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História The desired Billionare. (Imagine Neji Hyuuga x leitora) - Capítulo quarenta e sete.


Escrita por: AtenaUchiha

Notas do Autor


Boa leitura ♥️

Capítulo 49 - Capítulo quarenta e sete.


Autora narrando.

Neji: Itachi... A gente se fala depois.

Itachi: Certo..

Ligação off.

Neji colocou o celular no bolso e pegou a chave do carro, indo apressado em direção a porta, mas foi interrompido com Shikamaru segurando seu braço.

Shikamaru: Neji eu sei que você está desesperado mas você precisa se acalmar!! —Neji puxou o braço abruptamente e o encarou.

Neji: QUE CARALHO VOCÊ NÃO ENTENDEU QUE A S/N ESTÁ NA PORRA DO HOSPITAL, PORQUE ELA SOFREU UM ACIDENTE?? ELA ESTÁ GRÁVIDA, VOCÊ ENTENDE A SITUAÇÃO? —esbravejou de tanta raiva.

Shikamaru: Eu entendi perfeitamente a situação, só que se você se alterar não vai resolver merda nenhuma. —respondeu calmo, tentando passar calma para o amigo também.— Vem, eu levo você no hospital.

Neji: Obrigado... —saíram da sala e avisaram a Ino o que havia acontecido, ela ficou preocupada mas disse que seguraria as pontas lá na empresa para os seus chefes.

Eles desceram para o estacionamento e entraram no veículo, logo Shikamaru deu a partida no carro e as imagens do acidente que Neji sofrera com a mãe, vieram a tona em sua cabeça.

Neji: Eu vou matar o desgraçado do Hiashi. —cerrou as mãos em um aperto tentando manter a raiva que insistia em sair do controle.

Shikamaru: Ele está envolvido nisso? —perguntou sem tirar a atenção do trânsito.

Neji: Sim... Itachi me ligou avisando que ele estava planejando isso... Esse filho da puta estava planejando forjar um acidente de carro. —suspirou tremendo de raiva.

Isso não podia estar acontecendo, ele não acreditava que Hiashi estava infernizando a sua vida novamente. Por que quando tudo finalmente está sobre controle, alguém sempre tem que interferir na tão almejada paz que o recém casal insistia em manter? Ele sentiu seu coração se acelerando cada vez mais e a sensação de sufoco tomando conta de seu corpo. Como da última vez em que sua amada estava no hospital, ele estava tendo outra crise de ansiedade, começando a passar mal. Quando finalmente chegaram no hospital, Shikamaru desceu primeiro e foi até seu amigo, o ajudando sair do carro. Entraram no hospital e viram Temari, que assim como ele estava desesperada, com o rosto inchado por ter chorado recentemente. Shikamaru pediu para que o Hyuuga se sentasse numa das cadeiras da sala de espera, se não ele passaria mal novamente, o que não era desejável naquele momento.

Neji: Temari, me diz o que aconteceu... —sua voz estava falhando, mas estava começando a recuperar o ar novamente. A loira foi confortada pelo namorado e logo ela conseguiu se acalmar para começar a falar.

Flashback on-

S/N e Temari haviam acabado de chegar no hospital, foram recebidas por Sakura e entraram na sala dela. A loira explicou toda a situação e a Haruno retirou seu sangue para fazer o exame. Enquanto esperavam o resultado sair, o celular de S/N tocou.

Ligação on-

Você: Alô?

Mirai: Oii, desculpa se te atrapalho... Mas acontece que os sócios de revisão tiveram um pequeno problema e pediram para antecipar a reunião.

Você: Ah... Ok. Estou chegando aí em alguns minutos.

Mirai: Está bem. Desculpe mais uma vez.

Você: Sem problemas!

Ligação off.

Você: Amiga preciso voltar para editora. Tivemos que antecipar a reunião. —disse guardando o celular na bolsa.

Temari: Está bem, obrigada por ter me trago aqui.

Você: Sem problemas amiga, qualquer coisa me liga.

