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História The Best Job - As aventuras dos piratas ASL


Escrita por: Amystar

Notas do Autor


Olá! Sim, eu estou de volta! Não, eu não abandonei essa fanfic! 'u' Tudo bem, eu passei bastante do prazo dessa vez, mas é sério, os meus testes estão atrapalhando, pensem na minha situação *^* andam lendo o mangá semanal? (quem não quiser spoiler, pula isso aqui e já pode ler o capítulo u,u) será que o Sabo vai lutar junto com o Luffy e a Koala vai ajudá-lo? Seria muito bom, não acham? Sempre que esses dois aparecem no mangá eu comemoro que nem uma louca >o< Enfim, vou deixá-los ler o capítulo. Boa leituras seus divos divosos~ <3

Capítulo 9 - As aventuras dos piratas ASL


Fanfic / Fanfiction The Best Job - As aventuras dos piratas ASL

Sabo era o tipo de pessoa que não gostava nem um pouco de ficar doente, isso o irritada muito, tanto que foram poucas as vezes em que adoeceu. Quando era um adolescente, não gostava quando alguém tentava cuidar de si, por sentia-se fraco. Hoje em dia não era mais tão rebelde assim - mesmo que fora dessa maneira que Dragon exageradamente descrevera Sabo para Koala. Mas até que estava começando a gostar daquilo.

– Por que você quer dar pra mim? - perguntou ele receoso, não sabia se ela realmente deveria fazer aquilo. Será que Koala queria se redimir pela luta de mais cedo?

– Vamos, Sabo-kun... Não seja assim. - ela se aproximava cada vez mais dele, sentindo um quentinho perto de sua perna.

Assim, ele finalmente se rendeu, dando um abocanhada na colher com a sopa que Koala estava lhe dando. Ela estava cuidando dele igual a uma mãe com um filho, visto que ela tinha um grande instinto materno. Koala não se incomodava em fazer aquilo, era parte de seu trabalho, teria que fazer coisas assim muitas vezes.

– Koala, - Sabo engoliu. - e você? Não vai comer? *atim!*

– Vou logo logo, quando eu terminar de dar essa sopa pra você. - respondeu ela. Sabo ficou meio incomodado com aquilo, não queria que ela deixasse de comer para fazer algo tão desnecessário assim para ele, talvez ela estivesse com fome, depois de tudo que aconteceu naquele dia... Na mesma hora em que pensou nisso, o estômago da professora substituta de karatê do tritão começou a roncar.

– Koala, não precisa fingir que não está com fome pra fazer isso. - bronqueou Sabo pegando o prato com sopa e a colher. - vai lá almoçar que eu posso me alimentar sozinho!

– Tem certeza? – perguntou ela meio na dúvida se realmente deveria ir ou não. Não sabia bem como eram as febres de Sabo, já que haviam se conhecido há pouco tempo, por isso sentia-se apreensiva em deixá-lo sozinho e algo de ruim acontecer. Porém, ele parecia estar sério sobre se alimentar sozinho. Ela então, desistiu, além de que, estava com bastante fome.

– Siiim... Ah, aproveita e me traz um docinho, hehe. – brincou o loiro levanto a colher à boca.

– Vou pensar sobre isso. – disse ela se levantando e saindo pela porta.

Koala P.O.V

Eu deixei o quarto o quarto em passos apressados, não queria demorar a pegar o meu almoço e voltar para o nosso quarto. Mesmo Sabo-kun estando aparentemente bem, eu sinto que ele não está nada legal. Sua respiração está mais pesada que o normal, sua voz está mais rouca, e seus movimentos mais lentos - sem falar em sua temperatura, que parecia estar a mais que 50 graus! Certo, estou exagerando, mas eu apenas estou dizendo a verdade.

Nem cheguei a entrar na sala de refeições, fui direito na cozinha pegar algumas coisas para comer. Avistei Rokka no meio daquela confusão de cozinheiros pra lá e pra cá, ele parecia bronquear com algum cozinheiro, provavelmente porque fizera algo errado.

