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História The Best Of Me - Não Esconda Algo Maior Que Você


Escrita por: Cmbr_Lee

Notas do Autor


Voltei com um capítulo menor, mas ainda assim com um tamanho bom ao meu ver kkkkkk. No geral eu gostei dele e espero que gostem tanto quanto eu. Tive um tempo mínimo para fazê-lo então desculpem qualquer erro ortográfico, aqui em Neocity as coisas estão uma loucura.
Boa leitura=)

Capítulo 25 - Não Esconda Algo Maior Que Você


Fanfic / Fanfiction The Best Of Me - Não Esconda Algo Maior Que Você

 

“Sempre que houver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências.” 

 -Osho





No dia seguinte eu fui para o reunião do NCT Dream.

Foi um outro dia cansativo, mas terminou mais cedo do que a reunião passada, pois as músicas foram dadas pelos produtores. Só tivemos que mudar algumas poucas coisas, fazer a divisão de linhas e conversar sobre algumas coisas em relação as músicas que poderiam ter ou deveriam sair, e etc.

Na pausa para o almoço eu aproveitei para falar com Donghyuk sobre o "gelo" desnecessário que ele estava me dando.

-S/N: Você vai mesmo ficar assim comigo?

-Haechan: Assim como?

-S/N: Desde o dia em que você me mostrou o dormitório do NCT U você tem me evitado. Por quê?


-Haechan: Impressão sua. -Ele disse seco.

-S/N: Então por que sequer está olhando nos meus olhos? -Eu perguntava olhando fixamente para ele, que evitava completamente o contato visual comigo.

-Haechan: Por que você não fala logo a verdade?

-Renjun: Que verdade? -Nós então paramos e olhamos para o resto da mesa, foi aí que lembramos que não estávamos sozinhos.

-Haechan: É... a gente já volta. -Ele então me olhou dando sinal para sairmos e saímos do refeitório. Fomos para o grande corredor do andar.

-S/N: Okay, que verdade?

-Haechan: Você está tendo algo com o Yukhei ou não?

-S/N: É por isso que você está assim comigo? É verdade okay, é verdade. Mas se não fosse você estaria bravo comigo sem nenhum fundamento

-Haechan: Eu sabia! Por que não me disse antes?

-S/N: Eu e o Yukhei estávamos escondendo. Quer dizer, eu ainda era uma trainee, seria errado.

-Haechan: E você acha que eu iria contar? Yukhei é meu hyung, eu não faria algo que pudesse prejudicar ele.

-S/N: Tudo bem, agora que você já sabe, pode por favor não contar para ninguém?

-Haechan: Não conto, mas você acha mesmo que eu sou o único que suspeita?


-S/N: O quê?! Quem mais?

-Haechan: Digamos apenas que ele não disfarça muito bem. Mas vocês vão assumir  o namoro quando?

-S/N: Não estamos namorando.

-Haechan: Então é o quê? Se beijando, mas como amigos? -Eu acabei rindo quando ele falou aquilo, que logo depois de se tocar também riu. -Hein!

-S/N: Não sei o que temos. E pensa comigo, a empresa nos auxilia dizendo que se estivermos em um relacionamento devemos notificá-la, só que também todos sabemos que se a empresa não aprovar o relacionamento, manda terminar. Aí a empresa fica sabendo e obriga eu e o Yukhei a terminarmos seja lá o que nós estamos tendo. E o motivo principal é a minha idade. Como você acha que seria se todos soubessem?

-Haechan: S/n, você precisa começar a confiar mais no grupo. Acha mesmo que você é a única que faz ou fez algo que a empresa deveria, mas não ficou sabendo?! Somos uma família agora, não sairemos contando isso para as pessoas. Além disso, porque acha que a empresa não apoiaria?

-S/N: A empresa pode achar que isso não será muito bem recebido no fandom e não deixar que continuemos. Imagina só, de notícia não basta eu no NCT, tem que ter que eu estou em um relacionamento com um dos membros, e que sou menor de idade, só para eu terminar de ser odiada.

-Haechan: São apenas especulações. E talvez o NCTzen possa receber bem a notícia. Mas tudo bem, se você não quer que eu conte, eu não conto. Só que uma hora os meninos irão ficar sabendo.

-S/N: Eu sei, e vamos contar para eles, só que não agora. Agora vamos voltar para a mesa porque eu não terminei de comer.


-Voltamos para a mesa como se nada tivesse acontecido e os meninos fizeram um silêncio absoluto.

-Jeno: Sério mesmo que vocês vão esperar a gente perguntar?

-S/N: Calma que no tempo certo vocês também vão ficar sabendo.



                                   .....

