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História The Cupid - Your heart knows.


Escrita por: amandarodriguez

Notas do Autor


BOA LEITURA!!!!!
LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!!

Capítulo 16 - Your heart knows.


Fanfic / Fanfiction The Cupid - Your heart knows.

— Amanda, acorde. — Priscila disse me sacudindo. — Iremos perder a carona.

— Carona? Que carona? Aonde vamos? — Perguntei enquanto me jogava para o outro lado da cama, me recusando a acordar.

— Vamos à praia, é sábado. — Priscila disse arrancando o lençol de cima de mim. — Acorda sua preguiçosa.

— Ta, tá. — Respondi me levantando e esfreguei os olhos. — Carona? — Perguntei. — O que aconteceu com seu carro?

— Meu pai tomou de mim. — Ela disse triste. — Ele descobriu umas coisas minhas e me puniu.

— O que ele descobriu? — Perguntei.

— Não posso dizer. — Ela respondeu. — Mas precisamos ir à praia hoje. Preciso encontrar uma pessoa que não vejo a muito tempo. — Disse sorrindo.

— A carona chegou. — Ouvi a voz de Julia. Ela rapidamente chegou ao quarto. — Você ainda não está pronta?

— Eu acabei de acordar, me dá um tempo. — Respondi meio zen.

Me levantei e fui em direção ao banheiro. Fiz minhas higienes matinais e fui para a o armário, coloquei um short jeans claro, rasgado e uma regata branca. Peguei meus óculos escuros e meu chapéu de praia. Peguei minha bolsa de praia e coloquei filtro solar e coisas básicas, coloquei meu biquíni lá dentro também e saí do quarto. Calcei meus chinelos que estavam jogados na sala e me encontrei com as meninas na cozinha.

— Até que enfim. — Julia disse mordiscando um biscoito.

— Eu fui até rápida. — Respondi. — Eu devia tomar um banho, não? — Perguntei enquanto pegava meu café da manhã.

— Você está indo para a praia, não precisa disso tudo. — Priscila disse. — Vamos logo. — Ela reclamou.

— Meus Deus, quem você vai ver que é tão importante? — Perguntei.

— Vou ver o Shawn. — Ela disse sorrindo.

— Shawn? — Perguntei. — Quem é Shawn?

— Um cara que eu gosto. — Ela respondeu sorrindo. — Amo, na verdade.

— Porque você nunca falou dele? — Perguntei.

— É complicado. — Priscila respondeu.

— Entendi, e você não pode me dizer, certo? — Perguntei.

— Não. — Ela respondeu. — Não nesse momento. — Ela continuou. — Mas eu quando puder, você vai ser a primeira. — Respondeu sorrindo. — Agora, anda logo que eu tenho que ver meu macho.

(...)

Com a Julia correndo que nem uma louca, chegamos a praia rapidamente. Julia havia levado algumas cadeiras de sol e eu ela estávamos a arrastando a um local de nosso gosto, enquanto Priscila corria na direção de um menino que parecia um poste. Ele também corria na direção dela, parecia aquelas cenas de filmes que o casal corria um na direção do outro. Com as cadeiras já estendidas, Julia e eu fomos para o banheiro mais próximo para nos trocarmos.

— Como andam as coisas com o Frank? — Ela perguntou.

— Bem. — Respondi sorrindo. — E você com o Matthew?

— Estamos bem. — Ela respondeu. — Transamos ontem.

— Ew, eu não queria saber disso. — Reclamei.

— Frank e Sammy vão vim hoje. — Julia disse. Engasguei com a minha própria saliva.

— O que? — Disse saindo do box já vestida. — Quem os convidou?

— Priscila convidou o Sammy, Simon aquele seu amigo louco convidou o Frank. — Julia disse saindo do box já vestida. — Quem é Sammy?

— Com a Priscila conhece o Sammy? — Perguntei.

— Ele é um amigo do tal Shawn, eu acho. — Julia respondeu. — Lembro dela ter comentado algo sobre isso, mas quem é Sammy?

