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História The Contract - Batsman.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Bom dia meuzamô <3


Desculpa os erros e boa leitura!

Capítulo 28 - Batsman.


26 de fevereiro de 2018 – Dortmund, Alemanha.

Quando eu menos notei, já estava no nono mês de gestação. Tudo acontecia muito rápido, em uma determinada semana de gestação a minha barriga parou de crescer – e não era pra menos, já estava enorme – e a doutora disse que era normal, os bebês estavam saudáveis. Estava sendo uma das melhores fases da minha vida. Meu relacionamento com Marc não teve mais problema algum, o meu Marc atencioso e carinhoso havia voltado com permanência.

Na hora de escolher os nomes, eu escolhi o do nosso menininho e o Marc o da nossa princesinha. Eu escolhi Lucas, simplesmente por que além de um lindo nome, era como o meu pai se chamava. Marc então escolheu Lúcia. disse que se eram gêmeos, deveriam combinar até no nome. E eu gostei. Lucas e Lúcia tinham a atenção voltada totalmente para eles.

Os dois se mexiam agitados quando ouvia a voz do Marc ou até do Reus, que foi escolhido como padrinho dos dois. O loiro ficou radiando felicidade. Eu acabei chamando Scarlett para ser a madrinha, ela também ficou muito feliz. Então estava ótimo daquele jeito.

É claro que mesmo que tudo estivesse bem, havia as partes ruins. Meus pés estavam completamente inchados e era horrível para andar. As dores nas costas eram frequentes, e eu precisava tomar leves remédios. Além de nunca achar uma posição confortável para dormir. Estar grávida era algo mágico, surreal, mas sinceramente eu já queria que acabasse logo. Além de querer acabar com todas as coisas, queria sobretudo ver os rostinhos dos meus filhos.

Demorei para aceitar a ideia de que teria gêmeos. Não levem a mal, eu estava apenas com medo e receosa. Ser mãe pela primeira vez e descobrir que terá gêmeos é bem mais assustador do que parece. Mas minha mãe me tranquilizou. Eu sabia que ela estaria para o que eu precisasse, mas quando ela confirmou aquilo, foi um grande alívio.

— Mia? Mi amor, cheguei — Ouvi a voz de Marc no andar de baixo.

— Eu tô aqui em cima — Eu disse alto.

Ouvi barulhos na escada e logo vi o moreno entrar com um sorriso radiante no quarto.

— O que aconteceu? — Eu perguntei sorrindo junto.

— Lembra que eu disse sobre o novo técnico não gostar muito de mim? — Ele perguntou.

— Sim, eu lembro. Mas Stöger com certeza tem problemas — Eu disse e ele riu.

— Tivemos uma reunião lá no clube hoje. Com a lesão do Toprak ele não tem outra escolha a não ser eu. Stöger disse que não tem nada contra mim, mas essa parte não acreditei muito. Por fim... — Ele suspirou sentando ao meu lado — Vou renovar com o BVB.

— Isso! — Eu exclamei erguendo os braços — Que incrível, meu amor. Isso é ótimo.

— Eu sei — Ele riu me abraçando — Não vamos sair de Dortmund.

Eu sorri, pressionando meus lábios nos seus várias vezes.

— Mas se realmente precisar, podemos ir. Eu vou aonde você for, tudo bem? — Eu murmurei, vendo ele sorrir assentindo.

— Batshuayi nos convidou para almoçar na casa dele, você acha que consegue ir? — Marc perguntou.

— É óbvio. Não vou perder a oportunidade de estar no mesmo local que o Batsman. Nós vamos — Eu disse, ouvindo ele rir.

— Desde quando você gosta tanto dele? — Marc cruzou os braços.

— Desde que ele chegou substituindo bem o Auba. Não me culpe, você é o culpado por eu estar fascinada no Dortmund — Eu disse me levantando, então ele riu.

— Isso é muito bom. Mas sem muito carinho com o Michy — O moreno me seguiu até o closet.

— Pode deixar, Bartra — Eu disse me virando para ele — Seus ciúmes não vão parar nunca?

— Eu sou apaixonado por você, Mia. Não gosto de te dividir — Ele murmurou — Então não, os ciúmes não vão parar.

— Certo — Eu ri — Eu gosto disso.

Continuei procurando algo confortável para vestir durante a tarde, já que pelo o que conheço dos garotos, eu e Marc voltaremos para casa apenas no fim da tarde.

— Marc, amor, pode levar a bolsa dos gêmeos para o carro? Tenho medo de algo acontecer — Eu me virei mordendo leve os lábios.

— Claro que posso, cariño — Ele disse — Eu já volto.

— Ok, obrigada — Eu disse sorrindo.

Ele se aproximou para me dar um selinho e se virou em seguida, saindo do closet com a bolsa dos gêmeos, que estava logo ali no canto.

Voltei minha atenção para as roupas e acabei optando por uma calça legging preta, uma blusa de mangas longas cinza e botinhas também pretas nos pés. Após me vestir com um pouco mais de dificuldade, eu arrumei o meu cabelo solto mesmo, fazendo uma maquiagem simples e terminando com o meu perfume.