 

À noite eu aproveitei para mexer no celular e saber o as pessoas falavam sobre a nova Rookie, que no caso era eu. Na minha primeira foto postada no Twitter da SMRookies tinham vários comentários como "Quem é essa nova menina?", "A empresa vai debutar um novo Girl Group?", "Ela vai ser uma cantora solo?", "Nossa ela é tão nova. Parece ser bem talentosa" , "É tão bonita" e outros como "Que feia ridícula", "Ela é brasileira. Deve ser puta", "Não tinha gente melhor para debutar?!", "Slut, espero que desistam de debutar essa P*ta". Se eu dissesse para mim mesma que aqueles comentários de hates não me machucavam eu estaria mentindo descaradamente. E o pior é que estava só no começo. Eu não iria desistir do meu sonho, mas começava a me perguntar se valia a pena ser tão odiada. Eu nem mesmo havia debutado e já estava recebendo comentários de ódio de pessoas que nunca trocaram uma palavra comigo, aquilo tão triste quanto revoltante. Eu estava começando a me sentir mal por ser quem eu era.


Comecei a ler meu livro para esquecer do futuro que me aguardava e me imaginar com um aluno de um internato apaixonado por uma menina com nome de um estado dos Estados Unidos. Quem É Você Alasca? havia se tornado um dos meus livros favoritos por fugir de todo o previsível. Você imagina a continuação e a finalização da história e a cada página ela vai te mostrando não fazer parte dos clichês literários. 



Algumas horas depois meus olhos ficaram tão pesados que eu não suportei mais olhar para aquelas páginas e me concentrar nas palavras e acabei cedendo ao sono.
  


 
                          Quebra de Tempo

 


Depois de gravarmos a música para o comeback do NCT U, fomos treinar a coreografia.

-Professor: Olá s/n, eu sou o coreógrafo do NCT e serei o responsável por lhes passar a coreografia do próximo comeback de vocês.

-S/N: Olá. -Disse soltando um sorriso bem fraco e fazendo reverência.


Ele nos ensinou alguns passos sincronizados e nos outros mais individuais. Ele foi ensinando pessoa por pessoa com mais outros dois coreógrafos. 


Enquanto ele ensinava os passos do Mark eu fiquei sentada no chão com o Taeyong ainda com a respiração ofegante.

-Taeyong: Puxado?

-S/N: Um pouco. Os passos são mais complexos. E para piorar, meu problema respiratório me faz cansar mais rápido que todos.

-Taeyong: Você tem problema respiratório?

-S/N: Sim, tenho bronquite. Eu fico com dificuldade de respirar muito rápido se faço muito esforço, se corro muito rápido, se pego coisas pesadas demais ou às vezes apenas acordo com falta de ar.

-Taeyong: Você precisa comunicar a empresa em relação a isso. Daqui para frente a rotina ficará mais e mais puxada, quando chegar perto dos lançamentos dos comebacks você pode ter muitos problemas.

-S/N: Eu coloquei na minha ficha que tinha essa doença, mas a empresa ainda não me notificou nada sobre esse assunto.

-Taeyong: Quando você fica com dificuldade de respirar, o que você faz?

-S/N: Bom, se não estiver muuito forte eu uso bombinha que passa rapidinho, mas quando está mais sério eu tenho que fazer inalação. Muitas vezes quando eu sei que vou ter que fazer algum esforço eu já tomo inalação antes porque isso previne que eu fique com falta de ar posteriormente. No Brasil eu tomava um remédio controlado, mas parei, segundo minha mãe, o remédio era "perigoso", mesmo sendo recomendado por uma médica especialista.

-Taeyong: Se você quiser, hoje mesmo depois da aula, podemos ir falar com o nosso Manager para notificar a empresa sobre isso. Porque quando estivermos em época de shows e etc, iremos precisar de você respirando. -Rimos depois dessa última frase.

-S/N: Okay então. -Fiquei muito feliz pelo fato do Taeyong se importar mais com minha saúde do que eu mesma.


Na parte que estava chegando minhas linhas da música o professor me chamou na frente com o Jaehyun e o Lucas.

-Professor: Yukhei e Yunoh, fiquem de frente um para o outro. -Eles então o obedeceram. -Agora, s/n, eu quero que você fique entre eles mas ficando de perfil para os dois. -Eu então o fiz, ficando a dois passos de distância de cada um. -Agora, Yukhei e Yunoh, cruzem os braços e juntem suas mãos, de forma que a s/n fique no meio dos seus braços. -Ficamos meio confusos, então ele veio e nos orientou. Os dois cruzaram os braços e se deram as mãos, deixando eu entre os dois.

-S/N: Estou ficando com medo do que vai acontecer. -Sussurrei para mim, e lá vai eu com meus pensamentos altos.

-Professor: Agora descruzem seus braços e cruzem novamente, dando um giro de 360° na s/n, lembrando que vocês de forma alguma podem soltar as mãos e deverão terminar com os braços cruzados novamente.

-S/N: Puta merda, eu vou me quebrar todinha nesse chão. Ai Deus.

-Jaehyun: Relaxa, se der algo errado a culpa vai ser do Yukhei. -Ele disse sorrindo para mim. Quando percebi o NCT U inteiro estava nos observando curiosos para saber quando eu iria de encontro ao chão.

-S/N: Eu sou muito pesada, isso não vai dar certo. Eu vou quebrar alguma parte do meu corpo e não vai ser legal.

