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História The Contract - I do.


Escrita por: Bolacha_Dark e fireandsoul

Notas do Autor


Olá pessoal. Meu nome é Stefany e eu também estarei aqui escrevendo essa história maravilhosa com vocês.
Espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 2 - I do.


Fanfic / Fanfiction The Contract - I do.

Zlatan Ibrahimovic? O nome não era estranho, me soava familiar.

Ah!

O jogador de futebol mais polêmico de toda a França. A única coisa que eu via sobre o sujeito ultimamente eram as denúncias da mídia sobre o descontrole de Ibrahimovic, sua falta de foco e como sua vida pessoal estava acabando com sua carreira tão promissora. 

Como combinado eu estava no escritório na hora marcada, sem atraso e sem estar muito adiantada. Não poderia parecer uma louca desesperada.

- Bom dia. Como posso ajudá-la?  - perguntou a secretária loira sentada atrás do computador. Coloquei um sorriso no rosto e respondi.

- Bom dia. Tenho uma reunião marcada com o senhor Blanche e o senhor Ibrahimovic. - falar que eu tinha uma reunião com um astro do futebol em decadência, era quase piada. 

A loira assentiu para mim.

- Emma Clark?

- Sim.

- Senhorita Clark, peço que aguarde um instante que o senhor Blanche a chamará em alguns minutos.

Assenti para ela e me direcionei ás poltronas de couro cinza que ficavam em um canto da recepção, toda detalhada em branco e mármore preto.

Chequei meu celular para saber se papai estava bem, eu o havia deixado com mamãe mais cedo e essa já era minha terceira entrevista no dia.

Uma porta foi aberta e dela saiu um homem alto, de cabelos castanhos e pele branca. Ele sorriu para mim e veio na minha direção. 

- Senhorita Clark. - estendeu a mão e eu levantei, pegando sua mão.

- Senhor Blanche.

- Fico muito feliz em recebê-la aqui hoje. Por favor, queira me acompanhar.

O acompanhei até a porta onde ele tinha passado. Ao passar por ela, me deparei com uma sala de reunião, com uma enorme mesa de madeira e várias cadeiras dispostas ao redor dela e na ponta da mesa, do lado direito estava Zlatan Ibrahimovic. Ele me analisou e não disse nada, não esboçou reação alguma. Me aproximei com cautela. O senhor Blanche sentou a ponta da mesa, eu me sentei do lado esquerdo, de frente para Ibrahimovic.

- Posso te chamar só de Emma? - o assessor perguntou.

- Pode sim. 

- Meu nome é Nathan e pode me chamar assim mesmo, sem formalidade por aqui. - continuava sorrindo - Peço que assine este documento de confidencialidade para tudo que conversaremos aqui. - me entregou o papel e uma caneta, eu passei os olhos e assinei de bom agrado.

Eu dava breves olhadas para Ibrahimovic, ele não piscava e nem desviava seus olhos de mim. Eu comecei a ficar incomodada com aquilo.

- Este é meu cliente, Zlatan Ibrahimovic, mas suponho que já saiba disso. - ele estava sempre sorrindo enquanto falava.

-Sim, ele é famoso. - olhei para Ibrahimovic.

- Emma, queremos te fazer uma proposta. - olhei para Nathan, o sorriso relaxado se transformou em um sorriso nervoso.

- Que tipo de proposta? Quando recebi a ligação não consegui formular o que uma pessoa como Zlatan Ibrahimovic quer comigo.

- Vamos por partes. - Nathan disse - Quando o nome Zlatan Ibrahimovic é ouvido por você, o que logo vem a sua cabeça? 

Olhei para ele e não respondi. Talvez se eu falasse, Ibrahimovic me chutasse porta a fora.

- Pode falar. É o que queremos saber, com sinceridade. - Nathan me incentivou.

- Uma pessoa decaindo, bêbado, baladas, mulheres. Uma carreira indo ralo a baixo. - falei e arisquei a olhar Ibrahimovic, que se limitou a erguer uma sobrancelha.

- E é isso que queremos mudar. - Nathan se pronunciou.

- E como eu posso ajudar vocês com isso? - eu não estava entendendo nada.

- Emma, o que vou falar pode parecer loucura, mas entenda, é tudo um contrato.

- Que contrato? - eu já não estava entendendo mais nada mesmo.

- Você quer casar comigo? 

E foi a primeira vez que ouvi a voz grossa ecoar pela sala, arrepiando todos os pelos do meu corpo, me deixando paralisada não só pela voz, mas pela frase.

