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História The Choicen Ones - A Seleção - Interativa - É... Vamos salvar algumas vidas.


Escrita por: hanning e sxpa

Notas do Autor


CHEGAMOS
e esse capítulo tá top rs
temos alguns momentinhos das selecionadas e outras surpresinhas sz
esperamos que gostem sz

Capítulo 19 - É... Vamos salvar algumas vidas.


Fanfic / Fanfiction The Choicen Ones - A Seleção - Interativa - É... Vamos salvar algumas vidas.

 

 

Essa era a primeira vez que Isabelle possuia uma pontada de pânico. A garota, por mais segura de si que fosse, jamais imaginara que tal aviso chegaria assim, e o pior, ela seria a primeira a achá-lo. Andou apressadamente, quase tropeçando na barra do vestido três vezes em busca de alguém confiável para mostrar aquilo. Até que um pensamento tomou sua mente: e se alguém pensasse, que se por ela estar com o papel, ela fosse uma rebelde? Era provável? Ela pensaria nisso se estivesse no lugar dos príncipes? E a resposta para tal pergunta a assustou ainda mais: Pensaria.

Mesmo assim, ela sabia que deveria mostrar aquilo. Todos iriam se preparar, se fosse um ataque surpresa, ela poderia morrer, todos poderiam morrer! Sim, ela mostraria aquilo, e defenderia a verdade, não importa o quanto duvidassem dela.

A primeira pessoa que achou foi Bridget, entretanto ignorou essa hipótese friamente, assim como todas as selecionadas que insistiam em chamá-la. Então, viu aquele par de olhos castanhos e cabelo bagunçado por conta de já ser extremamente tarde. Christian. Ele a ajudaria.

— Christian!!! — Isabelle gritou, e correu em direção a ele, quase caindo outra vez, todavia, Marshall amorteceu sua quase queda.

— Isabelle, está tudo bem? — Ele perguntou preocupado.

— Não, não está nada bem, olhe! — Desamassando o pedaço de papel, ela mostrou a ele. Christian pegou aquilo e leu, abismado. Ele voltou o olhar para a garota em sua frente, e seus lábios se abriram em um formato de "como…", mas Isabelle o interrompeu, já sabendo qual a pergunta — Eu estava perto da porta, quando esse bilhete passou por debaixo dela. Eu, obviamente o abri, e entendi a mensagem, então logo procurei alguém de confiança para mostrá-lo.

Christian acenou em concordância devagar, ainda olhando para um ponto fixo no chão.

— Por favor, não pense que eu sou uma rebelde! — Isabelle disse, fazendo o príncipe voltar a atenção para ela.

— Não, não, pelo contrário, essa ideia nem ao menos passou pela minha cabeça. — Na verdade, havia passado sim, mas logo após Isabelle se explicar, tal pensamento foi embora. Se ela fosse uma rebelde, ela faria outra selecionada achar o papel, além de ver veracidade em seu olhar — Você fez a coisa certa em não mostrar a ninguém, Isabelle. Não podemos criar um pânico logo agora.

Isabelle deu um breve sorriso de canto, e Christian deu um beijo na bochecha da menina, assustando-a.

— Aja normalmente. Quero que saiba que provavelmente você não terá que se preocupar por agora — A morena assentiu — Quando os rebeldes avisam com antecedência, normalmente só atacam dias, ou até semanas depois, esses bilhetes são apenas para disfarçar o real ataque. — Isabelle lembrou-se de alguns ataques que teve conhecimento. Fazia sentido. — De qualquer forma, cuide-se.

Christian disse e saiu, deixando Isabelle preocupada e ainda desnorteada com o beijo.

 

A Família Real de Cambridge, da Espanha e as Selecionadas estavam almoçando alegremente no Salão de Jantar, todos conversando, com Juan ainda flertando com algumas meninas — Christian, Nicollas e Matthew não estavam gostando disso — e acabando com seus pratos, alguns, como Amaya, até já tinham se retirado.

