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História The Dark Side of a Smile - ABO - Esse é o meu Tobio?


Escrita por: Cristalian_M18

Notas do Autor


Feliz páscoa, people🐰´

Não trouxe chocolate, mas trouxe cap. novo🎁📝

Espero que gostem😊

Pretendo postar o próximo cap. hoje ou amanhã. Prometo nada, mas........ se pá eu posto.

Capítulo 20 - Esse é o meu Tobio?


Autora

Shoyo demorou um pouco para dormir na noite anterior, porque ficou preocupado com Yu. Tobio teve um pouco de trabalho para fazer o menor pregar o olho.

 A manhã de quarta-feira chegou. Shoyo despertou um pouco mais tarde do que o normal. Tobio desligou o despertador do menor, e nem se deu o trabalho de avisar, então Shoyo se assustou com a fato de ter acordado quase 11 h. Era certo de que ele não iria para a faculdade hoje, mas não era do feitio de Shoyo dormir até esse horário.

­­­­­­­­­­— Vou ficar muito mal acostumado — disse o ômega para si mesmo.

Shoyo se espreguiçou, levantou e foi tomar uma ducha. Escolheu um look que consistia em: um vestido verde água longo, com mangas compridas soltas, uma bota marrom de cano curto com detalhes em amarelo claro. O vestido era de um tecido levinho, por isso, mesmo com o clima ameno, era confortável de se usar. Para o cabelo foi escolhida uma presilha amarela.

Depois de devidamente arrumado, Shoyo saiu do quarto e foi até o escritório de Tobio para desejar bom dia e ser aromatizado — essa era uma das partes do relacionamento deles que ele mais gostava. Ter Tobio o aromatizando era um momento de completude absoluta. A segurança passada pelo alfa era indescritível.

Shoyo bateu na porta do escritório, mas não recebeu resposta. O ômega estranhou, pois, sempre que batia na porta, o alfa o mandava entrar. Shoyo desceu até a academia, porque pensou que Tobio poderia estar lá, mas não encontrou ninguém.

Indo para a cozinha Shoyo encontrou Carla.

— Bom dia, dona Carla.

— Bom dia! — o cumprimentou com um sorriso. — Aconteceu alguma coisa? Você está com uma carinha preocupada...

— Deve ser porque eu soube que o Yu caiu da escada. Vamos vista-lo hoje... — respondeu, com um sorriso sem vontade.

— Oh, meu Deus. Você sabe se foi sério? — perguntou, preocupada.

— Ele fraturou um osso. Mas fora isso, parece que está bem.

— Que ótimo. Ele sempre foi muito agitado. Tem que aprender a se conter um pouco, caso o contrário, vai continuar se machucando. — disse, balançando a cabeça como se estivesse imaginando o Yu aprontando alguma coisa. — Mas... se minha intuição não estiver errada, acredito que tem outra coisa que te incomodando... — disse, lançando um olhar afiando para o ômega.

— Talvez... — fez uma pausa, pensando se deveria contar o que lhe afligia. — O Tobio saiu, e essa é a primeira vez que ele sai sem me avisar. Ele normalmente passa para me aromatizar ou me dar um beijo de despedida — respondeu, com um olhar tristinho.

— Já tentou ligar para ele? Talvez um dos seguranças saiba onde ele foi. Quer que pergunte?

— Não precisa. Não quero atrapalhar ninguém que está trabalhando.

— Ora, você não estaria atrapalhando. Eles trabalham para você — falou, com um sorrisinho.

Shoyo ficou um pouco pensativo com aquela informação. Na semana passada ele não tinha ninguém, e agora, mais de 30 pessoas estavam do lado de fora da mansão, fazendo sua segurança. Era um pouco assustador.

— Venha, querido. Vou providenciar algo levinho para você comer antes do almoço.

— Tem bolo — disse, já um pouco animado por estar conversando com Carla.

— E você acha que eu não vi? A geladeira está quase sem espaço. HáHáHá.

— Tem parte da culpa nesse delito — disse, bem humorado. — Mas a outra parte vem do exagero do Tobio...

— Conheço a figura... — disse, enquanto andávamos até a cozinha. — Mas acho melhor você comer algo mais levinho, já está quase na hora do almoço.

Shoyo

Enquanto comia e conversava com Carla, pensei várias vezes em mandar uma mensagem para Tobio. Estava com uma sensação de que alguma coisa estava acontecendo. Não sei se é por conta da marca temporária, mas um sentimento intenso que não era meu, estava se fazendo presente na minha cabeça.

Passei alguns minutos conversando com Carla, até que escutei a porta da entrada ser aberta, ou melhor dizendo, ouvi o estrondo da porta sendo aberta. Me assustei com aquilo, pensei que alguém poderia ter invadido, mas senti o cheiro de Tobio. O cheiro estava de uma maneira que eu nunca tinha sentido, tinha muita raiva, acho que posso dizer que tinha... ódio.

Levantei e fui ver o que estava acontecendo.

— Shoyo, eu acho melhor você não... — Carla tentou falar, mas eu já estava quase no hall.

