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História The Coven - MiMo (Twice) - Que a verdade seja dita


Escrita por: Taetae_Nutella

Notas do Autor


Olá pessoinhas!
Esse é o capítulo do dia, aviso logo que muitas coisas sobre a Mina irão ser reveladas durante a fic, como ocorridos do passado e etc...

Boa leitura sz

Capítulo 2 - Que a verdade seja dita


Fanfic / Fanfiction The Coven - MiMo (Twice) - Que a verdade seja dita

Os raios de sol invadiam o meu quarto, fazendo com que eu despertasse e os meus olhos arderem devido à claridade excessiva.

Eu deveria estar feliz, era o meu primeiro dia na faculdade de Biologia e à noite eu teria uma festa para comemorar o meu aniversário, que seria no dia seguinte. Não seria uma festa exclusiva para bruxos, pois eu convidara meus amigos humanos que estudaram comigo no ano anterior, então era para eu realmente estar feliz, mas estava nervosa.

Minha madrinha não sabia que eu iria iniciar uma faculdade logo naquele dia, seria uma barra para que ela não me obrigasse a falar a verdade.


Mas enfim, se não for hoje, um dia vai ser.


Para iniciar meu dia, fiz minha higiene matinal e vesti uma roupa confortável, arrumando os meus cabelos cor de vinho em um coque e vestindo um casaco leve e preto, pois o dia estava meio frio. E para finalizar, um simples colar com uma pedra, a Turmalina Negra. Tal pedra me proporcionaría proteção enérgica e espiritual em meu dia. Não que eu sentisse a necessidade de usá-la sempre para me sentir segura, era apenas um costume diário.

Ao sair do meu quarto, desci as escadas e fui direto para a cozinha, onde logo tive minhas narinas invadidas com o cheiro do meu café da manhã preferido: café e pãezinhos doce com manteiga. Apesar de tudo, minha madrinha era uma ótima cozinheira.


Mesmo enfeitiçado suas comidas às vezes.


— Bom dia, tia Ethel... Jeongyeon. — Cumprimentei as duas, que estavam sobre a mesa e já tinham iniciado seu café.

Normalmente, minha tia trabalhava como confeiteira e ganhava a vida fazendo encomendas, na maioria das vezes ela estava entregando bolos ou algo do tipo. Para o meu azar, naquele dia, ela não tinha encomenda ou afazer nenhum.

— Bom dia, Mina. — Jeong dizia enquanto lia um jornal com a boca cheia com um pedaço de pãozinho doce, a garota estava com seu canário de penas amarelas no ombro, mas não um simples canário.

O mesmo era o seu animal guardião, um denominado espírito protetor que todos os bruxos recebem ao fazer 18 anos. Eles nos transmitem sabedoria, boas energias e proteção de espírito... Ela o chamava de Amendoim, e eu não via a hora de ter o meu.

— Bom dia, querida. — Minha madrinha estava de bom humor naquele dia, um sorriso estampado no seu rosto deixava isso claro.

O espírito protetor da minha tia era uma cobra albina, ela a chamava de Nana.

Logo me sentei sobre a mesa do café, me juntando às duas para a refeição. Sempre fomos muito unidas, principalmente eu e Jeong, pois eu contava todos os meus segredos podres para ela e vice versa.

— Por que está tão arrumada? — Minha tia perguntou, arqueando uma sobrancelha.

Jeong imediatamente arregalou os olhos enquanto lia o jornal, ela sabia muito bem que eu estava indo para a faculdade e que era quase impossível esconder isso da minha madrinha.

— Hoje irei sair com meus amigos humanos. — Disse a ela, talvez não fosse a coisa que ela queria ouvir, já que ela preferia mil vezes que eu fosse sair com amigos bruxos. Entretanto, eu não tinha muitos bruxos próximos a mim, o mais próximo era Jackson, então não faria muito sentido eu falar que iria sair com amigos bruxos.

Ela tinha conhecimento sobre eu ser amiga de Jackson, ela só não sabia que o mesmo me visitava algumas vezes...

— Interessante. — Ela me olhou desconfiada, esperando que eu começasse a comer.

Pude ver Jeong balançar rapidamente sua cabeça de forma negativa, como se fosse para eu não comer aquilo.


Mas era tarde demais.


— Aonde vai mesmo? — Ela perguntou novamente.

— Para a faculdade. — Respondi, logo não crendo em minhas palavras.

Só agora tudo tinha ficado mais claro, minha tia tinha colocado algum feitiço da verdade nos pãezinhos, os quais não me deixaram conter as palavras em minha boca.


Mas que merda.


Eu odiava ser enfeitiçada pela minha tia, mas infelizmente ela usava eu e Jeong como cobaia para os mesmos.

— Não acredito, Mina! — Ela de repente desmanchou o sorriso do seu rosto — Você já faz 18 amanhã, como pôde me decepcionar assim? Como irá ser devota ao Coven?

— Eu não quero ser devota ao Coven... — Ao mesmo tempo que eu não queria dizer aquilo, eu queria. Mas de qualquer forma, as palavras já estavam saindo da minha boca — Quero fazer faculdade e fingir ser uma humana normal, com todos os meus amigos.