— Uau, minha noiva é linda — Eu ouvi a voz de Marc, me trazendo arrepios e deixando meu coração mais acelerado.

Isso nunca mudava.

— Obrigada — Eu sorri me virando para ele — Acha que os gêmeos vão querer conhecer o mundo hoje?

— Talvez... — Ele se aproximou, pegando minhas mãos — Vamos estar preparados.

— Eu estou com um pouquinho de medo — Confessei rindo leve.

— Eu sei. Eu também — Ele sussurrou a última parte — Mas é a nossa família.

— Espero que meus filhos não sejam idiota como você — Eu disse, vendo o moreno revirar os olhos e rir.

— Talvez Lucas seja — Ele disse, então eu fiz uma careta e ele riu — Está pronta, amor?

— Marc, Scarlett e Sarah também vão não é? — Perguntei.

— Vão sim, cariño — Ele disse pegando minha mão — Podemos ir?

— Uhum — Assenti sorrindo leve.

••••

Marc estacionou seu carro bem em frente a nova casa ocupada por Batshuayi. Nós descemos do mesmo e ele pegou em minha mão, caminhando comigo até a porta e tocando a campainha. Logo, o belga apareceu na porta, com um sorriso simpático.

— E aí, Marc — Batshuayi estendeu a mão para cumprimentar o espanhol — E você deve ser a Amélia.

— Pode me chamar só de Mia — Eu disse sorrindo timidamente.

— Tudo bem, Mia. Me chama apenas de Michy então — Ele sorriu — Entrem e fiquem a vontade.

— Obrigada — Eu disse passando por ele.

— Uau, sua barriga está mesmo enorme — Ele disse sorrindo — São gêmeos, uh?!

— Sim, um casal — Eu disse sorrindo também — Lucas e Lúcia.

— Belos nomes — Ele assentiu — Que eles nasçam com muita saúde e encha a casa de alegria.

— Obrigada, Batsman — Eu disse, ouvindo ele rir.

— Cara, isso é demais. Batsman! — Ele repetiu.

— É, Michy! Parece que alguém está mesmo empolgada com as suas atuações — Marc disse, em momento algum ele havia soltado a minha mão.

— Isso é ótimo! — Batshuayi disse sorrindo e eu concordei.

— Está fazendo um ótimo trabalho — Eu disse, ouvindo-o agradecer.

— Mia! — Eu ouvi de longe a voz de Scarlett.

Caminhei até a loira e assim que me aproximei, a abracei. Ali estavam também Sarah e Bea. Beatrice provavelmente acompanhando o Durm, já que os dois estão mesmo namorando. Falei com as duas e me sentei ao lado de Sarah.

— Como vocês estão? — Sah perguntou.

— Aí meninas, eu não aguento mais — Eu disse jogando a cabeça para trás, então elas riram.

— Mia, falta pouquíssimo agora. Você já completou nove meses — Bea disse.

— Exato. E eu também estou ansiosa pra ver os bebês da Dinda — Scarlett disse animada, então eu acabei rindo.

— Mia! — Eu ouvi a do voz de Marco — Trouxe meus afilhados?

— Digamos que eu não tenho a opção de deixá-los em casa — Eu disse rindo, vendo o loiro revirar os olhos.

— Pelo amor de Deus, Scarlett! Dê um bebê para esse homem — Bea disse.

— É, amor! Me dê um bebê — Marco disse fazendo drama — Como você está? Ainda sente dores?

— Demais — Eu concordei.

— Ok, mas também não precisa ficar com preguiça de ir ao banheiro — Ele disse prendendo o riso.

— Mas o que... — Eu arfei baixinho sentindo dor — Eu não quero ir no banheiro, Reus.

— Então por que você... — Ele se calou, arregalando os olhos — Bartra, os gêmeos!

— O que tem meus filhos? — Marc apareceu com um olhar confuso.

— Os gêmeos vão nascer, cara. Leve Mia para o hospital — Marco disse agitado.

Marc me olhou totalmente assustado, o que me fez querer rir, mas a dor impediu. As três meninas ao meu redor se encontravam sorrindo e eufóricas.

— O que está esperando, Bartra? Mia vai ganhar bebê, acorda — Scarlett deu um tapinha na cabeça de Marc, e eu novamente queria rir.

— Amor, por favor — Eu murmurei entre suspiros.

— Vem, cariño — Ele veio em minha direção — Vamos devagar, ok?

— Ok — Eu concordei.

Marc meu braço pelo seu ombro e Marco fez o mesmo, me deixando mais confortável, mesmo que a dor fosse grande. Batshuayi abriu a porta da sua casa para que a gente pudesse passar.

— Sinto muito por estragar seu almoço, Bats — Eu disse.

— Não estragou nada, Mia. Está tudo bem. Amanhã estarei lá para ver os pequenos — Ele disse sorrindo — Boa sorte, vai dar tudo certo.

