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História The Better of the Witches - BNHA (Boku no hero academia) - Capítulo III


Escrita por: Mochiemi

Notas do Autor


Oi gente. Eu vim aqui trazer mais um capítulo para vcs!!!

Bom, nesses últimos dias eu estive pensando bastante, sabe? Eu vi que a fic não está rendendo muito, digo, em comentários e favoritos e eu estou pensando seriamente EM APAGAR A FIC.

Eu vou tentar continuar com ela até o capítulo 10, e se não tiver, no mínimo, 50 favoritos, infelizmente para alguns, eu irei SIM apagar a fic. Espero que compreendam.

Bom, agora 'bora ler!

Capítulo 4 - Capítulo III


Fanfic / Fanfiction The Better of the Witches - BNHA (Boku no hero academia) - Capítulo III

Capítulo III


"Familiarity"

- Bom dia, alunos. Como viram no bilhete, me chamo Jeycobi Jones, serei o professor de Animais familiares de vocês. - o homem de cabelo ruivo e olhos verdes se apresenta com uma feição um tanto neutra, assim dizendo. - Vocês terão que criar seus familiares, eles refletiram como vocês são de alma. Muito provavelmente, serão animais únicos e diferenciados. Podem ter cabeça de tigre e patas de galinha, ou até mesmo um hipogrifo com enormes garras. Isso dependerá de vocês, turma.

- Sim, professor Jones - Disseram todos juntos.

- Bom, quem será o primeiro? - Perguntou e se calaram - Se é assim, eu mesmo irei escolher - suas duas esmeraldas passaram pelos alunos de forma curiosa, pensando quem poderia ser o primeiro a criar seu familiar. Seus olhos pararam na tal menina que tinha cabelos de mola, que estava mais para trás, ao lado de um garoto com cabelos ruivos e espetados - Você! - Apontou para a garota que se assustou um pouco - Venha até a frente!

- S-Sim, professor Jones - os outros alunos deram espaço para ela, que caminhava de forma desajeitosa apertando sua varinha enquanto estava com a cabeça baixa.

- Erga a varinha naquela direção - Apontou para onde estava uma pequena quantia de palha - E profira as seguintes palavras. Dimidium animae meae, venit ad me. Entendido, senhorita Mori?

- Sim, professor Jones - Assim ela fez. Fechou os olhos e se concentrou ao máximo - Dimidium animae meae.... - Soletrou cada sílaba de forma lenta e clara, sentindo a magia correr em suas veias e ir para a varinha, onde começaram a surgir pequenas linhas brancas nela. A garota abriu os olhos e manteve uma expressão séria - ....venit ad me - Assim que terminou de falar a frase, uma pequena faísca redonda voou até o feno e deu uma pequena explosão, saindo uma fumaça em tons de azul claro e branco.

- Interessante - o professor comentou e anotou em sua prancheta, que tinha algumas folhas para escrever sobre os familiares dos seus alunos - Pode ir lá pegar seu familiar

A garota assentiu e deu passos tímidos em direção a fumaça que, aos poucos, ia se dissipando. Não viu nenhum movimento ou, muito menos, alguma parte de animal. Seria invisível o seu familia? Óbvio que não. Abanou sua mão na fumaça a afastando de onde tinha atingido.

Não somente ela estava ansiosa para saber qual seria seu familiar, mas também os seus colegas, que olhavam curiosamente em sua direção, prontos para captar qualquer coisa que saísse de lá. A garota viu algo prateado brilhar sob a luz do sol, e sentiu seu corpo formigar, sentindo em seu peito um sentimento de segurança o preencher. Essa era a sensação de quando nos ligamos ao nosso familiar. Uma sensação reconfortante e boa, semelhante a uma abraço de mãe.

Fechou os olhos e se abaixou lentamente, para que não assustasse a coisa que estava lá. A fumaça quase tinha sumido por completo, mas ainda estava ao redor da tal coisa. Sentiu na ponta de seus dedos, algo liso e um pouco áspero. Estranhou mas prosseguiu. Colocou toda sua palma e sentiu a sua forma oval, mudando de texturas em certos lugares.

