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História The Best of Me - (Park Chanyeol) - Break


Escrita por: yeolthewar

Notas do Autor


Cheguei, cheguei! Vim postar logo mesmo caindo de sono ksksk
Era pra mim ter postado antes mas estou com muitas coisas pra fazer.. enfim.. aqui está.
Espero que gostem mores ❤
Please Comentem o que estão achando.. isso me motiva demais. SÉRIO! E favoritem se gostarem.
Beijocas e boa leitura.

Capítulo 28 - Break


*P.V.O (Annabelle)

— Aigo. Estou tão cansada. – faço bico. 

— Eu também. 

— Parece que vamos sair de lá tarde assim até tudo voltar ao normal. 

— Parece que sim. – ele suspira e tira seu blazer — Não acredito que temos que pagar pelo erro de alguém. Estou muito chateado com tudo isso.

 — Eu sei que está. – sorrio minimamente pra ele — Mas não diga isso. Qualquer um está sujeito a errar, Changwook. Você, eu, o Hyunsik-ssi... Poderia ter sido qualquer um de nós. 

— Você está certa. – Changwook sorri de lado. 

— É.. eu sei. – digo brincando — Preciso de um banho. – sorrio e caminho até o meu quarto. 

— Quer que eu cozinhe? – Changwook indaga me fazendo parar na porta. 

— Vá tomar um banho. .Eu pedirei uma pizza depois. 

(...) 

Depois de comermos ficamos juntos no sofá assistindo um filme que era tão desinteressante que eu nem quis saber o nome. Bocejei e me despreguiçei antes de levantar do sofá. 

— O que foi? – Changwook indaga. 

— Estou indo dormir.. – bocejo mais uma vez e passo as mãos por debaixo dos olhos — Termine de assistir o seu filme.. Só não esqueça que amanhã cedo trabalhamos. 

Mando um beijo no ar pra ele e caminho até o meu quarto sem nem me dar conta. 

— Ei! Vai dormir nesse quarto? Porque? – Changwook indaga me fazendo parar na porta. 

— Ah.. é que.. eu praticamente não uso esse quarto já que só fico no seu. Quero ficar aqui essa noite. – digo e esboço um sorriso mínimo. 

Eu queria ser bastante cautelosa pois tinha medo de chatea-lo. Changwook ficou em silêncio por um tempo e depois se levantou para caminhar em minha direção. Ele vestia somente uma calça moletom e esbanjava todos os seus músculos como sempre faz quando estamos a sós no apartamento. Por um segundo eu achei que ele quisesse me fazer mudar de ideia usando o seu charme ou algo do tipo, mas quando Changwook parou perto de mim ele apenas sorriu e segurou meu rosto com as pontas dos seus dedos quentes, em seguida colou nossos lábios de maneira calma e lenta, mas que também não durou por muito tempo. Ao se afastar sorriu mais uma vez - com aquela boca que tanto me fascina - ainda muito próximo de mim e disse num sussurro: 

— Tudo bem.. Boa noite. 

Beijou a parte da minha bochecha próxima do meu nariz e depois voltou a sua posição de antes deitado no sofá. Mesmo que tenha parecido algo erótico, aquela cena parecia ser qualquer coisa, menos erótica. O Changwook sabia que eu estava me afastando dele para no final das contas terminar tudo, e essa era a maneira dele de dizer que me faria mudar de ideia, e devo concordar que ele realmente me surpreendeu. 

Fiquei ainda por alguns segundos parada ali até recobrar os meus sentidos e finalmente entrar no meu quarto, que por sinal eu tinha usado muito pouco nesses dois anos. 

No exato momento em que coloquei minha cabeça sobre o travesseiro macio, ela começou a martelar naquele velho assunto. E agora que eu estava sozinha a saudade que eu sentia do Chanyeol parecia fazer meu peito doer um pouco mais. Mas doía ainda mais o fato de não ser apenas saudade.. doía pois eu tinha certeza que havia me apaixonado por alguém que eu sabia que nunca seria meu. 

Olhando para o teto eu respirei fundo e desejei profundamente que pudesse voltar no tempo pra fazer as coisas do jeito certo. 

 (...)