A Família Real de Illéa e da França foram embora à algumas horas, por conta das crianças, o que deixou muitos bem tristes e já "morrendo" de saudades. Maxon e América deixavam um clima sonhador no Palácio, que todos sentirão falta.
Nicollas levantou sua taça e todos fizeram silêncio.

— Quero agradecer por esse almoço incrível, ao lado da Família Real da Espanha, nossa mais recente aliada. Foi ótimo recebê-los em nosso Reino. — Ele termina estendendo a mesma taça e todos imitam ele tomando o líquido dentro.

Murilo e Amber, que estava em uma mesa mais afastada perto de Nicole e Leonor, pareciam travar uma batalha de olhares, mesmo que discretos, até que a garota olha para a janela, dá um sorriso convencido, levanta, faz uma reverência perfeita e se retira indo direto para seu quarto. Alguns minutos depois, ouve-se uma gritaria e algo que parecia com uma briga — de muita gente. Todos se olham perguntando-se se era mesmo isso que estavam ouvindo.

Tiros. Centenas de balas atravessam as imensas janelas do Salão de Jantar. Guardas, os únicos em pé, caiam mortos no chão. Eram gritos por todos os lados e, analisando a situação, Isabelle e Arabella White levantam na hora e gritam em uníssono:

— RECUAR! TODOS PRO ABRIGO AGORA! - Elas puxam vários membros da família Real Espanhola. — AGACHADOS!  — E entregam pra alguns guardas.

Isabelle pega duas armas de guardas mortos e entrega uma pra Arabella, não sem antes lançar um olhar para Matthew que durou alguns segundos.

É... Vamos salvar algumas vidas. — Fala ela sorrindo.

Elas foram recuando, junto dos guardas, várias Selecionadas. Enquanto isso, Emily corria até Audrey e lhe dava um abraço.

— Tudo bem? Se machucou?  —  Pergunta a mesma, analisando a Princesa para ver se tinha algum machucado.

— Sim! Temos que sair daqui!  — Grita a Princesa, que agarra a mão de Emily e corre com ela até o abrigo.

Nicole levou um tiro de raspão na perna esquerda e caiu no chão de dor, Matthew corre para a menina e à segura nos braços.  

— Você vai ficar bem. Vai ficar tudo bem. Guardas, levem ela para a enfermeira Adelaide  agora! — Ele passa Nicole para os braços de um dos Guardas e da um beijo na testa da menina. — Te encontro assim que isso tudo acabar, prometo! — E corre para falar com Grace, que estava tremendo de medo embaixo da mesa.

— Vou te levar, vem. — Ele pega ela embaixo da mesa e aninha junto ao peito.

Juan, um dos únicos da família Espanhola ainda no Salão, chega perto de Kênia, que assim como as outras, havia se jogado no chão quando o tiroteio começou.

— Kênia certo? Vou te levar lá para fora. Vamos agora!  —  Ele grita para a menina e ela assente. Ambos levantam e começam a correr juntos. Nicollas, do outro lado da sala, olha para aquela cena e cerra os punhos, logo correndo para ajudar Amélie.

Isabelle e Arabella já estavam fora do Salão, acompanhando os guardas. Todos tentavam tirá-las de lá, porém as duas estavam muito felizes e recusavam.

Christian e Nicollas, logo depois de deixar algumas meninas no abrigo, voltam correndo e encontram Sophie e April sentadas no chão com as mãos entrelaçadas. Christian vai em direção a April e agacha ao seu lado, ela olha para ele e lhe dá um grande abraço chorando em seu ombro. Ele sorri e levanta com ela nos braços.

— Vou protegê-la, vamos para o abrigo agora. — Consola ele passando a mão de cima para baixo em suas costas. A Selecionada olha pra ele e fala:

— Não quero pessoas morrendo. — Diz ela com o rosto levemente vermelho.

— Nem eu pequena. Vamos, Nicollas vai cuidar da sua amiga. — Diz ele limpando algumas lágrimas de seu rosto delicado e indo em direção a saída.

April sorri e enterra o rosto em seu peitoral.

