1. Spirit Fanfics >
  2. The blood on me >
  3. A carta de Tom.

História The blood on me - A carta de Tom.


Escrita por: GrazySs

Notas do Autor


Bom dia, turma! Eu estava ansiosa e refiz essa carta três vezes, e realmente descobrir que tenho defeito de romantizar as coisas...
Acredito que vocês já entenderam o propósito dessa fanfic, e então espero que gostem deste capítulo.

Ah lembrando que eu mudei começo desta carta, eu não coloquei como está no capítulo anterior, pelo menos não "Helora, minha pequena leoa..." Ugh que melaço... Kkkk parei

Sim, ele tem coração! Pelo menos nessa fic, hehehe.

Capítulo 8 - A carta de Tom.


Fanfic / Fanfiction The blood on me - A carta de Tom.

“Helora

Antes de qualquer coisa, saiba que eu estou muito orgulhoso de você, eu sei sobre seu desempenho na escola, a garota mais brilhante deste século, uma verdadeira Riddle.

Mas eu queria expressar aqui neste pergaminho o quanto eu sinto muito por tudo o que aconteceu, eu sei que está sendo difícil para você neste momento aceitar que é minha filha, o homem que é considerado o monstro desta era.

Mas eu peço que antes de qualquer decisão que você vá tomar, pense muito bem, analise os dois lados, e saiba que diante de uma guerra não há mau ou bem, ambos os lados tem as duas coisas em si.

Eu não estou escrevendo essa carta para me redimir ou tentar te convencer que sou um santo, pois é claro que não sou, nunca fui e nunca serei, eu tenho a fama que eu mesmo criei, sou tão culpado de tantas mortes, quanto sou inocente de algumas.

Nem tudo é o que parece, por isso eu insisto que você minha pequena, observe ambos os lados, antes de tomar qualquer decisão, e saiba que eu não vou forçar você a lutar ao meu lado, eu nunca poderei fazer isso, não depois de ter criado essa guerra e ter atingindo você da maneira que fez.

Oh! Hermione eu sinto tanta falta de você e sua mãe, sim, eu sei quê é difícil conciliar o que você sabe sobre mim, com um pai que um dia eu fui, mas saiba que você minha pequena me ensinou uma das coisas mais bela da vida.

Sim, você me ensinou a amar, o que eu nunca tinha sentido antes, como você deve saber, eu era incapaz de ter tal sentimento, mas o mais irônico disso, foi que algo mudou assim que senti seus pequenos movimentos na barriga de sua mãe.

No dia que você nasceu, pela primeira vez senti uma alegria tão imensa, eu realmente nunca tinha sentido tal coisa antes, e sim, foi o primeiro sentimento que tive além do ódio que carregava de tudo e todos.

Eu poderia passar horas aqui escrevendo e contando a você como realmente havia mudado, mas eu gostaria que você visse, eu sei que Terin te mostrou algumas memórias, mas existe algumas memórias que ela não sabe e eu não quero esconder nada de você, não mais.

Hermione as vezes eu gostaria que nada tivesse mudado, que hoje depois de muitas reuniões inúteis, eu pudesse chegar em casa, e encontrar você sentadinha no chão brincando com Terin em frente a lareira, e sua mãe te olhando, com um enorme sorriso nos lábios, inconsciente do quê estava fazendo.

Eu sinto falta de nossa vida, de quando as coisas pareciam ser tão simples, de ver sua mãe tentando te dar um banho sem sair toda molhada no processo, eu sinto falta do que nós tínhamos.

Eu sei que a culpa foi minha, se eu não tivesse empenhado tanto na guerra, em busca de poder, as coisas poderia ter sido diferente, mas eu sei que se fosse, eu não teria tido você, você sabe.

Você vê, eu queria apenas um casamento para financiar a minha entrada no mundo dos sangues puros, mas as coisas não funcionaram assim, tudo realmente mudou quando sua mãe contou que estava grávida.

Como você deve ter visto, eu não tive a melhor reação, mas eu espero que eu tenha me redimido depois.

