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História The Boss - Firework


Escrita por: UmaAprendizdeEscritora

Notas do Autor


Desculpem a demora. Os capítulos já estão escritos (pelo menos até o 25) mas os eventos foram liberados aqui na minha cidade, e eu trabalho com eventos, então acabei ficando sem tempo. Estou trabalhando no meu tcc tb (estou me formando graças a Deus) e ele tem me tirado a criatividade pra escrever capítulos novos, mas prometo me esforçar e não sumir mais assim. Sem mais, boa leitura! 😊

Capítulo 21 - Firework


Você já se sentiu como um saco plástico

Flutuando com o vento, querendo começar de novo?

Se sentiu tão frágil como um castelo de cartas

A um sopro de desmoronar?

Firework – Katy Perry

Capitulo 21 - Firework

POV Nico

Quando entrei no carro, meu coração batia disparado.

Queria dizer mais coisas para ela, mas temi sua reação. Então falei apenas a verdade.

À tarde, acabei ficando no meu quarto editando as fotos que tinha tirado nos últimos dias. Havia alguns retoques que eu teria de fazer mais tarde, com os softwares mais avançados da revista, mas já tinha dado uma boa adiantada no meu trabalho.

Perto da hora do jantar, recebi uma mensagem do pessoal da  equipe me convidando pra jantar e dessa vez resolvi aceitar. Ficar me escondendo no quarto não adiantaria nada.

Às 7hs desci para o restaurante do hotel e jantei com o restante da equipe.

O jantar estava indo bem, até Thalia virar o assunto da mesa.

—A megera tá quieta demais, tô dizendo, tem alguma coisa errada- John tomou um gole da sua cerveja.

Não me manifestei, mas me ajeitei mais na cadeira pra ouvir.

—Eu aposto que tem homem na parada. Peguei ela no corredor com a maior cara de pegação esses dias. E ela tá sempre atrasada. - Jessie, a gerente de equipamentos disse.

—E eu sei quem é! - Mark se meteu. - Ontem vi ela com um cara alto na entrada do hotel. Acho que passaram a tarde juntos.

Comecei a me sentir desconfortável. O pessoal não tinha culpa, mas falar da thalia com outro cara estava me dando ânsia de vômito.

—Eu entendo o cara - John disse malicioso. - o que ela tem de chata, tem de gostosa. Vocês viram ela no baile da Yve saint Laurent? Eu poderia rasgar aquele vestido.

Travei o maxilar de ciúmes. John era um babaca, sem dúvidas.

—Vi, e aumento a aposta, cruzei com ela saindo outra noite, com aquele irmão dela e a amiguinha que também não é de se jogar fora. Só digo uma coisa, aquele vestido era um pecado.

A irritação aumentou uns noventa por cento. 

Quem eles pensavam que eram? Thalia era uma pessoa e merecia respeito!

— Eca, vocês são nojentos! - Jessie disse enojada.

—Também acho. Ela é chefe de vocês. - disse irritado.

—Olha quem falando. - John debochou. - Você fez pior, todo mundo sabe que dá em cima dela e que ela é toda gentil com você. Aposto que conseguiria transar com ela se quisesse.

Travei tanto o maxilar que meus dentes doeram.

—Não dou em cima dela. - disse rude. - A trato com respeito. É por isso que ela é gentil comigo. 

—Você chama de "respeito" e eu chamo de "oportunidade". - ele faz aspas com as mãos. - Porque não aproveitar e dar uns bons amassos com ela? Aposto que ela é um furacão na cama...

—Chega! - disse mais alto do que deveria. Todos na mesa me olharam confusos - Ela é sua chefe e você deve respeito a ela!

Eu estava realmente puto com a babaquice de John.

—Ih, desde quando você defende a dama de ferro? - ele debochou.

—Desde quando me dei conta de que ela é um ser humano e que se não fosse do jeito que é babacas como vocês não fariam um trabalho descente.

