou sentir sua falta.

– Eu também vou sentir sua falta, mais do que tudo.

– Não diga isso, sei que Louis fará muito mais. – Recebi um carinho em meu cabelo. – Quando tiver um tempo, irei te visitar sim.

– Estarei a sua espera com uma xícara de chá. – Rimos e nos separamos. – Se cuide e tome conta dos outros também, até de Alladim, por favor.

– Cuidarei como se fosse meu, assim como todos. – Mad beijou minhas mãos. – Vai ser feliz, amorzão.

– Eu te amo. – Beijei sua testa. – Muito, amorzão.

– Eu amo muito você.

Suspirei e coloquei em sua cabeça uma coroa que ela havia me dado. Sorrimos e com a ajuda de Mad, levamos as malas até a sala, onde encontramos minha avó. Disse que estava pronta e Madison pediu que ela cuidasse muito bem de mim, fazendo vovó gargalhar. Me despedi de Alladim e novamente, da minha melhor amiga e desci com Karen. Guardamos as coisas no porta-malas e entramos no carro, aonde estava Liam. Eu nem olhei em sua cara, apenas me enrolei em uma coberta que havia pegado e deitei no banco de trás.

O caminho foi demorado, estava transito, mas eu não me importei. Estava me sentindo bem com a ideia de embarcar para um outro lugar. Morar em Wolverhampton será ótimo para mim, lá poderei ter uma vida normal sem a loucura que é Toronto. Chegamos ao aeroporto e descemos já vendo uns caras com câmeras em mãos. Pegamos as malas e fomos fazer o check-in, depois ficamos a sala de espera. Os dois conversavam bastante e eu apenas observava os aviões decolando e pousando. Pensava que as únicas vezes que sairia do Canadá fosse para eventos e nunca para algo definitivo. Uma pena que o destino não tenha colaborado.

– Querida? – Virei e minha avó já estava de pé. – Nosso voo já irá sair. – Aquelas palavras arderam como uma queimadura. Caminhei até ela e segurei minhas duas malas, junto a mochila. – Está pronta?

– Estou sim. – Forcei um sorriso e segurei as lágrimas.

– Scarlett?

– Sim? – Girei em direção a Liam.

– Quer mesmo ir com sua avó?

– Não tenho motivos para permanecer aqui.

– Ainda é modelo.

– Não sou, eu me demiti.

– Mas ainda estamos aqui.

– Eu não tenho mais família aqui. A única pessoa que tenho é Madison e ela tem há quem tomar conta agora.

– Não seja tão rude com si. – Pediu.

– Preciso ser. Fui eu que causei tudo isso.

– Tudo bem, não vamos discutir mais. Estou cansado de brigas.

– Eu também. Adeus. – Estendi a mão e algumas gotas escaparam dos meus olhos.

– Adeus? – Ele encarou minha mão, depois a mim.

– Okay. – Encolhi o braço e segurei a alça da mala. – Como quiser.

– Eu te amo, filha. – Recebi um abraço apertado e isso só me fez desmanchar toda. – Eu te amo muito, Scarlett. Você sempre será a minha princesinha, sempre, sempre. Nunca me esquecerei da filha que é e será até depois de minha morte. Qualquer dia, irei te visitar, princesinha. – Nos separamos, mas eu não queria aquilo, então, o abracei novamente.

– Eu te amo tanto, papai. Só quero que me perdoe por tudo que fiz.

– Shh... – Ele alisou meu cabelo. – Esqueça. Vá, ou irão perder o voo. Tome conta de sua vó e de si também.

– Mande beijos a mamãe, Peter e Annabeth, diga também que eu os amo muito e peço que me perdoem por não me despedir.

– Eles vão entender. – Recebi um beijo na bochecha.

Nos afastamos e caminhei com Karen para o avião. Aquilo tudo era pra ser um "adeus" no entanto virou um "até logo". Algum dia, eu vou retornar a Toronto, mas por agora, eu preciso cuidar da minha alma.


Notas Finais


Espero que tenham gostado :)
Se cuidem até o próximo, tia Tha ama vcs :*
XX. <3


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