— Obrigada, você será muito bem-vindo — Eu sorri leve — Argh! Vamos, Marc.

Eu já sentia algumas gotas de suor formando-se em minha testa, as dores aumentavam a cada minuto e minha respiração pesava. Marco foi dirigindo e Scarlett foi ao seu lado, então Marc foi atrás comigo, segurando minha mão o tempo todo e tentando me acalmar.

— Não solta a minha mão, por favor — Eu disse fitando seus olhos verdes.

— Eu não vou soltar de jeito nenhum, meu amor — Ele sorriu leve, então se inclinou para beijar minha testa.

••••

Marc Pov's

Eu não sabia exatamente como segurar Lucas de um lado e Lúcia do outro, os dois eram pequenos demais e eu morria de medo de deixar algum deles cair. Um dos meus braços era coberto por um pano azul e o bebê e o meu outro braço era coberto por um pano rosa e o outro bebê. Ambos de olhinhos fechados, usando touquinhas da mesma cor que os cobertores. Era tudo muito pequeno, o nariz era minúsculo e mal parecia que eles conseguiram respirar, os dedinhos ainda marcados e descascando com a pele ressecada, o rostinho vermelho e gordo. Eles eram perfeitos.

Ao meu lado, Mia dormia tranquilamente, descansando do parto cansativo que teve a algumas horas. Mia havia sido forte, dando luz aos dois de uma forma corajosa. Eu acompanhei de perto, obviamente não perderia esse momento. Estive com Amélia o tempo todo, sem soltar sua mão, como havia prometido. E por fim, tudo deu certo. Escutar os choros escoando por toda a sala de parto, foi um dos melhores sons que já ouvi na minha vida e são memórias que eu quero guardar pra sempre.

A memória do dia em que meus filhos nasceram. Meus gêmeos.

— Marc... — Eu ouvi a voz baixinha e arrastada de Mia.

— Oi, meu amor. Como você está? — Eu a olhei sorrindo.

— Cansada — Ela suspirou, ajeitando-se na cama — Como eles estão?

— Bem — Eu disse me levantando com cuidado e sentando ao lado dela na maca — Os médicos disseram que nasceram com peso e tamanho ideal e estão saudáveis.

Mia se ajeitou na cama, sentando-se e se inclinando para olhar os dois em meu colo, então sorriu com os olhos molhados.

— Eles são lindos, não são? — Eu perguntei.

— São perfeitos — Ela sussurrou — É que... Depois de nove meses querendo saber como seria quando chegasse esse dia, querendo ver os rostinhos deles, ter eu meus braços... É tudo tão inexplicável. Eu os amo tanto, Marc.

— Eu sei, amor. Eu sinto o mesmo — Eu disse.

— Eu posso...?

— É óbvio — Eu sorri.

Mia inclinou-se para pegar Lúcia de meus braços, me deixando com Lucas. Ela sorriu, ainda vidrada no rosto da nossa filha, até eu perceber uma lágrima descer eu seu rosto. Eu sorri também.

— Eles são lindos — Ela murmurou baixinho — Eu espero ser uma boa mãe pra eles.

— É claro que você vai ser, Mia — Eu disse, então ela sorriu erguendo o olhar.

Eu estiquei o meu dedo para limpar sua lágrima que descia, vendo-a sorrir lindamente.

— Eu te amo — Ela disse.

— Eu também te amo — Eu respondi.

Após me inclinar para selar brevemente nossos lábios, fomos interrompidos por duas enfermeiras entrando no quarto.

— Boa noite, senhor e senhora Bartra. Desculpe atrapalhar esse momento, sei que é importante, mas precisamos levá-los para terminar alguns exames — Uma das enfermeiras disse.

— Eu achei que eles estivessem bem — Mia franziu levemente o cenho.

— Oh, e eles estão! Não se preocupem. São apenas exames necessários — Ela explicou.

— Ok — Amélia concordou.

Mia deixou um beijo na testa dos dois e eu acabei fazendo o mesmo, vendo com o coração já apertado, as enfermeiras se afastar com os gêmeos.

— Bem... — Mia se espreguiçou levemente — Eu preciso de um banho.

— Quer ajudar, cariño? Você deve estar fraca ainda — Eu disse.

— Eu me sinto indisposta, amor — Ela disse — Uma ajuda seria ótimo.

— Então vamos — Eu disse pegando sua mão e depositando um beijo.

Então, peguei a bolsa de Mia que estava próximo de nós dois e a ajudei em algumas coisas necessárias, ainda torcendo para que as enfermeiras trouxessem logo os meus bebês de volta. 


Notas Finais


Talvez esse capítulo esteja um pouquinho chato, desculpem. Mais tarde teremos o penúltimo capítulo de The Contract. Então espero que vocês aproveitem pq amanhã já será o último :(

Muito obrigada por todos os comentários de ontem, de verdade. Não esqueçam de comentar aqui também pra gente se ver dnv de noite, certo?

Tenham uma ótima sexta, guys ❤


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