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História The Cousin - Eu vou atrás da mulher que amo


Escrita por: itslaradrew

Capítulo 30 - Eu vou atrás da mulher que amo


Fanfic / Fanfiction The Cousin - Eu vou atrás da mulher que amo

Madison Hermes POV

Los Angeles

Tinha passado duas semanas desde que eu voltei de Toronto e eu passei a semana inteira, isso inclui o fim de semana também, estudando. Eu precisava repor todo os trabalhos e lições perdidas, se eu quisesse me dar bem.

Eu estava ficando na casa de Tasha, depois da faculdade eu estive procurando emprego, pra poder ajudar ela nas contas de casa, não era justo que eu ficasse aqui de favor, como fiquei na casa de Emily e Justin.

Falando nele, eu sentia uma saudade absurda, todos os dias eu me lembrava dele e eu chorava todas as noites por querer ele por perto. O olhar dele aquele dia e o pouco que ele me disse vagava na minha mente e não me deixava em paz nem por um só momento.

Despertei dos meus pensamentos ao ouvir um barulho, minha amiga me olhava com cara de poucos amigos, isso tudo porque eu não quero sair essa noite, no primeiro fim de semana ela até entendeu. Mas nesse ela estava furiosa.

Eu a encaro e ela faz bico virando o rosto. -Tasha, sério?

-Sério digo eu, Maddie. Tem duas semanas que você voltou e só vive enfiada nesse tanto de livros.

-Eu preciso recuperar todo o tempo perdido.

Ela revira os olhos. -Você ficou fora por uma semana, está a duas estudando. Eu acredito seriamente que isso é somente pra você não sair. Você precisa sair, se divertir um pouco. Faz três semanas que você está numa bad fodida por causa de um cara que não te valorizou.

-Se eu for, promete me deixar em paz por uma semana inteira?

Ela gargalha e assente. -Até o próximo fim de semana.

Suspiro e assinto, fecho todos meus livros e vou tomar um banho. Quando saio coloco um sutiã de renda preto e um body transparente preto de mangas longas por cima, na parte de baixo eu coloco minha saia preta de couro curta, com um pequeno v na perna. Eu coloco meu coturno de salto e arrumo meus cabelos, faço também uma maquiagem.

-Uau, que gostosa.

Eu dou risada e faço uma pose, minha amiga cai na gargalhada. -Vamos?

Ela assente, me olho mais uma vez no espelho e pego uma bolsa preta. Nos vamos até a parte de fora da casa e eu avisto Jac, enquanto ela tranca a casa. Eu entro rapidamente dentro do carro e sorrio pra ele. -Jac.

-Finalmente a Tasha conseguiu te tirar de casa, em?

-Foi apenas uma semana.

Nos gargalhamos e minha amiga entra no carro. Eles se beijam e então nós vamos até a boate. Assim que chegamos no lugar eu acompanho meu casal de amigos, quando entramos no mesmo eu encontro Jonah no bar. -Maddie, finalmente saiu da toca.

Eu abraço meu amigo, após revirar meus olhos. Eu nem fiquei tanto tempo assim dentro de casa.

Eu peço uma bebida no bar enquanto vejo meus amigos irem até a pista de dança. Jonah está acompanhado de um cara, o mesmo que ele vive agarrando pela faculdade, o mesmo que ele diz que é somente seu ficante.

Eu sinto mãos no meu braço e eu olho para o lado, é Hanna. -Maddie.

-Hanna!

Eu a abraço e sinto ela me apertar em seus braços. -Como você está?

-Eu tô bem e você? Tá sozinha?

-Bem! Hmm, não. Eu estou com Ryan, Liam, Justin e Emily.

Eu forço um sorriso ao escutar os últimos nomes. Ela estende o braço e eu olho pra onde ele está, ele tem os olhos tristes olhando a pista de dança e Emily está agarrada em seu pescoço, ele não tem as mãos nela, ele está de braços cruzados. -Sinto muito, amiga.

Eu olho pra ela, desviando minha atenção dele e suspiro, assentindo. -Tá tudo bem... Eu só fui muito idiota.

-Sério amiga, eu realmente sinto muito. -Ela me abraça e me aperta em seus braços. -Ele me pergunta bastante de você.

-Tipo o quê?

-Se você está bem, se precisa de algo.