— Uma pessoa. — Respondi.

— Não brinca, jurava que era um cachorro. — Julia brincou.

— É complicando, Ju. — Respondi.

— Estou ouvindo. — Ela disse.

— É um amigo do trabalho. — Respondi.

— Amigo? — Ela perguntou arqueando uma sobrancelha.

— Sim. — Respondi.

— E eu nasci ontem, ok. — Ela disse.

— Ju, é complicado, eu...

— Amanda, está tudo bem. — Ju respondeu. — Não precisa me contar agora, conte quando você estiver preparada.

— Obrigada. — Respondi. — Você poderia amarrar meu biquíni mais forte? Acho que está um pouco solto.

— Claro. — Ela disse amarrando meu biquíni mais forte e saímos do banheiro.

Caminhamos até as cadeiras de sol e nos sentamos. Passei protetor solar por todo meu corpo e coloquei meus óculos escuros. Julia fez o mesmo. Não muito longe de onde nós estávamos, Priscila e um garoto se aproximavam. Fiquei intrigada com o garoto à medida que ele se aproximava. Eu o conhecia. Era o garoto do karaokê.

— Meninas, esse é o Shawn. — Priscila disse sorrindo, enquanto apresentava seu namorado, ou seja, lá o que ele seja.

— Ei, eu conheço você. — Shawn disse apontando pra mim.

— E eu conheço você. — Respondi sorrindo.

— Você é a garota do karaokê. — Ele disse sorrindo. — Que mundo pequeno!

— Muita coincidência, na verdade. — Respondi.

— Você não imagina o quanto. — Priscila murmurou.

— O que você falou? — Shawn perguntou.

— Nada. — Ela disse balançando as mãos. — Nada de importante.

— A propósito, me chamo Julia. — Julia disse acenando para Shawn.

— Olá. — Ele disse e acenou.

—Vocês namoram ou algo do tipo? — Perguntei.

— É complicado. — Shawn respondeu rindo. — Mas o importante é o amor que temos um pelo outro.

— Isso mesmo. — Priscila disse sorrindo e beijou Shawn.

— Você não vai se trocar? — Ele perguntou.

— Eu esperava que você me ajudasse a tirar a roupa. — Priscila disse sorrindo.

— Meu Deus, se vocês vão transar, transem longe de mim. — Falei e Shawn riu.

— Vamos para um lugar mais reservado. — Shawn disse e beijou o pescoço de Priscila, logo em seguida a puxando para longe.

— Que garoto bonito, puta que pariu. — Julia disse boquiaberta.

— Fica quieta que você já tem macho. — Disse e lhe dei um tapa de leve em seu ombro.

— MIGA! — Ouvi a voz de Simon ao longe e virei meu corpo para trás, Simon corria com duas cadeiras em suas mãos e uma sacola. Ele estava de olhos escuros, bermuda e um chapéu na cabeça. Ele estava correndo que nem um louco, o que chegava a ser engraçado.

Logo atrás dele, vindo caminhando, estava Frank. Ele estava de óculos escuros, sem blusa e de bermuda. Repetindo: ele estava sem blusa e de óculos escuros. Ele estava caminhando todo sorridente na minha direção. Repetindo de novo: ele estava sem blusa, de óculos escuros e caminhando sorridente na minha direção. Eu estava quase tendo um treco, não sabia o que estava acontecendo com meus pulmões, mas eles não estavam funcionando tão bem quantos antes. Minhas mãos não paravam quietas e não paravam de suar. Um sorriso teimava em não sair do meu rosto e meus olhos não saíam de seu corpo nem por um momento. Minha boca ficou seca e o meu corpo tremulo. Céus, ele estava maravilhoso.

— Olá, Frank. — Julia disse assim que Frank chegou.

— Olá, novamente. — Ele respondeu. — Oi, Amanda. — Ele disse e sorriu. Meu coração bateu mais forte.

— Oi. — Disse sorrindo abobada.

— Miga sua louca, cuidado para não babar. — Simon falou alto enquanto armava sua cadeira ao lado da nossa.