Temari: Pode deixar. —elas se despediram e S/N foi para seu carro, logo saindo do hospital.

Durante o caminho S/N estava com um mau pressentimento. Não sabia se era algo relacionado a reunião ou se estava apenas sentindo um mal estar. Ela parou no sinal vermelho e colocou as mãos em sua barriga, que por sinal já estava enorme. Quando a acariciava se sentia mais tranquila, porém nem assim a angústia em sí passou.

O sinal ainda estava vermelho, mas havia um carro apressado atrás do dela que estava buzinando incessantemente, e isso já estava a irritando. Quando finalmente o semáforo ficou verde, ela se pôs em movimento novamente, mas ao continuar seguindo reto, o carro que estava atrás de sí ultrapassou o carro da mão oposta e virou na rua onde ela estava passando em frente, fazendo com que os carros se chocassem e o dela fosse arremessado para longe, capotando diversas vezes.

Alguns carros que passavam alí não fizeram questão de ajudar, mas uma pessoa que viu toda a cena, se pôs a correr em direção ao carro de S/N, a encontrando desacordada e com muito sangue espalhado por todo o estofado do carro.

Sumire: Aí Kami-Sama, eu preciso ligar para uma ambulância. —e assim ela fez, ligou para a ambulância que chegou minutos depois por estar um pouco próximo ao hospital.

Sumire foi condenada a prisão domiciliar por apenas dois meses. Como Itachi havia dito, ela só teve uma culpa parcial, e também foi por precisões maiores, como a vida do namorado dela que estava em jogo. E por ela também ter sofrido pressão psicológica, ao ponto de ter cometido tal crime, só precisou pagar uma multa e depois dos meses determinados ela estaria livre novamente.

Quando chegaram no hospital, Sakura por ser a diretora geral do local foi acionada imediatamente, tendo a infeliz surpresa de ver a sua amiga toda ensanguentada em cima de uma maca. Temari que a acompanhou por pura curiosidade, acabou presenciando a cena também, o que levou a mesma a entrar em desespero, tentando ligar diversas vezes para o Hyuuga. Como o próprio não atendia, sua única opção foi Shikamaru, que atendeu de prontidão e logo foi avisar ao amigo o que acontecera com sua esposa.

Flashback off.

Sumire que havia acompanhado tudo desde o início do acidente fez questão de contar para o Hyuuga, sua versão do que vira acontecendo mais cedo. Agora estavam todos inquietos, sem notícias de S/N. Neji era o mais afetado alí, sua respiração estava descompassada e ele transpirava muito mais do que o normal, deixando seu amigo preocupado.

Neji

Neji: Eu não acredito que isso está acontecendo... —sequei uma das muitas lágrimas grossas que escorriam em meu rosto.

Shikamaru: Fica calmo, vai dar tudo certo! —me abraçou de lado.

Neji: Shikamaru eu preciso vê-la. Eu preciso saber como ela está... Os nossos filhos. —me virei para abraçá-lo com mais força.— De tudo o que poderia acontecer, por quê que tem que ser logo com ela? Eu prometi que a protegeria, daria a minha vida pela dela se fosse preciso... E olha o que aconteceu.

Shikamaru: Isso não foi sua culpa. —disse separando o abraço e me encarando.— Para, fica calmo!

Neji: Shikamaru... Se eu não tivesse trago ela para o meu mundo, hoje ela seria feliz. E nunca precisaria ter que passar por um acidente horrível feito esse, por causa de um homem psicopata como o Hiashi. —limpei as lágrimas.

Shikamaru: Mais uma vez, pare de se culpar por isso. A escolha de entrar no seu mundo foi dela, ela estava disposta a enfrentar tudo o que fosse preciso para ficar com você. Olha só para você! Se tornou um novo homem depois que ela fez parte do seu dia a dia. Ela te moldou novamente, agora você é uma pessoa feliz, por que você a trouxe para o seu mundo.

