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História The Choicen Ones - A Seleção - Interativa - Tire suas patas de mim seu... Terrorista.


Escrita por: hanning e sxpa

Notas do Autor


Hello Bolinhos, eu, Hartmy, vim com mais um capitulo de TCO. Hannigan ia postar, mas houve problemas envolvendo marimbondos e computadores no chão. Aproveitem o capitulo e até as notas finais.

bjunda <3

Capítulo 14 - Tire suas patas de mim seu... Terrorista.


The Choicen Ones

Capitulo 14  — Tire suas patas de mim, seu... Terrorista

Palácio da Familia Real - 21 de Julho

Narração feita por Matthew James Cambridge

 
 
  Depois de meia hora deitado em minha cama olhando para o teto, eu resolvi me levantar para dar uma das minhas maiores fuigidas, eu preciso pegar um ar. Troquei o terno pelo moletom cinza de capuz e amarrei uma bandana com a cor do nosso país logo abaixo do nariz. Levanto o capuz e cubro o meu cabelo. Christian sempre sai, assim como eu. Abro a porta e sigo por um caminho pouco vigiado do Palácio na direção do lago, que é mais afastado e escondido, então quase ninguém vai la.
 
  Ao passar ao lado do lago vi uma coisa se mexendo. Me aproximo na ponta dos pés e fico atras de um arbusto. Era Giovanna, ela está lendo algum livro e tomando anotações num dos bancos mais próximos. 
 
 Logo hoje que eu queria ficar um pouco longe das meninas?!
 
  Dois guardas passam um pouco atrás de mim rindo de alguma coisa. Me escondo mais um pouco dentre os arbustos. Assim que eles passam para dentro do Palácio eu me levanto e dou de cara com a menina me olhando com curiosidade.
 
  — O que... — Assim que eu me levanto ela me encara e um segundo depois começa a gritar, um grito esganiçado e típico. — UM... UM REBELDE! — Grita ela. Corro para tampar a sua boca com a minha mão.
 
  — Não, não, não. — Tento explicar. Ela paralisa olhando para a minha mão.
 
  — Tire suas patas de mim, seu... terrorista! — Cospe ela. A mesma me soca bem no centro do peito com toda a força que tem. A dor me pega de surpresa, tenho que me curvar pra não desmaiar. 
 
  — Santo Cristo, menina! O que você tem?! —  Pergunto com dificuldade.
  Ela para e me encara, um expressão de surpresa, vergonha e desespero passa por seu rosto. 
 
  — Matthew? — Pergunta ela dando um passo para frente. Tiro a bandana e abaixo o capuz.
 
  — O que você acha? — Pergunto irônico já me recuperando.
 
  Ela tampa a boca com as mãos e olha para os lados.
 
  — Mil desculpas, será que eu chamei a atenção de alguém? — Pergunta ela pondo a mão em meu braço e virando para trás ainda tentando ver se alguém vinha. 
 
  — Ei, está tudo bem. Acho que ninguém ouviu, essa é a parte mais afastada do Palácio, é bem difícil alguém ouvir algo daqui. Ela suspira.
 
  — Peço desculpas novamente, não sabia que era você e... Aliás, sem querer invadir a sua privacidade ou algo assim, mas por que você está com essa roupa?— Pergunta ela curiosa indo para o banco onde estava, a acompanho.
 
  E agora, o que eu diria a ela? "É que vocês estão me deixando muito confusos e eu resolvi fugir do palácio rapidinho para ir tomar um sorvete!" Claro que eu não ia falar isso! Hum... mas creio que em um relacionamento não possa haver mentiras, se bem que, tecnicamente, nós não estamos em um relacionamento...
 
  — Er... Eu não gosto de ficar com aquelas roupas o tempo todo, são desconfortáveis. — Minto. A menina olha para mim com desconfiança, mas acaba por balançar a cabeça. 
 
  — Queria muito poder ter essa opção. Mas é aquele ditado: "O que não mata, engorda". —  Responde ela.
 
   — Como assim engordar? Você está muito bem pra mim? — Falo. Opa, acho que essa frase não caiu nada bem pela sorrido torto e o rosto corado dela.
 
    — Er... Obrigada, eu acho. Mas eu quis dizer que não gosto dos vestidos grandes, mas eles ajudam na Seleção, nos deixando mais... "apresentáveis" como Amber diria. — Responde ela fazendo um sinal de aspas com os dedos e revirando os olhos.
 
