Dois anos depois.
O estacionamento do shopping estava extremamente silencioso, apenas o barulho do meu salto ecoava pelo local. Um carro preto passou por mim, parando a um metro. Fui agarrada por trás, e a minha boca foi tapada. O homem pegou a minha bolsa.
Gritei, pedindo ajuda, e tentei me soltar a qualquer custo, mas era em vão, o cara era mais forte do que eu. Consegui chutar sua perna, e me soltei, mas outro cara veio na minha direção, e me segurou. O porta-mala do carro foi aberto, e eu fui jogada para dentro dele, diversos balões explodiram e o porta-malas foi fechado. Meu coração bateu acelerado. Eu disputava o espaço no porta-mala com balões vermelhos, em forma de coração. Aquilo era tão bizarro, que eu quase me esqueci que estava sendo sequestrada.
O carro acelerou, e eu fui arremessada para frente. Uma música calma começou a tocar, e eu respirei fundo.
— Me tirem daqui! — Gritei. — Por favor alguém me ajuda! — Gritei, batendo na porta do porta-mala.
Era como falar com as paredes. Bati com toda minha força contra a porta, e acabei machucando minhas mãos, mas eu não me importei. Eu tinha que dar um jeito de sair dali, os balões se agitavam toda vez que eu me mexia e isso já estava me irritando.
O carro parou, e eu fui arremessada para trás. Meu coração acelerou quando o motor desligou. Me encolhi, com medo e o porta-malas foi aberto.
Meu sequestrador me puxou, e colocou um saco preto na minha cabeça, minha boca foi tapada por suas mãos, enquanto ele me arrastava para algum lugar. Minhas mãos tremiam. Fui empurrada, e por pouco não me desequilibrei e cai. Ouvi uma porta bater atrás de mim, e constatei que estava sozinha. Eu estava a ponto de chorar, mas o desespero se tornou confusão, quando eu tirei o saco preto da minha cabeça.
Há minha frente havia um corredor escuro, com luzes vermelhas em forma de coração, e balões por toda parte. O que diabos era aquilo?
Uma música romântica começou a tocar, e luizinhas brancas acenderam no chão, em forma de setas. Comecei a caminhar, completamente confusa com tudo aquilo. Andei por alguns metros até achar uma porta rosa. A abri, e um corredor rosa se fez presente com rosas brancas por todo o chão. Comecei a chorar, e a andar mais rápido para chegar até o fim daquele lugar. Surgiu uma porta vermelha, com rosas brancas. Uma porta branca, com rosas vermelhas. Uma porta verde, com girassóis. E por último, uma porta preta, com rosas vermelhas.
A última porta levou a um salão, repleto de velas e rosas espalhadas pelo chão. Frank estava bem no centro, todo sorridente. Assim que adentrei o cômodo, três músicos começaram a tocar uma música lenta no violino. Me aproximei de Frank, cuidadosamente e ele se aproximou de mim.
— Oi. — Ele disse, sorrindo.— Eu sei que tudo isso foi uma loucura, mas peço que fique calma. — Frank, falou. — Tudo isso tem um motivo muito especial. — Falou, sorrindo. — Há alguns anos, nós nos conhecemos. Eu soube de cara que você era a mulher com que eu queria passar o resto da minha vida. Meu coração pode ser fraco e pequeno, mas ele é todo seu, inteiramente e completamente seu. Eu quero ser o homem que acorda ao seu lado, e vê o seu cabelo todo bagunçado, o homem que te faz sorrir quando você estiver triste, o homem que vai te dar uma casa, filhos e uma linda família. Eu quero ser o seu homem, e quero que você seja a minha mulher. — Ele disse, e se agachou. — Amanda Hathaway, você aceita se casar comigo? — Frank, perguntou com o sorriso mais lindo do mundo. Eu estava paralisada.
O observei por alguns instantes, e então com toda a minha força, eu lhe dei um tapa na cara.
— Você ficou louco? — Gritei, brava.
— Eu não estou entendendo, eu...