-Yukhei: Você não é nada pesada. -Ele sorriu de canto, me fazendo entender completamente a referência.

-Professor: Andem logo meninos. 


-Logo eles começaram a girar seus braços e eu literalmente entrei em pânico.

-S/N: AH NÃO. AAAAH, EU VOU CAIR. ME SOLTEM, ME SOLTEEM! -Eu gritava. -AH, MEU DEUS! -Os dois então começaram a rir da minha cara e sem querer soltaram uma das mãos me fazendo cair de costas no chão. Sim, doeu. Naquele momento eu não sabia se ria ou se chorava.

-Yukhei: S/n, você está bem? -Ele perguntou tentando segurar o riso. O que foi até maduro da parte dele já que imaginando a cena no lugar de outra pessoa eu estaria chorando de tanto rir.

-S/N: Ai~ eu acho que quebrei algum osso. -Respondi de forma dramatizada.

-Professor: S/n, você está bem?

-S/N: Estou, professor. -Respondi me sentando no chão fazendo expressão de dor.

-Professor: Ótimo. Você precisa se acalmar menina, ou então não conseguiremos exercer o passo. -Eu sabia que pedir para tirar aquele passo estava fora de cojitação então eu resolvi nem perguntar, já sabendo a resposta.


 Depois que todos viram que eu estava bem, começaram a rir novamente de mim.

-WinWin: Desculpa s/n, foi engraçado. -Ele dizia colocando a mão na boca. Então Taeyong desferiu um pequeno tapa em sua nuca.

-S/N: Eu também acharia se não tivesse sido eu que caí de costas no chão. -Argumentei seca.

-Professor: Muito bem, vamos tentar de novo. -Nos colocamos em nossas posições novamente.

-S/N: Não me soltem dessa vez ou não falo mais com vocês. -Disse no tom de uma criança mimada. -Let's go men. -Tentamos o passo novamente, que deu certo pelo menos.

-Professor: Okay, mas, s/n, você parece muito tensa, tem que parecer mais espontânea, mais natural. Eu escolhi justamente esses dois por ter certeza que você não irá cair. -Não pude evitar de olhá-lo com certo deboche. -Mas é lógico que isso exige profissionalismo dos três. 


-Então fizemos novamente o passo 1, 2, 3, 4 vezes até chegarmos no ponto que o coreógrafo queria. 


-Professor: Isso, agora eu gostei s/n, perfeito.



Aquele foi um dia bem exaustivo, ao ponto de eu ficar por um fio de não cair no chão de tanto cansaço. Os meninos levavam muito a sério os treinos. Terminamos toda a coreografia às 1 da manhã e depois ficamos revisando ela uma série de vezes. Se ela não fosse a coreografia do meu primeiro debut eu já teria deitado e dormido ali no chão mesmo. Fomos para nosso dormitório às 5:00 da manhã e teríamos que estar de pé simplesmente às 7:00. Eu sentei no sofá para descansar um pouco e acabei por dormir ali mesmo.



                                  .....

  


Acordei em minha cama, certamente havia reconquistado meu poder de teletransporte durante o sono que eu tive somente durante a infância. Como eu não havia nem sequer duas horas completas (pois deveríamos estar na empresa às 7:00, e não acordar 7:00) eu fui me rastejando para o closet, peguei uma roupa confortável qualquer e me dirigi para o banheiro. Tomei um banho rápido e fiquei o resto do tempo sentada na banheira cochilando por uns 5 minutos. Levantei, coloquei minha roupa, saí do banheiro, penteei o cabelo e fiquei sentada no sofá esperando o resto das pessoas. Doyoung estava lá sentado mexendo no celular parecendo estar um pouco mais acordado que eu. Me sentei do seu lado e antes que eu percebesse já havia apoiado minha cabeça em seu ombro. Talvez por vergonha, sono, empatia ou qualquer outro motivo, ele não fez nada que demonstrasse incômodo.

-Kun: Vamos gente. -Nos levantamos, coloquei meu tênis  e fomos para a empresa. 


Fomos para o estúdio de gravação para gravar mais uma música do NCT U. Enquanto o Jungwoo cantava eu fiquei sentada no sofá mexendo no celular jogando Candy Crush Saga. A gravação estava literalmente no final, faltavam apenas as linhas do Kim para finalizarmos a gravação da música. Logo Mark interrompe meu joguinho.


-Mark: Você não pretende usar nenhum stage name?

-S/N: Acho que não. Não tenho criatividade para achar um stage name que combine comigo e até que gosto do meu nome pronunciado em coreano, tem uma pronúncia fofa.

-Mark: Entendi... Você já viu o que as pessoas estão falando sobre a nova rookie?

-S/N: Vi, ninguém comentou nada sobre eu que tenha relação com o NCT. Certamente será uma surpresa para todos.

-Mark: Será. Mas nós apoiaremos você okay?

-S/N: Thanks, but I'm afraid. people may not like me. -(Obrigada, mas estou com medo. As pessoas podem não gostar de mim). Eu disse com aflição em minha voz.


