Steve leva o copo de uma bebida qualquer a boca, ele nem se importa com o gosto, no final não consegue o embebedar, mesmo que no momento seja a coisa que ele mais queira. Então, a garota em que Howard tanto falava era a sua garota. Natasha sempre foi uma mulher muito bonita, mas agora ali na sua frente ela é pura tentação, a mulher sabe exatamente o que provoca nos homens e está usando todos os seus dotes para isso.
-Boa noite Rapazes, Carter. –ela usa a sua voz sensual, o mesmo timbre de voz que ele ama escutar falando o seu nome quando eles se entregam ao prazer.
Peggy a cumprimenta com um aceno de cabeça, seus olhos não saem da reação do loiro, Steve não sabe esconder seu sentimento. Ela, desde a volta dele, ainda não conseguiu sentir o mesmo olhar que ele dispara sobre uma desconhecida, o que a faz desgostar ainda mais da ruiva. Sempre a achou muito misteriosa e um tanto provocativa.
Os homens sentados na mesa por outro lado se levantam para cumprimenta-la com um beijo em sua mão, muito cavalheiro da parte deles, passaram tantos anos em guerra que quando veem uma mulher assim, exuberante, eles caem como abelha no mel.
-Rapazes, esta é a senhora Petrov. –o Stark a apresenta e alguéns dos homens ate murcham ao escutar senhora.
-Casada? – o homem de cabelos vermelho que Natasha conhece somente pelos documentos do comando selvagem a pergunta, ele fez questão de beijar a mão esquerda dela e nada de aliança.
-Viúva. –Natasha fala olhando diretamente para o loiro esperando sua reação, que veio logo em seguida. Steve tosse para se livrar do liquido que o engasga, o que chama a atenção de todos. Peggy segura no braço forte dele e dá alguns tapas leves em sua costa.
-Tudo bem senhor... ? –a ruiva se faz de desentendida, aceitando do Stark, um copo do que parece ser um drinque com algumas frutas vermelhas.
-Bradock. –o loiro responde depois do seu breve momento de constrangimento. A ruiva assente com a cabeça, pelo menos ele está tomando o cuidado das outras pessoas não o reconhecerem.
-Onde está o seu filho, senhora Petrov ? – Peggy pergunta na intensão de fazer Steve perder qualquer tipo de interesse na mulher.
-Obrigada. –Natasha agradece ao homem com traços orientais que puxa uma cadeira para ela sentar. –Me chame de Natalie por favor, meu filho ficou com uma senhora muito gentil que é nossa vizinha.
-Não é um pouco irresponsável deixar seu filho com alguém e sair para beber? –Steve alfineta, o que pega todos de surpresa. Até Howard que sempre tem uma reposta na ponta da língua, abre e fecha a boca sem saber como defender sua convidada.
-Meu filho é grande e inteligente o suficiente para saber que quem está morto e seu pai e não a sua mãe. Não devo satisfação das minhas ações a ninguém. –a resposta vem em cheio como um soco direto de direita no rosto do ex-soldado. Aqueles que não levaram suas bebidas até a boca fizeram sons, de como foi pesado o tapa que ele levou da mulher.
-Estamos aqui para nos divertir, não vamos deixar o clima pesado. –Howard sorrir e levanta seu copo. –Um brinde por estarmos todos aqui.
Um brinde é feito e as únicas pessoas que não estavam se divertindo é Steve e Peggy . Roger por está com ciúme da aproximação da ruiva com o Stark e Carter por que o loiro mal tira os olhos da mulher. Ela vestiu um vestido vermelho provocante para chamar a atenção dele, mas parece que não adiantou muito.
-Posso? – Natasa pergunta ao moreno sentado ao seu lado, pegando o copo do homem, o único que bebe vodca e vira toda a dose de uma só vez na boca. Os homens na mesa comemoram rindo por nunca terem visto uma dama beber tão bem. –Algum desses rapazes vai me convidar para dançar?
-Opa. –era a deixa que Howard precisava. A bebida alcoólica não surtia efeito no capitão américa, mas a cena do moreno com as mãos enlaçada nas de Natasha fez o rosto dele ficar tão vermelho quanto uma bebedeira.
-Não fiquem ai, sentem-se conosco, vamos beber como nos velhos tempos. – o homem de cabelo vermelho chama Peggy e Steve que ate então estavam sentados em bancos altos do balcão do estabelecimento, ao lado da mesa deles.