Nicollas pega Sophie nos braços e faz cafuné em sua cabeça para acalmá-la.

— Onde está o resto das meninas? Elas estão bem? — Pergunta a garota mais controlada.

— No abrigo, e sim, elas estão bem. — Responde ele, admirando a preocupação da garota.

— E a Bridget? Pergunta estranha, eu sei. — diz, arranco um riso fraco do Principe.

— Para seu abrigo particular. Sim, ela tem um abrigo só para si e nós nunca entramos lá. — Responde ele enquanto passavan pela entrada principal, vendo Isabelle e Arabella ainda derrubando mais sulistas, e eram muitos.

Sophie levanta preocupada.

— O que elas estão fazendo ali? Temos que tirá-las de lá!

— Nós tentamos, mas elas recusaram e pareciam felizes de estar salvando vidas, então deixamos elas lá. São as únicas mulheres que já vimos lutando aqui no Palácio.

◇◇◇◇◇

No abrigo, a Família Real Espanhola, parecia assustada, porém não surpresa, já que em seu país ataques também aconteciam com frequência. Já algumas Selecionadas, não estavam lidando com isso muito bem... Como Rafaella, Katerina e Elizabeth, que já avisaram sua desistência na Seleção.

Gwen também estava bem nervosa, isolada no canto do abrigo, brincando com os dedos e  abraçando as pernas. Parecia bem nervosa. Ao ver aquela cena, Christian para sua conversa com Nicollas e vai em direção a garota.

— Nervosa? — Pergunta ele, sentando-se no chão, ao lado da garota e tirando a mesma de seus pensamentos.

— Você não? — Retruca a mesma se ajeitando.

— Mais por vocês. Nós já estamos acostumados com os ataques, mas não um desse tamanho.

— Nossa, deve ser horrível passar por isso várias vezes... — Diz ela pensativa. — Me desculpe, você deve estar desconfortável aqui! Vamos arranjar algumas cadeiras ou...

— Não precisa. Gosto de ficar aqui no chão, ainda mais com uma companhia tão agradável. — Diz ele sorrindo de lado, fazendo a menina corar.

— Também gosto de conversar com você. — Responde ela sorrindo.

Esther, Sophie e April estavam conversando baixo em um sofá perto da porta.

— Você não vai sair Esther! — Exclama Sophie balançando o braço da amiga. A mesma parecia em estado de choque.

— Nós vamos sair dessa, é só esperar. E você só sai deste Palácio se o Matthew pedir, o que, obviamente, não vai acontecer. Então, fora isso, você não tem escolha. É ficar ou ficar. — Diz April, tentando acalmar Esther, porém parecia prestar atenção em algo no outro lado do Salão.

— O que tanto você olha? — Pergunta Esther, já mais calma, levantando a cabeça  e tentando ver o que April observava.

— O Christian cheio de charme pra cima da Gwen. Onde já se viu isso? Ele deveria estar  acalmando as outras Selecionadas também. — Ela se encolhe na cadeira e bate os dedos de leve nas pernas.

Sophie e Esther se entreolham.

— Correção. O Christian deveria estar aqui com você. — Brinca Sophie, fazendo Esther dar leves gargalhadas.

— Nossa como elas são hilárias. E vocês não queriam o Nicollas ou o Matthew aqui não né? Que me taque a primeira pedra. — Retruca ela.

— Ouvi me nome? — Matthew aparece atrás de Esther e coloca um braço no ombro da mesma.

— Infelizmente. — Retruca April. Esther tira o braço do garoto de seu ombro.

— Nossa, tem alguém de mal humor! — Exclama o Príncipe.

— Não enche Matthew. — Responde Esther com um sorrisinho convencido no rosto.

— Tudo bem. E... April, dá pra ver de longe esse seu ciúme do Christian. — Ele pisca rapidamente e sai pra falar com Grace, deixando April totalmente envergonhada.

Matthew se aproxima de Grace, a menina estava pálida e tremendo bastante.

— Ei, tudo bem ai? — Pergunta o Príncipe preocupado, pegando nas mãos trêmulas da garota.

