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História {The creepypasta mansion}feat. LaughingMalu [PT-BR] - PRESA capítulo 9


Escrita por: PurpleMark e LaughingMalu

Notas do Autor


Demorou mas tá aí:c

Capítulo 10 - PRESA capítulo 9


 

  Eu já estava começando a me cansar daquele lugar. Aquela porcaria de porão podre onde não se tem nada para fazer e o tempo não passa.
  Sem nenhuma ideia do dia ou da hora eu só podia contar com o comprometimento da Carol, que por sinal estava demorando.
  De repente ouvi um barulho. Parei por alguns instantes para escutar melhor. Não era a porta, então... Onde?
E então parou. Me deixando com cara de tacho. Só para variar...
 “OK. Não deve ser nada, você esta imaginando coisas “disse para mim mesma, certa de que ficar ali, isolada, estava me fazendo mal.
 O tempo passou e o barulho não voltou, e tinha mais uma coisa que não tinha voltado... A CAROL. 
 Eu já tinha cantado todas as músicas que eu conhecia, já tinha feito toda a minha série de posições de Yoga, e perdido a conta de quantas vezes tentei encostar a língua no cotovelo.
 “Será que ela pretende me matar de fome?” Questionei-me, irritadíssima com o rumo que aquilo estava tomando.

  Tudo bem... Eu definitivamente precisava de uma distração. Ser negativa não ajudaria.
 O porão era odioso de fato. Nada ali me remetia tranquilidade ou familiaridade. Para ser sincera... Era um tanto macabro. Mas haviam bastante coisas ali. Muitas caixas amontoadas em um canto, e também alguns armários presos ao teto. Enfim... Uma porção de coisas promissoras. Tudo me gritava para ser explorado.

  Comecei a fuçar as caixas, sem culpa... Quem iria me julgar? A Carol? Com que direito? 
  Mas fui parando na primeira caixa. Onde encontrei... Bem viva e asquerosa, uma... BARATA!

  Pode parecer estranho alguém que viveu a vida toda assombrada por um monstro canibal se incomodar com a existência tão “insignificante” de um inseto.
 Mas... Tem algum sentido: baratas são sujas, feias, asquerosas, com uma carapaça dura, olhos esbugalhados, e algumas VOAM
 Tem algo mais desesperador que isso? 
  Fechei a caixa com o cuidado de não deixar a “Miss Barata” nervosa. Olhei ao redor, esquecida num porão assustador, com baratas, morcegos e talvez até... Ratazanas. Ain... E se lá tivesse alguma ratazana? E eu nem queria pensar nas aranhas e lagartixas...
 Comecei a andar em círculos pelo lugar. Era muita paranóia... Eu queria ar... Seres humanos não nasceram para ficar trancados em porões fedidos e mofados. Embora essa realidade pudesse impedir que muitas tragédias ambientais e sociais não ocorressem e...
 -  AAA já chega! – Eu berrei para o vazio. Já que não haviam pessoas ali para me escutar –           Você precisa parar Malu... Está ficando maluca... Mas não podemos deixar isso acontecer... Podemos? – Sim. Eu estava falando comigo mesma – Respira... Expira... Isso... Viu como ajuda? Okay... A Carol disse que ela viria... Não disse? Sim, ela disse. E você confia nela... Não confia? Sim... Você confia...

  Eu parei alguns segundos para avaliar minhas palavras. Pareciam um tanto vazias agora...

  Tá. Eu precisava sair de lá. Aproximei-me da porta e sem pensar duas vezes comecei a bater nela e a berrar:

  - ABRE ESSA PORTAAAA! EU QUERO SAIIIR! CAROL SUA DESGRAÇADA, ATIVA SEU SEGURO DE VIDA QUE QUANDO EU COLOCAR MINHAS MÃOS EM VOCÊ VOU...
E foi então que a luz apagou de repente...

  - Eu mereço, viu? – Resmunguei para o nada, mas não sem antes dar um pontapé bem dado na porta e um soco que fez meu endoesqueleto estralar.

  Sentei-me no chão frio e abracei meus joelhos. Ê vida... Ó Deus...

  E ai eu percebi que não estava tão escuro assim... E a luz não vinha da lâmpada e nem de trás da porta.              Então... Onde?
  Comecei a analisar o cômodo. A sim... Eu podia ver agora. Vinha de dentro de uma das caixas Me aproximei lentamente, aquilo não fazia sentido... Não estava ali antes. Estava?

  Respirei fundo. O que poderia ser pior que uma barata? Talvez uma luz assustadora em uma caixa estranha em um cômodo onde se está trancada sozinha e que fica em algum lugar desconhecido se encaixe bem nesse ranking. Eu deveria... Não sei... Abrir?
  Levantei as abas laterais da caixa com cuidado. Poderia ter qualquer coisa lá dentro, desde baratas florescentes á ectoplasma de algum fantasma que morreu por ali. 
 De repente a lâmpada começou a piscar, e eu pude ver melhor o que havia dentro da caixa, era uma caixinha de madeira.
 - Mas que tipo de ser demente guarda uma caixinha desse tamanho dentro de outra gigante? – Eu me perguntei já com a caixinha em mãos.

 Sabe quando você descobre alguma coisa que seus pais esconderam para você não pegar?

Não tem aquela sensação de “Vivendo Perigosamente”? Então... Naquele momento, com a caixinha em mãos eu me sentia exatamente assim.
 Também pude observar que a caixa estava selada com uma corrente e um cadeado:
 - Que tipos de segredo você guarda? – Eu perguntei, quase que como se aguardasse alguma resposta.
 Sem remediar muito, retirei um dos grampos que prendiam meus cabelos e o posicionei para destrancar o cadeado.

  “Não pode ser tão difícil. Eu vejo nos filmes toda hora” pensei. Mas antes mesmo que eu pudesse iniciar meu trabalho de agente secreta, eu senti alguma coisa. Um vento frio brotou do nada e arrepiou todos os pelos do meu corpo.

  Era ele...
 Aquele monstro estava por perto, eu podia sentir... Mas ele não podia me pegar... Ou será que podia?

  - O QUE QUER DE MIM?! – Eu berrei, só para terminar de enlouquecer de vez. 

  Mas não tive nenhuma resposta. Só para variar ‘-‘ 
 Okay... Sem problemas. Eu também não queria conversar com ele...

Completei minha tarefa com eficiência, dessa vez sem mais interrupções. Não foi difícil...    Agora só faltava abrir a caixa.

A segurei com uma das mãos e com a outra destravei a tranca, forcei a tampa, pois estava emperrada. 

Foi então que eu ouvi vozes no corredor. Eu reconhecia uma das vozes, era a Carol, ah... E também o namorado psicopata dela... 
Me apressei para guardar a caixinha onde eu a havia encontrado. Em seguida me deitei no chão fingindo que estava dormindo. E menos de um segundo depois a porta se abriu. E eu ouvi passos descendo as escadas.

.


Notas Finais


:v espero que gostem


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