-Mark: Relax. We'll to support you. Now we're a family. -(Relaxa, nós iremos apoiar você. Agora somos uma família). Ele sorriu para mim que lhe retribui igualmente.


-Yukhei: Desculpa atrapalhar. S/n, pode vir comigo, por favor? -Ambos olhamos para o ser alto que havia surgido em nossa frente.


-S/N: A gravação ainda não terminou.


-Yukhei: Na verdade ela acabou de terminar.


-S/N: Certo. Você se importa, Mark?


-Mark: Claro que não, podem ir. -Sorriu gentilmente.


-S/N: Okay então.


-Saímos do estúdio e começamos a caminhar pela calçada. O clima voltando a esfriar e aquilo não me felicitava em exatamente nada. Me agarrei em seu braço esquerdo e descansei minha cabeça no mesmo. Estava apenas o seguindo, não fazia ideia de para onde estávamos indo.


-S/N: Aonde estamos indo?


-Yukhei: Nenhum lugar em especial. Quero apenas um tempo só com você. 


-Amei a ideia. Quase não tínhamos mais privacidade depois que me mudei para seu dormitório. E ainda tínhamos que tomar o cuidado de não deixar que ninguém nos visse, cuidado esse que eu havia sido notificada de que o Yukhei não tomava.

Encontramos um táxi aleatório e eles nos levou ao 221B. Aquela cafeteria era incrível, eu já havia ido lá uma única vez e sempre tive a vontade retornar. Era conhecida como a cafeteria do Sherlock Holmes. Tudo lá fazia referência a série Sherlock, que eu também amava. Quando entramos tocava Put It In Straight, o que deixava as coisas com um clima mais aconchegante do que o lugar já passava. Nos sentamos em uma das mesas.


-Yukhei: Bom, eu não sei você, mas eu vou querer um Royal Milk Tea gelado do Sr. Watson.


-S/N: Você é uma gracinha. -Sorri. -Eu vou querer um Condensed Milk Latte quente do Sherlock.


-Yukhei: Eu sei que sou. Vou lá pedir, me espere aqui. -Se levantou e foi até o balcão.


-Pouco tempo depois retornou com um disco que assim que as luzinhas vermelhas acendessem, significaria que nossos pedidos estavam prontos e já poderíamos retirar.


-S/N: Isso aqui é um encontro?


-Yukhei: Você considera como um?


-S/N: Ah, não sei... talvez.


-Yukhei: Como não temos um faz tempo então vamos declarar como um, certo?


-S/N: Certo. -Pegou em minha mão direita e entrelaçou nossos dedos. Sua mão estava tão quentinha, não queria que ele a soltasse nunca mais.


-Yukhei: Como você consegue ser tão linda? -Ele me observava com uma cara de bobo apaixonado.


Sua carinha com um sorriso tímido no rosto estava me derretendo toda por dentro. Eu ainda não conseguia sacar que aquele homem que prostrava na minha frente era todinho meu. Tudo nele era o paraíso para mim. Yukhei era tudo o que sempre necessitei, e a pessoa que me tornei hoje não teria feito nem menção de chegada se ele não tivesse entrado na minha vida de formas tão imprevisíveis. Os significados físicos e metafóricos de todas as palavras que uso para descrevê-lo talvez sejam tão vagos e tortuosos de entender que nem mesmo eu saiba dar conta da missão do que é amá-lo. Isso acontece acontece não só por dois seres estarem juntos, mas por serem tão necessitados a ponto de um se tornar parte do outro. Ele me fazia sentir viva, mas me submergia em meus pensamentos enquanto procurava algo em mim que o fizesse se sentir melhor ainda. Ele com certeza já sabia o que eu sentia por ele. 

Eu corei, mas o que me fez ficar vermelha não foi a vergonha comum de tinha de encará-lo e notar que sempre que fazia isso ele devolvia um olhar mais profundo ainda e então deixava escapar minha total insegurança, o que me fez corar foi perceber que havia uma possiblidade eletrizante, que beirava o inacreditável, de que ele sentia por mim o mesmo que sentia por ele. Pensamento perigoso, meio incerto talvez, mas não impossível. Seu olhar revelava algo diferente, não era de quando eu o encarava e o logo depois desviava, dessa vez seu olhar trazia consigo um pedido de "Continue. Se quer respostas não deixe de me olhar." Eu achava inadmissível o modo como ele me prendia e sem nenhuma dó, me trazia previsões de algo que nunca era certeza se viria ou não.  


-S/N: Não sei como te responder, nunca me fizeram uma pergunta como essa, então nunca tive que me preocupar pensando na resposta.


-Yukhei: Devo dizer que as pessoas com quem já esteve possuem sérios problemas de vista. Mas consigo me conformar em ter sido o primeiro a lhe dizer algo tão verdadeiro. -Passou o polegar pelo meu rosto, fechei meus olhos por breves segundo apenas para sentir a sensação.


-S/N: Agradeço.


-Yukhei: Não há de quê, bae. 


