PRIIIIM! PRIIIIM!
Esse barulho chato me fez acordar. Espreguiçei o corpo e fui andando com os olhos fechados, cheios de preguiça, até o alarme; sinto meu corpo bater em algo, me fazendo cair no chão. - A-Ai...
— Você se machucou? — uma voz masculina penetrante invade meus ouvidos e arregalo os olho
— A-Ah, sim... Só bati o cócc... ESPERE, O QUE FAZ AQUI? — perguntei levantando e esfregando minha mão no tecido do vestido.
— Primeiramente, não sou surdo - respondeu friamente e suspirou pesadamente — Segundo fato, sou seu guarda costas, não posso perdê-la de vista.
Bati com os pés no chão assim que levantei. — Olha aqui, vamos combinar uma coisa. — levei meus olhos para ele e o mesmo estava com sua expressão de "sem expressão" de todas as vezes que o vi. — Não entrar no meu quarto sem a minha permissão, muito menos me ver dormir.
— Não fiquei olhando uma adulta dormir em seu quarto. — arqueou a sobrancelha assim que retrucou — E não sei se estou errado, mas falta alguns minutos para estar na faculdade, certo?
Coloquei a palma esquerda na cintura e bati meu braço contra o corpo do maior, indo ao banheiro.
— Mas que idiota. — falei em meus pensamentos — Ele não sabe cuidar da própria vida não? — tirei a roupa assim que tranquei a porta e entrei na casa de banho; liguei o chuveiro e tomei uma breve ducha.
Estava me enxugando, até que escutei batidas na porta do banheiro.
— Lara? — respondi — Olha, só estou me secando, já estou descendo.
— Acha mesmo que se eu fosse a Lara bateria na porta? — falou Kyungsoo com a voz tediosa. — Não quero ser chato, mas falta menos de cinco minutos para estar na faculdade.
PERDI A HORA!
Rapidamente passei a toalha ao redor do corpo e, correndo, abri a porta do recinto, fui ao guarda roupa e peguei um macacão com uma camisa colada que continha um donuts no meio. — Pode sair, okay? — falei assim que o vi olhando para a porta.
— Eu já vou, não precisa pedir, Yamasaki. — assim que ele falou, saiu do quarto e fechou a mesma.
— Não vou perder a hora, não posso me atrasar. — vesti a roupa muito mais rápido que de costume; peguei a mochila; coloquei os saltos, agarrei o celular e abri a porta. Assim que a abro o objeto, dou de frente com o Do.
— Vamos, irá perder a hora se ficar parada. — ele pegou minha mochila e ligeiramente, a seguro também.
— O que pensa que está fazendo? — falei alto.
— Sendo um pouco gentil com pessoas que não merecem gentileza. — deu o mesmo suspiro de mais cedo e colocou-me a sua frente. — Ande, preciso saber onde fica sua faculdade.
— Argh! - desci as escadas, passei pela cozinha e vi um post-it do meu progenitor no copo com vitamina.
"Tome metade dele e dê uma parte para seu amigo e o outro copo para Kyungsoo, beijos, Yuria."
— Toma! - praticamente gritei com o maior, que estava atrás de mim, colocando a garrafa na sua frente.
— Hã? — olhou duvidoso para o copo, analisando o mesmo.
— Se você não pegar, tenho um amigo que irá gostar de tomar. — quando termino de falar, Do segura a garrafa azul quase transparente e peguei minha garrafinha lilás; caminhei até a porta e, surpreendentemente o guarda costas a abriu para mim.
— Primeiro as damas... — suspirou e esperou que eu passasse na sua frente.
Passei pelo mesmo e quando torno o olhar para a rua, vejo um carro furgão na minha frente, assustada perguntei eufórica. — De quem é esse carro!?
— Senhorita Yamasaki, seu pai decidiu que seria melhor para sua segurança ir de carro para escola, a pé deixaria a sua guarda baixa e se alg....
O interrompi — O seu dever é me proteger independentemente da situação, ou não é o "guarda costas da filha do presidente"?!
Ele apenas assentiu e suspirou pesado, por alguns segundos fiquei parada, esperando alguma reação do mesmo; mas nada foi realizado pelo maior. Até Kyungsso falar: - Senhorita Yamasaki, entre no carro.
Entrei depois que ele abriu a porta, passando pelo mesmo sinto um leve arrepio no meu corpo por conta do seu cheiro. Esse odor, era tão bom. Cheiroso e intenso, do jeito que gosto; sentei no banco traseiro e vi Do passar pela porta em que estava, entrando no motorista.
— Senhorita Yamasaki, poderia dizer sua faculdade? — pediu olhando para frente, dirigindo depois ligar o carro e dar partida
— Fica na FADM, a duas ruas daqui você entra a esquerda.
Assim que termino de falar, ele faz a curva onde falei e para o carro no estacionamento da faculdade. Desci do carro e fecho a porta, dando dois passos para frente, ouço um outro carro sendo batido pela porta. Levemente, olho por cima do ombro e percebo o Kyungsso seguindo-me.
— O que foi? — o fito de certa forma desconfiada.
— Bem, eu sou seu guarda costas, não? — pela primeira vez, olhou em meus olhos; olhos negros e levemente puxados. Não posso mentir, Do Kyungsoo é um dos homens mais bonitos que já vi.