Por alguns minuto a ruiva esqueceu um pouco dos seus problemas, no caso, esqueceu que está em um tempo que não é eu, esqueceu do loiro (mesmo que os olhares dele queimem em suas costas) e esqueceu tudo que pode causar estando em 1952. Uma das coisas que as garotas da sala vermelha precisavam aprender era dançar, algo que ela nunca esqueceu principalmente o balé.
-Vamos dançar? –a agente pergunta para Steve quando uma musica lenta começa a tocar. O loiro deixa o seu copo com uísque na mesa de seus companheiros e vai para a pista com Peggy, que sorrir de orelha a orelha.
Natasha e Howard sorriem saindo da pista, ela vê o loiro com a mulher, mas seu orgulho não deixa sua raiva, ciúme e magoa ficarem aparentes. Ela pede para o Stark pedir água para ela enquanto ela iria ao toallet. Quando a mulher fecha a porta do banheiro para voltar a mesa, Steve está de braços cruzados e encostado na parede. Ela até tenta ignora-lo e passar direto, mas ele a segura pelo braço.
-O que você está fazendo?
-Voltando para lá. –ela se faz de desentendida apontando para o caminho que leva para a parte movimentada do lugar.
-Você sabe do que eu estou falando, você e Howard. Ele é pai do Tony. –ela puxa seu braço da mão do Rogers, totalmente revoltado.
-Até parece que se incomoda, estava lá todo de casalzinho com a sua garota. –ela tenta não elevar a voz.
-Natasha, eu amo você. Peggy foi alguém importante, mas eu consegui viver e seguir em frente no futuro. Com você é diferente, eu não conseguiria viver sem você lá comigo. Eu voltei por que tudo me lembrava você e não conseguia viver lembrando de que não poderia mais tê-la, tocar em você, te beijar. –ele se aproxima da ruiva, rostos muito próximos. Ela está em seu limite para sucumbir ao desejo.
-Se você não tivesse me encontrado, estaria com ela? –Natasha pergunta com o coração a mil e medo da reposta, ela não tira os olhos dos lábios dele e muito menos ele tira dos dela.
-Não, eu já tinha decidido que viveria sozinho. –era a única resposta que ela precisava. Ela o beija, um beijo ainda mais intenso e que o beijo que trocaram quando se encontraram, por que agora eles se encontraram de verdade.
Podem ficar juntos? Tudo aponta para o sim, basta ele mais do que ela querer. Natasha empurra o corpo dele em direção ao banheiro, ainda bem que não tem ninguém. As mãos tocam o corpo um do outro tacando ainda mais fogo nele. Steve segura ela pelas coxas fazendo a sai subir ate o quadril quando ele a senta na bancada da pia.
As paredes vermelhas e a luz amarelada deixa o clima ainda em chamas, suas línguas danças juntas em pura vontade de sentir o beijo ainda mais forte. A ruiva joga a cabeça para trás suspirando ao sentir a boca do homem em seu pescoço, ele geme ao sentir as unhas dela cravarem em seus cabelos e os puxando.
Eles se assustam quando escutam o som da porta abrindo. Steve tira Natasha de cima da pia com as pernas dela em volta de sua cintura e anda até um do box. A mulher segura o gemido quando sua costa bate conta a porta. O clima de desejo não some, somente aumenta com o perigo de serem pegos.
-Tem alguém ai? –a voz de Peggy faz ele acordarem do estaze que o momento os causava. A ruiva tenta controlar a voz e a respiração.
-Sou eu Carter. –Steve ainda tenta controlar sua respiração com o rosto entre o ombro e o pescoço da ruiva, torcendo que Peggy não perceba.
-Você está bem? Já faz um tempo que Howard disse que estava no banheiro. –que mulherzinha, nada parecida com o que os outros falavam sobre a grande Margaret Carter.
-Eu fui ligar para saber do meu filho antes, já estou indo.
-Tudo bem. –eles escutam a porta do banheiro depois de um tempo e só então saem do box.
-Eu vou para casa. –Natasha vai ate o espelho para desborrar seu batom. –James costuma dormir cedo e tem sono pesado.
-Encontro você lá. –ele a beija sugando seu lábio inferior, somente para deixar um gostinho de quero mais.
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