[...]
"Mal os dois sumiram de vista e Ezarel correu até Valkyon; a situação conseguira ficar pior.
–O que está acontecendo? – o outro perguntou já correndo para um dos baús que colocaram jogados num dos cantos ali durante a mudança, tirando de lá um machado de duas lâminas de quase um metro de altura. O rubi vermelho na ponta faiscava contra o sol.
–O que você acha? Um Blackdog naquele terreno baldio aqui perto... – Ezarel respondeu e Valkyon sentiu o sangue gelar, especialmente pelo fato de o outro parecer tão calmo.
–O Círculo d... – não precisava terminar a pergunta; Ezarel apenas riu como se ela fosse óbvio demais até para ter sido feita em voz alta.
–É claro que havia um Círculo lá. De que outro jeito ele teria vindo parar aqui?
Valkyon deu as costas para o outro, saindo apressado pelo portão. Se aquela criatura saísse por ai...
–Hey! Aonde pensa que vai com isso daí? – Ezarel gritou se colocando a sua frente.
Encarou-o apenas, esperando que saísse dali antes que ele mesmo o tirasse.
–Acho que um humano vai ficar muito mais assustado se ver um cara segurando isso dai. – Ezarel apontou para a arma em suas mãos.
Valkyon apertou os punhos ao redor do cabo do machado; não gostava de ficar perdendo tempo quando uma batalha estava vindo.
Ezarel apontou para trás do prédio.
–Vamos por trás; pulamos o muro e seguimos pelo quintal da casa abandonada ao lado, vai dar na praça que provavelmente está vazia á essa hora; vamos sair direto no terreno e...
Ezarel parou de falar quando o outro saiu por onde tinha apontado; bufou o seguindo, esperando que a criatura não tivesse saído de lá ainda. “
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