Ver você nascer foi a experiência mais sinistra que já tive, mas vê você crescendo, sorrindo e me chamando, dormindo em meus braços, foi inexplicável.

Realmente é tão ruim descobrir o valor das coisas que você tinha, somente depois que você perde, mas eu suponho que não teria como ser diferente, quando você veio na minha vida, eu já estava muito além para pode voltar, não que eu não tenha tentado, eu quis sair, eu escolhi você e sua mãe, mas já era muito tarde para voltar atrás.

Eu lamento pela morte de sua mãe, eu sinto falta dela, como sinto de você. Hermione eu realmente quero te ver, eu quero te você novamente em meus braços, eu sei que não será aquela garotinha que eu havia deixado naquela época, mas eu quero estar em sua vida.

Você é a única coisa que impede que a escuridão realmente se aposse de mim. Você minha filha é a única coisa que há e que existiu de melhor em mim.

Eu queria continuar aqui escrevendo, mas existe muitas coisas que só são realmente esclarecidas pessoalmente e não através de carta, eu peço minha filha, que não me afaste de você, não me prive de te ter em minha vida novamente, não quando está a um passo dos meus braços.

Helora, eu gostaria de te pedir, para esquecer essa guerra por alguns momentos, para quê possamos nos ver e nós conhecer melhor, eu te mostrarei tudo que precisa saber, e responderei todas as suas perguntas.

Pensa direitinho minha filha, eu sei que você tem medo das reações das pessoas, quando elas souberem de quem você é filha, mas saiba que os verdadeiros amigos permanecerão ao seu lado, independente de sua herança familiar, e aqueles que tanto te menosprezou irá te implorar perdão, da mesma maneira que àqueles que se diziam ser seus amigos te abandonará.

Aparentemente era apenas uma pequena carta, mas agora olhando está mais para um mini livro, é melhor eu terminar por aqui.

É com grande pesar que me despeço de você nesta carta, confesso que estou ansioso para te ver, minha garota, pense com calma, e independente do que decidir, eu espero que eu possa pelo menos conversar com você.

Qualquer coisa que precisar fale com Severus, ele me informará.

Fique bem, minha pequena, eu sinto sua falta!

De seu Pai

Tom Riddle.”

Hermione realmente não soube explicar quando realmente havia começado a chorar, é claro que a carta de seu pai havia deixado muitas lacunas sem preencher, mas ela suponha que isso era muito Sonserino dele, pois ele deveria saber que aguçando a sua curiosidade era a melhor maneira de alcança-la.

Hermione riu entre lágrimas, ela não precisava mais tomar uma decisão, o seu coração bateu tão sofridamente em seu peito, almejando por ele.

Hermione sempre achou que não pertencia ao mundo que vivia, e que sua magia a afastava de seus pais adotivos, não que eles não a amasse ou ela não amasse eles, mas era aquela coisa sobre realmente pertencer a um lugar.

E diante desta carta, Hermione sabia que pertencia com seu pai, não que ela apoiasse o seu lado na guerra, mas ela sabia que precisava diferenciar o Voldemort de seu pai Tom Riddle.

Hermione então decidiu que queria vê-lo, ela precisava vê-lo, sua mente estava inquieta desde quando soubera quem ela realmente era, e o que ele tinha falado naquela carta realmente era verdade, ela estava com medo da reação das pessoas.

Mas quem a amasse a aceitaria da maneira que ela realmente era, e se ela carrega em suas veias o sangue dele, as pessoas teriam apenas que lidar com isso.

Hermione guardou a carta de seu pai num pequeno baú, e o escondeu na parede de seu quarto atrás de uma pedra, ela rapidamente colocou várias magias de proteção, mas a principal foi pedir ao castelo que não revelasse a ninguém onde estava, nem mesmo a Dumbledore.

Era estranho, Hermione pensou, o castelo interagia com ela, e muitas vezes ela conseguia entender o que ele estava dizendo, mas ele sempre pedia para que ela fosse ao escritório, e é claro que isso ela não faria.