– ROKKAAA!!! - gritei chamando-o e sinalizando com os braços. Os cozinheiros já estavam até acostumado com minhas frequentes visitas àquele lugar, então apenas me olharam e voltaram a seus afazeres.

– NÃO GRITE, MULHER ESTÚPIDA! - Rokka retrucou em um tom ainda mais alto, assustando o pobre cozinheiro magrelo, que aproveitou que ele havia se distraído e correra para longe dele. Rokka veio até mim em passos pesados. Ele ficava bastante irritado na minha presença, mas já estou acostumada, então nem implico tanto com isso. - o que você quer aqui?! Vai me atacar também como fez com o Sabo? - ele provocou movendo seus cabelos negros para trás. Suspirei, não estava com tempo para discutir com ele.

– Olha só Rokka, eu posso até te dar uma surra qualquer dia desses, mas isso não vem ao caso agora. Prepara um obentou pra mim e leva lá no quarto? Não quero deixar o Sabo-kun muito tempo sozinho. - falei preocupada, e ele pareceu perceber isso pois me olhou de modo mais normal comparado ao olhar dele.

Rokka apenas assentiu sem falar nada, virou-se e voltou a trabalhar. Apesar de ser um idiota arrogante, Rokka é um cozinheiro competente e responsável, não acho que ele vá ignorar o meu pedido e me deixar com fome. Mas se fizer, ahh é hoje que irão encontrar um corpo mutilado...

Voltei para o quarto, encontrando Sabo-kun deitado de lado na cama, ficando de frente para os três cartazes de procurados ali presentes.

– Faz tempo que eu quero comentar com você sobre esses cartazes. - falei pegando o prato sujo que ele havia deixado na cama mesmo e coloquei na pia. Normalmente eu brigaria por ele deixar isso ali, mas dessa vez eu deixei passar.

– Ah, você já voltou. - ele olhou por cima do ombro. - achei que iria comer lá.

– Mandei o Rokka pedir pra alguém ou ele mesmo trazer algo. – expliquei para ele sentando em cima da cama.

– Do jeito que o Rokka é, duvido que ele traga por conta própria.

– Mas se fosse para as meninas ou para você, tenho quase certeza de que ele traria. – observei pensando melhor. Conhecer pessoas misteriosas é algo que vive acontecendo em minha vida, já que cada uma das pessoas que entra pros revolucionários tem seu próprio passado doloroso, que prefere deixar para trás e seguir em frente, a fim de mudar o mundo. Mas o Rokka é o tipo de pessoa que se fosse um personagem de livro, seria um dos meu favoritos, principalmente por todo o mistério à seu respeito.

– Talvez... – Sabo respondeu desinteressado, ainda encarando aqueles cartazes. Isso me fez pensar... Por que Rokka é tão bondoso com Nina e Tora? Por que ele não ofende ou ataca Sabo-kun?

– Sabo-kun, por que o Rokka age diferente com você? – perguntei sem rodeios. Sabo deitou na cama, encarando o teto. Eu sou o tipo de pessoa que é muito observadora, e toda vez que Sabo-kun deita olhando para o teto é porque está se lembrando de algo, seja agradável ou não.

– É uma longa história... *snif* qualquer dia desses eu te conto.

Tento imaginar o motivo, mas nada me vem a mente.

– Yaaaaaaahhhhhhh!

Do nada, a porta é aberta força, assustando a mim e Sabo-kun. Quando pudemos olhar bem, era Nina, com uma expressão sapeca no rosto.

– Sabooo-saan!!! – ela sorriu pulando, parecia muito mais animada que o normal.

– Hehehe... – do nada Sabo levanta da cama cambaleando um pouco, indo em direção à Nina de um modo estranho. – então você voltou para o covil do dragão, pequena cereja... Está pronta para lutar? – ele se movia lentamente até a menina, com um olhar ameaçador.

– Eu não sou mais a mesma que você conheceu antes, Sabo-san! Agora eu já estou no nível 27 de evolução de reflexos em combate, e posso derrotar qualquer inimigo que vie- antes dela terminar de falar, Sabo-kun começou a fazer cócegas nela, que ria descontroladamente.