— Eu não estou babando. — Falei olhando diretamente para Simon. Pude ouvir Frank ri baixo.

— Ahm, obrigada, Simon. — Frank disse agradecendo a Simon, que havia arrumado sua cadeira para ele.

— Que isso, gato. — Simon disse dando de ombros. — Não foi nada.

— Ei, Frank você já passou protetor solar? — Julia perguntou.

— Na verdade, não. — Ele respondeu sorrindo.

— Eu tenho de sobra aqui, Amanda pode passar em você, se você quiser. — Julia disse sorrindo. Meus olhos se arregalaram para ela.

— Eu adoraria. — Frank respondeu sorrindo e olhou para mim. O nervosismo tomou conta de mim. Deus, eu sei que já te pedi muita coisa, tipo muita coisa, mas por favor me ajuda. Se acalma, Amanda. É apenas Frank. Sem camisa, completamente irresistível e super gostoso, com um sorriso maravilhoso no rosto. Você consegue.

— Claro. — Respondi pegando o protetor solar e me levantando para poder passar melhor o protetor em Frank. Comecei primeiro por suas costas e meu Deus que costas. Terminei de passar por suas costas e ele se virou para que eu passasse na frente. Frank sorriu e senti minhas pernas quase vacilarem.

— Você está muito gostosa. — Frank sussurrou no meu ouvido. Mordi meu lábio inferior evitando um sorriso. Ele sabia como me enlouquecer.

— Você não está nada mal. — Respondi e ri.

— Obrigada. — Ele respondeu sorrindo. Minhas mãos tremiam ao passar por seu abdômen maravilhoso. Céus, tomara que ele não note. — Sabe, acho que nós devíamos sair novamente.

— Eu adoraria. — Respondi terminando de passar o protetor solar em seu corpo.

Quando Frank se sentou na cadeira, eu pude ter visão privilegiada da vista que antes eu não tinha por conta que o seu corpo estava me impedindo. Não muito longe dali, Sammy caminhava completamente sério em nossa direção, ele estava com o maxilar trincado e os músculos pareciam fazer muita força para segurar a cadeira, mas percebi que ela não tinha tanto em peso assim. Ele estava era tentando não joga-la longe. Ele estava com uma bermuda preta e de óculos escuros.

Se eu estava abalada com Frank, eu não sabia explicar em palavras o que eu estava sentindo ao ver Sammy daquele jeito. Sammy estava tão gostoso, tão... Sammy. Eu sentia como se tivesse entrado em completo transe, meus olhos estavam vidrados em seu corpo, em seus lábios e a procura de seus tão lindos olhos castanhos, mas ele estava de óculos escuros então querer ver seus olhos era bem impossível, a não ser que eu de um tapa nos óculos dele, mas eu não sou nem louca de fazer isso. Ou de simplesmente pedir para ver seus olhos.

— Perdeu alguma coisa, Amanda? — Sammy disse assim que se aproximou de mim.

— Eu? — Disse completamente vermelha por ter sido pega em flagra. Eu estava tremendo dos pés à cabeça. — Eu.... Eu não perdi nada. — Gaguejei. — Está tudo em perfeita ordem. Porque? Você perdeu alguma coisa? Quer dizer, se quiser ajudar. — Respondi gesticulando rapidamente com as mãos. — Quer dizer, eu não ligo. — Falei e ele arqueou uma sobrancelha. — Eu vou me sentar. — Disse apontando para a cadeira.

— Oi, pessoal. — Sammy disse e acenou para todo mundo. Eles acenaram de volta.

Encarei seu sorriso e senti uma mistura de raiva e nervosismo. Só foi ele aparecer e eu fiquei toda boba. Isso não deve significar grande coisa, eu também fico assim quando Frank aparece. A raiva tinha um motivo. Sammy havia sumido e não tinha me dito sequer o motivo. Tudo bem, ele tem seus motivos para não dizer, mas isso não me impede de ficar brava com ele. Ele não pode simplesmente me pedir para fingir que nada aconteceu. Ele não tem esse direito. Ele se foi e voltou do nada, mas quando ele não estava presente eu fiquei perdida. Eu perdi um tempo precioso chorando por causa dele. Um tempo precioso com Frank. Não posso culpar Sammy por isso, eu quem quis ser a trouxa e chorar, mas eu estava com raiva dele. Eu sou mulher, eu não preciso de um motivo muito grande para ficar com raiva de um homem.