— Você mandou que me sequestrassem, Frank! — Falei, brava. — Eu fui agarrada, e colocada num porta-mala, e ainda tinha uns balões de corações bizarros! — Eu comecei a chorar, já sentindo meu coração bater acelerado. — Pra piorar, tive que andar por um labirinto esquisito, com tanta rosas e balões que eu mal conseguia andar. — Acrescentei. — Isso é coisa de gente doida! — Gritei.
— Então, isso é um não? — Ele perguntou, triste.
— É claro que eu aceito me casar com você, seu idiota, mas não é me matando do coração que você vai conseguir isso! — Falei, ainda brava e Frank sorriu. — Porque você está sorrindo? Eu estou brava! Você não tem motivo nenhum para sorrir! — Falei, rápido e respirei fundo. Frank me abraçou e começou a beijar todo o meu rosto. Sua alegria, seu sorriso e sua euforia estavam derretendo a minha raiva, e isso estava me irritando mais ainda. — Para, Frank, que droga eu estou tentando ficar irritada! — Falei, tentando afasta-lo, mas logo em seguida, ele me beijou. Foi como jogar um balde de água fria no fogo. Frank me envolveu em seus braços, e eu levei minhas mãos até os seus cabelos. Suas mãos foram até as minhas coxas, e ele me deu um impulso para cima, enrolei minhas pernas em sua cintura e aprofundei ainda mais o beijo. A música lenta tornava o clima ainda mais romântico, o que por impossível que pareça, fazia o beijo de Frank ficar ainda melhor. Em alguns segundos, e já estávamos ofegantes, mas eu não queria parar de beija-lo, não queria jamais. Se eu pudesse ficaria ali para sempre envolta de seus braços, e com seus lábios colados aos meus.
Direcionei meus lábios até seu pescoço, e senti seu perfume. Aquele cheirou tão bom, me fez sorrir. Beijei seu pescoço, e chupei o lóbulo de sua orelha, mordi lentamente seu pescoço, e dei mais alguns beijos, me deliciando de como era bom fazer aquilo com ele, e ele arfou.
— Por favor, vamos pular o jantar e ir direto pra cama! — Ele disse, e gemeu no meu ouvido. Aquilo me enlouqueceu. Não me preocupei se os músicos estavam vendo aquilo, eu nem sequer conseguia pensar nisso. Apenas conseguia pensar em Frank, e apenas nele.
— Sim, por favor. — Falei, em um suspiro e ele apertou a minha bunda, o que me fez morder os meus lábios.
Frank, caminhou comigo pelo salão até uma das portas que havia no local. A porta era branca com dourado, e assim também era o quarto. Desci de seus braços, e ele me pôs contra a parede. Uma de suas mãos foi até o meu cabelo, e a outra até a minha cintura. Seu carinho em meus cabelos era tão bom, seu beijo tão bom, que aquele momento não parecia real.
Ele me jogou sobre a cama, e chutou a porta para que ela se fechasse. Pude ver outro brilho em seus olhos. Um brilho com mais desejo, uma brilho mais selvagem. Ele começou a caminhar na direção da cama, e quando estava já na ponta, ele parou e sorriu.
Meu corpo se arrepiou. Frank tirou os meus sapatos. Ele começou a beijar desde a minha panturrilha, até o meio das minhas pernas. Agarrei minha mão ao lençol da cama, e mordia meus lábios cada vez mais forte, a medida que seus beijos se aproximavam da minha intimidade. Seus lábios beijaram minhas coxas, e então subiram mais um pouco, fazendo com que eu ficasse já excitada, apenas de imaginar o prazer que Frank me proporcionaria.
Ele beijou minha intimidade por cima da minha calcinha, e foi subindo meu vestido a medida que seus lábios avançavam pelo meu corpo. Agarrei seus cabelos, e os puxei para cima. Frank sorriu, e levantou o seu corpo e então, me beijou. Passei minha mão pelo seu tórax, e logo em seguida comecei a desabotoar sua blusa, o que me causou certa impaciência. Eu estava excitada, e não queria esperar para sentir prazer por causa de botões. Coloquei minhas mãos no espaço que eu já havia aberto e rasguei a blusa, fazendo os botões voarem. Frank sorriu e eu inverti as posições, subindo por cima dele. Tirei meu vestido, rapidamente e voltei a beija-lo. Suas mãos apertavam minha bunda e minhas coxas com força, fazendo meu corpo vibrar com o seu toque. Ele deferiu uma tapa na minha bunda, e eu mordi seu lábio interior com força, o que fez com que ele apertasse minha bunda mais uma vez.