-Pouco tempo depois o disco acendeu e Yukhei se dispôs a pegar os cafés. 

Conversamos sobre muitas coisas: experiências passadas, desejos futuros, família, coisas de que tivemos que abrir mão, tudo, ou quase tudo. Yukhei conseguiu provar ser uma pessoa muito mais interessante do que eu em diversos aspectos,  mas confesso que ele era um ótimo ouvinte toda vez que abria a boca para falar de algo sobre mim, seu interesse era muito mais do que evidente.




                         Quebra de Tempo 




-S/N: Do you like the way I flick my tongue or nah?
You can ride my face until you drip in cum
Can you lick the tip then throat the dick or nah?
Can you let me stretch that pussy out or nah?
I'm not the type to call you back tomorrow
But the way you wrappin 'round me is a problem
Ain't nobody tryna save ya
Baby, get that paper
Probably got a lot of other bitches owe you favors
Pussy so good, I had to save that shit for later
Took her to the kitchen, fucked her right there on the table
She repping XO to the death, I'm tryna make these bitches sweat
I'm tryna keep that pussy wet
'm tryna fuck her and her frie...
-Minha voz sumiu assim que me lembrei que não estava sozinha na sala. Tirei meus headphones e quando levantei meu rosto alguns do meninos me olhavam boquiabertos quase que horrorizados. -M-me desculpa gente. -Eu disse sem graça.

-Jisung: O que você estava cantando?

-Johnny: Melhor não saber.

-Johnny: Não deveria cantar esse tipo de música.

-S/N: Eu sei, mas eu gosto da batida. Nem mesmo havia notado a letra da música.

-Johnny: Seria começar a prestar atenção nisso. Tipo, entre nós não há problemas, mas imagine se algo assim ocorre em frentes às câmeras.

-S/N: Certo, me desculpe. -Me senti envergonhada. Não havia feito por querer, mas ainda assim ele possuía toda a razão.

-Johnny: Não precisa se desculpar, é apenas um aviso, okay? -Sorriu.


-S/N: Okay. -Sorri de volta.


-Yukhei: Digamos que eu entendi um pouco dessa letra. Confesso que gostei muito. -Ele sussurrou bem perto do meu ouvido. Sua voz grave me causou arrepios até onde eu nem sabia meus pêlos poderiam se eriçar.

-S/N: Já disse que você não presta?

-Yukhei: Sim. -Deu um sorriso banhado de segundas intenções. Em seguida fixou seus olhos em meus lábios.


Logo fez todo sentido do porquê os meninos desconfiavam. Ele dava em cima de mim aonde quer que estivéssemos e parecia pouco se importar com isso. Por que tão imprudente?  

Me afastei para o lado para cortar sua diversãozinha e o fazer cair na real. Ele exibia um sorriso cínico no rosto como se não desse a mínima que os meninos estivessem vendo, mas então eu lembrei, ele não dava.


-Taeyong: S/n. -Limpou a garganta. -Acabei de lembrar que nós ainda não fomos falar com o nosso manager sobre aquilo. -Piscou seus olhos algumas repetidas vezes.

-S/N: Ah é, vamos agora. Mas, espere, não está muito tarde?

-Taeyong: Certamente ainda estão acordados. Vamos. -Se pôs de pé, meio que me tirando o direito de negar.


Saímos do dormitório e caminhamos rumo ao elevador.

-S/N: Pergunta logo. -Eu sabia que ele não havia me chamado apenas para falarmos com nosso Manager. Qual é! Aquela desculpa não descia.

-Taeyong: Vocês sabem que se estão tentando esconder o relacionamento de vocês dois, são muito ruins nisso, né?

-S/N: Digamos que eu não seja tão ruim assim. Ele apenas não sabe disfarçar. -Logo me toquei que aquilo era uma cilada, e eu caí direitinho.

-Taeyong: Ah, eu sabia. -Ele ria. -Então é verdade mesmo!


-S/N: Não acredito que caí nessa. Pois é, Oppa, é verdade. Mas deixa eu perguntar, quem mais suspeita? -Perguntei enquanto descíamos o elevador.

-Taeyong: Só todo mundo.

-S/N: Ah não, sério?

-Taeyong: Sério. Você até tenta esconder, mas o Yukhei praticamente tatuou na cara dele a verdade. Fora que quando perguntamos, ele imediatamente fugiu do assunto. Agora eu pergunto, por que estão tentando esconder?

-S/N: Por que... não sei. Talvez eu tenha ficado com medo de vocês não receberem bem a notícia ou acabarem vazando para a empresa.

-Taeyong: E por que faríamos isso? S/n, você pode confiar em qualquer um de nós de olhos fechados. Ainda me surpreendo que o Yukhei tenha escondido.

-S/N: Foi porque eu pedi.

-Taeyong: Vocês já estão nesse lance há quanto tempo?

-S/N: Vish, não sei o tempo exato. Mas começamos a ter algo de fato antes do WayV ir para a China, no fim de fevereiro.

-Taeyong: Isso é um bom tempo.