Pensando bem, eu nunca presenciei um encontro desses dois cara a cara. Quem diria... Eles se dão muito bem. Sabo-kun é um bobão, eu já devia imaginar que ele se dá bem com crianças, afinal, compartilham da mesma mentalidade. Mas... Sabo-kun estava meio indisposto uns minutos atrás, como ele está conseguindo brincar de lutinha com a Nina agora?

Os socos de mentirinha do Sabo-kun foram ficando cada vez mais lentos. Ele parecia tonto, então percebi que deveria interferir.

– Nina, não fique tentando bater no Sabo-kun! - eu a repreendi segurando seu pulso que estava prestes a acertar Sabo-kun. Ela bufou enquanto eu a levantei, tirando-a de cima do meu chefe. – você também, Sabo-kun! Eu já mandei você ficar na cama! – eu o puxei pelos cabelos até na cama de modo bem cruel, fazendo-o choramingar um pouco.

– Isso doeu...! – ele reclamou igual uma criancinha, massageando a cabeça com uma mão e colocando o edredom sobre si com a outra.

– Huh, isso é o que dá você não ouvir as ordens de quem está cuidando de você. – retruquei indiferente.

– Isso mesmo, Sabo-san! Os homens têm que ouvir e obedecer tudo o que as namoradas dizem! – Nina disse se sentando na cama.

– Isso mesmo, Nina. Homens têm que ouvir e obedecer tudo o que as... EH? NAMORADA? – foi aí que me toquei o que ela queria dizer com aquilo. – Nina... Eu não sou namorada do Sabo-kun e nunca serei, por favor, tire essa ideia da cabeça... – senti uma gota escorrer em minha testa.

– Do jeito que você age, tá mas pra mãezona. – Sabo ironizou, logo depois levando um soco meu.

Depois que tudo se acalmou, Nina finamente explicou o motivo da visita repentina. Tora estava esperando Rokka terminar de preparar o obento, e Nina viera na frente, já que estava entediada. Segundos depois, Tora realmente veio com um obento super bem preparado nas mãos. Estava delicioso, como sempre. Acho que a comida que o Rokka prepara é uma das melhores eu que eu já comi, não sei como ele prepara tudo tão bem assim. Nem eu, que sou mulher, cozinho muito bem.

– Nina, eu achei seus movimentos na luta muito bons. – comentei enquanto comia. Estávamos nós três sentadas na pequena mesa do quarto, e Sabo na cama escrevendo alguma coisa num caderno. Tenho vontade de perguntar o que é aquilo.

– Verdade? – ela perguntou não acreditando muito.

– É claro que achei. – confirmei novamente. – quando tivermos a chance, eu irei lhe ensinar a lutar! Você e a Tora!

– Êhhhh?! Hontou?! - exclamou Nina. – então têm que ensinar ao Blanche e o Marion!

– Certo, então assim será. - assenti, seria bom ensinar novamente. Seria uma experiência legal ensinar crianças a lutar, visto que eu adoro crianças.

– Koala-san... - Tora me chamou atenção sutilmente, apontando para a cama onde Sabo estava deitado.

Então, percebi que Sabo estava quieto demais. Pensei logo que ele deveria descansar, talvez até dormir um pouco. Não sei se todas as pessoas são assim, mas geralmente quando eu fico com febre, tenho muita dor de cabeça.

– Nina, vamos. - chamou Tora, se levantando da cadeira. Nina fez um biquinho e ficou de frente para a amiga, assim pude ver que elas não tinham muita diferença de altura. Pelo o que eu sei, Tora-chan tem 4 anos, e fará 5 em Julho. Enquanto Tora-chan tem 6 anos, e fará 7 em um mês. Não é estranho que ambas tenham a mesma cara de bebê, mesmo que uma delas tenha uma mentalidade bem avançada.

– Êhh... Mas agora que estava ficando legal... - reclamou a pequena, enquanto acompanhava a mais velha até a porta. - tchau tchau, Koibito-chan... - Nina se despediu, desanimada.

– Tchau! - acenei de volta para as duas que davam "tchau". Ai ai, crianças são umas gracinhas.

