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História The Boy Next Door - Rafael, this might be a mistake, but...


Escrita por: xsantovittix

Notas do Autor


A primeira parte do capítulo, eu fiz ouvindo "Minha Paz" do Guilherme Hamacek, e a segunda parte "Foi Bom Demais", do Projota. Tá meio caretinha o capítulo e não tá bom, não. Mas tem coisa boa pra vocês, então acho que vocês vão ficar felizes!

Capítulo 6 - Rafael, this might be a mistake, but...


Fanfic / Fanfiction The Boy Next Door - Rafael, this might be a mistake, but...

– Pega essa camisa – a menina ordenou.

– Pego – disse Rafael observando Isabella jogar todo o seu armário em sua cama.

– Rafael, é sério, a gente vai chegar atrasado. Quer dizer, você vai chegar atrasado porque eu não trabalho.

– Você é a folgada.

– E você, o demitido.

– Grossa. Me ajuda a tirar minha calça?

– Qual foi? O bebê não sabe tirar a calça?

– Não é isso, é que ficou presa.

– Bela desculpa, não, Rafa.

– Qual é? Não vou fazer nada. – “O problema não é você, seu imbecil, sou eu”, pensou Bella.

A garota ignorou e continuou jogando as roupas. Rafael não havia comprado mais de um terno, aliás, o terno que usara em seu primeiro dia havia dado pela sua mãe há dois anos para a sua colação de grau, mas o menino nunca usara. Na noite de formatura, se enrolou com uma menina e passou a noite com ela, mas no dia seguinte, ela nem ao menos lembrava quem ele era.

– Rafael, não tem nada aqui. N-a-d-a.

– Então vamos as compras?

– Não. Eu vou ficar aqui, daqui a pouco começa Grey’s Anatomy. E eu pretendo assistir.

– Eu e você, então.

Os dois caminharam para o quarto de Isabella, e Rafael sentou ao seu lado, colocando seus braços ao redor da garota. Os dedos do garoto pressionavam suas costas, e deixavam Isabella arrepiada. As pontas de seus dedos caminhavam em seu ombro até sua coluna, e voltavam. Era o melhor carinho que qualquer garoto já fizera.

– Você nem sabe que série é essa, maluco.

– Tem alguma gostosa?

– Não sei, não sou lésbica.

– Ah, não precisa ser lésbica. Tem alguém com peitos e bundas apalpáveis?

– Eu sei lá, Rafael – sentiu-se incomodada.

– Bellinha, você tá com ciúmes? – o menino perguntou.

– Eu? Com ciúmes? De você? Tá me estranhando?

– Relaxa, você é minha gata – Rafael abraçou a garota.

– Não sou gata de ninguém, eu hein.

– Cala boca que vai começar – Isabella bateu na coxa do menino.

Rafael, que estava ao lado de Isabella, deitou a cabeça em seu colo. Involuntariamente, a garota começou a acariciar a cabeça e o cabelo do menino, fazendo-lhe cafuné. Rafael encarava atento os olhos da menina, que estavam baixos, e não prestavam atenção na televisão, encaravam ele, mas muito mais que isso, conheciam ele.

Os olhos estavam inquietos, e fitavam os olhos castanhos que estavam à seu dispor, a mão caminhava em seu rosto e as bocas ansiavam um pelo outro.

– Bellinha... – o menino dissera, sem deixar de apoiar sua cabeça no colo de Isabella. A verdade é que queria muito que se beijassem, mas sabia que ela não queria. Ou que não podia.

– Oi, Rafael.

– A série começou. E você prometeu me mostrar as gostosas.

– Eu não prometi nada.

– Você tá muito irritada esses dias, sabia?

– Você me deixa assim.

– Tá a fim de tirar o atraso, tá?

– Me erra, Rafael! Eu não tô com atraso nenhum. Fica quieto, eu só quero ouvir a voz de Mark Sloan agora.

– Quem é essa ruiva?

– É a Addie.

– Ela é gostosa pra caralho. E essa loirinha?

– Meredith.

– Puta que pariu, e aquela morena ali?

– É a Lexie.

– Minha futura namorada, eu acho que tô apaixonado.

