1. Spirit Fanfics >
  2. The Dancer >
  3. Three: Past

História The Dancer - Three: Past


Escrita por: young-MJ

Notas do Autor


HEY GENTE! COMO ESTÃO?
MAIS UM CAP PRA VCS

Obrigado pelos comentários no capítulo anterior, estou crescendo aos poucos.
BEIJOS

Capítulo 4 - Three: Past


Fanfic / Fanfiction The Dancer - Three: Past

– Nós vimos um documentário e depois rolou! — Momo abacara de terminar de contar toda sua noite com Jeongyeon, enquanto se arrumava para mais uma apresentação junto de suas amigas.

– Sério, você diz que não, mas essa mulher está nas suas mãos! Faz de tudo por você, dá pra ver! Conheceu sua casa, pagou a pizza, assistiu aquelas merdas chatas que você assiste e ainda te fez mulher a noite toda! Não é qualquer uma que faz isso. — Nayeon riu.

– Ela não achou meus documentários chatos, pelo contrário, achou engraçado. Sabe, se eu não precisasse da grana para sobreviver, faria o programa de graça para Jeongyeon... Acho que estou apaixonada.

– Certo, isso é um problema. — Jihyo se manisfestou. — Momo, você sabe que não podemos nutrir sentimentos pelos clientes, ainda mais com uma profissão como a nossa. Por enquanto está tudo um sonho, ela ficando com você todo dia, mas sabemos que quando se trata de alfas... Nada é verdadeiro.

– Sim, eu sei. Mas a Jeong é diferente! Eu sinto isso! E eu gosto dela de verdade, e pode ser ilusão da minha parte, mas acredito que ela sente o mesmo...

– Melhor ouvir sua amiguinha, Hirai. Ômegas como você não são capazes de atrair alfas importantes, como Yoo Jeongyeon. — Wendy sorriu maquiavélica. — Você no máximo é bonitinha, não tem nada de especial e nem de gostoso, tanto que foi só uma dançarina nova chegar, para acabar com toda a fama da trindade de vocês!

– Falou a garota que está em oitavo lugar aqui no ranking de popularidade da boate. — Dahyun apareceu na porta com os braços cruzados.

Todas as presentes estavam surpresas. O que a ômega privilegiada estaria fazendo na ala comum dos camarins?

– O que faz aqui, pedaço de palmito congelado?

– É Kim Dahyun pra você, Wendy. O engraçado é que, está zombando logo das três primeiras? Aquelas que se apresentam muito antes do seu grupinho e até mesmo de mim? Essas garotas tem nome aqui meu bem, você acabou de chegar, assim como eu, não é melhor que ninguém! — Se aproximou, olhando a garota de cima á baixo com desdém.

– Wendy v-vamos embora... — Irene sussurrou.

– Espera! Escuta aqui, Kim, você também acabou de chegar e está se achando a dona da porra toda, mas não é merda nenhuma, sabe disso não é? — Riu sarcástica.

– Claro, claro... Posso ser 'merda nenhuma', mas pelo menos ganho trinta mil a cada apresentação e não... Cem reais.

Wendy teria partido para cima de Dahyun caso suas amigas não tivessem a impedido. A garota disse que teria volta, deixando a outra ômega rindo sem preocupação.

– Ok, o que foi isso? — Nayeon quebrou o silêncio e encarou a mais nova. — Você acabou de nos defender?

– Claro, alguém tinha que calar a boca daquela garota. Violência não é necessária quando se tem bons argumentos... — Sorriu.

– Obrigada por ter feito isso, Kim Dahyun, mas poderíamos ter resolvido. — Jihyo respondeu. — O que a dançarina mais cobiçada desse lugar está fazendo aqui?

– Sei que poderiam ter resolvido, Jihyo. Foi apenas uma ajuda para poder ter outra em troca. Quero dizer... Preciso de ajuda, um conselho, apenas.

