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História The Danm Mark - Soulmate Au ( Kiribaku) - The Good Part


Escrita por: yannenass

Notas do Autor



Capítulo 5 - The Good Part


Fanfic / Fanfiction The Danm Mark - Soulmate Au ( Kiribaku) - The Good Part

"One two three four


One two three four
One two three four


Have I done my best here, or
Will I be here Nextel year, or
Are these my best years yet?


Was looking forward to
Being important but
I'm not important yet


If you put this scene on a movie screen
Is it called a happy end?"


             Sua cabeça doía como nunca na vida, sentia que estava prestes a vomitar e todo o seu corpo doía como se tivesse levado uma surra ao mesmo tempo que corria uma maratona. conhecia a sensação, só não estava acostumado com ela, ele se debruçou e colocou as mãos no rosto percebendo em fim que estava sem sua camisa, ele deu um pulo na cama e se levantou, o movimento brusco fazendo sua cabeça girar e latejar, quando acostumou novamente a visão, não teve nem ideia de onde estava.
 
             Olhou pasmo ao quarto com poster de banda pela parede e bichos de pelúcia por todo o lugar, ficou instantâneamente confuso, não fazia ideia de quem era o quarto ou como chegou ali, da mesma forma que não se lembrava absolutamente de nada da noite passada. Ele voltou a deitar as costas na cama e colocou as mãos no rosto e deixou um suspiro abafado de frustração escapar.


- bom dia flor do dia - a voz arrastada e ao mesmo tempo debochada ecoou em seus ouvidos e ele deu um pulo.


- Mina!? - falou estupefato vendo a outra com um copo de água em uma mão e a outra com aspirinas.


- em carne e osso, gato - piscou para si,  ela usava pijama curto rosa bebê o que fez a mente de Eijirou voar para o motivo de estar em sua casa - só pra constar, não rolou nada, por mais que eu quisesse - ela falou como se lesse sua mente e ele automaticamente corou.


- E-entao porque eu estou aqui? - perguntou aceitando de bom grado os remédios.


- a gente te encontrou apagado num dos quartos da casa da Jirou, ela não podia te deixar lá então como a alma bondosa e caridosa que sou me dispus a te levar para casa - falou dramática e elegantemente, ela estava sem maquiagem e a ressaca parecia afetar ela também, mas mesmo assim ela não parecia menos bonita.


- ah entendi... - ele colocou as mãos entre as pernas raciocinando e tentando lembrar de algo em vão, mas logo ele se incomodou com o olhar que a outra direcionava ao seu dorso e novamente suas bochechas tomaram tom de vermelho - mas... Onde estão as minhas roupas?


- ah você vomitou nelas então eu coloquei pra lavar - apontou para a varanda do quarto - estão secando no varal, se você quiser pode tomar um banho.


- eu agradeceria muito - deu um leve sorriso simpático a ela, ela mal o conhecia e estava fazendo tudo de bom grado, mesmo que Eijirou soubesse de suas segundas intenções não podia se sentir menos grato.


             Ela retribuiu o sorriso e tirou do armário uma toalha, ele novamente agradeceu e foi para o banheiro como ela havia lhe mostrado. Ele tirou sua calça jeans que incomodava se sentindo um pouco mais livre e parou de frente ao espelho olhando o seu reflexo acabado do outro lado, nunca mais, mas nunca mais mesmo iria em festas ou ingeriria um pingo de álcool para nunca mais sentir essa sensação horrível novamente. Mas Eijirou não estava preparado para o sentimento pior que se alastrou por seu corpo assim quando seus olhos repolsaram no seu antebraço direito onde havia uma marca de uma rosa negra e de cabo longo até o seu pulso, nunhuma ressaca no mundo checava aos pés do sentimento que se alastrou pelo seu corpo, primeiramente ele a olhou desacreditado e passou os dedos com afinco na pele no braço tendo certeza de que não era tinta ou uma tatuagem comum, e então o desespero o tomou, não esperava por essa agora em sua vida muito menos depois de uma noite como a de ontem, droga, ele se encontrou e se esbarrou em tantas pessoas que nem sequer prestou atenção em nada ao seu redor e não ajudava nenhum pouco o fato de estar com amnésia alcoólatra e nem sequer se lembrar se havia estado com alguma pessoa. Normalmente, as pessoas ficavam felizes com a aparição de uma marca mas se colocasse essa mesma cena em uma tela de filme Kirishima teve certeza de que não era um filme com final feliz.


- Mina! - saiu no banheiro desesperado encontrando a outra sentada na cama.


- o que foi? A água tava muito quente ou você achou um absorvente e sua masculinidade não aguentou? - ela debochou enquanto lixava as unhas longas.