Abriu e seus olhos e se virou para os seus colegas e professor, com sua feição confusa.

- Um ovo? - Jaymes estava um pouco desacreditado. Normalmente os animais vinham já desenvolvidos, não em ovos. A última vez que um aluno teve um familiar vindo de um ovo, foi na década passada.

- Era para isso acontecer mesmo, professor? - Perguntou olhando atentamente para o ovo que tinha um tamanho similar a da de uma ema. O que seria que estaria lá dentro?

- Eu tenho quase a certeza que não - se aproximou da garota e olhou atentamente para a casca - Não sei qual é o familiar que você irá ter, mas presumo que será algo com escamas, já que a casca parece ser um pouco mais grossa e áspera.

- Irá demorar quanto tempo para ele nascer? - Subiu o olhar para o loiro, que parecia pensativo.

- Parece que já está bem amadurecido - colocou a mão no queixo - no máximo cinco dias.

- Ahh... - deu um pequeno sorriso e aproximou o ovo de seus lábios - não importa o que você seja, te amarei do mesmo jeito - murmurou e o sentiu se remexer um pouco. Riu e fez um pequeno carinho na casca branca com detalhes azuis.

- Então... - coçou a garganta - Senhorita Mori, volte para lá junto aos seus colegas, está bem? - a garota assentiu - Agora... PRÓXIMO!

E assim cada aluno foi criando seu familiar. Alguns foram castores grandes com algumas penas, gatos pretos com chifres e com asas, raposas com algumas escamas e penas, algumas atéaladas, lagartos com patas de galinha, todo tipo de animal que você imaginar. Kirishima criou uma espécie de grifo, porém, com uma coloração avermelhada e as penas das pontas das asas, se tornaram rubi, e eram extremamente cortantes.

Enquanto todo mundo estava lá, brincando e se divertindo com seu familiar, Suemi estava sentada na grama olhando fixamente para o ovo que, vez ou outra, se mexia. Pensava no que poderia ser. Um grifo? Não, eles são mamíferos. Um simurgh? Também são mamíferos. Um thunderbird? Poderia ser. Um occami? Não, a casca é feita de prata, já essa, não.

Suspirou e o pegou o ovo, colocando em seu colo. 

- Logo chegarei - uma voz calma e um pouco grave ecoa pela sua cabeça.

- Quem é você? - perguntou olhando em sua volta, procurando se alguém estava perto.

- O seu familiar, Ao - novamente aquela voz soou em sua cabeça.

- Mas você ainda não nasceu - se entre pós e colocou o ovo em seu colo.

- Mas tenho consciência. Eu posso sentir seus sentimentos daqui. Somos ligados um ao outro agora - aquela voz soava tão reconfortante que se deu por vencida.

- Quando que você chegará? - questionou com um pequeno bico. Estava ansiosa para ver como ele era.

- Em breve, mestra - e aos poucos que falava aquela pequena frase, a voz foi ficando cada vez mais fraca, até restar um silêncio.

- Ao? Você está aí? - chamou e nada ouviu - Deve ter ido dormir. - deu de ombros e sorriu - Você logo estará chegando! Venha o mais rápido possível, okay, Ao?

- Com quem você está conversando, Suemi? - Eijiro se aproxima com seu grifo, que a cabeça batia um pouco acima de seus ombros.

- Com o Ao - Se levantou com o ovo no colo, vendo os olhos de rubi do grifo a observando de forma curiosa - Olá! Qual o seu nome?

- Me chamo Hono, prazer em te conhecer, Suemi! - uma voz um pouco mais grave, porém suave novamente ecoa pela sua mente.

- Muito prazer, Hono! Está gostando do seu dono? - Se aproximou um pouco do grifo macho passando a mão nas penas de cima da sua cabeça, o vendo fechar os olhos e se aproximar mais ainda dela.

- Sim, mas seu carinho é melhor - e ouviu uma risada de fundo.

- Hono! Que maldade! - riu e continuou a passar seus dedos na penugem avermelhada, que tinha leves tons de laranja e marrom.