– Gente, o que está acontecendo hoje? Primeiro, a Momo diz que está apaixonada por uma alfa rica, depois, a privilegiada protegida do Jinyoung vem aqui, socorre a gente e ainda pede um conselho! Quem mexeu com magia negra?

– Nayeon, cala a boca, deixa ela falar! — A Park repreendeu.

– Tem um homem me perseguindo a muito tempo, e digamos que eu tenho uma dívida imensa com ele, sim de grana e para me livrar do modo fácil dela, o tal cara me propôs casamento. Eu aceito, ou não? — Perguntou a Kim, tentando não roer as unhas.

– Aceita, oras. Muito simples essa pergunta. Você deve para o cara e ele ainda te dá a chance de se livrar e você rejeita? Não seja tola, branquinha. — Nayeon sorriu, olhando para a menor pelo reflexo do espelho.

– Eu não concordo. Tenho certeza de que se está perguntando isso, é por que não o ama. Olha, não sei o motivo pelo qual está devendo para esse homem, mas você é mulher e ômega, ou seja, é muito forte. Capaz de conseguir acabar com essas cobranças de uma vez por todas sem precisar se casar á contragosto.

– Jihyo tem razão. — Momo sorriu.

– Obrigado meninas, ambos os conselhos estão martelando na minha cabeça agora, podem acreditar. Vou pensar muito nessa proposta e no que disseram...

                                ......

– Ainda em casa, Tzuyu? A apresentação da Dahyun começa daqui alguns minutos. — Jeongyeon comentou, sentando ao lado da taiwanesa.

– Eu sei, estava pensando nela agora mesmo. E você, por que está aqui? A Momo já se apresentou.

– É, eu sabia. Não fui assistir a apresentação por que estou me sentindo estranha em relação á ela. — A loira confessou, soltando um suspiro frustrado. Tzuyu gesticulou que continuasse: — Tipo, antes eu ficava com ela por que wow, que corpo lindo e também por diversão, nada demais. Só que ultimamente eu só penso nela, Tzuyu! Em como ela sorri, no seu sotaque enbolado, suas mãos em mim, tudo! Estou enlouquecendo...

A alfa mais nova ri e balança a cabeça. — Que decepção, Yoo Jeongyeon. Pela forma que acabou de expor o que sente, sinto em lhe dizer que está apaixonada por uma dançarina de boate.

– E qual problema nisso? Ela é um ser vivo como qualquer outro, que merece ser amado e respeitado! — Jeongyeon rebateu com o cenho franzido.

– Sim, claro. Mas você tem nome aqui na cidade, é uma alfa super influente e isso é indiscutível, nosso império é inabalável graças aos esforços de nossos antepassados! Metade das propriedades dessa cidade estão em nosso nome, não esqueça! Agora pense em como sujará seu nome, namorando uma ômega dançarina sem status social compatível ao seu.

Chega! Não fale assim da Momo outra vez, me ouviu? Ás vezes você me dá nojo, Tzuyu! Sinto vontade de cuspir na sua cara agora! Caso não tenha percebido, eu nem ligo para todo esse dinheiro! Por mim eu seria uma alfa normal, que levanta e trabalha, ganhando um salário resultante do meu esforço diário!

– Você é impressionante. — A Chou revirou os olhos.

– Não, não sou. Sou uma pessoa com senso de humanidade e você, um ser despresível. — A Yoo sai de casa, batendo a porta.

Chaeyoung surgiu na sala com um balde de pipoca e refrigente, sorrindo debochada. Adorava assistir á uma boa treta ao vivo, mas como havia terminado, se contentou ao ver a taiwanesa revirar os olhos ao notar sua presença.

– A Jeong evita usar a voz de alfa ao máximo. O que você fez, hm? — Perguntou, se jogando sobre o sofá.

– Nada, ela que anda muito estressadinha. Eu só disse que seria péssimo para a reputação dela, ela aparecer namorando uma dançarina, que nem sequer é rica, sacou?

