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História The Carousel Never Stops Turning - The Name of the Game


Escrita por: sweetbabymills

Notas do Autor


Oii gente, desculpa essa demora toda, esse mês ta corrido e como mês que vem começam os vestibulares sabe como é né, praticamente impossível sentar e escrever. Vou prestar para medicina e estou me matando para revisar os conteúdos mais importantes até o enem, mesmo assim quando sobra um tempinho, a noite, eu escrevo.
Bom espero que gostem!!! Desconsiderem qualquer erro, estava meio dormindo quando revisei.

Capítulo 11 - The Name of the Game


- Okay querida – Ela grita de longe e eu escuto a porta bater.

Deito e apago.                                                      

                                                ***

Como prometido, pontualmente ao 12:30 bati na porta e fomos em direção ao shopping.

- Onde vamos comer? – Perguntei.

- Que tal italiano? – Alice sugere.

- Eu topo – Addison responde.

- Eu também.

 

Depois do almoço fomos em direção primeiro as lojas de roupas, em seguida de assessórios, depois sapatos e joalheria, por último lingerie.

Voltávamos felizes com o som do carro no ultimo mergulhadas num mar de sacolas.

 

                                                            ***

 

Entramos no prédio.

Falar que estávamos cheias de sacolas era um eufemismo, quase que nos três não conseguimos entrar no mesmo elevador.

- Addison guarda essa calcinha – Ela balançava a calcinha fio dental preta que eu tinha acabado de comprar em frente a seu rosto.

- Vai me usar para impressionar o gostosão – Fala usando a calcinha – Ele vai me fazer ficar molhadinha – Ela simula um gemido.

Alice quase caia sentada de tanto rir. E eu mal conseguia segurar as mil e uma sacolas e as três garrafas de vinho em minha mão.

- Cala a boca vagabunda – Fingi indignação – Guarda logo maldita.

- Se quer vai ter que vim pegar – Ela girava a peça em seu dedo.

- Quando anos você tem mesmo hein? – Bufei, ri logo em seguida.

Nessa hora as portas do elevador se abrem e nos três ficamos em silêncio estáticas. Fodeu.

Robin estava parado na porta do apartamento acompanhado de uma senhora e duas moças que deduzi serem sua mãe e suas irmãs. Não sabia o que fazer. Os quatro nos encaravam sem entender o que estava acontecendo ali.

A primeira a reagir foi Addison socando a mão com a calcinha de volta na sacola pendurada em meu braço quase me derrubando e tropeçando nas pernas de Alice, que não aguentou, caiu sentada e começou a gargalhar, não deu para conter eu e Addison fomos as próximas.

Que ótimo eles vão pensar que fugimos do hospício e assaltamos o shopping no caminho pra cá.

Percebi que a senhora ria junto da irmã, que pensei ser Natasha, e de Robin, já a loira azeda, como costumo chamar em minha mente, nos olhava com desdém dos pés à cabeça.

Ele, vendo nossa dificuldade em sair com todas as coisas, se aproximou e pegou algumas (muitas) sacolas que estavam também no chão do elevador.

- Obrigada – Sussurrei e sorri agradecida.

Ele sorriu de volta. E que sorriso mais lindo.

Finalmente consegui sair e mesmo com as sacolas e as três garrafas consegui abrir a porta.

- Por favor entrem, fiquem à vontade – Sorri – Desculpa a bagunça eu me mudei a dois dias ainda estou colocando as coisas em ordem.

Puxo Alice pelo braço e sussurro.

- Volta na loja e compra mais umas quatro garrafas de vinho, isso não vai ser suficiente – Ela assente e sai.

Coloco as sacolas num canto.

- Addison pega as taças pra mim servir o vinho por favor.

- Pego – Fala já indo em direção a cozinha.

- Que cabeça a minha, prazer Regina – Estendi a mão para a senhora em seguida para as irmãs que me cumprimentaram, uma delas meio a contragosto.

- Sou Kátia, e essas são minhas filhas Natasha e Katarina – Ela me sorria simpática.

- Muito prazer - Eu estava meio sem jeito, não era bem assim que eu esperava conhecer o resto da família dele – Desculpa mesmo a falta de estrutura, não sabia que vocês estavam vindo.