Chegando no hall um pouco antes da sala, vi Tobio. Ele não estava sozinho. Três alfas que eu nunca tinha visto e que não pareciam ser seguranças, estavam com ele. Um deles aparentava ter uns 50 anos, tinha uma altura mediana, e perto de Tobio parecia até ser baixo, ele era gordinho, quase careca e tinha um charuto em mão. O outro era magro, mas tinha músculos, parecia ter uma idade na casa dos 30 quase 40. O último era quase tão alto quanto Tobio, tinha cabelo grisalho e pele branca, acho que pode se chamar até de pálida. Junto deles estavam alguns homens que acreditava serem homens que trabalhavam para os três alfas estranho, e não para Tobio.

Eles perceberam minha presença, e pela primeira vez, eu tive medo do olhar que meu alfa me lançou. Ele estava possesso. Os outros 3 alfas me olharam de forma analítica. Me senti extremante desconfortável com o olhar do mais baixo dos três, era um olhar cheio de malícia, e se ele tentou disfarçar, fez um péssimo trabalho, pois, segundos depois, Tobio já tinha ocupado o ambiente com seus feromônios, marcando seu território na mansão e em mim. O alfa gordinho desviou o olhar e fingiu não ter nem me olhado.

Antes que eu abrisse a boca para dizer qualquer coisa, Tobio cortou o silencio com sua voz. Uma voz fria que pareceu rasgar até o ar. Aquele era o líder da KARASUNO, um dos maiores mafiosos desse século.

— Carla... — disse de forma seca. Então percebi que Carla já estava atrás de mim. — Leve o Shoyo para o quarto.

— Shoyo, não saia de lá sem minha permissão — falou me lançando um olhar rígido, dominante e foi no sentido da sala de reuniões. Eu balancei a cabeça em sinal de concordância.

Os homens que estavam com ele o seguiram.

Eu permaneci alguns segundos parados, tentando entender o que foi tudo aquilo, até que percebi que alguns dos funcionários dos alfas que estavam com Tobio tinham parado no hall em posição de guarda. Carla gentilmente posicionou sua mão em minhas costas, me guiando até as escadas.

Entrei no quarto com Carla logo atrás de mim. Meu coração disparado. Aquele era meu Tobio?

— Carla, o que aconteceu? — perguntei, me sentindo muito confuso com tudo.

— Eu não sei. E se você for esperto também não vai querer saber. — disse, séria. O clima agradável da cozinha, não existia mais.

— Quem eram eles? — perguntei. A curiosidade sempre falou muito alto em mim.

— São os cabeças das famílias: Alvarez, Usui e Lorenzetti. Deve ter acontecido alguma coisa grave em seus territórios. Não é comum o Tobio trazer esse tipo de trabalho para casa. — disse, pensativa.

— O que pode ser tão grave para isso?

— Já falei que é melhor você não saber — disse, firme.

— Tenho a impressão de que você tem alguma ideia do que pode estar acontecendo. Prometo que não toco nesse assunto com Tobio — digo, com meu olhar implorando.

— Eu... eu ouvi alguns boatos. Parece que tem uma máfia grande arrumando confusão conosco...

— E?... — falei, sugestivo, querendo que ele continue.

— E, além disso, mais de um traidor foi encontrado, só esse mês. Tobio começou uma caçada dentro da própria KARASUNU.

— Ele não me contou nada disso...

— E nem vai. Um dos objetivos dele é te poupar do máximo que conseguir. E você... — disse, colocando as mãos em meus ombros. — vai aceitar isso bonitinho, me entendeu? — perguntou, séria. Respondi com um aceno positivo de cabeça.

— Acha que vai demorar até que o Tobio me libere daqui?

— Quando eles forem embora, ele vem. Acho que ele não te quer lá embaixo, porque tem homens que não respondem diretamente a ele.

— Mas ele não é o chefe de tudo? — perguntei, confuso. Ainda não entendia muita coisa sobre fazer parte da máfia.

— Ele é o chefe dos chefes. Todos devem obediência e respeito a ele, mas isso não significa que ele controle todos diretamente. Os subchefes, líderes, cabeças de famílias e afins, têm seus próprios funcionários.

— Confuso...

— Com o tempo você aprende... Agora eu preciso falar para os funcionários que viriam fazer a arrumação da casa virem depois —  ela foi para a porta do quarto, mas antes parou e se virou para mim novamente. — Não saia daqui, mocinho.

Além de Carla e alguns seguranças, Tobio não permitia que outros funcionários ficassem andando pela casa, então as pessoas responsáveis pela arrumação aparecem para fazer o trabalho e vão embora. Os jardineiros e o piscineiro moram em uma casa adjacente a mansão. Aprendi que todos os funcionários que trabalham na casa são membros da KARASUNO. Mesmo os ômegas e betas (submissos), eles são filhos ou casados com alfas ou betas (dominantes) que trabalham com a parte “suja”. É como Tadashi disse: se você nasce na máfia, você morre nela ou por ela. Não tem saída.


Notas Finais


Gente do céu😱 Tô chocada... o que será que tá acontecendo🤔

É muita coisa para acontecer🔪: tem os pais do Tobio, Yu com osso fraturado, rolê dos traidores, máfia rival, passado do Shoyo e surpresinha de dois casais🔥 (tudo no seu tempo) O bicho vai pegar, alguém me segura☠

Tô lendo muito conteúdo para melhorar a fic👌 louca pra ver onde a gente vai parar😅


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