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História The Cure - Jikook - 33


Escrita por: AP_Moura

Notas do Autor


Um dos capítulos que me doeu escrever

Capítulo 33 - 33


-X- Jimin -X-

 

  Seus dedos estão na minha cintura, sinto o queixo dele no meu ombro, o som da sua respiração, a conversa banal dos outros quatro que também assistiam a movimentação da rua apoiados no parapeito, assim como eu e ele. Apesar da quentura da tarde e da calma que ficar ali me trazia, meu coração ainda dava solavancos ao lembrar que não podíamos demorar muito. Meu corpo estremecia lembrando do rosto do meu pai. Eu estava indo contra todos os seus princípios, isso me apavorava. Se eles explodia com minimas coisas, como aconteceu naquele dia, imagina com algo dessa grandeza. Estou tendo alguma coisa com o garoto que mora na casa dele, e fato, ele é um garoto; estou no topo de um prédio com pessoas que ele viu uma vez na vida e que eu sei que já os qualificava como pessoas de quem eu deveria ficar longe; não estudei hoje à tarde; menti sobre o dentista que demoraria por ter muita gente. O que Jeon Jungkook não conseguia me influenciar a fazer? Eu não sou alguém influenciável, mas eu sou alguém apaixonado e para vê-lo sorrindo, eu até dançaria na frente de todos da forma mais esquisita possível. 

  Me aperto mais contra os seus braços, como se pudesse me cobrir todo com o seu corpo. Ele chega bem perto da minha orelha, sinto seus lábios tocarem o lóbulo dela. Arrepio. 

  -Quando quiser ir, é só avisar. -sussurra e eu afirmo com a cabeça. 

 

  Os outros quatro ainda estão falando animadamente do show, daqui a alguns dias. Show que aliás, eu vou ter que ir, e mais uma vez desobedecer meu pai. Como eu vou conseguir esconder dele que eu sai? Não sei. Só vou rezar mesmo para que quando eu o diga boa noite, ele acredite e não vá verificar se estou mesmo dormindo. Que desastre seria se ele me encontrasse fugindo pela janela com o Jungkook, não sei quem de nós iria ser mais responsabilizado. Eu não o deixaria tocar no Jungkook, claro que não, ele nem deveria se atrever a isso. Eu já sou acostumado com essa "ditadura", desde sempre e como disse, por mínimos detalhes. Jungkook é a melhor coisa na minha vida atualmente, meu único meio de escapar dessa pressão, ele abre a portinha da gaiola para eu poder voar, infelizmente eu sempre volto para ela, e ele, mesmo a contragosto, a tranca de novo.

 

  Olho os prédios do outro lado, coloridos como pecinhas de lego gigantes. Penso em como deve ser a vida das pessoas naqueles apartamentos, queria poder saber, oque elas fazem, se vivem sozinhas ou se sentem sozinhas, se estão presas. Se querem fugir... como eu. Coloco as mãos sobre as dele, sinto seus dedos, maiores que os meus, mas incontestavelmente o encaixe das minhas mãos. Me lembro de quando eu o levei para dormir na minha cama, quando ele me fez quebrar duas das regras pela primeira vez, de ficar acordado até tarde e deitar com um homem. Quando acordei sentindo-o atrás de mim e fiquei nervoso porque eu me senti bem daquela forma, e porque ele havia me perguntado de verdade se eu me sentia mal sobre o meu pai, como ninguém havia feito ainda. 

 

  Não o amo por causa de uma situação, como nos filmes, ele me tirou do meu mundinho e me fez ver as coisas, como ele dizia, igual a Jasmine do Aladim. Não estamos em um filme, e tudo pode dar errado, eu posso ir para uma universidade longe quando acabarmos o colégio, podemos nos afastar com o tempo, talvez um dia ele perceba que não vale a pena lutar por mim. Milhões de coisas podem dar errado. Acho difícil, mas não é impossível, que nos apaixonemos por outras pessoas, é normal isso acontecer. Namorar não é casar, não estamos em um compromisso, aliás nem namoramos ainda e se fazemos é sem sentir. O mundo gira, o tempo passa, pessoas mudam, mas é inegável que ele sempre vai estar guardadinho comigo. Mesmo que ele encontre alguém melhor assim que sairmos daqui.