— Entra na água comigo? — Frank perguntou sorridente para mim.

— Claro, eu já ia entrar mesmo. — Respondi.

— Sei. — Ele respondeu.

— É sério. — Respondi o acompanhando na caminhada para a praia.

— Eu quero ir também. — Sammy disse e se levantou. Simon veio em seu impasse.

— Também vou. — Simon disse nos alcançando sorridente. — Essa sereia aqui precisa de um mergulho. — Simon disse apontando para si mesmo e sorriu.

— Simon, sereia não sobrevivem sem água. Se você fosse uma, você não poderia estar aqui. — Sammy respondeu. Frank riu.

— Eu sou uma sereia mutante. — Ele disse. — Credo, isso ficou bem escroto. — Ele disse e fez uma careta. — Não importa, eu continuo sendo uma sereia.

Rimos de Simon e entramos na água. Frank insistiu em irmos para o fundo, pois disse que as ondas ficam mais legais de pular à medida que vamos mais para o fundo. Me desequilibrei um pouco por contas das ondas e Sammy me segurou por trás, em minha cintura. Meu corpo se arrepiou tanto que eu até me assustei.

— Obrigada. — Respondi.

— De nada. — Ele disse e avançamos mais para o fundo. Essa foi a nossa conversa, rápida e seca. Como se não tivéssemos sido amigos ou algo a mais que isso tempos atrás.

A primeira onde veio e ela nos levantou, era uma sensação boa. Comecei a rir do nada. Eu simplesmente não sabia o motivo de tal riso, apenas havia curtido a água. Talvez eu tenha me distraído um pouco, pois quando me dei conta, eu estava nos braços de Frank, enquanto a onda nos levantava.

— Quase que você é levada pela onda. — Frank disse rindo e meu coração bateu mais forte.

— Obrigada. — Respondi.

— Será que os pombinhos podem parar com esses flertes podres e se beijarem logo. — Simon gritou. — Todo mundo sabe que vocês querem se pegar.

— Você gosta de mim? — Frank disse sorrindo e meu coração não disparou ou algo do tipo. Ele parecia ter parado de bater. Eu sentia o olhar de Sammy sobre mim.

— Eu...

— A ONDA! — Ouvi Simon gritar e então senti a água me separar de Frank.

 Senti algo deixar meu corpo, mas eu não me preocupei muito com isso no momento, tentei voltar a superfície, mas uma outra onda me levou para baixo de novo. Quando voltei a superfície, eu já estava quase sem folego, tive que ser muito rápida e raciocinar e impulsionar meu corpo para cima quando a próxima onda veio. Ao longe pude ver Frank nadando com Simon para a praia, não entendi muito.

— Céus, você está bem. — Sammy disse nadando na minha direção. Me senti um pouco descoberta e olhei para meu corpo. Meu Deus. Eu dei um grito tão alto que Sammy se assustou e esqueceu da onda que estava vindo e afogou. Eu estava entrando em pânico, procurei por toda a parte e quase me afoguei tentando encontrar, mas com as ondas, eu nunca encontraria. — Amanda, meu Deus o que aconteceu?

— Sammy. — Choraminguei me abraçando, eu não estava usando as mãos para nadar e eu provavelmente me afogaria com a próxima onda, mas eu preferia morrer ao passar tal vergonha.

— Meu Deus, o que aconteceu? Você se machucou? Você...

— A parte de cima do meu biquíni sumiu. — Respondi e a onda nos acertou. Meu corpo foi jogado para baixo e não consegui alcançar o chão para pegar impulso para voltar. Senti um corpo me abraçar e me ajudar a subir para a superfície.