— Pouco... espaço. — Ela engole em seco e fecha os olhos.

— Pouco espaço? Esqueci, você tem claustrofobia! O que eu faço? O que eu faço? — Ele avista um lugar mais vazio e carrega a menina até lá, sentando a mesma no chão e ficando ao lado dela. — Melhor agora?

Ela assente. Sua cor parecia estar voltando, mas a tremedeira ainda estava presente, embora mais leve.

— Obrigada. — Diz ela com um sorriso.

— Por que você não falou antes? Poderia ter ficado pior!

— Uau, Matthew preocupado... Quem diria não é mesmo? — Ela solta um riso abafado.

O Príncipe bufa.

— Não me preocupo mais, então.

— Não era isso que eu queria dizer... Mas pode se preocupar. É fofo. — Ela sorri e encosta a cabeça no ombro de Matthew.

Em outro canto, Kattrina, Kênia, Amélie e Arabella Stuart conversavam alegremente com Nicollas e Christian —que se separou de Gwen.

— Vocês acham que alguma vai pedir pra sair?  — Pergunta Arabella Stuart simplesmente, recebendo olhares reprovados de Kattrina e Kênia — O que foi? Até parece que eu sou a única querendo saber isso. E não me entendam mal, não quero que alguma saia.

— Não temos certeza ainda. — Responde Christian olhando para a porta. — Estou preocupado com Arabella e Isabelle que não chegaram ainda.

— Também gostaria de saber. Não sei se é bom ou ruim o fato de não podermos escutar nada daqui. — Comenta Kattrina entrelaçando seu braço no de Amélie.

— Estou preocupada também com Angel, minha égua, eles chegaram até os estábulos? — Pergunta Amélie, mais diretamente ao Nicollas, que ergue os olhos à ela.

— Bom... considerando que os estábulos ficam do outro lado do Palácio, acho que não. Também estava pensando nisso. — Responde o Príncipe.

Amélie solta um suspiro e abaixa a cabeça.

— Ei, vocês viram a Amaya ou a Amber? — Pergunta Kênia.

— Também quero saber. Não vi elas saindo. — Chega Leonor entrelaçando seu braço no de Nicollas, que leva um pequeno susto. — Desculpa, estou nervosa.

Ele dá de ombros.

— Tudo bem.

— Bom, pelo o que eu vi, Amber saiu longo antes do ataque e Amaya também, o que é bem estranho. Como duas pessoas podem ter tanta sorte? — Responde Kattrina. Arabella fez uma careta.

— Eu não diria sorte, afinal, os rebeldes podem ter entrado no Palácio e elas estarem no meio dos tiros. — De novo, alguns olhares feios. — Isso é fome? Porque eu também estou. Inclusive vou pegar comida ali na mesa. — Retruca.

Christian e Nicollas se entreolham.

— Ela é idêntica ao Matthew. — Comenta Nicollas, arrancando alguns risos.

 

Depois do que parecia meia hora, tiveram duas batidas na porta, Isabelle, Arabella e mais alguns guardas apareceram com uma cara não muito boa.

— Com licença, Altezas e Familia Real Espanhola. Mas trazemos notícias nada agradáveis. — Diz o Comandante.

Chistian, Nicollas, Audrey, Matthew e a Familia Espanhola saem de onde estavam e vão para frente.

— O que aconteceu? — Responde Nicollas.

Os poucos guardas que ainda estavam de chapéu, os tiraram e levaram ao peito.

— Assim que a luta acabou, encontramos um corpo familiar caído e ensanguentado no Salão Principal. — O Comandante respira fundo. — Sentimos muito pela perda, mas a  Princesa Amaya do Reino da Espanha, faleceu.


Notas Finais


KKKKKKKK olha esse final mores
pra quem achava que quem seria a celeste 2.0 era a amber, olha aí rs
aaaa, eu queria que vocês mandassem por mp músicas para ser o tema da sua selecionada com o príncipe rs temos uma ideia sz
até logo amém


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