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História The Degenerate - Capítulo 75 - Últimas palavras


Escrita por: heylife e dreamyandlovely

Notas do Autor


Boa leitra!

Capítulo 76 - Capítulo 75 - Últimas palavras


— Se controla, Alyson. — Bieber empurrou a mulher contra a parede, segurando-a pelos braços.

— Ok. — Ela soltou todo o ar que tinha nos pulmões, puxando dois revólveres presos ao cós de sua calça quando Justin a soltou.

— Beadles, preciso que alguém tire o Tomlinson daqui.

Chris engoliu em seco tentando ignorar o nervosismo que se apoderara dele. Comunicou-se com Styles pedindo para que voltasse afim socorrer o amigo gravemente ferido. Bieber cuidou de tirar Tomlinson desacordado do meio do fogo cruzado enquanto a esposa o dava cobertura. Logo Harry e Charles apareceram para tira-o dali enquanto Liam e Zayn forneceriam apoio ao casal.

Alyson estava em chamas. Nunca odiara tanto Edwin quanto naquele momento. Um dos seus estava correndo risco de vida por causa da incoerência de seu pai. A moça sequer esperou por qualquer orientação do líder e ergueu o corpo, entrando na sala apontando os dois revólveres em direção aos ocupantes quando os tiros cessaram.

Estavam todos ali. As maiores fontes de seus problemas. Edwin Müller, Marco Hervara, o casal Magroski e uma de suas filhas — a outra acabara perdendo a vida pelas mãos de Katharine minutos antes . Mas o que verdadeiramente atraiu a atenção da jovem fora o rapaz sob a mira da arma de seu pai. Ela sentiu um alivio em seu peito por vê-lo perfeitamente bem, apenas com fios de cabeços escuros um pouco desaliados.

Bieber grunhiu algo em reprovação a atitude da esposa seguindo-a afim de certificar-se de que permanecesse segura. Colocou-se ao lado dela empunhando uma arma em direção a Nádia Magroski que ameaçava partir para cima de Müller.

— O que fizeram com minha irmã? — ela urrou enquanto tentava soltar-se dos braços firmes do pai.

— Nós apenas revidamos a merda que vocês fizeram — Müller grunhiu antes que o rapaz pudesse responder. — Se ferem minha família eu firo a sua!

                — Eu sou sua família, Alyson! — Edwin atraiu a atenção da moça de volta para si.  — Não esse traidorzinho, o imbecil do Cooper ou os outros incompetentes que ele colocou para cuidar do legado do nosso sobrenome!

— Você nunca me ofereceu nada além de desprezo. — As mãos dela estavam tremulas demais para que conseguisse segurar bem os revolveres, então os abaixou. — Sempre viu a Elisabeth quando olhava para mim e colocou todas as frustações do seu relacionamento sobre mim!

— Aquela vagabunda patética falhou com nós dois, querida. — O homem que também segurava uma arma nas mãos abaixou-a, desviando de seu refém, dando dois passos em direção à filha. Daria mais alguns até estar próximo o suficiente para toca-la, se Justin não se opusesse, ordenando que não se movesse mais apenas com um olhar. — Ela matou o seu irmão.

Alyson forçou um sorriso enquanto desviava os olhos do homem para um ponto aleatório da sala antes de focar-se nele novamente. Era assustador para Justin vê-la daquela forma. Alyson era quase sempre uma fortaleza impenetrável. Quando ela fraquejava era trabalho dele ser forte pelos dois.

— Elisabeth era de fato uma louca manipuladora e por isso ela nos enganou tão bem. — A moça virou a cabeça um pouco para o lado a fim de colocar Antony em seu campo de visão. — Sinto muito em ter que fazê-lo passar por isso, Tony. Mas uma das coissa que aprendi com a vida é que tirar o curativo rápido é sempre melhor.

— Alyson. — A voz do jovem soou baixa, mas apenas olhando-o ela sabia que ele estava confuso.

— Lamento por fazer parte dessa droga de família, Antony, mas é isso. A vadia da qual Ed se refere é tão sua mãe quanto minha. — A garota retomou a postura. — Surpresa, papai. O seu filho homem esteve bem, debaixo dos nosso narizes esse tempo todo.