Temari: Sem falar que você também a mudou bastante. —se pronunciou pegando na minha mão.— Quando eu e a S/N nos mudamos para cá, ela era uma pessoa muito introvertida, com uma dificuldade imensa de fazer amizades. Graças a você, ela se tornou alguém confiante, uma mulher independente. Quem olha para ela hoje em dia, nunca imagina que ela era uma sombra antigamente, aquela menininha se tornou uma verdadeira mulher depois que você ensinou isso para ela. Você a ensinou como se auto-valorizar, como ser confiante consigo mesma e eu tenho certeza que ela faria qualquer coisa para te agradecer por isso.

(...)

Depois de um bom tempo sentados nas cadeiras da sala de espera, Shikamaru e Temari foram embora, me deixando sozinho, e o pior de tudo é que eu ainda estou sem nenhuma notícia dela. Algumas enfermeiras passam por mim, eu as chamo mas parece que eu sou apenas um fantasma, ninguém me escuta! Por mais que eu tentasse ficar calmo, era impossível não pensar coisas ruins. Minha mulher está dentro de uma sala de cirurgia, já se passaram três horas desde que estou aqui, não sei como ela está, muito menos os meus filhos... Sinceramente, eu estou angustiado. Resolvi ligar para Shizune, ela precisaria saber do que estava acontecendo, sem contar que ela me ajudaria a me acalmar. Contei para ela tudo o que havia acontecido e ela veio de prontidão, chegou no hospital em pouco tempo com uma mala enorme e estava nitidamente preocupada. Ela me abraçou e mais uma vez eu me desabei em choro.

Shizune: Calma, vai ficar tudo bem. —disse enquanto afagava meus cabelos.

Neji: Shizune, ela está numa sala de cirurgia a mais ou menos três horas. Eu não aguento mais ter que ficar sem notícias. —separamos o abraço e ela secou minhas lágrimas. Provavelmente meus olhos estão vermelhos e inchados de tanto que eu chorei hoje.

Ela voltou a me abraçar e dizia que ficaria tudo bem, logo eu a veria e a abraçaria. E era isso mesmo que eu queria fazer, queria muito dizer para ela o quanto eu a amo e o quanto eu sou eternamente grato por tudo o que ela fez por mim. Cansei de ficar olhando o relógio, resolvi deixar a hora passar sem me importar mais, e para a minha surpresa, enquanto eu estava com a cabeça apoiada no ombro de Shizune, a voz de uma certa rosada se fez presente na sala de espera, me deixando um pouco mais aliviado, algo que não durou muito tempo, pois a expressão dela não era uma das melhores.

Sakura: Neji... Desculpe por te deixar tanto tempo sem notícias. —ela se aproximou e eu me levantei.

Neji: Está tudo bem com ela? Os meus filhos estão bem? —perguntei preocupado. Ela suspirou, parecia cansada.

Sakura: Olha... Eu queria muito poder te dar uma boa notícia mas... —suspirou novamente olhando para baixo— Neji, a S/N não resistiu... Ela teve uma hemorragia interna por conta da batida do carro e durante a cirurgia ela sofreu dois ataques cardíacos. —parecia que eu havia perdido o meu chão.

As palavras de Sakura me atingiram como verdadeiras balas, me sinto totalmente perfurado e destruído. Caí de joelhos no chão, desacreditado no que eu acabei de ouvir.

Neji: Não... A S/N não... —solucei enquanto chorava com a cabeça apoiada no chão.— Por favor Sakura, a minha mulher... —olhei para cima e ela também estava chorando.— Shizune.. —a chamei e ela veio na minha direção, se ajoelhou na minha frente e me abraçou. Comecei a chorar igual a um condenado— Eu estou desesperado... A minha mulher... Shizune... O que eu faço?

Shizune: Fica calmo meu menino. —eu soluçava enquanto ela acariciava meus cabelos.

...

