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História The Cop - Baekhyun - EXO - Ladrão de avós


Escrita por: keepinghopes

Capítulo 4 - Ladrão de avós


S/N acordou assustada, ouvindo um barulho alto vindo da cozinha. Coçou os olhos e bocejou, se levantando e indo até lá. Baekhyun juntava algumas panelas do chão enquanto murmurava sozinho, claramente irritado. S/N se escorou no batente da porta, o analisando com um sorriso no rosto. Ele usava uma blusa social branca que estava abotoada errada e só até a metade, uma calça escura, jaqueta de couro e um distintivo pendurado em seu pescoço. 

— Não é nem sete da manhã e você já está querendo me matar do coração? - S/N falou, chamando a atenção dele.

— Eu derrubei sem querer, não queria te acordar. - Respondeu, colocando a frigideira no fogão.

— Eu não estou falando do barulho. - Baekhyun franziu o cenho, se virando para ela com os olhos comprimidos.

— Já passa das oito da manhã e eu estou atrasado. Meu Deus, como que se cozinha alguma coisa? - Falou alto, ignorando S/N e abrindo os armários sem nem saber o que pegar. S/N prendeu o riso, vendo o detetive desorientado. Olhando ao redor, ela caminhou até a torradeira, tirando as duas torradas de lá e colocando em um prato. — Valeu. - Agradeceu pegando o prato e correndo escadas acima.

— Mas nem fui eu que fiz. - Falou sozinha.

Abrindo os armários, S/N despejou cereal e leite em uma tigela, se sentando na mesa e comendo com a maior lerdeza do mundo, graças ao sono. Não demorou para Baekhyun entrar correndo na cozinha, pegando a chave de seu carro e roubando a tigela e colher de S/N.

— Ei! - Reclamou.

— Obrigado!

— Você nem consegue comer isso no carro, idiota.

— Nunca duvide de mim, mulher. - Falou alto, batendo a porta e sumindo de casa. S/N bufou, batendo com a cabeça na mesa.

Quando Baekhyun chegou na delegacia, correu para pegar o elevador enquanto pensava em uma desculpa. Assim que as portas de metal abriram, caminhou em direção a sua mesa.

— Detetive Byun! - Fechando os olhos com força e soltando um suspiro derrotado, ele se virou.

— Sargento Chae! - Disse animado.

— Não preciso falar que você está atrasado.

— Então porque está falando? - Brincou e a cara do sargento se fechou, fazendo Baekhyun dar um passo para trás. O homem tinha o dobro do tamanho dele e a última coisa que precisava era levar um soco do próprio sargento. — Se a gente levar em consideração o fuso horário da Alemanha eu estou algumas horas adiantado. 

— E a gente está na porcaria do fuso horário da Alemanha, Byun?!

— Se todos nós mudássemos para o fuso horário de lá. - Apontou para Jongdae que o olhava com cara de deboche, sem receber nenhum apoio moral. — Ok. Chinsun. - A mulher apenas rolou os olhos, voltando a prestar atenção nos papéis que ela preenchia. — Kyungsoo? 

— Desculpa, eu não prestei atenção no que você disse porque não me importo. - Os dois detetives ficaram se encarando, até que Baekhyun voltou a olhar para o sargento.

— Ok, nada de fuso horário alemão, agora eu tenho que trabalhar. - Baekhyun apontou para a mesa, se sentando e o sargento bufou, indo fazer qualquer coisa. Não demorou para que Jongdae puxasse uma cadeira e se sentasse ao lado da mesa de Byun.

— Acordou tão tarde, por quê? - O tom malicioso de Kim fez Baekhyun arquear a sobrancelha.

— Porque eu estava dormindo. 

— E antes disso?

— Antes disso você estava lá em casa, sua velha fofoqueira. - Jongdae fez uma expressão ofendida.

— Eu não sou uma velha fofoqueira. 

— Imagine se fosse. 

— Enfim, meu informante passou algumas informações sobre o ladrão de idosos. 

— Roubar idosos para quê? Alguém compra eles?

— Roubar dos idosos, sua porta. - Jongdae deu um tapa na testa de Baekhyun.

— Calma, porra. Eu acabei de acordar.

— Claro, coloque a culpa da sua lerdeza no sono. - Chinsun debochou enquanto passava pela mesa dele. 

— Há-há, engraçadinha. - Ela jogou um beijo no ar.

— O capitão colocou eu e você no caso, então é melhor irmos logo. - Jongdae falou, já se levantando para ir pegar a jaqueta em sua mesa.

— Vamos pegar o ladrão de avós. - Falou alto e correu para o elevador assim que avistou o capitão na porta da sala dele, provavelmente se preparando para dar uma bronca em Baekhyun por culpa de seu atraso. 

(...)