- olha! - ignorou sua fala lhe mostrando a marca.


- você quer esfregar na minha cara que você tem uma marca e eu não? - ela levantou uma sombrancelha, genuinamente confusa e um tanto ofendida.


- o que? Não, não, eu só não faço idéia de como isso aconteceu - falou, o desespero claro em seu tom.


- então você não faz ideia de quem seja? - agora a preocupação também reinava em seu rosto.


- não, eu não me lembro de nada e tinha tanta gente lá - colocou a mão na testa sentindo a cabeça latejar de dor - você tem alguma ideia de quem foi? Se eu estive com alguém em específico na festa?


- não gato, você sumiu uma hora e ninguém te achava - falou pensativa - e eu não me lembro de ter te visto com ninguém fora seus amigos e a gente.


- merda... - murmurou se jogando na cama da outra e escondendo o rosto entre as mãos, ele nunca nem de longe, imaginou que está situação acontecesse assim.


- tá tudo bem, Kirishima, a gente pode conversar com a Jirou e ver quem estava na festa e vai que você acaba se lembrando ou achando a pessoa porque convenhamos, não é tão fácil esconder uma marca - ela falou compreensiva dando um leve carinho em seu ombro - e bem, caso você não ache não vai ser o fim do mundo.


- por mais que você tenha razão - tirou as mãos do rosto e encarou o teto - eu ainda queria encontrar essa pessoa.


            Ele suspirou fundo, não sabia o que sentir, estava ansioso para ser importante para alguém, mas essa possibilidade agora o parecia distante, porque tinha que ter tanta gente naquela maldita festa? Não conseguia pensar em absolutamente nenhuma que fosse provável. Seus pensamentos foram interrompidos pela porta abrindo, Uraraka apareceu tão acabada, se não mais que eles, as duas moravam juntas no mesmo apartamento e ela havia acordado com o escândalo de Eijirou, ela encarou os dois deitados na cama e revirou os olhos.


- Ashido... Eu disse pra não transar com ele! - falou apertando as têmporas em frustação, os dois não conseguiram evitar se rir.


"If the world gets me
Where I'm supposed to be
Will I know I've made it then?


It's so hard


Can we skip to the good part?


One two three four
One two three four"


               Apesar de tudo que estava acontecendo naquele dia, Kirishima ainda tinha que trabalhar, e assim ele estava, como um Zombi abatido, mas estava trabalhando, Hoje seu turno era com Shinsou então ele não fez muitas perguntas ou se importou com seu estado, Então Apenas trabalharam trocando poucas falas como o de costume. Eijirou estava acabado, e ainda havia muitos trabalhos da faculdade para serem feitos o que elevava seu estresse, esses deveriam ser os melhores anos da sua vida não é? Ele estava na faculdade dos sonhos e tinha uma marca, mas nada parecia sair como o planejamento, ele não queria reclamar tão cedo, tudo parecia tão perfeito no início e agora tudo parecia um pesadelo, porque tudo tinha que ser tão difícil? Porquê não podia simplesmente pular para a parte boa?


               A porta foi aberta e ele se preparou mentalmente para atender mais um cliente mas se surpreendeu ao reconhece-lo.


- Ei!? Onde você estava? - Denki perguntou preocupado mas ele revirou os olhos.


- como se vocês se preocupassem, me abandonaram naquele lugar! - ele não queria ser grosso com o amigo, mas seu humor não estava um dos melhores.


- a gente te procurou por todo canto cara, nós pensamos que você tinha saído com alguém daí a gente só voltou - ele colocou as mãos no bolso arrependido - desculpa mesmo cara, não foi de propósito.


- ok, desculpa também, eu só não tô muito legal - suspirou se apoiando no balcão.


- o que aconteceu cara? - ele puxou um banco e se sentou a sua frente.


- isso aconteceu - ele puxou a manga longa do moletom que Mina tinha o emprestado o mostrando a marca logo gelando com o olhar que Denki o direcionou.


- cara isso é preocupante -  falou, mais desespero correu em seu sangue.


- o que exatamente é preocupante? Eu não saber quem é?


- bom isso também - ele mordeu os lábios nervoso - bem, rosas negras não costumam ser um bom sinal, normalmente são associadas a morte ou um amor tão intenso que o vermelho se torna tão escuro que fica negro.


- vou torcer para ser a segunda opção então - falou engolindo em seco.


- é, eu não quero que você morra - falou inocente.


- ah Obrigado por colocar essa preocupação na minha cabeça - falou tentando descontrair.


- ah desculpa - coçou a nuca com o meio sorriso - mas é verdade, eu gosto de você.


- eu também - ele estendeu o punho em que eles deram um leve toque - então, vai pedir alguma coisa?