Edwin engoliu em seco ao ouvir aquelas palavras saírem amarguradas por entre os lábios espaços da filha. Estava extasiado demais para fazer algo além de virar-se e estudar a face do rapaz parado a poucos metros de si. Ele tinha traços muito semelhantes aos de sua mãe, assim como Alyson, mas algo mais sutil. Os olhos eram escuros e pele levemente bronzeada. Era alto e tinham os músculos bem desenvolvidos. Uma perfeita versão masculina de sua garota. O filho que sempre quisera ter.

— Como? — as palavras saíram por entre os lábios do mais velho.

— Parece que sua esposa passou a perna em todos vocês. — O leve sotaque de Finn soou atraindo a atenção de todos. — Mas é uma pena que esse não seja o foco da conversa.  — Ele sorriu maldosamente apontado a arma em direção Alyson. — Qual de vocês matou minha filha?

— Está aí uma pergunta irrelevante. — Justin usou de ironia enquanto virava o revolver para o oponente que pretendia ferir sua amada. — Natasha se meteu no nosso caminho e foi descartada, como todos vocês serão se insistirem nessa merda.

— Bieber, Bieber... — O homem balançou a cabeça levemente de um lado para o outro. — Não banque o novato. É experiente o suficiente para fazer a contas e ver que vocês ainda não venceram.

Justin correu os dedos da mão livre pelos cabelos, antes de dar três curtos passos que foram suficientes para deixa-lo cara a cara com Finn.

— Está me desafiando, Magroski?

— Não somos animais, rapaz. — Ele sorriu afastando aa arma que naquele instante estava encostada no abdome de seu oponente. — Podemos fazer um acordo.

Foi à vez de Bieber sorrir, e ele fez isso de maneira exagerada, olhando brevemente para Alyson que não demonstrava nenhuma emoção. Ele engoliu a vontade de ir até ela e consola-la e concentrou-se em sua real missão: acabar de vez com seus problemas.

— Não faço acordo com quem fere minha família. — Justin trincou os dentes pressionando o cano do revolver contra a garganta do homem.

— Edwin realmente não te educou muito bem — disse com dificuldade. E seguida o rapaz sentiu a pressão contra seu abdome mais uma vez. — Quer bater de frente comigo, garoto? Bata! Mas saiba que ainda sou um bom jogador.

Justin afastou a arma do pescoço de Finn recuando alguns passos com os braços erguidos na altura dos ombros, até estar ao lado da esposa novamente.

— Não tenho duvidas disso. — Concordou com um gesto sutil. — Essa é a diferença entre nós dois: você conta sempre com a violência e a força, enquanto nós usamos a cabeça e boas estratégias.

Magroski sequer teve tempo para absorver as palavras do loiro. O som do metal batendo contra o assoalho do chá atraiu sua atenção. Ele abaixou os olhos para o objeto rolando em sua direção e no instante seguinte uma fumaça esbranquiçada e espeça começou a subir pela sala. Assim que teve a chance, Müller ergueu o revolver e atirou em direção a Kira e Nádia, com os dois revólveres que empunhava, acertando-as certeiramente com balas no peito. Antes de cair no chão a mais nova conseguiu efetuar um único disparo que atingiu de raspão o braço esquerdo de Ally.

Quando Hervara partiu para cima de Antony, concentrando toda a coragem que tinha em si, o rapaz defendeu-se, surpreendendo o oponente com as mãos cerradas. Acertou-lhe um golpe no lado esquerdo da fazer e, em seguida, um contra o queixo o vendo recuar dois passos. Antes que o mais velho pudesse se recompor, sentiu a pressão das balas perfurando-o s costas. Zayn Malik, o apoio de Justin e Alyson fizera seu trabalho.

Edwin fez uma próxima tentativa em se aproximar do filho, mas o rapaz recuou antes que o fizesse. Mesmo que uma parte de si estivesse feliz e aliviado por finalmente encontrar sua origem, a família biológica, a oura não podia aceitar a origem suja. Ele jamais poderia abraçar aquele homem e chama-lo de pai. Não sabendo o quão cruel ele fora com sua irmã.

— Não se aproxime — Ele urrou.

— Meu fi...