Falei de maneira simples enquanto comia, mas pelas expressões da minha tia, ela estava achando isso um absurdo. Eu não liguei, os pãezinhos estavam deliciosos, então eu passei um certo tempo saboreando-os. Sem me preocupar com a bronca da minha tia ou o horário.

— Eu sabia que essa sociedade iria corromper você. — Ela balançava a cabeça negativamente.

— Não seja tão dramática. — Eu sorri mesmo assim, levantando da mesa com um pãozinho na mão. Já estava na minha hora. — É muito fácil ter uma vida dupla.

Dei um selar na cabeça de Jeong e outro na cabeça da minha tia, a qual não acreditava que eu estava agindo com tanta naturalidade diante sua bronca.

— Me esperem para almoçar com vocês. — Eu ia em direção à porta, o açúcar me fazia ter bom humor.

— Aonde foi que eu errei? — Minha tia disse de maneira dramática, mas eu achei engraçado.


Foi mais fácil do que pensei.


Eu havia comido mais um pãozinho antes de chegar na faculdade, e para a minha infelicidade, eu não sabia quanto tempo duraria o feitiço e estava condenada a falar apenas a verdade para cada pergunta que alguém me fizesse. Torcia para que ninguém me perguntasse nada comprometedor.




[...]





Assim que cheguei na universidade e olhei para o relógio, vi que estava 10 minutos atrasada, e pelo visto, a aula já tinha começado.

Ao chegar na minha sala, na faculdade, me assustei ao me deparar com tantos rostos desconhecidos. Aquilo me deixava nervosa, mas logo eu iria me familiarizar com todos.

Os meus antigos amigos da escola estudavam na mesma universidade que eu, por morarmos em uma cidade pequena, mas nenhum fazia o mesmo curso que eu, o que me deixava sozinha na classe.

— Está atrasada. — O professor me encarou quando eu entrei na sala — Espero que tenha um motivo para chegar atrasada no primeiro dia.


Por favor... Não....


— Demorei para comer os pãezinhos. — Eu disse, tentando me conter, mas era impossível — Não irá se repetir. — Tentei amenizar o que acabara de dizer.

Aquilo pareceu uma piada nos ouvidos dos outros alunos, então eles caíram na risada, enquanto o professor me lançou um olhar de desaprovação.

— Queira se sentar, já atrapalhou a aula o bastante. — Disse ele.

Eu fui de cabeça baixa para o fim da sala, eu mal imaginava que iria passar vergonha logo no primeiro dia.

— Então alunos, como primeira atividade, quero que façam duplas e apresentem um trabalho sobre águas-vivas para semana que vem. — O professor ordenou, começando a escrever algumas coisas no quadro.

Logo vi a sala inteira começar a fazer duplas, como se todo mundo já tivesse um amigo ou se identificasse com alguém, exceto apenas por mim. Não sobrou ninguém para fazer dupla comigo, o que logo me deixou desanimada.

— Com licença, professor. — Levantei o braço — Não sobrou ninguém para fazer dupla comigo.

Antes que o professor me desse uma resposta, uma garota loira entrou na sala, também atrasada.

— Atrasada! — O professor gritou para a mesma, ela se assustou com o tom de voz do mais velho.

— Me desculpe. — Ela se curvou para ele — Isso não irá se repetir.

— Que seja. — Ele se sentou em sua cadeira — Junte-se à garota ruiva, trabalho sobre águas-vivas para semana que vem. — Ele apontou para o quadro, onde tinham instruções sobre o trabalho escritas por ele.

A garota leu o quadro e rapidamente veio em minha direção, pegando uma cadeira para se juntar a mim.

— Ele é um babaca, não é? — Eu disse, fazendo a garota rir baixinho.

— Eu imaginava que isso fosse acontecer... — Disse ela — Não acredito que acordei tão tarde logo no primeiro dia de aula.

A garota loira era charmosa e muito bonita. Ela vestia uma blusa um tanto decotada por baixo do seu casaco colorido e aparentava ter um estilo único e diferente, porém atraente.

— Me chamo Mina. — Disse à ela, parecia ser uma boa pessoa para fazer amizade.

— Momo. — Ela deu um sorriso simpático. Esse era um vale-presente para a vida normal, ter uma amiga normal em uma faculdade normal.

— O trabalho pode ser em sua casa? — Perguntei, vendo a mesma fazer uma expressão negativa.

— Na verdade... Eu moro em um dormitório da faculdade, e minha companheira não gosta que eu leve visitas. — A garota disse.

Eu quase nunca podia levar meus amigos para a minha casa, devido à grande quantidade de itens importantes e mágicos da minha tia, mas não faria mal abrir uma exceção.

— Tudo bem, pode ser na minha. — Concordei.

Dei o meu endereço à ela e trocamos os números. Ela era legal e divertida, mas de primeira, não vi nada de excêntrico nela.




Mas foi aí que tudo começou.


Notas Finais


Obrigada por lerem ❤ qualquer insatisfação ou sugestão deixem nos comentários que eu estarei tentando melhorar ;)

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