– Saquei sim, mas você é muito direta e geralmente insensível, então deve ter dito as coisas na maior frieza e por isso a deixou irritada. Tudo bem que a Momo é uma zé ninguém, mas a Jeong gosta dela e nós temos que entender. Não afetando a popularidade alheia, por mim tudo bem elas namorarem.

– Cruz credo, você está andando muito com a Mina viu. Não seja mole, somos alfas! Temos que ficar com mulheres que nos forneçam um bom futuro ou imagem, não qualquer uma. — Tzuyu comentou com certo desgosto.

– A Mina não tem nada a ver com isso, ela nem sequer quer me ver. Falamos apenas o necessário uma com a outra e eu estou me perguntando se fiz algo errado o tempo inteiro.

– Betas.

– Deve ser... Não entendo nada... Mas não pretendo entender e sim seguir em frente, que eu ganho mais. Se fosse pra fazer uma pesquisa sobre betas eu iria para o lado Oeste, onde fica a cidade deles.

– Exato, desnecessário.

                              .....

Dahyun chegou em casa e jogou as chaves sobre a mesa de centro, subindo diretamente para o seu quarto.

No banheiro, despiu-se e entrou na banheira, sentindo a água quente relaxar seus músculos aos poucos, enquanto a mesma encontrava uma posição confortável para ficar.

Não tenho Yixing, não tenho! — Dahyeon gritava ao telefone. — Estou tirando dinheiro de lugares que não deveria e de maneiras ilegais por sua causa! Vamos acabar com isso de uma vez! Yixing? Yixing? Desgraçado, desligou!

– De novo esse homem, papai? — Myung Soo perguntou assustado.

– Sim meu filho, de novo. Estou enlouquecendo cada dia mais por conta desse maldito chinês! A qualquer momento eu vou tirar minha vida de tanta raiva!

– N-Não diga isso, vamos encontrar uma solução. Qualquer coisa pedimos ajuda ao tio Jonghyun e Kibum. — O garoto abraçou o pai, que beijou seus fios negros.

A pequena Dahyun ouvia tudo atrás da porta, com lágrimas nos olhinhos e um coração acelerado, que nem a água com açucar oferecida por sua mãe foi capaz de acalmar.

– Não Dahyeon! Por que? Você não pode me deixar! — Suyeon pedia desesperada, enquanto abraçava o corpo do marido, que tinha um revólver ao seu lado.

– Papai, não! — Myung Soo soluçou e abraçou Dahyun, que olhava toda a cena com os olhos arregalados. Estes que não foram capazes de derramar uma lágrima naquele momento. Sua ficha ainda não havia caído.

Depois daquilo, tudo começou a desmoronar. A empresa fechou e todas as pessoas tiveram que ser dispensadas.

Zhang comemorava em segredo, dentro de seu escritório. Seu maior rival havia se matado e todo seu império pôs-se a cair. Agora, iria continuar cobrando o dinheiro dos Kim's que sobraram.

– Mãe, como se sente? — O jovem perguntou se abaixando até a mulher deitada.

– Dahyeon... É você, querido?

– Não mãe, somos nós, Dahyun e Myung Soo. Viemos perguntar se não quer comer fora hoje, o que acha? Vai ser divertido.

– Não, eu não quero... — Suyeon respondeu e uma lágrima deslizou pelo seu rosto, acompanhada de várias outras. — Sem Dahyeon nada tem sentido, principalmente a vida. Eu quero morrer também e sugar a alma daquele chinês ridículo, para que não os perturbe.

– Pare, não diga essas coisas. Eu estou trabalhando agora e a Dadah está se virando também, vamos nos reerguer, eu prometo!