    — Mas isso é errado! Não queremos que vocês se sintam desconfortáveis, muito pelo contrário, queremos que vocês se sintam bem onde estão! — Explico mexendo muito as mãos. Ela suspira.
 
   — Não dá pra saber. Nem conhecemos vocês direito, vocês falam com algumas, mas muitas nem trocaram um "oi" com vocês! — Retruca ela.
 
  Nossa ela tinha toda a razão do mundo, falávamos com uma e outras, mas muitas não tiveram nem a chance. Isso terá que mudar. Em breve.
 
 
  21 de Julho
Narração por Matthew James Cambridge
 
  Na manhã seguinte, ajeitei a minha gravata e fui em direção ao segundo andar onde ficava o quarto de Grace. Suspiro e bato em sua porta.
 
  A mesma abre a porta com sorriso enorme. Ela estava muito bonita, com os cabelos meio presos e um vestido vinho e bege simples.
 
  — Oi Matthew. — Ela olha para o pulso como se estivesse vendo relógio imaginário. — Depois ainda dizem que eu que sempre estou atrasada. — Brinca ela. Rimos juntos. 
 
  — Ah, fala sério, eu só demorei uns dois minutos. Pra alguém com problema de horário você tá bem adiantadinha heim?— Retruco. A mesma faz uma careta e cruza o seu braço com o meu. 
 
  Fico assustado com a sua ação. Ela parece reparar.
 
  — Fiz algo de errado? — pergunta a mesma.
 
  — Er... Não, está tudo bem. — Respondo e ela dá de ombros. 
 
  — O que vamos fazer? — Pergunta a menina.
 
  — Eu estava pensando em um piquenique, o que acha? — Pergunto. Ela assente, parecia contente.
 
  — Adoro o jardim, mas não seria muito perigoso ficar lá fora? Eu realmente não iria querer me encontrar com mais rebeldes. — Brinca ela rindo. Sorrio.
 
  Respondo que não tem problema algum nesse horário e que geralmente conseguem avisar antes que eles ataquem. 
 
  — "Geralmente?" — Pergunta Grace desconfiada.
 
  — Nossa você é uma graça! 
 
  Ela revira os olhos e começa a balançar as mãos no ar, zombando de mim.
 
  — Nossa que piadinha mais engraçada — Zomba ela.
 
  ▪▪▪▪▪
 
  Ao chegarmos no local preparado, haviam muitas comidas diferentes do doce ao salgado, das bebidas frias ás quentes.
 
  — Café! — Diz ela correndo para pegar a xícara com o café. Ao beber ela revira os olhos de prazer. Começo a rir.
 
  — Nossa, você gosta mesmo de café! — Analiso. Ela assente e termina com a bebida rápidamente.
 
  Grace se senta encima do tapete quadriculado vermelho, e enche a xícara novamente. Pego um doce folheado e me sento ao seu lado.
 
  — Então, o que você está achando de ficar aqui? — Puxo assunto.
 
  — No palácio, você quer dizer? Muito bom. Sinto um pouco de saudades, mas estou muito bem aqui e pretendo não sair, heim? — Responde ela.
 
  — É? E o que você vai fazer pra isso acontecer?
 
  Ela dá de ombros.
 
  — Vou ser eu mesma. — Pisco para ela.
 
  —  Acho que você está indo muito bem então.
 
  Ela cora.
 
  — O que você quer dizer com isso? — Pergunta a mesma.
 
  — Hum... Nada não, você é muito curiosa heim, irritante.— Respondo e pego um um bolinho com cobertura de chocolate. — Grace olha para mim com raiva.
 
  — Ah, tá. E o que você acha disso? — Pergunta ela pegando na minha mão e levantando bem rápido para que o bolinho vá no meio da minha testa, me sujando todo. A mesma começa a rir estericamente e a bater palmas enquanto ri.
 
  — Você não fez isso! — Falo tentando me limpar com as costas da mão.
 
  — Ah, fiz sim. — Retruca ela ainda rindo.
 
  Pego um copo com suco de laranja e jogo em sua cabeça, derramando por todo o seu rosto. A mesma, ao invés de ficar gritando, levanta e pega a garrafa cheia de café quente. Antes que ela me ataque, eu levanto e corro pra pegar o spray de chantilly e e me afasto rapidamente.
 
  — Não é justo, você me atacou! Está na minha vez agora, seja um cavalheiro. — Responde ela.
 
  — Você deveria saber uma coisa. — Anúncio. Ela deixa os braços caírem.
 