- Você não avisou ela Robin? – Ele fez cara de culpado – Ele não parou de falar de você e como queria nós à conhecêssemos que nem passamos no hotel, viemos direto pra cá.

- A é? – Sorri satisfeita, Robin estava vermelho, acho que não era para mãe dele ter me contado isso – Bom, nós podemos ir mais tarde a um restaurante, não tenho nada pra servir aqui – Sorri sem graça – Sou uma péssima anfitriã eu sei – Ri de minha desgraça.

- Que isso não se incomode querida, isso é só uma visitinha rápida para conhecer a esposa do meu filho – Quase engasguei, ela sabia – É querida ele me contou isso também – Quase ajoelhei em pedido que ele não tenha contado nada mais constrangedor.

Pensei que Robin ia pular no pescoço da mãe, Addison chegou bem na hora para salvar a pátria. Ou condená-la ainda mais.

-Achei as taças! – Ela voltou com várias e foi arrumando na mesinha de centro da sala.

- Vamos sentar - Os conduzi até os sofás grandes e brancos da sala, que ao invés de uma parede no fundo tinha uma janela quadrada, era a minha vista do Central Park.

- Sua casa é muito bonita Regina – Kátia elogiou.

- E gigante! – Natasha completou espantada.

- Olha os modos menina! – A senhora repreendeu.

- Que isso – Ri, modéstia à parte o apartamento era gigantesco.

Nisso a porta se abre e uma Alice ofegante entra com mais 4 garrafas de vinho e uma de whisky, esperta, já preparou até a saideira para quando a visita for embora, ligeira? Imagina.

Ela se junta com Addison e cada uma senta ao meu lado, de frente estavam Robin e sua família.

Eu sempre pegava ele me olhando, me deu até calor, o que será que ele está pensando? Desde que ele chegou em NY, nós não passamos nenhum tempo sozinhos em que pudéssemos conversar, provavelmente era por isso que estava inquieto.

- Me contem mais de vocês – Kátia voltou a falar.

- Nós três nos conhecemos na faculdade, aqui em NY mesmo, eu me especializei em fertilidade, Addison em cirurgia neonatal e Alice em oncologia – Apontei respectivamente – Ela que vai cuidar do caso do seu marido.

- Você tem alguma notícia querida? – Se dirigiu a ela.

- Os exames saem em dois dias, aí então seremos capazes de traçar um curso de tratamento – Ela lhe sorriu.

- Sua casa é realmente linda Regina, mas Robin comentou que você é brasileira achei que morava no Brasil – Foi a vez de Natasha se pronunciar. Quantas coisas ele andou falando sobre mim?

- Não seja indiscreta filha – Repreendeu a mais velha.

- Que isso. Bom eu moro, aconteceu tudo muito rápido, eu decidi mudar pra cá, comprei o apartamento e vou vir trabalhar na clínica com a Addison.

- Sua família vem também querida? – Kátia questiona novamente.

Fui pega de surpresa com a pergunta. E agora? Eles nem tão sabendo ainda.

- Mãe pare de bombardear ela com perguntas – Robin interveem. Ainda bem. Foi o tempo que precisei para pensar numa resposta.

- Tudo bem Robin – Sorri – Provavelmente não, eles têm muitos negócios no Brasil então fica complicado, mas se eu bem conheço todas as datas comemorativas eles vão acabar vindo.

- Você tem irmãos? – Ela continua.

- Tenho uma irmã, Zelena, que está morando na Austrália com um namorado há 3 meses. E também tem essas duas que não são de sangue, mesmo assim são minhas irmãs – Abraço as meninas do meu lado.

- Aí você não vai acreditar no que eu fiquei sabendo da sua irmã! – Addison faz cara de espanto. Por favor não me envergonhe.

- Addie tem certeza que você vai falar? – Sussurro.

- Ela terminou com o tal Don Juan! – Fala em exasperada.

- Como assim? E principalmente como você sabe disso antes de mim? – Estava surpresa.

- Bom sua mãe ligou ontem e.... – Corto-a antes que termine.

- Cora ligou? E você só me fala agora mulher? – Queria voar no pescoço dela.

- Bom você parecia bem ocupada – Me olha sugestiva – Foi quando chegamos ao seu apartamento, eu fui a cozinha e ela ligou. Você estava conversando com Robin eu não quis atrapalhar – Queria me enterrar.