 E foi assim por todos os dias até a nossa última semana em Tokyo. Mesmo depois do sexo eu me levantava no meio da noite e ia para o meu quarto. Changwook me perguntou o motivo na primeira vez e recebeu como resposta uma mentira mal elaborada vinda de mim, e então ele só fingia que estava tudo bem em todas as outras vezes seguidas, ou talvez tenha decidido não tocar no assunto pois sabia onde aquilo acabaria. Em contrapartida, eu só me sentia pior a cada dia que passava, tudo aquilo estava me matando por dentro e eu já nem me reconhecia mais. Acabei me tornando refém de uma situação que eu mesma criei.

 Acordei no meio da noite com o barulho de algo sendo quebrado vindo do quarto do Changwook. Me levantei às pressas e corri até o quarto que tinha a porta fechada, mas não trancada. Abri a porta rapidamente para dar de cara com um Changwook pálido e suado sentado na beira da cama, próximo aos seus pés um copo de água havia se estilhaçado no chão. 

— Changwook?! O que houve? 

Ele usava um conjunto de moletom, o que raramente o vi usando em todo esse tempo que passamos juntos, e ao reparar em suas mãos pude ver que havia um corte.

 — Omo! Você se cortou? Saia daí, eu cuido disso. – o puxei pelo braço e o guiei até o sofá onde ele praticamente despencou em cima. 

Changwook não parecia nenhum pouco bem. Corri até o meu quarto e voltei com uma caixinha de primeiros socorros. Ele estava praticamente deitado no sofá enquanto eu fazia o seu curativo e eu temi que ele estivesse desmaiado.

 — Chang? Já terminei. 

Ele apenas murmurou algo que eu não entendi e quando toquei em sua testa percebi que o mais velho estava ardendo em febre. 

Omo! Você não pode continuar vestindo isso, Chang. – o puxei pelo braço e fiz com que se sentasse no sofá — Tire! Rápido! Rápido! 

— Mas eu estou com frio, Jagi. – ele murmura ainda com os olhos fechados. 

Eu acabei travando por um momento por causa daquilo.

 — Você.. você está com febre, Changwook. 

Me levantei e puxei o seu moletom que estava muito suado por sinal. Ele vestia uma camisa branca por baixo que estava quase toda molhada.

 — Chang. Fique de olhos abertos, por favor. – pedi o segurando pelos ombros. 

Ele me obedeceu e abriu os olhos bem devagar. Seu corpo tremeu provavelmente por causa do frio que estava sentindo e ele abraçou a si mesmo. 

— Está sentido alguma coisa mais além do frio?

 Changwook balançou a cabeça negativamente e eu respirei aliviada. 

— Tudo bem.. vou pegar um remédio.

 Depois de dar a ele um remédio para abaixar a febre o guiei até o banheiro, e enquanto ele tomava um banho limpei a bagunça do quarto dele. Ele vestiu uma roupa leve e depois se deitou na cama. Eu o obriguei a se cobrir apenas com um lençol e coloquei uma compressa fria sobre sua testa, me sentando ao seu lado na cama em seguida. 

Aigo! Estou com muito frio. – Changwook reclamou. 

— Eu sei que está.. mas deve ficar assim ou sua febre pode piorar. 

— Uhum. – ele murmurou ainda de olhos fechados. 

— Você precisa beber bastante água... – peguei no criado mudo uma garrafa de água e enchi um copo pra ele — Tome. 

Changwook se sentou na cama com dificuldade e bebeu a água. 

— Se estava se sentindo mal porque não me chamou? – o perguntei depois que ele se deitou novamente.

— Eu.. não queria te incomodar. – Changwook diz baixo.

— Ficou louco por acaso? Desde quando você me incomoda?

— Não sei.. eu só.. – ele suspirou — Eu estou cansado. 

— Tudo bem... Descanse. Vou ficar de olho em você. 

Antes que eu pudesse sair da cama Changwook segurou meu braço com o resto de força que ainda tinha. 

— Durma aqui essa noite..? Vou me sentir melhor se estiver aqui comigo. – ele diz num sussurro. 

— Tudo bem. Eu não vou a lugar algum. – sorri de lado mesmo sabendo que ele não podia me ver. 


(...) 


— Eu não posso te deixar sozinho assim. Acho que vou ligar para o Hyunsik-ssi e.. 

— Não precisa, Anna. Pode ir.

— Mas você.. 

— É sério. Eu só.. preciso descansar mais um pouco.. não é nada demais. 

— Tem certeza? Não quer ir a um hospital? 

— Não. Não é necessário. – ele sorri minimamente para tentar me confortar. 

Eu suspiro e concordo com a cabeça antes de me retirar do seu quarto. 