Sakura: Neji... —sinto ela me balançar— Acorda... —no mesmo instante eu abri meus olhos e olhei ao redor. Estava totalmente suado e ofegante... Me levantei abruptamente e a encarei.— Está tudo bem? Você estava gritando...

Neji: Sakura!! A minha mulher?! O que aconteceu? Cade meus filhos e a minha mulher? —perguntei eufórico e senti as mãos de Shizune sendo apoiadas em meus ombros.

Sakura: Ela acabou de descer para a ala 2. Está tudo bem, o pior já passou. —a olhei confuso, então aquilo tudo não passou de um sonho?

Neji: Mas... Vo-você me disse que... Ela não havia resistido... —dessa vez ela que me olhou confusa.

Shizune: Acho que você acabou sonhando... Você estava tão cansado que quando apoiou a cabeça no meu ombro acabou dormindo. —suspirei aliviado.

Neji: Então... Se ela está bem... Como você me explica ela ter chegado aqui toda ensanguentada? —perguntei preocupado.

Sakura: Quando ela sofreu o acidente, houve um descolamento de placenta. Por ela estar numa gestão trigemelar, a quantidade de sangue foi bem maior do que o normal pois a placenta que se descolou foi a que gerou as duas menininhas. —cerrei os olhos numa expressão meio confusa.— Lembra daquela consulta, quando eu disse que o menino não estava se desenvolvendo como as outras duas? —confirmo com a cabeça— Então... Ele estava numa placenta diferente, enquanto as outras duas estavam na mesma placenta, o que resultou em uma gestação de gêmeas univitelinas, para ser mais direta, as duas são gêmeas idênticas. —disse animada.

Shizune: Então o Benjamim não é identifico a elas? —a rosada nega.

Neji: Estão todos bem? —perguntei o que realmente interessava.

Sakura: Estão sim. O parto foi demorado pois a pressão dela estava alta e eu juntamente com a minha equipe médica estávamos todos tomando cuidado para que não acontecesse algo pior. Sem contar que uma das meninas estava com o cordão umbilical envolta do pescoço, dificultando ainda mais, nos levando a realizar uma cesariana. —suspirei mais tranquilo, porém ainda continuava tremendo.

Neji: Eu.. eu posso vê-los? —me referi aos meus filhos e a minha mulher.

Sakura: Claro que sim. Os bebês estão na maternidade e a S/N está no quarto três da ala 2. Ela está sedada, só acordará daqui a algumas horas. —assenti.

Neji: Mesmo assim, ainda quero vê-la. —ela assentiu e me guiou até o lugar onde S/N estava.

Abri a porta do quarto sendo acompanhado por Shizune, que trouxe aquela grande mala consigo. Entramos no quarto e eu a vi dormindo serenamente, andei até ela e depositei um beijo na sua testa.

Neji: Você não sabe o alívio que eu estou sentindo. —sussurei no seu ouvido.— Obrigado por me ensinar a amar, você é sem dúvidas a mulher mais importante da minha vida! Na verdade... Uma das... porque além de você, também tem a Emi, a Valentina e a Shizune. Pronto, vocês quatro são as mais importantes para mim, e só a minha opinião importa. —ri baixinho me afastando dela. Olhei para Shizune e ela estava me olhando serena.

Shizune: Vamos ver os bebês agora? —assenti e nós saímos do quarto, indo direto para a ala da maternidade.

Ao chegarmos lá, eu me indentifiquei mas mesmo assim não poderíamos entrar, para previnir qualquer tipo infecção que causaria nos outros bebês que estavam ali no berçário. Mas uma das enfermeiras disse que eu poderia olhá-los pelo vidro da sala e assim eu fiz. Ela me mostrou quais eram os três pequeninos e assim que eu os olhei, me encantei automaticamente, eu realmente havia me tornando pai.

Neji: Obrigado pelos nossos filhos S/N... —sussurrei contra o vidro sentindo uma emoção enorme se apossar do meu corpo.— Obrigado!


Notas Finais


O que acharam?
Desculpem por qualquer erro ortográfico e até o próximo capítulo 😘


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