Aquele foi o último momento que os irmãos Kim tiveram com a mãe, em vida. Depois que os mesmos foram embora, a mulher se levantou da cama e ingeriu todos os remédios que os médicos haviam lhe receitado de uma vez só, o que óbviamente resultou em uma overdose e em seguida a falência.

– Dahyun, eu preciso que você fique calma! — A voz do seu avô soou do outro lado da linha.

– O que houve? Aconteceu algo com o senhor, ou com Myung Soo? — Dahyun perguntou enquanto saía as pressas de casa. Estava atrasada para o teste de direção que faria naquele dia.

– Sim, minha filha. Infelizmente o carro do seu irmão foi encontrado no meio de uma estrada de terra, totalmente em chamas. A polícia acredita que ele mesmo tenha incendiado o carro e se matado...

O aparelho da garota despenca no chão assim como seus joelhos, doloridos pela queda a qual a mesma nem se importava, por conta do choro incontrolável. Era dor demais, a notícia doeu como um soco no estômago.

Dahyun desmaiou pela quantidade de tempo que passou embaixo d'água.

                                 .....

A ômega abriu os olhos e não reconheceu o lugar onde estava. A iluminação do lugar fez a Kim massagear as pálpebras e finalmente olhar em volta, notando que está em um quarto de hospital.

Sua expressão mudou ao ver Jinyoung passar pela porta.

– Dahyun! Você acordou, graças a Deus.

– O que aconteceu? Por que eu estou aqui, e você também?

– Não se lembra? — Perguntou e a mesma assentiu. — Você foi tomar banho de banheira e adormeceu. Quando Yenling te encontrou, você já estava com a cabeça totalmente dentro da água e o pulso fraco. Ela ligou para a ambulância imediatamente e por pouco você não morre, Dahyun.

– Eu só queria que todos os problemas acabassem...

Antes que o homem respondesse, uma enfermeira entrou no quarto.

– Como se sente senhorita Kim?

– Bem, quero ir embora o mais rápido possível.

– Vou cuidar disso... — Vira para JYP. — O senhor precisa se retirar, Dahyun tem outra visita esperando lá fora.

– Tudo bem. Eu volto Dahyun, não se preocupe.

A enfermeira deixou uma bandeja com comida no colo da Kim e se retirou. A dançarina estava se perguntando quem poderia ser a pessoa que veio lhe visitar.

Jinyoung poderia ser considerado um amigo e Yenling uma parente, pelo forte vínculo que elas tem. Mas não mantinha a esperança de que algum familiar próximo tivesse vindo visita-la.

E realmente não era. Zhang Yixing atravessou a porta e sorriu em direção a ômega, e não era um sorriso inocente.

– Oh Dahyun, ninguém te disse que o suicídio não é a solução? — Se aproximou, sentando na ponta da cama.

– O que faz aqui? Eu não quero te ver! Te dou três segundos para sair antes que eu grite, ou prefere que eu te jogue longe outra vez?

– Não me esqueci disso! — Disse firme, agarrando o braço da dançarina, que não conseguiu se soltar. — Nenhum ômega possui uma força dessa, e isso me surpreendeu! Agora mais do que nunca te quero como minha esposa!

– Eu já disse que não! — Dahyun cospe na cara do chinês, que sorri debochado.

Ao olhar para a ômega novamente, os olhos de Yixing tornaram-se vermelhos, e o mesmo apertou seus dedos sobre o braço dela.

A Kim soltou um grunhido de dor e também mudou a coloração de suas íris, tentando se soltar, mas falhava a cada tentativa.

– O que está fazendo aqui? — Tzuyu perguntou com os punhos cerrados.

Quem é você? — O chinês soltou a menor e se aproximou da taiwanesa.

Alguém que vai acabar com sua raça se tocar nela de novo!


Notas Finais


HEY GOSTARAM?
ESPERO QUE SIM
OBRIGADO POR LEREM

Jeongyeon foi atrás da Momo?
Será que teremos uma luta entre os dois alfas pela Dahyun?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...