-S/N: E eu tenho receio por conta da minha idade comparada a dele. Sabe... Não sei como vocês podem reagir.

-Taeyong: Agiríamos normalmente. Ninguém ficaria bravo por isso. As escolhas quem fazem somos nós mesmos, s/n. E se vocês não viram problema nisso, quem somos nós ou qualquer outra pessoa para ver o contrário?

-S/N: Infelizmente nem todos pensam como você. O mundo está longe de abrir os olhos e enxergar as coisas além do que apenas eles julgam ser o correto. Mas vamos mudar um pouco de assunto, okay?

-Taeyong: Okay. -Ficamos em silêncio por alguns segundos. -Você acha que ele é a pessoa certa para você? -Não haviamos concordado em mudar de assunto?

-S/N: Por que está me perguntando isso? -Aquilo de fato me intrigou.

-Taeyong: Ah~ nada.

-S/N: Começou, agora termina.

-Taeyong: Ah, é só que você não é a primeira... Acho que não devia estar te contando isso.


-S/N: Deixa eu chutar um nome. Eunhye? -Taeyong assentiu.

Eu estava certa, tanto sobre o fato de o Yukhei ter se relacionado com a Eunhye quanto pela minha certeza de que o tempo me traria respostas. Sabe, não posso negar que não é de todo mal saber de algo que tanto lhe intrigou, mas às vezes a verdade pode ser bem doída, ela pode trazer consigo um gosto amargo de desprazer. Estava me doendo muito saber daquilo. Não era uma dor que você só sente quando ela bate de frente com você, é uma que você já tinha, mas tentava esforçadamente maquiá-la. E foi quando o Taeyong concordou que eu não tive mais como maquiar essa dor, porque ela havia se tornado mais forte do que nunca. Isso porque até então o que me doía era a dúvida, mas agora era certeza. Haviam tantas coisas condizentes com sua afirmação, mas eu passei muito tempo lutando para aceitar aquilo, porque eu não queria e ainda que verdade tivesse surgido bem na minha frente, eu ainda não queria aceitar. Por que que quando os acontecimentos triviais da vida chegam até mim eles tomam proporções tão maiores e com uma capacidade tão grande de me afetar?

Por um segundo eu senti todas as minhas esperanças serem afogadas, como se seu término com ela tivesse aberto dúvidas sobre o por quê daquilo, e se eu estivesse andando pelo mesmo caminho? Para onde eu iria? O que faria? O que eu não faria? Ainda havia aquela outra parte de mim que queria saber mais, mesmo que eu odiasse as respostas, eu queria insistir no assunto porque só assim eu poderia acabar com uma série de dúvidas que eu tinha e as que haviam acabado de surgir. Eu tinha que saber de uma vez por todas para não passar o resto dos meus dias brigando com a minha consciência por não ter insistido, novamente, só mais um pouquinho. Eu não sabia se queria ir a frente com aquilo, mas se a possibilidade de respostas havia sido posta bem na minha frente, por quê não aproveitar a chance? Eu teria muito tempo para me arrepender, não sei exatamente do quê sendo que seriam respostas de uma história passada, que deveria ser enterrada, mas que eu ainda insistia em manter em aberto por não ter o que fazer da vida.  

-Taeyong: Como sabe?

-S/N: Não sabia, só suspeitava. -Tentei ao máximo não demonstrar qualquer tipo de incômodo. -E como terminou tudo? 


-Nem mesmo eu sabia por quê insistia em algo que claramente estava acabando comigo. Eu era curiosa, mas era óbvio que não valia a pena saciar minha curiosidade só para suprir meu interesse sobre as relações amorosas que o Yukhei tivera no passado.


-Taeyong: Yukhei nunca nos contou o motivo. Apenas disse que foi uma briga e eles acabaram não dando certo, mas ele ficou meio mal por uns bons dias.


Taeyong era bom em mentir, tão bom que talvez ele nem estivesse mentindo, mas havia uma grande lacuna que tornava sua resposta incompleta. Ele poderia realmente não saber de toda a informação, mas também poderia estar me poupando de algo que ele sabia que eu não iria gostar de saber.

-S/N: Entendi. -Comentei infeliz, nem mesmo me dei ao trabalho de disfarçar.


-Taeyong: Eu sei que esse tipo de notícia não é muito felicitador, mas você precisa ver que se ele está com você em vez dela, é porque algo em você lhe atraiu e algo nela o afastou.


-S/N: Tem razão. -Ele realmente estava certo. Eu estava tão ocupada me importando com minha tristeza e curiosidade que mal havia parado para pensar que o que na verdade importava era que ele estava comigo, e que estava apaixonado por mim.


-Taeyong: Não precisamos mais falar disso. O importante é que você está com ele. Agora só falta confiar em nós. -Deu um sorriso provocador.


-S/N: Certo, certo. Vamos ver como as coisas prosseguirão, okay? -Ele então passou o braço por cima do meu ombro.


-Taeyong: Okay.


-S/N: Então, como vamo...