 

  Respiro fundo e olho o relógio no pulso do Namjoon Hyung que está ao meu lado esquerdo, já estava na hora de irmos. Com delicadeza, me desfaço do abraço do Jungkook e fico apenas segurando sua mão, ele me olha com as sobrancelhas erguidas, já sabendo oque estou fazendo. Afirmo e ele me puxa mais para o seu lado, enquanto se vira para os outros. 

 

  -Estamos indo, -diz chamando a atenção dos outros que se viram para nós. -Para evitarmos problemas em casa. 

 

  -Boa sorte. -responde Jin Hyung com um sorrisinho. Aceno para eles e vamos de volta para a casinha da escada espiral. 

 

  Desço os degraus com cuidado, ainda acho aquela escada inapropriada. Ouço Jungkook rir de mim enquanto vou dando passos zelosos até o último degrau. 

 

  -Desculpa, mas não vou quebrar minhas pernas nessa escada. -digo já saindo pela porta, ele vem logo atrás de mim, ainda sorrindo e empurrando a porta de volta. -E você gosta bastante delas para início de conversa. 

 

  Ele dá uma risada e se vira para mim, me segurando pela cintura e me empurrando no espaço entre duas portas, que eu me lembro uma ser a do Namjoon Hyung.

  -Verdade, eu gosto muito delas. -diz ele passando as mãos sobre as minhas calças. -E eu queria muito vê-las hoje, sem que você fique no seu casulo. 

  Alguns dias atras, ele havia ido para o meu quarto pela madrugada e eu, sabendo que ele iria, estava acordado o esperando. Quando ele abriu a porta, eu estava com o cobertor até o queixo e apesar de ele ter achado fofo, logo depois ele começou a insistir que eu tirasse. 

  -Hum? -ele me dá um selinho demorado, e se afasta minimamente. -Yaegiya, você se veste muito. -diz com um bico. 

  -Estávamos no dentista. 

  -Digo em casa. 

  -Pelo seu gosto eu andava nu em casa, mas não é assim que a banda toca. -toco a ponta do seu nariz com os dedos enquanto falo e ele ri. -Você não pode tirar minha roupa quando você quiser. 

  -Oque é uma pena. -ele desce beijos da minha mandíbula e tenta chegar além da gola da minha camisa. Fecho os olhos e respiro fundo, sinto seus dentes na minha pele, apertando, seus lábios sugando. -Quando chegarmos em casa, essa roupa vai sair fácil de você. -sussurra se afastando e voltando a me beijar. -Duvida?

  -Nem eu pouco. -sorrio e tento sair dos seus braços, mas ele me puxa de volta e coloca uma perna e entre as minhas, pressionando com o joelho entre as minhas pernas. Um gemido involuntário escapa da minha garganta e eu me seguro nos seus braços. -Temos que ir para casa. 

  -Verdade, ainda temos alguns minutos no elevador. -ele sorri e se afasta me puxando pela mão, quase correndo para o elevador no meio do corredor.

 

-X-

  A ideia dele do elevador foi por água abaixo, já que no andar que subimos antes de descer, o elevador abriu uma uma mulher e um garotinho de três anos. Fiquei segurando o riso da frustração dele, seu animo parecia ter se esvaído, mas nada que uma boa observação não levasse a notar as suas calças. Senti o rosto queimando quando vi e me virei para a entrada do elevador, dessa vez ele quem segurou o riso. 

 

  Como se essa frustração não fosse suficiente para ele, tivemos que esperar na recepção que o táxi chegasse, e o porteiro estava mais acordado do que nunca, com os grandes olhos castanhos de vez em quando nos mirando. 

 

  -Ele não é tão feio. -sussurrei para ele enquanto esperávamos, meu joguinho agora era provoca-lo, e ele caia muito fácil nessas coisas. 