— O que que sumiu? — Sammy perguntou assim que chegamos a superfície.

— A parte de cima do meu biquíni. — Disse já chorando de tanta vergonha. — Me ajuda, por favor, Sammy. Eu não sei o que fazer, eu estou com tanta vergonha.

— A parte de cima? — Ele disse olhando para as regiões dos meus seios, a qual eu estava tampando com as mãos.

— Não olha, seu tarado. — Disse batendo em seu braço. — Merda! — Falei escondendo meus seios novamente.

— Meu Deus. — Sammy disse respirando fundo. Ele me ajudou a levantar na próxima onda. — Você está seminua nos meus braços, puta que pariu.

— Sim, eu estou. — Falei. — Acho que isso está meio óbvio.

— Olha, me desculpa mesmo, mas eu sou homem e....

— Sammy eu não quero saber dos seus trecos de homem. — Respondi. — Só me ajuda, por favor. — Pedi.

— Ok, eu vou te levar pra aquela pedra. — Ele disse apontando para uma pedra que estava ligada à praia e vinha quase ao meio da água. — A gente pensa em alguma coisa lá.

— Ok. — Assenti desesperada.

— Coloca seus braços ao redor de mim. — Sammy falou.

— Que? — Perguntei assustada. A onde veio e por pouco eu não caí dos braços de Sammy.

— Olha isso vai ser difícil tão difícil pra mim, quanto vai ser pra você, mas se você não se segurar, você vai acabar sendo levada por alguma onda. — Sammy disse.

— Mas se eu me segurar em você, meus seios vão ficar a mostra e colados no seu corpo. — Respondi completamente vermelha.

— Então, essa vai ser difícil pra mim, acredite. — Sammy respondeu.

— O que? Porque isso vai ser difícil para você? — Perguntei. Uma onde veio e por impulso eu me agarrei a Sammy, essa parecia ter vindo forte e se eu não tivesse me segurando, eu provavelmente teria sido levada.

— Você não acha que um homem fica excitado quando os seios de uma mulher estão bem na sua frente, tipo colados no seu corpo e a mulher está seminua em seu colo? — Sammy perguntou.

— Meu Deus, que vergonha! — Respondi. — Só vai, Sammy, se não eu juro que me jogo na próxima onda e me deixo ser afogada.

— Tá, tá. — Sammy disse.

Meu Deus. Que vergonha. Estar nessa posição era simplesmente a coisa mais humilhante do mundo. Eu era uma garota reservada, ficar com os peitos de fora e ainda sendo carregada por Sammy não estava na minha lista de prováveis micos.

— Sammy, você não pode contar isso a ninguém. — Pedi.

— Se sobrevivermos, eu prometo não contar a ninguém. — Ele respondeu. As ondas estavam ficando menores à medida que nos aproximávamos da pedra. Eu podia notar Sammy respirar fundo e as vezes fecha os olhos, eu simplesmente não sabia o que ele estava fazendo.

— Merda, não imaginava que isso seria tão difícil. — Sammy resmungou. Revirei meus olhos e tentei me afastar um pouco, mas a próxima onda me fez agarrar Sammy mais ainda.

Quando chegamos a pedra, Sammy me colocou sentada em um local afastado e se sentou ao meu lado. Eu me abracei, me encolhendo.

— Ok, o que fazemos agora? — Perguntei.

— Eu podia ir lá na areia e...

— Não, Sammy, se alguém me achar aqui? Pelo amor de Deus, não vai. — Respondi com os olhos arregalados.

— Caralho, eu tenho que evitar olhar para você. — Sammy disse olhando para a frente. — Então vamos ficar aqui e...

— Sammy? Amanda? — Ouvi a voz de Frank.

— Meu Deus. —Disse com olhos arregalados. Merda, merda, merda. Frank estava se aproximando e eu estava quase tendo um surto. — Eu quero morrer, Sammy.

— Vira essa boca pra lá, menina. — Sammy me repreendeu. — Ele pode ajudar. Frank estamos aqui. — Sammy gritou.