Eu suspiro balançando a cabeça. Não posso levar a sério essas coisas, são nada adiante tudo que aconteceu. Eu olho novamente pra ele, e agora ele me olha. Seus olhos estão arregalados e ele mantém toda sua atenção em mim, eu desvio meu olhar pra Hanna que nos observa. -Ele não aguenta mais ela. -Eu a olho. -Ele passou uma semana em casa conosco, porque não aguentava mais ela. -Eu fico quieta absorvendo todas as informações que eu recebi. Isso me incomoda profundamente. -Você vai ficar bem?

-Sim, eu vou ficar. Pode ir!

Ela me abraça mais uma vez e eu acompanho ela com o olhar, até que ela esteja lá. Eu olho pra ele, ele mantém seu olhar em mim, eu noto que Emily já me viu e eles começam uma discussão. Ele me olha mais uma vez e eu vejo ele saindo da boate, eu reprimo minha vontade de ir atrás dele, virando mais um copo de bebida.

Sinto as lágrimas queimarem em meus olhos e eu não as impeço de cair.

Justin Bieber POV

Los Angeles

Ela estava tão linda. Maravilhosamente linda. Eu não conseguia esquecer o olhar dela, enquanto me olhava. Merda, eu tive tanta vontade de ir até ela, de beijar ela e a tirar dali. Eu tinha vontade de agarrar ela e nunca mais soltar.

Emily estava ao meu lado e não parava de gritar, eu escutava seus gritos mas não entendia o que ela dizia, eu não queria ouvir o que ela tinha pra dizer.

Assim que cheguei em casa eu larguei meu carro na garagem e subi pro quarto, eu bati com força a porta do quarto de hóspedes. É onde eu estou ficando. Eu tentei, juro que tentei.

Depois de passar uma semana na casa do Ryan, eu decidi voltar já que ela me ligava todos os dias pedindo por isso. Eu voltei, as coisas continuaram como estavam e piores ainda.

Eu não a suportava mais e eu não sei como eu estava conseguindo ainda levar esse casamento adiante. Eu sei que não é culpa dela, ela está machucada porque eu fiz isso. Mas eu só não aguentava mais.

Eu ouço a porta se abrir e ela entra no quarto. -Eu juro por Deus, Justin que se eu souber que você está indo atrás daquela vagabunda...

-Chega, Emily. Pelo amor de Deus, chega. Me deixa em paz.

Ela solta uma risada pelo nariz e eu vejo um vaso voar, eu desvio rapidamente. A olho incrédulo. -Que porra é essa?

Ela começa a chorar desesperadamente. -Eu não vou aceitar você com ela, Justin. Eu não vou.

Eu me sento na cama e observo o chão. Puta merda, onde eu fui me enfiar? Que merda eu fiz com a minha vida?

Ela se aproxima de mim e eu sinto ela pegar minha mão, mas eu a recolho. Ela se abaixa na minha frente e me encara. -Me desculpa por ter tentado te machucar. É que me dói tanto te ver olhando daquele jeito pra ela.

Eu apenas a observo calado, sem dizer nada. Eu estou cansado tanto fisicamente quanto emocionalmente. Eu vejo ela se aproximar de mim, mas eu me afasto. Tem semanas que eu não a toco e pra ser sincero, eu nem tenho vontade de fazer isso. -Vá para o seu quarto, Emily. Eu estou cansado demais.

Ela ri com ironia e se levanta. -Se fosse com a Maddie, você já tinha comido ela em todas as posições.

Eu a ignoro, sei que ela está tentando me provocar. Mas ela tem razão, se fosse Maddie eu já teria transado com ela e passaria a noite toda fazendo isso. Mas Emily é diferente, eu ao menos sinto vontade de fazer isso.

Desde que ela voltou de viagem, o que já fazem três semanas, ela mal foi trabalhar, se ela fez isso por três vezes em todas essas três semanas foi muito. O desespero muda as pessoas.

Eu escuto a porta bater com força e eu finalmente me deito na cama, me lembrando ainda do olhar dela.

•••

Hoje ela foi trabalhar e estava puta comigo, nem se despediu ao sair e eu agradecia a Deus por isso. Eu respiro fundo mais uma vez olhando aquelas malas vazias. O que adiantaria eu continuar aqui? Com esse casamento fracassado. Não tinha mais amor da minha parte, não tinha mais respeito. Eu a trai, não teria como concertar as coisas. Nunca teria pra ser sincero.

Eu coloco minhas roupas em todas aquelas enormes malas, tento colocar meus pertences mais necessários, mas eu teria voltar aqui pra buscar outras coisas.