- Pois devia! – Falei irritada, até esqueci das visitas – Já falei que se ela descobre onde eu to, não dá um dia e ela aparece – Bufei.

- Sua mãe não sabe que você está aqui?

- Pois é – DROGA – Tanta coisa aconteceu nos últimos dias, se eu contasse por telefone ela ia surtar, bom final de semana está aí, eu volto para o Brasil e conto tudo – Falo sem graça.

- Bom pude perceber que você está bem cheia de coisa para arrumar, já ficamos tempo demais, vamos queridos – Referiu-se aos filhos.

- Tem certeza que não querem sair para jantar? – Insisti.

- Estamos exaustos da viagem quem sabe outra noite – Disse segurando minhas mãos – Eu realmente adorei te conhecer Regina, bem que Robin disse que você era uma mulher espetacular – Mães e a habilidade de envergonhar os filhos. Robin estava muito sem jeito.

- Ele disse isso é? – O encarei provocante, ele me olhou fixamente, desviei ou todo mundo ia perceber – Eu também adorei conhece-las, da próxima vez eu vou estar mais preparada para recebe-las, prometo – Sorri.

- Você foi perfeita! – Como ela conseguia ser tão diferente do padrasto de Robin e ser casada com ele? Ela é um amor – Tchau meninas – Elas se despedem de minhas amigas.

Acompanhei-os até a porta, o elevador já estava no andar.

- Posso falar com você? – Robin me encarava profundamente.

- Claro - Encostei a porta atrás de mim, as fofoqueiras não precisavam ouvir.

- Vão descendo, encontro vocês em um minuto – O elevador se fecha e desce.

- Desculpa pela inconveniência da minha mãe, ela estava animada para te conhecer – Ainda me olhava com intensidade.

- Que isso Robin sua mãe é incrível – Realmente gostei dela – E eu tive a chance de descobrir muita coisa – Olho provocante - Fico feliz que ela e Natasha não me odiaram também – Falei em tom de brincadeira, porém era verdade.

- Não se preocupe, Ivan e Katarina vão gostar de você, eles são iguaizinhos, sempre tentando proteger, só estão surpresos com a novidade – Ele me sorriu.

- Eles sabem porque você se casou comigo? – Perguntei apreensiva – Além da sua irmã, é claro.

- Sabem, o único que não sabe é meu pai – Suspirou – Só falamos de trabalho ontem, acabei não contando.

- Entendi – Não queria me despedir – Bom aparece por aqui amanhã, a gente mal teve tempo de conversar desde que você chegou.

- Venho sim, vou trabalhar e depois passo aqui – Ele se aproxima e me abraça – Queria não ir trabalhar e passar o dia com você Morena – Sussurra, sinto um arrepio através da espinha. Se ele queria me provocar conseguiu.

- Eu vou ficar te esperando então – Pisquei para ele e mordi meu lábio inferior – Tchau Robin - Me viro pra entrar e ele me puxa de volta. Beija meu rosto e sussurra com olhar sedutor.

- Durma bem Morena teimosa, sonhe comigo – Acho que as provocações voltaram.

Não digo nada, apenas entro. Abrindo a porta, levo um susto. Alice e Addison estavam encostadas tentando ouvir minha conversa e quase caem para trás.

- Sonhe com comigo – Addie tentava imitar a voz de Robin – Hoje à noite vai ser boa então, sonhos eróticos vão rolar - Aly ri, atiro uma almofada nelas.

- Menos vocês duas – Fingi irritação.

- To até vendo que ainda vamos pegar vocês no flagra – Alice completa.

- Poxa até você? – Falo indignada - Está passando tempo demais com a sua irmã – Cerro meus olhos - São só provocações bobas. Sempre ficamos com esses joguinhos e nunca acontece nada, sosseguem.

- Para de mentir Regina, você sabe exatamente o nome desse joguinho, desejo, e você mesmo disse que vocês praticamente transaram –  Olho espantada para Addison.

- Eu não disse nada disso – Me defendo ao ver o olhar de “eu sabia” de Aly -  Você que supôs um monte de coisa.

- E você ficou mais vermelha que pimentão, não adianta negar, você pode até não contar o que foi, mas que rolou alguma coisa não tenho dúvida – Ela ria – Até parece que não notou como ele ficou te olhando enquanto conversávamos agora. Ele queria você só pra ele, te agarrar, sair daqui e te foder no primeiro lugar disponível – Fala sem pudor.