  — O que? — Pergunta ela com um sorriso no rosto.
 
  — Eu não sou um cavalheiro. — Respondo e a ataco com spray. Ela da um gritinho e faz uma careta, a mesma se aproveita do meu deslize e arranca o spray da minha mão, jogando o café quente na minha cabeça. O café estava muito quente, o que me fez recuar. Atacado pela segunda vez! Nada legal.
 
  — Rá, estamos quites! — Anuncia Grace. Vindo na minha direção. Ela tropeça em uma pedra que não viu e acaba tropeçando, corro para segurá-la. E ambos caímos no chão, com ela encima de mim me encarando e rindo.
 
  — Somos agora, literalmente, um X-Tudo. — Brinca ela rindo, eu acompanho, mas me perco olhando fixamente para o seu rosto, ela para, e me encara também com um sorriso. Ah, não, isso não vai acontecer agora, não que eu não queira, eu quero, mas não posso beijá-la num primeiro encontro. 
 
  Ela cora e se levanta, faço o mesmo repetidamente. Isso era tão constrangedor.
 
  — Então, acho que já podemos entrar, estamos imundos. — Falo. Ela assente e me ajuda a colocar tudo dentro da cesta. 
 
  O clima estava bem pesado agora, não falávamos mais nada. Até ver a Esther, April e Sophie cantando e dançando iguais à umas malucas perto do lago. Esther parecia estar bem à vontade, enquanto Sophie e April pareciam estar tendo um ataque cardíaco. Ambas cantavam alto e balançavam os braços e as pernas como se estivesse em um clipe. Eu e Grace nos entreolhamos e começamos a rir.
 
  — Meu Deus! — Fala Grace com a mão na boca achando graça e surpresa ao mesmo tempo. — Vamos lá. — Ela me puxa pela mão até chegarmos perto delas.
 
  ▪▪▪▪▪
 
  Narração por Audrey Esther Cambridge
 
  A café da manhã foi, de certa forma, calmo, as garotas já pareciam ter se enturmado. A única coisa realmente estranha foi Bridget não ter comparecido, ninguém havia a visto desde ontem, no ataque rebelde.
 
  Nicollas estava nervoso — como sempre —, então, novamente, tive que arrastá-lo até meu quarto para fazê-lo se acalmar.
 
  — Inspira pelo nariz, expira pela boca... — Falei para Nicollas, que estava prestes à ter um desmaio... de novo!
 
  — Não consigo, Audy. Meu sistema respiratório está tão nervoso quanto eu! — Disse. Nicollas era realmente um caso difícil, apesar das Selecionadas ajudarem bastante. Lembro-me muito bem de quando ele se trancava no quarto para não recepcionar convidados. Porém, sempre era arrastado para fora por Bridget. 
 
  — Novo encontro?
 
  — Sim. Estou mais nervoso ainda, pois no momento do encontro com a Louise foi quando os rebeldes apareceram. E se acontecer de novo? — Perguntou. Arqueei uma sobrancelha.
 
  — Olha, Nicollas, que você é tímido já me acostumei. Mas inseguro? Você podia ser tudo, menos isso. Você é o próximo rei de Cambridge, Nick! Insegurança não é algo que você tinha até hoje. — Falei e ele encarou o chão, pensativo. Me sentei ao seu lado e encostei a cabeça em seu ombro.
 
  — Você sempre me ajuda, não é? — Disse e eu ri. 
 
  — Com toda certeza.
 
  Narração por Nicollas Maurice Cambridge.
 
  Saí do quarto de Audrey, em direção do quarto da Selecionada. Cheguei no segundo andar e parei. Não fazia a menor ideia de qual quarto seria. Com certeza, eu não sairia de quarto em quarto perguntando. Dei meia volta, iria perguntar para alguma criada ou algo do tipo, porém, acabei encontrando a Gwen. 
 
  — Olá, Nicollas... quero dizer, Alteza! — Disse com uma reverência.
 
  — Não se preocupe Gwen, pode me chamar de Nicollas. — Falei com um pequeno riso. — Gwen, você conhece a Amélie? 
 
  — Amélie? Conheço sim. — Perguntou.
 
  — Sabe qual é o quarto dela?
 
  — O número sete, se não estou enganada. — Respondeu, então assenti.
 
  — Bom, obrigado, Gwen. Até mais!
 
  — Até mais! — Disse com uma reverência indo até seu quarto.
 