– Como se ela fosse dar bola pra você.

Coé? Se você dá bola, por que ela não daria?

– Bola-cha é o que eu vou dar na sua cara!

– Fazendo joguinho de palavra, é? Quer virar poetisa, né?

– Não tô fazendo joguinho nenhum.

– Mas eu quero fazer.

Rafael levantou e desligou a televisão. Isabella, por mais que tivesse ficado irritada, ignorou. O menino caminhou até a cozinha e trouxe consigo um amplificador de celular, e conectou o seu, colocou no aleatório e começou a tocar “Foi Bom Demais”, do Projota.

– Ficou maluco? – ela começou a rir.

– Maluca é o que você vai ficar, gatinha.

Rafael se afastou da cama e começou, conforme a música tocava, retirando a camiseta. Fazia movimentos lentos, e ao chegar em sua cabeça, estava tão nervoso que prendeu a blusa nela, fazendo com que a loira risse muito da visão que estava tendo. A música fluía, e Rafael continuava com os movimentos.

Rafael rebolava, mostrando o poder que tinha. Quando, finalmente, tirou a camiseta, pegou ela na mão e começou a rodas, sem parar de movimentar a cintura.

– Gostoso! – gritou Isabella, rindo.

– Mamãe não passou açúcar em mim, ela me jogou num pote de açúcar. Tá sentindo? – ao dizer isso, o menino começou a passar as mãos pelo seu corpo, chegando ao cós de sua calça.

– Rafael, vem aqui – Isabella disse.

O menino se aproximou, e a garota agarrou-lhe pela nuca e grudou os lábios dos dois. O beijo que nunca fora calmo, começou a ter um fogo que não era conhecido. A mão do Rafael escorregou pelo corpo da loira enquanto sua língua trabalhava nos cantos inexplorados de sua boca. O garoto retirou a blusa da garota, e com as mãos, ia puxar sua calça para baixo, mas Isabella parou o beijo e disse sem ar:

– Deixa que eu tiro.

Desabotoou o zíper do garoto, e de uma vez só, puxou pra baixo a calça. Naquele momento, não passava pela cabeça de nenhum dos dois que ele havia acabado de perder o emprego, e haviam ficado preso em um supermercado, ou que eram uma das únicas coisas que o outro tinha.

A boca da garota passeou de seu pescoço para seu abdômen, voltando para sua boca. O menino começou a dar chupões em seu pescoço, e começou a beijar toda a extensão do colo de Isabella.

– Bellinha, você me deixa louco. Caralho, teu corpo.

– Não seja bobo – disse ela rindo e beijando múltiplas vezes a bochecha.

– Pô, não me pede coisa difícil – ela riu novamente.

Ele segurou em seus cabelos e beijou da melhor forma que aprendeu. Isabella, inicialmente, lutou para resistir, e agora lutava pra que sua língua ganhasse da do melhor amigo, mas não conseguiu. A intensidade com que Rafael beijava era o acumulo do que queria há tanto tempo.

– Rafael, eu acho que isso pode ser um erro, mas... – o telefone tocou.

A menina, pensara em ignorar, mas o barulho não terminava, e atrapalhava qualquer coisa que pensava em dizer.  Ao atender o telefone, falava diversos “aham”, “tá bom”, “ok”, deixando o menino ao seu lado aflito.

Quando finalizou a conversa, a menina correu e jogou a calça e a camiseta de Rafael contra o seu corpo, e pegou sua camiseta nas mãos.

– Qual foi? Teu namorado secreto vai vir pra cá?

– Que namorado secreto, babaca? A gente precisa ir depor na polícia sobre o ocorrido.

– Ah, entendi. E a nossa pegação?

– Fica pra depois.

– A gente não pode se pegar na polícia?

– Você quer ser preso?

– Não.

– Então... Não.

– Ah.

A menina correu para a porta, puxando a mão do amigo, que ainda estava sem camiseta, consigo.


Notas Finais


E aí, curtiram, curtiram?
Eu ainda não mandei o meu computador pro conserto, como eu havia dito, devo mandar essa semana, então não podia ficar em dívida com vocês!


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