 

  -Não vou nem te responder. -disse virando as costas para mim, estávamos encostados ao lado da porta, apenas esperando o táxi chegar e buzinar. 

 

  -Não vire as costas para mim, yaegiya. -digo abraçando sua cintura, quase consigo ver seu sorriso, mas ele está escondendo o rosto de mim. -Ok, -o solto e volto a me encostar na parede. -Hoje eu tranco meu quarto, você só vai me ver amanhã na escola. 

 

  -Ata. -ele ri e volta a me olhar. -Você está me devendo muitos beijos, então... isso não vai acontecer. 

 

  -Será?

 

  A buzina tocou na frente do prédio e tivemos que ir, o porteiro nos olhos quando eu segurei a mão do Jungkook e o levei para fora, mas antes acenando para o porteiro bonitinho, só para fazer ciúmes. 

 

  -Você é idiota. -murmura enquanto fecha o portão. 

 

 

 

 

-X-

  O carro para na frente da nossa casa, ainda está de tarde, o carro do meu pai está na garagem. Meu estômago aperta e me sinto enjoado. Ele bem que poderia sair como sempre fazia, sai tantas vezes no dia, porque não pode sair agora? Pego minha carteira e dou o dinheiro ao motorista do táxi, depois solto a mão do Jungkook com aquela velha sensação de tristeza quando o faço. Saímos do carro e assim como todos os táxis, esse sai em disparada para a esquina. A porta da sala está aberta, toda tarde fica aberta, a empurro e entramos. Enquanto fecho, posso ouvir o som da TV na sala, está alta, Jungkook desata pelo Hall sem me esperar, provavelmente para fingir que não se importa de que eu fique pra trás. Eu não teria pensado nisso. Ele sobe as escadas e vira discretamente para piscar para mim, e então continua a subir. Chego na sala, a TV está ligada, mas meu pai fala ao celular, ele me olha de cara feia e se levanta, me encolho por extinto. Ele se aproxima, parando para desligar o celular no caminho.

  -Por que demorou tanto? -perguntou se mantendo a alguns passos de distância de mim. -Eu estou quase atrasado para o meu compromisso, estava só esperando vocês. -ele enfia o celular no bolso e se aproxima, meu coração acelera lembrando que o Jungkook havia me mordido no corredor do prédio do Namjoon Hyung, ele estava vendo aquilo? -Onde você estava? 

  -No dentista. -digo baixo. 

  -Não podem ter demorado tanto no dentista. -ele ri e segura meu braço, mas dessa vez ele não o aperta como da última vez.

  -Eu não estou mentindo, estávamos no dentista.

  -É, você nunca está. -diz, mas sinto que ele não confia totalmente nisso, soa mais como uma ameaça. Ele me puxa pelo braço para a cozinha, sinto meu coração acelerar, e me sinto tão fraco. Não tento pará-lo de me levar, mesmo sentindo que aquilo pode dar muito mal para mim. Meus pés vão caminhando pelo chão como se apenas estivéssemos indo para a cozinha, e seus dedos ainda não me apertam, mas ele está com raiva. Droga, fizemos ele esperar demais. 

  Eu não posso reagir, ou o Jungkook vai descer, e se descer... vai ser bem pior. Ele abre a porta da cozinha, entramos, então ele solta meu braço bruscamente, como sempre faz. Me recolho para perto da bancada, me sentindo tão inútil, isso deve ser castigo por todas as regras que eu quebrei. Não devia ter me deixado levar. Coração estupido. 

  A porta fecha de leve, ele também deve está tentando ser discreto, então ele não deve gritar comigo. Deixo a bolsa perto da bancada no chão e fico atras dela tentando tardar alguns passos dele até mim. Encaro suas costas, sempre cobertas por um terno, parece que só sabe usar isso. Ele se vira já me encarando, sinto minhas mãos suarem. Com passos rápidos ele cruza da cozinha, e de nada foi a minha ideia de ficar atras da bancada, ele me alcança pela camisa e me empurra de volta para a mesa. Sinto a taboa de mármore se afundar nas minhas costas, doi imediatamente, mas mais tarde doerá mais, e de alguma forma Jungkook vai achar isto. Ele me puxa para longe novamente, seguro o choro na garganta, queria poder bater nele, mas... eu não consigo fazer isso. Seu rosto estava muito próximo, eu podia ver seus olhos bem de perto, as veias neles, o ódio que ele escondia ali e não me contava oque era. 