Jongdae dirigia o carro enquanto Baekhyun tinha os óculos de sol e tomava um copo de café para ver se acordava.

— Meu informante disse que o Hiunki vai passar em uma loja de penhores. A gente vai o seguir e esperar ele entrar em ação. - Jongdae dizia.

— E aí, pegamos o ladrão de avós no flagra.

— Tem como você parar de repetir “ladrão de avós”? - Questionou, estacionando o carro perto da loja de penhores.

— Por quê?

— Porque eu já entendi.

— Mas se falar “ladrão de idosos” pode ser interpretado de formas diferentes.

— É claro que não. Os dois nomes dão no mesmo.

— Não sei como eu te aguento desde a academia, por Deus. - Baekhyun murmurou bufando.

— Cala a boca.

— Mimimi.

— Você discute igual uma criança de cinco anos.

— E você é uma criança de cinco anos! - Apontou o dedo na cara de Jongdae.

— Nós temos a mesma idade.

— Quer saber? A nossa amizade acaba aqui e eu só não vou sair desse carro agora porque o Hiunki acabou de sair da loja. - Baekhyun disse, apontando para o homem que caminhava pela calçada.

Jongdae esperou ele se afastar mais um pouco, finalmente ligando o carro e o seguindo. Após dois quarteirões, Hiunki parou de caminhar, se encostando em uma parede enquanto analisava uma loja do outro lado da rua.

— Agora, esperamos. - Jongdae estacionou o carro mais uma vez, a alguns metros de distância do ladrão.

— Eu sei, esse também é meu trabalho. - Baekhyun cruzou os braços enquanto o outro detetive o olhou incrédulo.

— Eu juro que vou te chutar desse carro.

— Quero ver você tentar. - Jongdae começou a socar Baekhyun enquanto o mesmo gritava de dor e tentava desviar o punho dele. — Ai, para! Era brincadeira. Ei! - Baekhyun conseguiu empurrar Jongdae contra a porta do motorista. — Ele sumiu! - Falou alto, tentando achar Hiunki.

— Puta que me pariu. - Kim arregalou os olhos. — Vamos para loja.

— É bom que ele esteja lá. 

Os dois saíram do carro com pressa, atravessando a rua e andando até uma pequena lojinha com letreiro vermelho. A mesma estava praticamente vazia e a moça do caixa sorriu educada, voltando a ler sua revista. 

— Você vai checar pela esquerda e eu pela direita. - Baekhyun murmurou. Antes que pudessem se separar, ouviram um grito feminino vindo dos fundos da loja. — Tá, esquece. 

Os dois detetives correram até o barulho. A senhora estava encolhida no canto e viram o ladrão correndo por entre as prateleiras. Jongdae seguiu pelo mesmo corredor que Hiunki, enquanto Baekhyun foi para um corredor mais distante e, se seus cálculos estivessem certos, ele daria de frente com o homem. 

— Corredor seis! - Ouviu Jongdae gritar e Baekhyun sorriu. Assim que chegou no início do corredor, viu o homem passando e se jogou em cima dele, fazendo o ladrão cair e o imobilizando até que Jongdae aparecesse para o algemar.

— Jeon Hiunki, você está preso por roubar de avós. - Baekhyun falou, recebendo um olhar feio de Jongdae. — Tá, só por roubo, já que avós não são tão importantes para certas pessoas. - Kim rolou os olhos, puxando o ladrão para cima.

(...)

Já passava das dez da noite quando S/N assistia a um documentário de ursos e ouviu a garagem ser aberta. Não demorou para que Baekhyun aparecesse na sala.

— Olá. - Ela saudou.

— Oi. - Ele caminhou até a cozinha e ela foi atrás. 

— Eu fiz o jantar. - Avisou. Ele foi até as panelas, abrindo as tampas e vendo o que tinha ali.

— Finalmente comida de verdade. - Falou alegre e ela riu fraco. — Já comeu? 

— Sim.

S/N ficou parada no batente da porta, assim como de manhã. Baekhyun fazia seu prato enquanto murmurava a letra de uma música e balançava a cabeça, mas era notável sua cara de cansaço.

— O que fez de dia? - Ele perguntou, tentando puxar assunto.

— Fiquei deitada na sua cama e cheirando seu travesseiro. - Ele a olhou incrédulo e S/N gargalhou. — Fui no centro e tal.

— Procurar emprego? - Ela fez uma careta.

— Dependendo da resposta eu vou ter que ouvir você me dar lição de moral?

— Talvez.

— Então, boa noite. - Desejou, indo se jogar no sofá.

— Você não usou drogas, não é? - Gritou da cozinha.

— Eu disse boa noite!

— Adorei a nossa conversa!

— Eu também! - Ele riu fraco, negando com a cabeça.


Notas Finais


Alô, espero que tenham gostado! Me digam o que estão achando ♥♥

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