— Ele pode ajudar? Se eu não tiver um piripaque de tanta vergonha, talvez ele possa ajudar mesmo. — Respondi. — Meu Deus, eu estou quase me jogando nessa água de novo e me matando logo de uma vez.

— Sabe, isso seria legal se a gente gostasse um do outro. — Sammy disse tentando me animar.

— Sim, seria, mas você não gosta de mim, então acho que não iria rolar. — Respondi.

— Mas eu gosto de você. — Sammy respondeu.

— Não do jeito que permitiria que algo a mais acontecesse entre nós, Sammy. — Respondi. Sammy ficou cabisbaixo. Meu coração bateu forte. Ele só ficava assim quando estava prestes a dizer algo realmente importante, o que raramente acontecia. — Não gosta, não é?

— Amanda, eu...

— Achei vocês. — Frank surgiu sorridente. Eu berrei alto e me escondi atrás de Sammy. Frank levou um susto tão grande que quase caiu da pedra. — Meu Deus, o que aconteceu?

— Temos um problema. — Sammy disse. — Um grande problema.

— Ela se machucou? Ela está bem? — Frank perguntou preocupado e se aproximou. Me segurei para não gritar de novo.

— Amanda perdeu a parte de cima do biquíni. — Sammy respondeu. Os olhos de Frank se arregalaram. — Ela está quase tendo um ataque do coração de tanta vergonha.

— Nossa. — Frank respondeu com os olhos arregalados. — Mas... E... Hmm. Que dizer... Me desculpe, estou um pouco nervoso. — Ele respondeu e sorriu.

— Não tanto quanto eu. — Sammy respondeu sorrindo. — Então, o que faremos?

— Será que se a gente nadar por aqui, a gente acha? — Frank perguntou.

— Acho que não. — Sammy respondeu. — Sua bermuda pode servir como algo para ela se cobrir e tal?

— Acho que não. — Frank respondeu. Era notável o nervosismo dos dois. Eles conversavam gaguejando e ficavam piscando o tempo todo. Tentavam a todo custo, não olhar para mim. Fala sério, eu me apaixonei por dois idiotas. — E se a gente...

— Porque um de vocês não pode simplesmente ir até a praia e pegar uma blusa pra mim ou uma outra parte de cima? — Perguntei.

— É uma boa ideia. — Frank disse concordando freneticamente com a cabeça e não parava quieto com suas mãos.

— Ótima ideia, ótima ideia. — Sammy respondeu fazendo o mesmo que Frank. — Quem vai?

— Cara, se você quiser ir eu fico aqui com a Amanda, e...

— Não, que isso. — Sammy respondeu interrompendo Frank. — Se você quiser, eu fico aqui com ela, e...

— Será que vocês poderiam se decidir logo. — Pedi. — Por favor.

— Eu vou, você fica. — Os dois disseram ao mesmo tempo.

— Meu Deus, eu quero morrer. — Disse afundando minha cabeça entre minhas pernas.

— Eu vou. — Sammy disse. — Cuide dela e nada de gracinhas.

— Pode deixar. — Frank respondeu. Sammy se foi e Frank se aproximou de mim, se sentando ao meu lado. — Oi.

— Oi. — Respondi me encolhendo mais ainda. Eu estava tremendo de frio.

— Quer que eu te abrace? — Frank perguntou.

— Não, obrigada. Eu teria um ataque de tanta vergonha. — Respondi.

— Você está tremendo de frio, não quer que eu te esquente? — Frank perguntou.

— Com um abraço? Não, obrigada. — Respondi.