Frank girou nossos corpos, e subiu por cima de mim. Ele começou a beijar meu pescoço, o que me fez agarrar seus cabelos mais uma vez. Aquela sensação dopante e ao mesmo tempo enlouquecedora era demais para mim. Eu me encontrava completamente entregue a ele. O simples contato de seus lábios carnudos com o meu pescoço, me faziam gemer de prazer. E Frank adorava aquilo. Adorava me ver tão entregue a ele, adorava ver o jeito que ele me enlouquecia.
Seus beijos desceram em direção aos meus seios, e eu arfei. Uma de suas mãos apertava um, e o massageava e com sua boca, ele chupava e dava leves mordidas no outro. Meu corpo pegava fogo. Eu me encontrava fora de mim. O prazer que Frank me proporcionava era surreal, e ainda estávamos nas preliminares.
— Por favor, ande logo com isso! — Gemi, e Frank me encarou, sorridente.
— O que você quer que eu faça com você, amor? — Ele perguntou, malicioso, olhando diretamente nos meus olhos e massageado meu clitóris com sua mão. Eu não conseguia raciocinar. — Me diga! — Ele disse, tirando a minha calcinha e voltando a me estimular. Gemi baixo, e mordi meus lábios.
— Me faça sua! — Gemi, e pude ver ele se arrepiar. Sorri, vitoriosa e ele começou a desabotoar sua calça, e logo a tirou com rapidez, pude ve-lo colocar a camisinha, e então ele subiu por cima de mim. Tudo pareceu tão rápido, que parecia que ele não havia sequer se levantado. Frank beijou meus lábios, e logo hdepois mordeu meu lábio inferior.
— Seu desejo é uma ordem. — Ele sussurrou, malicioso no meu ouvido. Abri mais minhas pernas para que ele se posicionasse entre elas, e Frank me penetrou.
Primeiro, ele começou a brincar comigo, penetrando apenas a cabecinha de seu membro, e me fazendo gemer alto. Em seguida, ele enfiou apenas a metade, se divertindo com a minha reação. Estava pronta para reclamar, quando ele me penetrou com tudo, fazendo meu corpo arrepiar.
Ele começou com estocadas lentas, me fazendo gemer baixo. Frank deitou sobre mim, e entrelaçou sua mão a minha, o que me fez sorrir. Suas estocadas começaram a acelerar, e meu prazer aumentar. Eu estava tão enlouquecia de prazer, que não conseguia conter meus gemidos. Frank beijou meus lábios, mas de nada funcionou.
Apertei sua mão com força, ele diminui o ritmo de suas estocadas. Ele se posicionou melhor, e começou novamente, mas dessa vez, lentamente e com estocadas mais profundas. Gemi alto, me deliciando com aquela sensação, e logo em seguida Frank começou a acelerar suas estocadas, novamente. Eu não conseguia controlar meus gemidos, e não queria controla-los. Eu amava que Frank pudesse ouvi-los. Me ouvindo gemer de prazer pra ele. E sei que ele amava ouvir esse som, tanto quanto eu.
Frank girou nosso corpos e me deixou ficar por cima. Eu sorri, e ele sorriu. Comecei a quicar lentamente sobre o seu membro, e ele gemeu, rouco. Se aquele som não era completamente enlouquecedora, e excitante de se ouvir, eu não saberia o que é. E não gostaria de saber, pois o som do gemido de Frank já estava de bom tamanho. Acelerei meus movimentos, e depois parei, diminuí o ritmo a quicar lentamente. Frank sabia que eu o estava provocando, e ele gemeu alto.
Ele girou nosso corpos, e ficou por cima, novamente. Suas estocadas eram rápidas e precisas. Não demorou muito para que eu chegasse ao meu ápice, e logo em seguida, o dele.
Frank retirou a camisinha, e a jogou fora. Ele se deitou ao meu lado e beijou o tolo da minha cabeça. E então planejamos o nosso casamento, o dia mais importante de nossas vidas, até adormecemos.
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