-Taeyong: Mas tem uma coisa que preciso te dizer. -Me cortou. -Ele gosta muito de você, ou então você não teria visto nem a cor desse colar.

-S/N: Mas ele disse que comprou e quis me dar. Eu poderia ter comprado um igual, se tivesse dinheiro obviamente.

-Taeyong: Ele te disse isso? -Me olhou com deboche.

-S/N: Disse... Merda, ele não comprou isso né? -Dei uma risada assim que cheguei à conclusão de algo tão simples.

-Taeyong: Digamos apenas que tem um grande valor sentimental para ele. Me impressionou ele ter te dado. 


-S/N: Acredite, também me impressionei. Não pode me dizer de onde o colar veio, não?


-Taeyong: Prefiro que ele diga, sabe, não é algo que diga respeito a mim. Acredito que ele tenha seus motivos para não te contar.


Taeyong estava conseguindo ser tão misterioso quanto o próprio Yukhei. Meus questionamentos, que ninguém respondia, me deixavam completamente à deriva. Qual a dificuldade em simplesmente me responder? Compreendia seus motivos, certamente faria o mesmo, mas é frustrante ter a impressão de que todos a seu redor tem coisas a esconder de você. Eu estava agitada, estava ficando ensopada por uma chuva de grandes rodeios e escapadas de algo que não possui nada de tão complicado, estava nervosa. Em relação ao colar eu não tinha medo de nada, só queria respostas, mais ainda assim eu temia. Era tudo tão complicado e parecido com um cubo mágico, eu tentava, tentava e tentava mais uma vez e novamente não chegava a lugar nenhum.

Nós então fomos para a sala da Diretora Executiva, depois de chegarmos à conclusão de que era muito mais fácil do que sair procurando nosso manager. Chegando lá eu expliquei toda a minha situação. Ela disse que imediatamente marcaria uma consulta com um pneumologista para mim para resolvermos aquele problema.

 Depois descemos nós dois para irmos de volta para nosso dormitório.

-S/N: Vamos parar ali na cafeteria um pouco? Estou com fome.

-Taeyong: Okay.


 -Fomos para a cafeteria. Eu pedi um capuccino duplo e um bolo de chocolate, e ele um suco de laranja e um bolo de chocolate também. Em época de comeback não deveríamos estar comendo aquilo, mas uma excessão não iria matar ninguém.

-S/N: Hm, você acha que seria melhor eu falar para os meninos sobre o meu "relacionamento" com o Yukhei? -Sem nem ao menos notar retornamos ao assunto que havíamos concordado em fugir.

-Taeyong: Acho. Não há mal nenhum em todos os meninos ficarem sabendo, é bem melhor do que ficar escondendo. E se o problema é chegar na empresa, pode ter certeza que não vai chegar. O NCT é um grupo muito grande para não ter feito nada de errado, somos bons em guardar segredo.

-S/N: Entendi~ -Eu, como ex-NCTzen, estava mais do que curiosa para saber tudo o que os meninos de Neocity aprontavam antes da minha entrada. Mas não perguntei. 


-Taeyong: Acredite, somos confiáveis.


-S/N: Acredito. Só não conte a ninguém por favor.


-Taeyong: Deixe comigo. -Me deu um sorriso caloroso.

Terminamos de comer enquanto conversávamos sobre alguns acontecimentos passados e subimos novamente para o dormitório. Eu fui para o meu quarto, me troquei e fui dormir, nem  mesmo dei boa noite para o Yukhei. Nunca ia dormir sem antes lhe dar boa noite, se eu não dava ele vinha e me dava e fazia questão de me dizer que ele ficaria muito triste se eu não o compensasse com um grande bom dia no dia seguinte. Só de pensar em fazê-lo triste novamente já me causava calafrios, por isso eu sempre o compensava.



                        .....



-S/N: Bom dia~ hora de acordar. -Sussurrei ao seu ouvido.


-Yukhei: Só mais um pouco~ -Resmungou o dorminhoco.


-S/N: Vou voltar para o Brasil, acabei de cancelar meu contrato.


-Yukhei: Você só pode estar brincando com a minha cara. -Olhou para mim parecendo estar supreso e bravo.


-S/N: Pelo menos você acordou. -Ri de sua expressão.


-Yukhei: Não brinque assim comigo. -Pegou em meu braço me puxou para cima de sua cama. Me envolveu em seus braços e aproximou nossos rostos. -Primeiramente, nunca mais faça uma brincadeira sem graça dessas, não é legal. -Ordenou seriamente. -Segundo, eu levantei bem mais cedo que você, só que quando eu voltei para casa quis dormir mais um pouco.


-S/N: Certo, me desculpe. -Me sentei na cama me preparando para levantar. Eu só queria fazer uma brincadeira, não sabia que ele poderia levar tão a sério. Me senti mal por isso.


-Yukhei: Não estou bravo com você. Volte aqui. -Me puxou pelo braço mais uma vez. -Não pense que me chateei com você, okay? E nem pense em ficar triste por isso. -Sorriu para mim e selou nossos lábios.