- Você esta conversa com o Charmander? - o ruivo interveio a olhando de forma confusa.

- Charmander? 

- O nome do meu familiar - explicou.

- Não, o nome dele é Hono.

- Como você sabe? 

- Ele me falou, simples. Ele não conversa com você?

- Pera, conversar? - O cenho do de cabelos espetados franziu-se enquanto encarava quase que desacreditado - Você conversa com os animais?

- Sim, desde pequena. Por quê? Todos fazem isso, ou não fazem? - questionou um pouco receosa. Sua mãe havia dito que era comum, por que então ele estava com feição de surpresa?

- Eu ouvi dizer que a pessoas que escutam, entendem e conversam com os animais, mas nunca pensei que fosse realmente verdade.

- Não é normal, não? - tentou mais uma vez e ele negou.

- Não, com certeza não - deu um leve riso e olhou para o grifo - Então... Hono - Falou e o de penas avermelhadas o olhou - O que eu estou sentindo agora? 

- Você está se sentindo feliz, um pouco nervoso, mas feliz - Suemi ouviu aquela voz e resolveu ditar para o ruivo.

- Ele disse que você está feliz, mesmo estando um pouquinho ansioso. - ditou e, com a mão livre, fez novamente um cafuné nas penas.

- Agora ele está com um pouco de ciúmes - o grifo riu e a garota o acompanhou.

- Mas por que com ciúmes? 

- Por você estar dando mais atenção para mim do que para ele - respondeu e as bochechas da garota ficaram levemente vermelhas.

- De mim? - quase gaguejou, mas se controlou.

- Hey! Eu estou aqui se ainda não perceberam - o de fios espetados se intrometeu com as bochechas infladas.

- Viu, eu não disse que ele estava com ciúmes - a risada do semi-pássaro se fez presente novamente e a menina, mesmo que pouco, o acompanhou.

- Não seja bobo, talvez ele esteja assim por causa de você - deu outra desculpa e o grifo deu de ombros.

- Eu existo~ - deu uma pequena cantarolada e cruzou os braços.

- Nós sabemos, Eijiro - riu - Acho que a aula está quase acabando - Pegou sua varinha e fez um relógio de holograma azul - Faltam quinze minutos.

- Suemi, você quer voar comigo? 

- Voar? Como assim- HONO! - Não teve tempo para raciocinar, quando percebeu, já estava sentada no animal alado a alguns metros do chão

- Vamos dar uma voltinha!  - Hono acelerou mais um pouco e, depois que deu uma paradinha bem próximo as nuvens, mergulhou em direção a Kirishima, que estava os xingando por ter o deixado de lado.

- HONOOOOOOO - Suemi gritou com os olhos arregalados vendo que a cada segundo se aproximava mais ainda do chão - EU VOU MORRER! - gritou e ouviu uma risada - ISSO NÃO TEM GRAÇA, HONO! - O xingou e fechou os olhos - AHHHHH

- Suemi.... 

- AHHHHHH

- Suemi.... Nós estamos no chão.

- AAHHHhhh.... - Seu grito foi diminuindo lentamente e seus olhos se abriram à medida que sua voz ia se abaixando - Ah! - Deu um sorriso sem graça ao ver seus colegas a olharem estranho - Desculpa....? Que vergonha.... - murmurou e desceu do grifo.

- Agora é assim é!? Fica me trocando pelo meu familiar, beleza - O ruivo começou a reclamar 

- Deixa de ser chato, Eijiro! Foi só um vôo - agora era a garota que estava com os braços cruzados e bochechas infladas.

- Mas...

- Alunos - jaymes o interrompeu, os chamando para se reunirem com o resto da turma - Como já estão com seus familiares, peço que os diminuam com um feitiço e os guardem nos seus dormitórios. A aula acabará daqui cinco minutos. 

- Diminuir? - o avermelhado perguntou a si mesmo - Ah! Agora entendi - mirou a varinha em seu grifo e citou algumas palavras e uma fumaça rodou em volta do de penas. Quando a fumaça sumiu, restou apenas, o que aparentava ser, um filhote de grifo com enormes olhos rubi.