Edwin se auto interrompeu quando, assim como o amigo Marco, sentiu o corpo ser perfurado por tiros. Do outro lado daquele revolver estava Alyson Mülller que jamais poderia permitir que o pai se aproximasse da única parte pura e inocente que aquela família possuía. Ela amava Antony, mesmo antes de saber que eram irmãos. E faria qualquer coisa para mantê-lo seguro. Inclusive matar o próprio pai.

O corpo de Edwin encostou-se ao do jovem Ross que não pôde conter as lágrimas enquanto o progenitor falecia em seus braços manchando sua camisa de sangue.

Durante todo o ocorrido, Finn ergueu a arma novamente em direção a Justin acertando-lhe um tiro no peito. Estavam muito próximos e o colete de Payne não aguentara a pressão. O rapaz sentiu o calor causado pelo projetil em sua pele. Entretanto, manteve-se firme, pois tinha que estar certo de que Alyson estaria bem dali para frente.

Desesperada a morena colocou-se na frente de Bieber, protegendo o corpo dele com o seu quando Magroski forçou o dedo no gatilho para um segundo disparo, mas Liam que esperava por sua deixa na entrada, acertou-lhe um tiro na mão, o obrigando a soltar o revolver. Finn grunhiu de dor, mas após um segundo tiro do ex fuzileiro, dessa vez do lado esquerdo do peito, foi silenciado de uma vez por todas.

Quando Justin se deu conta de que Alyson estava inteira e que aquilo havia por fim terminado, permitiu-se fraquejar e cair sentado no chão. Com certa dificuldade abriu o colete, relevando para a moça a camiseta cinzenta molhada de sangue. Naquele momento já podia sentir a dor causada pela bala, mas nada era pior para ele do que ver o pranto molhando o rosto de sua mulher daquela forma. Nada o machucava mais do que ver Alyson naquele estado.

— Justin, não. — Ela ajoelhou-se ao lado dele o vendo deitar-se no chão de madeira daquela sala destruída e banhada com sangue. — Seu idiota inconsequente! Prometeu para mim que ficaria bem.

— E eu vou ficar, Allyzinha. — A voz dele soou baixa e fraca. — Eu não vou te deixar de novo. Prometo a você.

— Eu preciso de você, Bieber — pronunciou em meio a um soluço que rasgou sua garganta. — Preciso do seu afeto e da sua companhia. Preciso que me guie como sempre fez. — Acariciou docemente o rosto do rapaz. — Preciso que me ame, porque eu te amo também.

Bieber sentiu o coração acelerar no peito e aquilo por alguns segundos fez a dor ficar um pouco pior, mas não se importou. Durante muito tempo esperara para ouvir aquelas doces palavras saírem por entre os amados lábios da atraente Alyson Roseli Müller. E quando enfim ouvira, não sabia ao certo o que fazer.

Por sua mente passaram um trilhão de memorias envolvendo sua morena. Nas primeiras delas ela ainda muito nova, cuidava dos ferimentos causados por Edwin por causa de alguma atitude inconsequente da própria Alyson. Ela era uma excelente enfermeira, sempre o fazendo rir enquanto fazia os curativos. Ele sempre ganhava um beijo carinhoso na testa quando ela terminava e aquilo quase fazia as surras valerem a pena.

 Recordou-se também de todas as vezes que inventara motivos para ir busca-la no colégio ou em qualquer outro lugar, apenas para passar algum tempo juntos, antes da falsa morte de Edwin, quando ela ainda era uma criança. Bieber lembrava-se de convencer Müller a incluir a filha em seu testamente sob a condição de que ela vivesse alguns anos com ele depois de sua morte. Memorava-se da primeira vez em que fizera amor com ela, assegurando que era “apenas sexo”, e de cada uma das vezes em que fizeram depois daquela.

Alyson nunca fora mais uma para Bieber. Ele sempre sentira algo diferente por ela, mesmo que não quisesse de fato confessar para ninguém. Sabia o que sentia por aquela garotinha marrenta de olhos azuis que mais tarde se tornara a mulher de sua vida.

— Eu te amo, Alyson — despejou sobre ela com a voz falha. — Eu sempre te amei.

Foram as ultimas palavras que saíram pelos lábios de Justin antes que desfalecesse no colo da mulher que o amava.


Notas Finais


O que acharam? Me contem, please!


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Apareçam por lá e deixem seu comentário!

XoXo


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