Me voltei para o Sabo-kun, que continuava deitado na cama de costas pra mim, observando aqueles cartazes de procurados. Sentei na cama ao lado dele, fitando as Wanted's também. Lembro que pouco tempo depois que vim para cá, havia ficado em dúvida sobre isso.

– Por que você tem esses cartazes, Sabo-kun? - perguntei, esperando que ele respondesse, até porque eu já havia tocado nesse assunto antes. Ele se deitou de barriga pra cima, e me olhou nos olhos.

Não sei bem como explicar aquele par de olhos pretos. As vezes, quando está comendo, preguiçoso ou brincando, eles ficam com um ar tão infantil que as vezes me lembra os das criancinhas que eu vejo brincando na rua de vez em quando. E houve também um outro olhar quando tivemos esse pequeno desentendimento, eles pareciam mais calmos, vazios... E agora, não era nenhum desses olhares que ele fazia. Era um olhar feliz, e ao mesmo tempo triste.

– Porque esses dois são pessoas muito importantes pra mim. - respondeu sorrindo, como se lembrasse de algo bom.

– Pessoas muito importantes... - murmurei, assimilando o que ele havia falado. - Sabo-kun, você é gay?

– Ora, Koala você sabe que... COMO É QUE É? TÁ ME ESTRANHANDO, MULHER?! - foi impossível não rir da expressão estranha que ele fez agora.

– É que você falando assim pareceu uma jovem mocinha que viveu um romance proibido com dois piratas famosos... - tentei explicar enquanto ria, acho que estava lendo livros de romance demais. Depois de Sabo-kun fazer um bico e bufar, eu continuei. - agora é sério, Sabo-kun... Eu quero saber. Por que eles são pessoas importantes pra você? Eles são seus amigos?

Ele pareceu hesitar depois que eu demonstrei mais curiosidade em sua vida. Não sei se estava certa em ficar perguntando da vida pessoal do meu superior, mas era algo que, no nosso nível de amizade, ele não deveria ter tanto receio assim em contar. É natural de nós, os revolucionários, deixarmos o passado para trás e nos concentrarmos em melhorar o futuro, porque é por isso que lutamos. Mas ele não deveria ter nenhum medo de me contar sobre isso, se ele não é gay.

– Koala... Eu te considero a minha melhor amiga, por isso... Acho que não tem problema eu te contar... Você está disposta a ouvir tudo o que eu vou lhe contar? - ele estava bastante sério sobre isso, e foi uma mudança de expressão tão repentina que me deixou um tanto confusa. Peguei o chapéu dele e coloquei em meu colo, como sempre gosto de fazer.

– Sim! - respondi com toda certeza do mundo. Eu gosto do Sabo-kun, e estarei disposta a ouvir tudo o que ele quiser me dizer.

Ele respirou fundo e se sentou de frente pra mim, assim ficamos cara a cara. Segui sua mão direita com o olhar, até que ela pousou numa espécie de caderno, que eu sequer havia notado ali ao lado dele.

E título desse caderno era...

"As Aventuras dos Piratas ASL"


Notas Finais


Será que o Sabo vai finalmente contar seu passado para Koala? Como ela reagirá à tudo isso? Descubra no próximo capítulo de The Best Job!! \\o// kkkkk... sempre quis fazer isso :v
Agora é sério gente, eu gostaria que vocês comentassem o que acharam, sugestões de coisas que podem acontecer, dúvidas, reclamações... Estou aberta à todo tipo de opinião! Pois eu fiquei meio triste em relação a outra long-fic de One Piece que eu escrevo, "How Can I Not Love It?" (que inclusive tem casais como Sabo x Koala, Luffy x Nami, Zoro x Robin, Bonney x Ace x Nojiko... ~propaganda~) que tem um numero considerável de acessos, mas teve poucos comentários no capítulo passado, e isso me desanimou bastante :S E é justamente esse tipo de coisa que eu não quero que aconteça aqui, pois eu gosto muito de desenvolver essa história, para agradar ainda mais vocês, shippadores de plantão :3 Enfim, ficaria muito feliz se comentassem!!! ^-^


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