- só um Capuccino médio está bom - Denki sorriu tentando levar apoio para o amigo.


- é pra já - se virou e começou a preparar o café e no mesmo instante, Shinsou voltou da sala de funcionários.


- tem que avisar o Lida que o estoque de guardanapo tá acabando - avisou a Kirishima que concordou.


                Mas quando se virou viu Denki embasbacado olhando Shinsou dos pés a cabeça o que surpreendeu um pouco Eijirou mas nem tanto, depois que conheceu Jirou não era de se esperar que ele também gostasse de Shinsou por eles terem o exato mesmo estilo gótico suave e os cabelos roxos tingidos, sinceramente, Denki precisava diversificar seu gosto.


- então... Você trabalha aqui? - ele começou a puxar assunto.


- não é meio óbvio? - o outro respondeu rude mas Denki pareceu se interessar ainda mais.


- bom desculpa, mas é que seus olhos me deixaram desnorteado - deu uma piscadela e Kirishima tentou desesperadamente conter o riso.


- gostaria de dizer o mesmo, mas os seus não são tanto assim - Shinsou respondeu revirando os olhos.


- ah agradeço - mesmo assim, Denki não perdeu a pose e continuava o encarando descaradamente.


- está pronto o café - Eijirou interrompeu os dois entregando o copo com o típico logo da Starbucks para shinsou.


- bom aqui está seu pedido, agora você pode ir embora e parar de flertar comigo por gentileza? - Shinsou falou ainda revirando os olhos.


            Mas em um momento de descuido quando kaminari foi pegar o copo, ele pareceu não segurar com tanta firmeza e em uma bagunça de reflexo para evitar que o copo caísse ambas as suas mãos se encostaram mas não evitaram da bebida ir ao chão. As linhas começaram a percorrer a pele um do outro com rapidez, a pele tomando um tom de roxo de centro amarelo. Os três alí se encararam em choque, Kirishima nunca tinha visto uma marca se formar e se sentiu instantemente mal por não ter visto a sua, mas o desespero dos dois logo chamou mais a sua atenção.


- o quê...? - foi tudo que Denki conseguiu sussurrar enquanto encarava as Violetas no espaço entre o indicador e o dedão, Shinsou nada disse, apenas saiu em disparada para o fundo da loja - e-ei espera! - falou em vão, aquele dia parecia ficar cada vez pior.


               
"If there's a good part then


I hope it's not far 'cause


I though it'd be today


I napped on campus and
I smoked that damn six bud


It didn't feel so great


If you put this scene on a movie screen
Is it called a happy end?"


                  O dia não parecia parar lhe dar surpresas, e sinceramente, Eijirou já estava se cansando, logo a tarde quando estava fechado a loja, sua mãe ligou com um tom extremamente preocupante de voz, ela contou que seu pai estava no hospital, havia tido uma parada cardíaca e por mais que seu estado estivesse estável não havia previsão de quando ele sairia do hospital. Kirishima quase saiu correndo para pegar o primeiro trem de volta pra casa mas sua mãe implorou para que não fizesse isso porque ela não queria o incomodar e que seu pai estava bem ela apenas não poderia mais o ajudar com dinheiro já que teria que usar nas despesas médicas de seu pai, ele falou que estava tudo bem que se viraria afinal não podia cobrar nada de sua mãe.


             Agora Tamaki e Mirio encarava a figura chorosa de Eijirou pelo outro lado da tela enquanto ele desabava tudo que podia.


- tá kiri se acalma tá tudo bem - Mirio tentou o tranquilizar.


- tenta pensar na parte boa - Tamaki tentou.


- tem parte nisso tudo? - ele perguntou e enfiou o rosto nas mãos - se tiver eu quero que chegue logo.


- vai ficar tudo bem, Eijirou - Tamaki falou o encarando - você vai achar essa pessoa, você saber quando foi ela.


- assim espero - suspirou fundo - enfim, vou deixar vocês descansarem.


- fica bem tá - Mirio acenou - até - e afigura dos dois sumiram da tela.


- té - murmurou e deitou as costas na cama.


           Não tinha ideia do que iria fazer agora, estava totalmente perdido, ele estendeu o braço e encarou a marca com apreço e medo. Todo mundo parecia saber o que estava fazendo da vida, mas ele não tinha mas nenhuma ideia do que fazer com a sua.


"If the world gets me
Where I'm supposed to be
Will I know I've made it then?


It's so hard


So can we skip to the good part?


These things take time


Mom and dad they have a good life
But what am I gonna do with mine?


These things take time
Mom and dad they have a good life
But what the hell am I gonna do with mine?"


°•°


Notas Finais


Não esperava postar esse capítulo tão rápido mas espero que tenham gostado 🙏😔
Yann


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