- Aí que absurdo Addie – Lógico que eu notei os olhares intensos, mas não é tudo isso também. Eu acho.

- Bom amanhã ele vem aqui né? – Sorriu maliciosa – Quem sabe a gente não te pega no flagra mesmo – Ela completa e Aly concorda com a cabeça.

- Acho que vocês já beberam demais – Falo recolhendo as taças – Vamos, fora da minha casa, malditas – Falei autoritária.

Antes de passar pela porta Addison finge transar com a cadeira.

- Você e Robin ó – Simula um gemido e sai correndo pela porta desviando da almofada que eu jogo.

- Além do desgraçado estar virando minha cabeça no avesso, essas desmioladas não perdem uma – Murmurei.

 

Robin POV

 

Estou completamente apaixonado por aquela maluca que entrou na minha vida e bagunçou tudo. Desde que à deixei no aeroporto, não tem um dia que eu não sonhe com ela, estou enlouquecendo.

Quando ela me ligou dizendo que tudo estava pronto para receber meu pai não pude deixar de ficar emocionado e passei a procurar uma passagem de madrugada mesmo, não tinha tempo a perder.

Tenho que admitir que conhecer as amigas/irmãs da Regina foi interessante, algo me diz que a ela também fica mexida com essa tensão entre nós já que a doida da Addison não para de fazer brincadeiras. Não me importo e a melhor parte é ver Regina irritada, ela fica ainda mais sexy.

Mas o melhor mesmo foi buscar o resto da minha família no aeroporto.

 

Flashback

 

Estava esperando no portão de desembarque e finalmente as vi chegando.

- Robin! - Minhas irmãs gritam e me abraçam com força.

- Tudo bem filho?

- Tudo, como foram de viagem? - Eu era só sorrisos, tinha visto minha morena e agora tinha toda minha família comigo.

- Tudo tranquilo - Minha mãe responde.

- Vocês precisam conhecer a Regina - Falei um pouco agitado - Ela tem uma cobertura aqui em NY e eu tenho certeza que ela vai adorar conhecer vocês.

- Agora Robin? - Kat fez cara de reprovação.

- De uma chance a ela Katarina, se você conhecesse ela direito e não só a julgasse, veria o quão espetacular ela é.

- Está apaixonado por ela Robin? - Natasha me olhava desconfiada.

- Eu não sei mais de nada - Sorri sem graça - Só que eu quero que vocês à conheçam. Vão ver do que eu estou falando.

Dirigi até o prédio dela e como ela havia liberado meu nome subimos direto.

Chegamos ao 96º andar e eu toquei a campainha. Ninguém atendeu. Quando ia ligar, escuto risadas altas e vozes vindo do elevador. O som era abafado mais tinha certeza, eram minha morena e Addison discutindo.

- Cala a boca vagabunda. Guarda logo maldita.

- Se quer vai ter que vim pegar.

- Quando anos você tem mesmo hein?

 As portas do elevador se abrem. E lá estão elas, Addison Alice e Regina com cara de criança que foi pega fazendo arte.

Porque diabos Addie tem uma calcinha na mão? Ela tenta guardá-la, derruba Alice no processo e as três caem na gargalhada. São bem loucas mesmo.

Eu, minha irmã e minha mãe rimos também, foi hilário fazer o que. Decido ajudá-la com as sacolas ou não vão sair dali tão cedo.

Não pude deixar de ficar sem graça com minha mãe contando as coisas que eu havia dito sobre Regina. Ela não precisava saber. Agradeço que deixaram de lado o fato de eu estar loucamente apaixonado por ela.

Foi bom tê-la ali pertinho de mim, principalmente quando estava prestes a ir embora voltamos a fazer nossos joguinhos.

 

Flashback off

Robin POV off 


Notas Finais


E aqui está o trechinho nosso de cada dia.

Estava bêbada, uma garrafa de whisky faz um estrago danado, já não sabia o que estava fazendo, quando me dou conta estou na porta de seu quarto de hotel.
Só esperei que abrisse para me atirar em seus braços.
- Me faça sua Robin – Já estava ofegante.

See you next week. XOXO.


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