  Andei até a porta do quarto de Amélie. Dessa vez, tinha uma ideia de o que faríamos, acho que nunca mais cometo esse erro de não ter planejado o encontro antes. Comecei a focar nervoso de novo, ah não. Respira pelo nariz, expira pela boca, Nicollas. Bati na porta e esperei, até que uma loira atendeu com uma reverência.
 
  — Bom dia, Majestade. — A loira disse com uma rápida reverência. — Quer que eu chame a senhorita Chevalier? 
 
  — Sim, por favor.
 
  A criada saiu, então logo Amélie apareceu. Ela usava um vestido branco e longo, e estava sorrindo, como sempre.
 
  — Bom dia, senhorita Amélie. 
 
  — Olá, Nicollas! — Disse com uma reverência. Engoli em seco, e passei a mão no cabelo.
 
  — Bom, Amélie, queria te convidar para ir em lugar comigo, tudo bem? — Perguntei e ela assentiu, ainda sorrindo.
 
  — Claro! Aonde? — Indagou curiosa.
 
  — É surpresa! — Falei e ela riu.
 
  — Então, quero descobrir logo qual é a surpresa. — Disse animada, e rimos, saindo do quarto e indo e direção das escadas. 
 
  ▪▪▪▪▪
 
  Amélie adorava falar isso era fato. Quase sempre se empolgava em um assunto, e quando falava, parecia uma criança em uma loja de brinquedos, isso era adorável. Eu ria de suas desculpas sempre que se empolgava. Já havíamos conversado sobre diversos assuntos, já que o caminho até o lugar que eu queria levá-la era relativamente longo.
 
  —  Então, Amélie, você gosta de cavalos, não é mesmo? — Indaguei. Eu já sabia, queria apenas me certificar.
 
  — Amo! Cavalos estão entre as minhas maiores paixões! São um dos maiores companheiros que alguém pode ter com toda certeza. Moro em uma fazenda, então tenho contato com cavalos a todo momento, tenho uma égua que é minha melhor ami...
 
  — Então, acho que você vai gostar disso aqui. — A cortei. Apontei para o estábulo e Amélie sorriu, virando-se para mim novamente.
 
  — Vamos cavalgar? — Perguntou extremamente animada.
 
  — Sim! — Respondi e ela novamente se animou, mas logo seu sorriso deu lugar à uma expressão cabisbaixa.
 
  — Eu amo cavalgar, mas com essa roupa não dá... — Disse, apontando para o vestido.
 
  — Não tem problema, tem uma roupa especialmente para você ali. — Apontei para uma criada que segurava as roupas. — Vivian irá lhe mostrar um local para que possa se trocar.
 
  Ela assentiu e saiu animada, sendo guiada por Vivian
 
  ▪▪▪▪▪
 
  Amélie era uma das melhores corredoras que eu já havia visto. Já havíamos apostado corrida quatro vezes, e agora estávamos na última. 
 
  Estávamos empatados, e Amélie corria extremamente rápido. Já estava assumindo a derrota quando Alain começou a correr mais rápido, deixando para trás Dalila, a égua que Amélie estava. Cheguei até o carvalho que havíamos começado, seguido por Amélie. Desci do cavalo rindo.
 
  — Ganhei! — Falei provocando. Amélie desceu da égua, agitando os cabelos depois de retirar o capacete.
 
  — Quero revanche! — Disse, com voz séria, mas rindo. 
 
  — Quando quiser. — Falei rindo e Amélie riu. Até que, para a minha total surpresa, Amélie me abraçou.
 
  — Muito obrigada, sério, eu estava com muita saudade de cavalgar. — Disse, ainda me abraçando. Correspondi ao abraço, a única garota que abracei na vida foi Audrey.
 
  — Ann... Acho que... Por nada. — Falei nervoso. Ela riu.
 
  — Não precisa corar, Nicollas. — Disse sorrindo e pude sentir meu rosto avermelhar ainda mais. — A gente se vê? — Sorri.
 
  — A gente se vê. — Respondi. — Corrida até o palácio?
 
  — Agora, eu ganho. — Disse e disparou, comigo logo atrás. Acho que dessa vez eu não ganho.

Notas Finais


Então gente, foi esse o nosso humilde capitulo. Espero que tenham gostado e até o proximo capitulo.

Ah, estamos um pouco sem tempo para responder os comentarios de vocês, mas estamos sempre vendo o que vocês mandam pra gente.

Nos desculpe pelos erinhos de português, foi meio corrido.

bjunda


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