Meu colega de trabalho me olhou ofendido, mas não disse mais nada.

Me levantei para sair do restaurante e ouvi mais um comentário debochado.

—Falando na nossa chefinha, lá vai ela com o sortudo da noite.

Olhei na direção que eles falavam e vi Thalia saindo com o mesmo cara da noite anterior.

Senti o ódio fervilhar dentro de mim, junto com a tristeza.

Dessa vez acho que precisava de algo mais forte que dormir para esquecer seu rosto.

[...]

POV Thalia

 

Eu estava exausta e o dia seguinte seria extremamente conturbado então tudo que eu queria era subir para o meu quarto e dormir o quanto pudesse, porém enquanto estava esperando o elevador uma confusão no bar do hotel  chamou a minha atenção.

Uma pequena multidão se aglomerava ao redor de duas pessoas que se batiam e gritavam xingamentos uma para a outra. 

A curiosidade fez eu me aproximar mais ainda e a adrenalina tomou conta do meu peito quanto vi que o centro da confusão era John, um dos meus funcionários da equipe técnica e Nico.

Meu primeiro instinto foi entrar no meio e gritar o mais alto que pude.

—O que os dois imbecís pensam que estão fazendo?!?

O barulho cessou imediatamente e todos na multidão olharam pra mim.

Sentia todo o meu sangue ferver.

—Esse idiota partiu pra cima de mim! - John berrou. - Acha que vou apanhar quieto?! Você só poder ter pirado!

Eu poderia partir pra cima dele nesse momento, mas uma coisa que aprendi com meu pai foi que não é necessário gritar para intimidar, então baixei meu tom de voz e me aproximei dele com o olhar mais homicida que pude.

O gesto pareceu funcionar, pois John se encolheu um pouco.

—Parece que se esqueceu com quem está falando, mas vou te lembrar: Sou a droga da sua chefe! E vou te lembrar de mais uma coisa: ao que diz respeito a essa viagem, a sua desprezível pessoa é minha responsabilidade! Então caso queira manter a droga do seu emprego sugiro medir suas palavras! 

Ele travou o maxilar, certamente me xingando de muitas coisas na mente.

Olhei ao redor e notei meu irmão e Peter, o outro cara da manutenção se aproximarem em meu socorro.

John engoliu em seco, endireitou a postura e murmurou.

—Desculpe, Senhorita Grace.

—Bem melhor. - rosnei.

Olhei para Nico, mesmo não querendo.

Seus olhos estavam vermelhos e ele parecia ter dificuldade para ficar em pé o que me sugeria que ele havia bebido. Senti o sangue ferver ainda mais.

Idiota! Mil vezes idiota!

Além disso, ele tinha um olho começando a ficar em tom arroxeado e o lábio cortado e sangrando.

Os seguranças do hotel também se aproximaram.

—Tudo bem, senhorita? - um deles perguntou em francês. 

—Acredito que sim. - travei o maxilar. - Não é mesmo?

Os dois acenaram com a cabeça.

Os seguranças se afastaram, mas se mantiveram junto à multidão.

—O que eu faço com vocês? - disse bufando. - Peter? 

Ele se aproximou.

—Pode levar John pro quarto dele, por favor? E não o deixe sair de lá até segunda ordem.

Ele acenou com a cabeça. 

—O cara me bate e você não vai fazer nada!? Ele tem que ser demitido! - John berrou.

—Eu decido isso! - disse mais alto. - Agora some da minha frente ou você vai ser demitido! 

Ele fechou a cara e se virou para sair, não sem antes resmungar.

Vadia.

O olhei incrédula e Nico ameaçou avançar sobre ele mais uma vez, mas meu irmão o segurou.

Me aproximei mais uma vez de John.

—Lembra o que eu falei sobre as palavras? - semicerrei os olhos. - Diga mais um aí e te demito por justa causa. Agora você vai sair daqui e rezar para que eu te deixe sair dessa com no máximo uma advertência. Me entendeu? - coloquei a ponta da unha afiada no seu peito.