— Anna? – ele chama meu nome e eu volto às pressas até o quarto. 

— O que houve? – o olho preocupada. 

— E você? Dormiu bem? Esta com uma cara de cansada.. 

— Eu.. fiquei de olho em você a noite.. mas não se preocupe, não me sinto cansada. 

— Tem Certeza? 

— Uhum. Tenho que ir, se não vou me atrasar. 

Vou até a cozinha e volto com o remédio do Changwook e um copo de água. 

— Tome esse remédio. Você ainda está com febre. E não vista blusa de frio, nem use essa coberta. Se sentir que não está bem me ligue imediatamente, ok? Falo sério. 

— Tá bom, mamãe. – ele ri fraco. 

Aish. Estou falando sério, Ji Changwook. Me ligue. 

Escuto ele rir mais uma vez enquanto saio do quarto. 

(...)

 — Olá Anna-ssi! – o Park diz sorrindo quando me vê, ele se aproxima e faz uma mínima referência. 

— Olá! – eu faço o mesmo. 

— Onde está o Changwook-ssi? – ele indaga olhando para os lados. 

— Ele não estava se sentindo disposto essa manhã. Está com febre desde ontem a noite. 

Omo! Ele deveria ir a algum hospital. 

 — Eu concordo. Mas aquele ali é tão teimoso que..

Antes que eu pudesse terminar sou interrompida pelo barulho do meu celular tocando dentro da bolsa. Depois de pegá-lo vejo que estava recebendo uma ligação de um número desconhecido. 

— Me dê licença por um momento. 

Hyunsik assente e eu me retiro. Olho mais uma vez aquele número e percebo que pelo ddd, a ligação parecia vir da Coréia. Decido atender mesmo assim. 

— Alô? 

— Decidiu morar aí sem me consultar? Achei que fosse ficar só por dois anos. 

Meu coração falhou uma batida e eu abri a boca surpresa. 

— Baek? 

— O próprio. 

Ele diz e eu sorrio de orelha a orelha. 

— Aigo. Eu sinto tanto a sua falta. – reclamo. 

— Eu também sinto muito sua falta, bonequinha. – ele ri — Mas agora quero saber porque não voltou ainda. 

— Problemas com o prédio. Vasamentos nas tubulações de água. 

— Omo! Mas está tudo bem com o prédio, né? Quero dizer.. não vai desmoronar ou algo do tipo..? 

— Não! Vira essa boca pra lá, Baek. – eu o repreendo e ele ri do outro lado da linha. 

— Eu vi fotos do prédio pela internet. Estou orgulhoso de você, fez um bom trabalho. 

 — Obrigada, Baek! É muito bom ouvir isso. Eu também fiquei feliz com o resultado. 

— Mas e então.. quando você volta? 

— Daqui à algumas semanas. Os problemas já foram quase todos resolvidos. Falta muito pouco para a inauguração. – digo sorrindo — Me fale sobre você e os meninos.. como estão? Tenho acompanhado vocês daqui. Estou muito orgulhosa. 

— Obrigada, bonequinha. Isso significa muito pra mim e para os meninos também. Fico feliz que esteja gostando. 

Eu podia até imaginar o sorriso lindo que estava estampado no rosto do Beakhyun. 

— Nós estamos bem. Cansados.. mas vale a pena. A nossa tuor acaba essa semana e no próximo mês.. férias! – ele quase gritou de tão animado. 

— Que bom Baek. – eu dou risada — E onde é o último show? 

— Aqui em Seul mesmo.. chegamos faz poucas horas. – ele suspira — Ah.. Anna.. e eu queria te pedir desculpas por não ter te ligado nesse tempo todo e nem mandado mensagens.. além de estar ocupado eu tive que mudar meu número, e os meninos também. Algumas sasaengs descobriram nossos números e você sabe como é.. 

— Omo! Que chato isso.. mas está tudo bem, não tem problema... Devo confessar que achei que estivessem me esquecido. 

— Aigo! Não diga isso! Nós estamos quase morrendo de saudades aqui. 

— Eu sei que sim. – digo convencida e ele ri. 

— Tenho que desligar agora, Anna.. Foi bom ouvir a sua voz. 

— Tudo bem.. Digo o mesmo.

 — Me mande por mensagem o dia exato que estiver vindo embora.. vou te fazer uma surpresa. 

— Pode deixar - eu digo rindo — Diga aos outros meninos que eu mandei um beijo. 