-S/N: Okay. -Voltei a beijá-lo. 


Sempre achei incrível, e ao mesmo tempo mensurável, pensar que seu beijo nunca me enjoava. Sempre tinha o mesmo gosto, e ainda assim eu amava, e sempre ficava ansiosa por mais e cada vez mais. Yukhei não beijava como se o mundo estivesse acabando ou como se tivéssemos todo o tempo do mundo, beijava como se quisesse me dizer que ainda que o tempo voasse diante dos nossos olhos e ainda que nossas bocas fossem provar da triste separação, beijava para me lembrar de que se eu quisesse, ou se não quisesse, retornaria aos mesmos momentos em que as mesmas estiveram juntas. Ele fazia cada segundo se tornar essencialmente inesquecível. Yukhei usava de uma fórmula indecifrável para me fazer depender totalmente dele, confesso já me intriguei muito com a resposta da mesma, mas agora sei que não é necessário saber a resposta de algo que sempre esteve tão nítido. Eu simplesmente precisava dele ao meu lado enquanto estivesse respirando porque ele me fazia um alguém diferente. Não sei a que modo tudo se intensificou e se tornou tão singular, nem muito menos quando isso aconteceu, mas sei que se nem mesmo somos capazes de dizer com exatidão quando acaba o outono e começa o inverno, ou quando uma dízima periódica se torna um número exato, não precisamos saber quando foi o exato momento em que nossos devaneios foram tomados por alguém.


Eu comecei a ficar nervosa, não queria examinar minuciosamente todos os meus impulsos resultantes de um beijo tão provocante em cima de sua cama. Se eu estiver sendo imprudente, então que me chamem de imprudente, mas em um segundo eu o beijava por cima das cobertas, em outro por baixo delas. Amei o cheiro, tinha o cheiro dele, eu definitamente amei aquilo. Pois é, ali estava eu, no lugar que eu pensei tanto por diversas semanas e nem mesmo sabia, estava deitada em sua cama, passando minha mão pelo seu pescoço, seus braços, deslizando-a pelo seu tronco e dando uma pressionada em sua cintura. Ele gemeu. Aquilo ecoou por todos os lugares da minha cabeça. Era um som que eu gostaria que se repetisse por muitas vezes. E logo surgiu aquela inquietação lá embaixo, aquela que ele já havia causado algumas outras vezes, mas agora a história era diferente, estávamos dentro de um quarto sozinhos em cima de sua cama.

Não havia absolutamente nada a dizer, eu nem mesmo saberia o que dizer se quisesse verbalizar algo. Corri minha mão para suas costas e desci para seu bumbum. 


-Yukhei: Você me deixa louco~ -Gemeu novamente. Aquilo era música para os meus ouvidos.


Suas mãos invadiram minha blusa e começaram a descer lentamente rumo ao meu short do pijama. 

Aquilo era tão perigoso, mas eu não queria que ele cessasse, e meus instintos me diziam para não parar, queria que tudo prosseguisse e se as próximas ações fossem tão prazerosas quanto as sentidas até então com certeza eu não me arrependeria. 

Em um movimento Yukhei se colocou em cima de mim e me olhou luxuriosamente enquanto mordia seu lábio inferior. Ele me queria tanto quanto eu queria ele. Corri meus olhos para sua calça e vi um volume sendo excedido no local, a cena me divertia, confesso que não estava menos excitada do que ele.

Voltou a me beijar. Era um beijo tão ardente, tão gostoso.

Alguém bateu na porta, que felizmente eu havia trancado. Rapidamente paramos o que estávamos fazendo.


-Kun: Xuxi, precisamos ir. Saia logo desse quarto! -Exclamou.


-Yukhei: Já vou! -Saiu de cima de mim dando algumas risadas, mas exibindo um semblante frustrado. Confesso que me sentia do mesmo modo.


Me levantei e me recompus. Estava indo rumo à porta quando me puxa pela cintura e literalmente cola nossos corpos. Conseguia sentir seu membro quase pulando para fora da calça, não hesitei em exibir um sorriso malicioso.


-Yukhei: Se quiser, continuamos depois. 


-S/N: Vá trocar de roupa Huang Xuxi. -Me separei e fui em direção à porta. A abri esperando encontrar apenas um corredor vazio, mas dei de cara com Qian Kun.


-Kun: Yukhei, você est... s/n? -Me encarou surpreso.


-S/N: Bom dia! -Sorri e saí praticamente correndo dali e fui até meu quarto trocar de roupa.


Por Deus, o que havia acabado de acontecer dentro daquele quarto?





"Você está em cada pensamento que tenho. Não preciso de lembretes."

 -Crepúsculo


Notas Finais


E esse quase hot no finalzinho hein?! Hmm.
Espero que tenha ficado bom. Estava com um bloqueio de escritora horrível e tive literalmente só ontem pra editar o capítulo, já que no resto da semana eu não tive tempo nem de dormir uma quantidade de horas decente.
Bom, se hidratem e até a próxima!!


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