Deixando esses pensamentos de lado, Hermione voltou a pensar em seu pai, como seria ele? Ele estaria como aquele jovem que ele fora? Ou ele seria aquela besta horrível que todos comentavam?

- Você terá que vê-lo para saber, garota. – Terin falou a tirando de seus pensamentos.

- Eu suponho que sim. – Hermione respondeu. – Eu vou vê-lo Terin, você irá comigo?

- Sempre que você quiser, garota. – Terin respondeu.

Hermione apenas assentiu, ela precisava dormir um pouco, mas assim que amanhecesse, não que faltasse muito para o tal, ela iria falar com o Professor Snape, e pediria que ele a levasse para seu pai.

Finalmente o sono bateu e Hermione adormeceu mais uma vez, para sonhar novamente com o seu professor de poções.

......

- Você quer o quê? – Snape perguntou incrédulo.

- Eu quero que você me leve até meu pai! – Hermione respondeu bufando.

Hermione havia acordado mais cedo que todos seus colegas de casa, e rapidamente chamou o elfo do professor Snape, o pedindo que a levasse até ao mestre de poções.

- Você tem certeza, garota? – Snape ainda estava chocado, não era ela que queria que ele tivesse um plano antes?

- Sim, eu tenho certeza. – Hermione falou suavemente.

- E como explicará a sua ausência a Dumbledore? – Snape a perguntou.

- Eu realmente não pensei nisso. – Hermione bufou. – Eu sempre posso inventar uma doença. – Hermione sorriu descaradamente com a ideia.

- E você acha mesmo que o diretor Dumbledore vai acreditar? – Severus perguntou imperiosamente.

- Eu penso sobre isso depois. – Hermione respondeu dando de ombros.

- Impulsividade Grifinória! – Severus reclamou revirando os olhos. – Suponho que nada fará você mudar de ideia, não é?

Hermione negou com a cabeça. - Então professor, vai me levar até ele? – Hermione perguntou novamente.

Severus bufou desta vez, e murmurou algumas coisas incoerentes sobre receber ordens de uma pirralha, fazendo Hermione sorrir.

Sem nenhuma palavra o bruxo jogou o pó de flu na lareira, chamando a mansão Malfoy.

Já na mansão, eles foram recepcionados por Lucius, que ficou um tanto chocado ao vê-la com o mestre de poções.

- Severus! Que surp... – A voz de Lucius Malfoy morreu em sua garganta. – San... – Severus o interrompeu.

- Se eu fosse você, Lucius, começava a se desculpar logo pela palavra que iria pronunciar a ela. – Severus falou. – Onde está o Lorde das trevas?

- Mas Severus, o que ela faz aqui? Você ficou maluco? – Lucius perguntou sem se conter.

- Lorde das trevas irá te informar depois, Lucius, onde ele está? – Severus perguntou novamente.

- No quarto dele, Severus. – Lucius respondeu de má vontade, o loiro odiava ser informado por último sobre as coisas que acontecia em sua própria casa.

- Obrigado. – Severus revirou os olhos, ciente do comportamento infantil de seu amigo, indo para o quarto do lorde.

Hermione não abriu a boca, ela estava chocada com a beleza da casa dos Malfoy's, estava explicado por que Draco era tão presunçoso e mimado.

Severus chegou diante de uma porta e bateu.

- Quem é? – Soou a voz suave através da porta.

- Sou eu Milorde, Severus. – Snape respondeu. – Tinha uma pessoa que queria muito vê-lo, meu senhor.

Não ouve mais resposta, numa velocidade incrível, a porta se abriu revelando o homem mais lindo que Hermione já vira, o seu pai.

- Helora. – Ele falou com os olhos verdes escuros brilhando.

- Er... Pai? – Hermione perguntou incerta.


Notas Finais


Hehehe espero que vocês tenha gostado... E eu sinto muito por tirar o vilão que ele é, mas eu o acho tão lindo com uma carinha tão fofa para ser mau em todas as fanfics, afinal ele já era mau o suficiente no livro original e no filme não era ele?
Deixem nos comentários o que realmente acham, essa fanfic tem futuro? Kkkkk obrigada a todos por enquanto...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...