  -Eu confiei em você para ir com aquele menino, e você me desobedeceu. -diz no meu rosto. Começo a tremer, ele não tinha como saber daquilo. -Eu sei que você saiu do dentista mais cedo do que disse, e não foi com o taxista que eu mandei. Poderia até dizer que foi trânsito, mas... -ele ri debochado -O que vocês dois estavam fazendo? 

  Aperto os lábios para ficar calado, mas ele me chacoalha mais forte, novamente batendo minhas costas na bancada. 

  -E-estávamos em Namsan. -digo com a voz já embargada. -Fomos andar em Namsan.

  -Com que permissão? -ele segura meu rosto, seus dedos apertam forte a minha mandíbula, fico tentado a deixar uma lágrima cair, mas me controlo. -Você é um menino ruim Jimin, sempre foi. Quando sua mãe o batia, você nunca chorava, nunca se abalava com facilidade. Ela nunca conseguiu controlar esse seu gênio direito. -ele sorri e mexe meu rosto de um lado para o outro ainda pressionando os dedos. -Quando ela morreu eu pude te controlar, não pude? Você obedeceu direitinho, até seu amiguinho aparecer. Não ache que eu vou deixar você fugir de novo, nem que o seu irmão -disse com ênfase. -O faça sair da linha. Você sabe quais foram os castigos daquela vez.

 

-X- Jungkook -X-

  Aquela demora estava me agoniando, à alguns minutos eu esperava os passos dele na escada, mas nada. Nenhum som. Me deito cama frustrado, já haviam demorado dez minutos. Me sento irrequieto, começo a bater os pés, quero ir lá embaixo. Então eu ouço o primeiro barulho depois de muito tempo, a porta da sala se fechando com força, espero mais um pouco e ouço passos rápidos, de quem sobe a escada correndo. Corro igualmente para a porta e quando a abro, Jimin esta a porta dele tentando abri-la com a chave desesperadamente e trava quando me olha de relance. 

  -Tudo bem? -pergunto e ele assente. -Jimin. 

  -Está tudo bem, Jungkook. -diz com a voz diferente, baixa e meio... embargada eu diria. 

  -Yaegiya... -sussurro e ele abaixa a cabeça mais ainda, ouço um fungado. Tento vê-lo me abaixando, mas ele se afasta de mim, cobrindo o rosto com as mãos. -O que ele fez? -pergunto com a raiva já inflando meu peito, seguro-o com leveza pelos pulsos, mas ele se afasta novamente, para o canto da parede e de lá vai escorrendo até o chão, com as mãos ainda cobrindo o rosto, os ombros tremendo. Corro e me ajoelho na frente dele. -Por favor, Jimin. -peço e ele se encolhe mais. -Eu vou atrás dele agora se você não me disser oque foi. 

  -Eu te odeio muito. -diz entre soluços. Paro, não consigo processar que ele disse isso mesmo. 

  -O que? -que não tenha sido oque eu escutei. 

  -Eu te odeio. -repete. 

  Minhas mãos começam a tremer, não sei se já ouviram isso, mas as vezes quando o seu coração quebra, da para ouvir os vários pedacinhos se trincando. 

  -Por que está dizendo isso? 