A casa é de nós dois, mas eu não quero mais. Eu deixarei pra ela.

Eu coloco tudo dentro do carro e após um tempo encarando aquela casa, eu começo a dirigir.

Eu paro em frente ao enorme hospital onde Emily trabalhar e respiro fundo, encarando aquele prédio, não seria fácil. Nunca seria na verdade. É um casamento de anos que escorreu entre meus dedos e apesar de tudo ela foi uma mulher incrível pra mim.

Ela cuidou de mim em vários momentos, me protegeu e eu era grato por tudo que ela tinha feito. Mas eu não podia ter essa dívida pra sempre.

Eu desço do carro e caminho até o enorme prédio, eu entro no elevador e ali tem dois médicos, por ser um hospital escola, eles com certeza são internos. Eu fico ao fundo do elevador enquanto ele vai até o andar décimo oitavo andar

-Você pegou a Maria? -Um pergunta pro outro que assente rindo. -Caralho, ela é muito gostosa.

-Não mais gostosa que a doutora Hermes.

Eu semiserro meus olhos, prestando mais atenção na conversa dos dois. -O Nicholas tá fodendo ela.

-Mentira? Puta merda, Nicholas é um desgraçado. -Eles riem alto. -Eu fodi tanto ela no ano passado, ela é uma delícia mano.

-Ela não fica muito tempo com os mesmos. Mal posso esperar pra chegar minha hora.

Eles riem. -O pior é que ela é casada, não é? Eu fiquei sabendo após foder ela, mas quer saber? Que se foda. Eu foderia de novo ela naquele quartinho de limpeza. O boquete dela é sensacional.

Eles riem, eles me notam ali e param de rir. -Me desculpa.

Eles tomam uma pose mais séria e eu sorrio. -Tudo bem, sem problemas. As médicas daqui são muito safadinhas? E essa doutora Hermes?

Eles riem um para o outro. -Ah, você é novo aqui? -Eu assinto. -Então pode ficar tranquilo, se não comeu ainda uma hora irá comer. Ela transa com todos os internos.

Eu não consigo conter a risada que sai de mim. Puta merda, ela me chifrava também. Bem, é como dizem, chifre trocado não dói.

Eu desço no décimo oitavo andar e vou até a sala dela. Assim que eu abro, eu vejo uma cena bem nojenta. Emily está de quatro sobre sua mesa, enquanto um cara a fode. Ela geme como uma puta.

Seu olhar vem até mim, eu tenho meus braços cruzados e encaro os dois. Ela se desespera, seus olhos se enchem de lágrimas e eu vejo ela empurrar o cara que está ali com ela. -Amor, eu posso explicar...

-Não precisa, Emily.

Ela se veste apressadamente e o cara parece em transe me encarando. -Justin, por favor. Eu estava carente, amor. -Ela começa a chorar. -Me perdoa, por favor, assim como te perdoei.

-Tudo bem, Emily. Fica tranquila! Eu só vim até aqui pra avisar que acabou. Eu vim com o coração na mão por ter que te deixar, mas agora eu me sinto até um pouco melhor porque eu não estava fazendo merda sozinho.

Eu vejo o desespero em seu olha e ela tenta chegar até mim, mas eu a empurro. -Essa foi a única vez, Justin. Eu juro.

-Voce é o Nicholas? -Eu a ignoro, olhando pro cara que nega com medo. -Uau, então além desse tem o Nicholas também? Você me superou, Emily.

Ela nega repetidamente. -Não, Justin, por favor. Como...

-Como eu sei? O elevador sempre fala demais, sabe? -Eu dou uma risadinha. -Assim como me disse também que ano passado você estava fodendo com outro. Aliás, parece que você fode com todos daqui, não é?

Ela chora enquanto nega. Mas eu não caiu mais nesse jogo dela. Ainda bem que vi com meus próprios olhos pra não me restar nenhuma dúvida. -Justin...

-Ainda bem que você fez primeiro que eu, Emily. Ainda bem.

Eu dou as costas mas sinto suas mãos me agarrarem, ela me abraça enquanto chora. Eu suspiro a afastando de mim delicadamente. -Sem show, Emily. Seus colegas de transa e de trabalho estão todos te observando.

-Você vai atrás dela, não vai?

-Eu nem sei se ela ainda me quer, mas se ela me quiser... Sim, eu vou atrás da mulher que eu amo. 



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