- Que fofinho.. - a acastanhada comentou quando o viu rolar na grama

- Acho melhor nós irmos - O de fios espetados comenta assim que viu alguns alunos fazerem bolhas e irem em direção ao prédio principal. - Venha, Hono! - o filhote deu uma pequena voada, pousando nos braços dele - Bom garoto!.

- Vamos, Eijiro! - o pegou na mão e criou a bolha em volta dos dois. - a nossa próxima aula vai ser de feitiços.

- A minha vai ser de química de poções.

- Ah nem… - bufou - O seu é do outro lado do prédio.

- Mas depois das aulas podemos nos encontrar lá no lago dos unicórnios - comentou enquanto acariciava as penas de seu familiar.

- Lago dos unicórnios? - retrucou a pergunta assim que ouviu falar dessa tal fonte.

- É, fica perto do campo dos cogumelos - explicou e olhou diretamente para o pares de íris cor de chocolate.

- Ah! Lembrei agora! - riu e olhou para o ovo - Aí antes que a gente vá até o lago dos unicórnios, você pode passar no meu dormitório.

- Passar lá? - a bolha passou por algumas árvores e a cada segundo que se passava, mais perto eles estavam do prédio.

- É, vou ver se minhas colegas de quarto já se “mudaram” para lá e vou conversar com elas. E se tipo, não de, nós podemos ficar dentro da minha mochila.

- A sua mochila é aquelas que tem tipo um quarto dentro?

- Exatamente - a bolha estourou assim que passaram, novamente, pela parede e repousaram no chão - Bom, até logo! Depois nós conversarmos!

- Tá bom, Até! - acenaram um para o outro e foram em direções opostas.

A menina, enquanto caminhava, sentiu seus fios se remexerem e a pequena fada sair deles.

- Lazuli! O que faz aqui? Você não disse que ia estar no meu dormitório?

- Eu estava, só que queria ficar com você - a fadinha fez um pequeno beicinho e voou ao lado de sua mestra - Deixei sua mochila lá, pois na sua terceira aula, vai ser apenas um entrosamento da matéria - comentou.

- Ah! Muito obrigada, havia esquecido de te agradecer - balançou levemente sua varinha que soltou algumas luzinhas no chão e, após terem feito isso, Suemi começou a flutuar no ar, pois o corredor de sua sala era um dos últimos.

- Aliás, Suemi - começou - Onde está seu familiar?

- Então…. - deu uma pequena olhada no ovo e suspirou - Ele ainda vai nascer.

- Meu deus! É melhor você levar o ovo para o dormitório, vai que ele nasce no meio da aula.

- O professor disse que ele vai nascer só daqui alguns dias - colocou os pés no chão assim que o feitiço terminou - Acho que é pouco provável que ele nasça hoje.

- Acho melhor prevenir do que remediar, então, para isso, vou levar o ovo para lá.

- Mas ele é bem pesadinho.

- Eu consigo, okay - a menina riu de sua guia após ela balançar os seus sininhos - Vamos, me dê ele.

- Tem certeza, Lazuli? - parou em frente a fada azul, querendo sua confirmação.

- Sim, Suemi. Agora me dê, vou levar para os seus aposentos - estendeu seu braço e moveu seus dedos de frente para trás.

- Tome cuidado com ele, não quero que ele vire omelete.

- Nunca que eu deixaria ele cair.

- Está bem - suspirou e estendeu o ovo para ela que, ao estender os braços por debaixo dele, quase que foi para no chão - Lazuli!

- Ele está bem - seus pequenos braços tremeram e ela, com um pouco de dificuldade, voltou a altura da semi-cacheada - Tenha uma boa aula, Suemi - virou de costas e saiu voando pelo corredor, dando pequenas baixadas, quase encostando no chão.

- Essa Lazuli…


Notas Finais


Bom gente, espero que tenham gostado! E por favor, dêem apoio e comentem nessa fic pois, igual eu tinha falado, eu estou pensando seriamente em APAGAR a fanfic, okay!?

Bjs e até o próximo cap!


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