Arregalei os olhos como se ele fosse a pessoa mais louca do universo e talvez fosse, porque ele acabou de me pedir em casamento em uma reunião de negócios.

- O que?

- Emma, seria um casamento por contrato. Esta disposta a ouvir?

Mais louca que ele, só eu mesma.

- Estou. - não desviei os olhos de Ibrahimovic, e nem ele de mim.

- Vocês permaneceriam um ano e meio juntos, morando na mesma casa, saindo juntos de vez em quando. O casamento pode ser discreto, isso é escolha de vocês.Você terá tudo que uma mulher de jogador tem, todos os luxos. Mas Zlatan precisa ser controlado, como você mesma disse, a carreira dele esta indo por água a baixo e todos sabemos do potencial que ele tem. - respirou - Em troca, você ganha uma boa quantia em dinheiro.

Eu estava pasma, olhando para ele como se ele fosse mais louco que e Ibrahimovic juntos. Era nítido o desespero deles para que eles tenham chegado a esse ponto, de um casamento arranjado.

Mas será que eu estava no meso ponto e desespero?

- O que mais? - eu estava ouvindo, talvez demorasse para digerir. Ou talvez eu nunca digerisse.

- Não pode haver traição. Apesar de ser tudo armado, não podem ser vistos com outros. - ele ressaltou olhando para Ibrahimovic.

- Eu...

Eu estava louca. Eles estavam mais loucos que eu, mas eu sabia que só tinha uma maneira de eu aceitar isso.

- Eu tenho que pensar. Isso vai mudar minha vida para sempre. Eu estou me vendendo.

- Vocês não terão que fazer nada, nem dormirão no mesmo quarto. É um bom dinheiro, Emma, pense nisso.

- Eu não quero o dinheiro para mim. Quero o tratamento que o meu pai precisa para viver.

- Fechado. - disse Nathan.

- Nathan, eu preciso pensar. Me de até amanhã. - meu coração parecia pular de um lado para o outro.

- Você tem até amanhã ao meio dia. Espero sua ligação.

- Obrigada.

Quando saí daquele lugar, eu estava completamente consumida por aquela conversa. Meu coração estava indeciso. Meu pai precisava do tratamento e eu poderia dar isso a ele assinando um contrato. Um ano e meio não era muito e meu pai precisava de mim. 

Mas tinha eu, me vendendo, meu pai odiaria isso e nunca iria se perdoar. Ele carregaria isso para sempre, mas ele não precisava saber se eu aceitasse essa loucura.

Estava tão perdida nos meus pensamentos que não percebi quando pisei em casa. A única coisa que me tirou dos meus devaneios foram os gritos da minha mãe e do nada a porta foi aberta por uma equipe médica que invadiu a sala da minha casa.

E então eu vi, meu pai no chão, com o rosto pálido e a cara se contorcendo de dor. 

- Pai!

Corri na sua direção e não deixei que me tirassem de perto dele. Seu corpo estava gelado, ele tremia e sava frio, eu podia sentir sua dor, sua respiração estava irregular. 

E naquela instante, quando meu corpo foi puxado para trás e eu gritei, percebi que não haveria um eu se eu perdesse me pai. Eu queria segurar sua mão, queria estar ao lado dele, mas alguém me segurava e eu me debatia, minha garganta arranhava. O desespero estava por todo o meu corpo, fazendo com que cada célula se rompesse de dor. As lágrimas quentes escorriam me resgando, me matando.

A sala branca do hospital se fez presente com seu cheiro de produtos de limpeza e morte. Eu e minha mãe não tínhamos escolha a não ser sentar e esperar que algum médico viesse nos dar notícias.

Eu já havia rezado o terço todo quando o médico apareceu e eu quase pulei nele, tremendo.

- Como ele esta? - foi a única coisa que consegui falar.

- Esta estável agora. Mas se não receber o tratamento, não vai aguentar mais. Ele precisa ou em dois meses o coração dele irá desistir de trabalhar.

O meu mundo caiu. Não tínhamos dinheiro para isso e eu não ria perder o meu pai para uma doença infeliz.

Deixei minha mãe chorando e conversando com o médico, saí do hospital e parei na porta. O vento gelado de Paris estava me congelando, mas procurei meu celular desajeitadamente na bolsa. 

Ibrahimovic havia me dado seu número, não sei por que raios ele queria que eu respondesse a ele, mas fazia sentido.

Ele atendeu no segundo toque, sua voz rouca.

- Emma? - perguntou em dúvida.

- Eu aceito.  - estava praticamente implorando.

- O que? 

- Eu me aceito casar com você. Eu aceito.

 


Notas Finais


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