— Não vou dizer não. Você é só minha. 

— Ya, Beakhyun-ah. Pare de ser pocessivo. – eu digo rindo. 

— Tá bom, eu digo. 

Posso imaginar ele fazendo bico e por isso dou risada. 

(...) 

Um dia antes da inauguração do prédio... 

— Anna? Venha cá. – Changwook me chama do quarto. 

— O que? – indago assim que entro no quarto. 

— Você não vai acreditar no que que acabou de acontecer.. – ele respira fundo e passa as mãos pelos cabelos — Eu tenho que voltar para Seul hoje. 

O quê?! Isso é impossível! A inauguração do prédio é amanhã Changwook! 

— É.. eu sei, Anna. – ele se levanta da cama irritado — O problema é que tem alguma coisa acontecendo lá na empresa, em Seul. Lá está um caos.. É algum problema administrativo.. e eu preciso resolvê-lo com urgência. 

Eu o olho incrédula enquanto o mesmo caminha até o guarda-roupa e pega as suas malas, colocando-as abertas sobre a cama. Changwook pega suas roupas dentro do guarda roupa e as coloca de qualquer jeito dentro da mala.

 — Você não pode estar falando sério Changwook.. O-o que eu vou fazer? Você precisa estar lá.. 

Ele para o que está fazendo e suspira, depois caminha em minha direção e segura meus braços com delicadeza. 

— Você vai dar um discurso simples dizendo que foi um prazer para nós trabalhar com a empresa deles.. vai dizer que houve um imprevisto.. e por isso o seu arquiteto auxiliar não pode comparecer. – ele diz me fazendo soltar uma risada baixa.

 — Não diga besteiras, Chang. – dou um tapa fraco em seu braço e faço bico — A única auxiliar aqui sou eu.. – murmuro — Aigo. Porque você tinha que me deixar aqui numa situação como essa? 

— Pensando bem.. isso tudo veio bem a calhar.. – ele ri baixo — Agora você não vai poder se esconder atrás de mim, vai finalmente receber o crédito que merece. 

Changwook-ah! 

— Você sabe que eu não estou mentindo. – ele segura meu rosto com a ponta dos dedos — Você vai se sair bem, Anna. Só tenha um pouco mais de confiança em si mesma, ok? Se eu te deixei responsável por isso é porque confio em você e sei que pode fazer isso. – ele sorri. 

Minhas bochechas coram e eu apenas o observo sem saber o que dizer. 

— Agora vou terminar de arrumar minhas malas. – Changwook sorri novamente, mas antes de se afastar sela nossos lábios. 

Changwook rapidamente coloca suas coisas dentro das malas e enquanto ele toma um banho eu o espero na sala. Eu não me sentia nenhum pouco satisfeita com a ideia dele voltar para Seul me deixando sozinha aqui em Tokyo, eu não tinha confiança suficiente para dar um discurso na frente de muitas pessoas e até da tv. Mas aparentemente não havia nada que eu podesse fazer contra isso. 

 Em contrapartida o meu coração batia rápido pois algo em mim dizia.. “Diga a ele, diga que não quer mais continuar com isso”. Seria mesmo a hora de acabar com tudo isso e finalmente esclarecer as coisas? 

— Já estou pronto. 

 E lá estava ele caminhando para fora do quarto puxando duas grandes malas. Ele vestia um blazer azul marinho que combinava muito bem com a sua calça escura e com a sua camisa social branca. Seus cabelos estavam arrumados num topete como ele sempre faz quando vai sair. 

 Changwook estava parado a minha frente enquanto eu o observava e quando sai do meu transe, percebi ele sorrir e por instinto também sorri. 

— Vai ficar tudo bem, ok? O Senhor Kim (gerente da empresa envolvida na parceria) foi avisado sobre a minha ausência.. 

— Tudo bem. – eu forço um sorriso.

 Changwook caminha até mim e me abraça beijando o topo da minha cabeça em seguida. 

— Chang.. eu.. preciso te dizer uma coisa. – digo enquanto o afasto de mim. 

— O que?

 — Sei que não é hora pra isso.. mas.. eu queria te dizer antes que você fosse. 

Changwook olha no fundo dos meus olhos parecendo me sondar e então de repente ele se afasta um pouco mais e suspira.

 — Talvez seja melhor conversarmos quando você chegar em Seul.. não acha? 

Ele com certeza sabe sobre o que eu quero falar. 