  -... -ele respira fundo e levanta o rosto das mãos. Esta inchado de choro, tem o círculo vermelho do lado da sua bochecha, um tapa. E ainda tem quatro dedos marcados na sua mandíbula. Eu não sei oque sinto. Culpa, ódio... existem muitos sentimentos, mas a culpa me mantém no chão, porque eu sei que aqueles machucados foram por minha causa. -Por que? -ele ri com tristeza e seus olhos voltam a marejar. Me deixo cair no chão o observando, enquanto seus olhos estão cravados em mim. -Porque você... -ele engole o choro. -Você me fez amar alguém com quem eu não posso estar. -as lágrimas rolam e descem pela sua bochecha até o queixo. Quero tirá-las, mas não tenho coragem de me mexer. -Eu queria muito, Jungkook, ser como você. Sair quando eu quiser, ter os amigos que eu quiser... -ele abaixa o rosto e soluça. -Mas eu não posso por mais que eu queira. Eu não devia ter deixado eles me tirarem daquela banheira. 

  Meu coração palpita, ouço os muros que construímos irem se quebrando, sinto as lágrimas tomarem meus olhos e as gotas quentes no meu rosto. Ele não vai me deixar abraçá-lo. 

  -Q-Que banheira? -pergunto, os lábios tremendo de raiva. 

  -De quando eu tentei me afogar. -ele diz e encosta a cabeça na parede, fazendo uma careta de dor. -Se eu tivesse terminado aquilo, eu não teria te conhecido, eu teria evitado tudo isso. -mais lágrimas caem dos seus olhos. -Eu teria evitado te fazer chorar, eu teria evitado...

  -Teria evitado nós dois. -digo me controlando para não explodir com ele. 

   -Teria evitado isso aqui. -diz batendo a mão no chão entre nós dois. -Teria evitado eu ter me apaixonado por você, teria evitado eu te amar desse jeito, teria te deixado livre. 

  Sem perceber, eu já soluço, mas não tenho nada oque o dizer. 

  -Eu não quero essa liberdade. -digo e ele abaixa a cabeça. Seus ombros tremem violentamente. 

  -Você deveria querer. -ele grita. -Devia ter me ignorado desde o início! Eu te odeio muito por causa disso. 

  -Você está dizendo que me odeia porque me ama, isso não faz sentido algum! -grito de volta e ele se encosta na parede de novo, batendo as costas como se quisesse sentir a dor. 

  -Eu disse que nunca iria deixar ele tocar um dedo em você. -ele sussurra. -E eu não vou. -Jimin se levanta, limpa as lágrimas dos olhos enquanto eu ainda o assisto sentado no chão. -Eu nunca vou deixar de pensar que você me deu os melhores momentos da minha vida..

  -Não. -digo me levantando. -Você não vai fazer isso. Você não vai por ponto final nessa frase, você não vai terminar comigo. 

  Ele bate o pé no chão e mais lágrimas deslizam pelas bochechas dele. 

  -Eu ia te pedir em namoro daqui a uma semana, Jimin. -digo sem conseguir controlar as lágrimas de também banharem meu rosto. 

  -Me escuta. -diz colocando uma mão no meu rosto e no contraste da luz do meu quarto que deixava mais claro o seu rosto, eu pude ver como aquelas marcas pareciam brutais. -Existem mais pessoas...

  -Não existem não. -o interrompo, ele passa o polegar pelos meus lábios e sorri. -Jimin, por favor.

  -Vai ser bom para você se fizermos isso. Hum? -ele contorna minha boca com os dedos. -Você fica longe de perigo, e eu não fico tentado a te arriscar de novo. 

  -Pare de se preocupar comigo. 

  -Você é o meu dongsaeng, eu vou me preocupar. -ele respira fundo e se vira para abrir o quarto dele de novo. Os olhos dele, estavam tão determinados, ele estava mesmo disposto a nos esquecer tão fácil. 

  -Então vai fingir que nada nunca aconteceu? Vai ignorar tudo? 

  -Claro que não. -diz conseguindo girar a chave apesar da mão trêmula. 

  -Você está sendo ridículo. -digo entrando no meu quarto e fechando a porta. Sem mais discussão. Sem mais explicações. Eu quero socar a parede, derrubar qualquer coisa, quero sumir. Melhor, quero matar o Carcereiro. Mas o pior de tudo, eu quero o Jimin.


Notas Finais


Me desculpem, mas não me julguem, julguem o Carcereiro e oque ele disse ao Jimin antes de ele subir.


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