— Eu posso fazer você ficar quente de outras formas. — Frank sussurrou em meu ouvido e eu me arrepiei. Senti sua mão passear por meu corpo até encontrar meu queixo, Frank puxou meu rosto contra o seu e me beijou.  — Muitas formas. — Ele disse me puxando para perto e beijando meu pescoço, sua mão foi dirigida aos meus cabelos e ele os puxou para baixo, fazendo minha cabeça tombar para o lado. Passei minhas mãos por seus cabelos os puxando com força para cima. Seus lábios ainda em m pescoço, chuparam a região com força. Arfei rouco em seu ouvido, e ele sorriu antes de beijar meu pescoço novamente, seus lábios macios beijaram meu pescoço com certa lentidão fazendo meu corpo se arrepiar com aquele contato macio e prazeroso. Frank, conduziu seus lábios para o lóbulo de minha orelha e propositalmente ele gemeu rouco em meu ouvido, ele sorriu quando meu corpo se arrepiou em resposta, e eu mordi meu lábio inferior evitando arfar.

— Cheguei. — Sammy anunciou, me fazendo dar um pulo. — Eu trouxe uma blusa.

— Obrigada. — Disse me levantando e pegando a blusa em suas mãos. O olhar de Sammy sobre mim e Frank era um olhar de tristeza. Me senti o pior ser humano do mundo. Mas ele não gostava de mim, porque tal olhar sobre nós?

Vesti a blusa rapidamente e me virei para os dois. Ambos me encaravam como se eu tivesse que escolher um dos dois. Seus olhares sobre mim estavam me enlouquecendo.

— Olha, garotos. — Disse chamando a atenção deles para meu rosto e não para meu corpo. — Eu realmente estou muito agradecida por terem me ajudado, mas... Eu... Eu... Eu preciso ir. — Disse gesticulando rapidamente com as mãos e subindo a pedra.

Caminhei o mais rápido que eu pude até a praia. A sensação de sentir coberta de novo era renovadora, mas angustiante pois elas me traziam a memória de Sammy e Frank. E do pesadelo que eu estava vivendo alguns minutos atrás.

— Amanda, meu Deus o que aconteceu? — Julia disse assim que cheguei a praia.  Ela já havia guardado tudo e parecia realmente preocupada.

— Por favor, só vamos sair daqui. — Respondi andando rapidamente até o carro.

— Sammy veio todo preocupado, correndo. — Julia disse tentando manter o mesmo ritmo que eu. — Ele pediu uma blusa, o que aconteceu?

— Eu realmente não quero falar sobre isso agora. — Respondi. — Só podemos ir pra casa?

— Claro. — Ela respondeu. — Mas eu quero saber de tudo quando chegarmos.

— Espera, e a Pri? — Perguntei.

— Ela está transando com o Shawn, acreditei eu fui lá e não gostei muito do que vi. Estou traumatizada. As coisas estão bem selvagens. — Julia respondeu ligando o carro e deu partida

Eu não sei porque, mas eu comecei a chorar. Céus, porque eu era tão esquisita?

— Eu estou confusa, Ju. — Falei. — Eu gosto do Sammy e do Frank. O que eu faço? Quem eu escolho?

— Escolha quem você não conseguir viver sem. — Julia respondeu.

— Eu não sei qual. — Respondi.

— Mas o seu coração sabe. — Ela respondeu.

— Meu coração sabe? — Perguntei. — Ju eu estou divida, eu não sei quem escolher.

— Escolha a quem realmente gosta de você. — Ela respondeu.

Quem realmente gostava de mim? Bom, Frank já havia dito que gostava de mim, mas Sammy... Ele apenas me afastava. Se eu fosse escolher a quem eu realmente gostava de mim, eu escolheria Frank. Mas será que ele seria a escolha certa?
 

 


Notas Finais


Meninas, eu comecei uma nova fanfic com o Nash, leiam por favor, o suporte de vocês é muito importante pra mim!!!
Link: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-magcon-the-secret-circle-4876749
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=LH44eqVI0cQ

Trailer The cupid: https://www.youtube.com/watch?v=eqnC0nebCxI

Julia é a Maia Mitchell
Piri é a Annasophia Robb

comentem por favor, eu fico muito feliz quando vocês comentam!! Me deixa muito feliz, me dá inspiração e eu fico mais alegre pra escrever. Então, comentem por favor!!!

BEIJO, AMO VOCÊS!!!!
FALEM COMIGO NO TWITTER: @samwilkgirl


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