— Não. Eu.. preciso dizer agora. Sinto que se eu não o fizer, não vou ter coragem depois. 

Ele me observa por um tempo e depois suspira deixando seus braços caírem ao lado do corpo.

 — Changwook eu.. não quero mais continuar com isso... Com “isso”.. que nós temos.

 Eu abaixo a cabeça temendo olha-lo e quando percebo que ele não faz nada além de me observar, eu decido continuar.

 — Eu não deveria ter pedido aquilo pra você. – suspiro e olho para minhas mãos — Eu gosto muito de você, Chang, gosto muito mesmo.. mas o problema é que eu..

 — Você ama outra pessoa, não é? – ele diz me fazendo olha-lo surpresa. 

Amo? Eu amo outra pessoa? O que eu sinto pelo Chanyeol não é amor, é? 

Sem paciência para explicar toda aquela confusão que eram meus sentimentos pelo Park, resolvi apenas assentir. 

— É.. eu já sabia disso. E eu também sabia que ia terminar assim de qualquer maneira. – ele suspira pesado e se senta no sofá, eu me sento ao seu lado e ambos olhamos para frente — Não se sinta culpada por isso, Anna. Eu sabia dos riscos e mesmo assim resolvi arriscar.

 — Mas eu.. eu me sinto mal por tudo isso.

 — Eu também. Mas a culpa foi minha. – ele ri pelo nariz — Eu quis aproveitar cada pedacinho seu fazendo de conta que você era minha.. mas eu sabia que não era. 

Eu permaneço em silêncio. Isso é mais constrangedor que um término de namoro.

 — Tudo bem, Anna. – ele segura em meu ombro tentando quebrar aquele clima horrível — Foi muito bom enquanto durou, não é? – Changwook indaga e eu assinto sorrindo minimamente — Não é como se eu fosse morrer por causa desse amor unilateral.. hum? Não sinta pena de mim..

 — Eu não estou com pena de você, Chang. Eu só queria que tudo fosse menos complicado. Eu queria poder retribuir os seus sentimentos.. Eu tentei, mas o meu coração parede ser um grande masoquista. – eu murmuro baixo a última parte. 

— Ah.. Anna... Se você gosta mesmo desse Chan.. alguma coisa. Então simplesmente resolva as coisas com ele.

 — O quê?! O que disse? Como você...? – eu olho pra ele assustada. 

— Eu tive que escutar você chamando o nome dele enquanto dormia.. diversas vezes. – Changwook revira os olhos e minha boca fica aberta em formato de “o”. 

— P-porquê nunca me disse nada? 

— Eu não sei. – ele solta o ar pela boca e depois a entorta — Eu.. tenho que ir.. 

— Tudo bem.

 Ambos nos levantamos do sofá e ficamos de frente um para o outro. Changwook segurou meu rosto com delicadeza como ele sempre faz e eu me senti angustiada por causa daquela situação, achei que ele fosse me beijar e por isso fechei os olhos. 

— Sem beijo de despedida... Do jeito que está já dói mais do que o suficiente. 

Sinto o carinho de suas mãos em meu rosto e quando sinto elas se afastarem abro os olhos e o vejo caminhando até suas malas. 

— Porque parece que essa é a última vez que vamos nos ver? – ele indaga perto das malas. 

O observo por um momento e respiro fundo. 

— Eu.. sou tão grata por tudo que fez por mim. Vou me lembrar até no dia da minha morte. – eu digo com lágrimas nos olhos — Mas sinto que não posso continuar trabalhando contigo, Chang.

 — O quê?! – ele arregala seus pequenos olhos — Não! Não pode fazer isso. É.. por causa do que tivemos? 

— Não, é claro que não! Por vários motivos.. mas isso não é um deles com certeza. Eu estava pensando sobre isso antes mesmo da nossa viagem. 

— Então é tarde demais para fazê-la mudar de idéia, não é? – ele indaga triste. 

Eu assinto com os olhos marejados.

 — Tudo bem.. se é assim que você quer não há nada que eu possa fazer. Mas não pense que eu aprovo isso. – Changwook diz e em seguida morde seus lábios frustrado — Não acredito que estou perdendo a melhor da equipe..

 Eu vou até ele e o abraço apertado em seguida. Changwook não demora mais que um segundo para retribuir. 

— Vamos continuar nos vendo? – ele indaga com o queixo sobre a minha cabeça que estava em seu peito. 

— Uhum. – eu murmuro — Sempre que você quiser.  



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