—Sim. - ele murmurou de cabeça baixa. 

—Ótimo. Agora some!

Ele saiu sem dizer mais nada.

Olhei para Nico, furiosa.

—Jason, leva esse idiota pro quarto dele, por favor? Eu vou em seguida, só vou conter os danos.

Ele assentiu com a cabeça e saiu arrastando Nico, que andava cambaleando.

Boa parte da multidão já tinha se dissipado, mas ainda restavam no salão  alguns dos meus outros funcionários.

Me aproximei deles.

—Certo. Quem viu tudo do início?

Jessica, uma morena bonita do áudio e vídeo levantou a mão. 

—Pode me contar o que aconteceu então? - pedi gentilmente. - Acredito que nenhum dos dois idiotas lá em cima vá me dar a versão certa dos fatos.

Ela deu uma risadinha e concordou se aproximando.

—Vem comigo. - puxei sua mão até o balcão do bar.

[...]

—Certo. Podemos começar com o motivo da confusão? - pedi a Jessica depois que chegaram nossas águas.

— Bom, na verdade o motivo da confusão foi você... - ela disse com um sorrisinho. 

—O que? - senti o sangue gelar. - Porque eu?

—Me deixa explicar. - ela seguiu. - Nós, da equipe jantamos todos juntos. Enquanto estávamos jantando vimos você sair com um cara... - ela disse envergonhada.

Assenti com a cabeça incentivando-a a continuar.

—Quando isso aconteceu, os caras começaram a falar de você e da sua aparência... Coisas nojentas

Engoli em seco.

—Eu achei horrível, quer dizer, você é uma mulher linda, mas não acho que eles devam ficar falando disso, ainda mais daquele jeito.

Senti as bochechas esquentarem e o estômago embrulhar.

Não era novidade eu receber cantadas não muito gentis de alguns caras acerca da minha aparência.

Suspirei e ela continuou.

—Nico não gostou e disse que eles te deviam respeito. John começou a dizer que ele dava em cima de você e que conseguiria dormir com você se quisesse. Eu não acho que ele dê em cima de você, se me permite dizer. Acho que ele só é gentil.

Concordei com a cabeça.

—A briga começou aí? - tentei entender como a briga tinha saído do restaurante e ido parar no bar, mas ela negou.

—Não, nesse momento Nico saiu da mesa e evitou a confusão, mas acho que ele saiu dali direto pro bar, onde a confusão toda aconteceu.

Franzi a testa.

—Nico já estava bêbado quando chegamos ao bar. Os caras, principalmente John, começaram a virar shots de tequila e também não estavam sóbrios. Aí você voltou com o cara e o assunto iniciou de novo. John disse algo sobre o cara que estava com você não ser homem o suficiente pra te levar pra cama... - ela balançou a cabeça enojada. - Ele fez mais alguns comentários maldosos sobre a sua aparência, incentivando os outros caras, inclusive o Nico a continuarem, mas ele não concordou e partiu pra cima do John. O resto você viu.

Senti o peito apertar. John era um babaca, sem dúvidas, mas Nico não tinha que partir pra cima dele!

—Certo. - disse engasgada. - Muito obrigada Jessie. De verdade.

Ela sorriu pra mim e se virou para sair, mas antes disse:

—Sabe Srta. Grace desculpa me intrometer, mas achei um amor o que Nico fez. Ele só estava defendendo você, quem merece uma punição de verdade é o John, ele é sempre um nojento com as mulheres da equipe.

Assenti com a cabeça mais uma vez. 

—Vou considerar isso. 

—Tudo bem. Boa noite Srta. Grace.

—Boa noite Jessie. 

Ela saiu em seguida.

Como eu poderia odiar Nico? 

Por mais que eu tentasse era quase impossível.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Câmbio, desligo 🥰


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