— Por que está me seguindo?
— Bom, já que trabalho para seu pai, ele disse para analisar a situação e mandar preso a pessoa que lhes acusaram. - ele deu de ombros e se aproximou de mim.
— Não quero saber, tenho coisas muito importantes para fazer e quero que fiquei a três metros de distância, no mínimo. — olhei feio para o mesmo e fui andando para o pátio, com passos largos e rápidos e precisos, cheguei na porta do pátio e senti mãos quentes e suaves encostarem em meu rosto.
— Será que estou vendo a garota mais bonita da faculdade? — sua voz era tão família que pelos seus dedos e o cheiro já o reconheci.
— Será que o rapaz que colocou suas mãos em meus olhos é o homem mais chato da escola? — coloquei minhas mãos sobre as suas e depois de alguns segundos, tirou a escuridão da minha vista, deixando-me olhar para seu rosto por cima do meu ombro.
- Você está se aproveitando da minha boa vontade, Senh...
Deu alguns segundos e ele foi empurrado contra a parede, com uma faca em seu pescoço.
— Quem é você?! — vi raiva nos olhos do Do Kyungsoo, então às pressas, tirei suas mãos dos braços do Kim Hongjoong e bufei.
— Ele é o Kim Hongjoong! Meu melhor amigo. — vi o rosto do meu amigo ficar um pouco vermelho. — E eu mandei ficar a três metros de distância de mim, ou você tem problema de audição?
— Desculpe Senhorita. — ele fez reverência para o rapaz que estava com os dedos entrelaçados na minha mão e saímos de perto do guarda costas.
Kim Hongjoong estava andando rápido e eu estava quase correndo para acompanhar seus passos.
— Espere Kim! — ele parou e me observou, bufando.
— Você realmente está cansada? Eu disse para você fazer mais exercícios físicos e você não faz. — ainda com as mão segurando a minha, cruzou os braços e me puxou para perto, fazendo meu corpo chocar no seu.
Fiquei olhando para seu rosto, e vi ele franzir o cenho com nariz, até que pegou o indicador e o dedo médio, batendo com um pouco de força na minha testa.
— Isso é para você aprender a não ficar sedentária e começar a ter um corpo mais bonito! — ele praticamente gritou comigo, me fazendo baixar a cabeça.
— Desculpa... — fiz um beicinho e caiu uma lágrima do meu olho, fazendo ele segurapoderar meu queixo e, com o rosto de compaixão, deu um selo no lugar onde bateu.
— Agradeça por que sou seu irmão, você sofreria na mão de outr... — não pude ver seus olhos pelo fato do maior ter tampado os meus ao escutar o sinal.
— HONGJOONG! DEIXE-ME VER ALGO! — senti algo me puxando para trás e vi que não tinha sido o meu amigo que tinha tampado meu rosto, e sim o guarda costas.
— Se você chegar atrasadas nas aulas poderá sair da faculdade. — ele falava um pouco mais animado, nem parece o homem que conheci mais cedo...
Entramos na sala e faltavam alguns alunos entrarem, todos que entravam falavam comigo sobre o caso do vídeo anônimo, sempre faziam perguntas que seriam bestas de responder. Algumas vezes, percebia as meninas cochichando sobre o Kyungsoo, e isso é revoltante... Certo que ele é bonito, mas falar que amaria ver ele pelado na cama sem nem saber como esse idiota frio é. Todas precisam de sexo, urgentemente.
Como esperado, a nossa professora entrou na sala e fez a reverência, logo começando a aula. Pelo o que parece, ela não percebeu a presença do guarda costas.
— Então a lei do artigo 233 fala sobre o quê? — vi ela olhando para todas as mesas até bater o olharem mim, arregalo os olhos por não saber o que estava acontecendo. — SENHOR DO KYUNGSOO?!
O QUÊ? ATÉ ELA O CONHECE?
Ele ri sem graça e logo levo meu olhar para mesa, cerrando os punhos...
— Olá querida professora, como tem passado? — uma voz suave brota em seus lábios, deixando-me ainda mais surpresa.
— Meu querido aluno, não sabia que estava aqui, por que não me avisou que viria? — por alguns minutos, eles esqueceram completamente da aula.
— Eu estive sem tempo, mas agora estou trabalhando e não quero atrapalhar a senhorita. — ele está agindo que nem um cavalheiro. Algo não está certo, OLHA ESSE SORRISINHO FALSO!
Estava quase explodindo de raiva, até que o mesmo torna a falar — Estou como guarda costas e detetive, os dois empregos que falei que queria...
— Gente... O meu antigo aluno Do Kyungsoo foi o melhor da faculdade de direito! Tenho orgulho em receber você aqui. — ela falava tão animada que voltou a dar a aula e passou algumas atividades.
Minha mente não parava de martelar as palavras e o jeito em que ele ficava ao falar com a senhorita Han. Elegante, educado, meigo, cavalheiro... Esse homem tem muitos segredos guardados para si mesmo, e sim, eu vou descobrir isso!
Alguns minutos se passam e a aula estava entediante, a professora não parava de fazer perguntas sobre a vida do guarda costas e como ele havia amadurecido.
— Senhorita Han, eu queria... — ele continuava com seus charmes e seu "jeito" meigo, mas tudo para ao escutamos alguém bater na porta da sala.
— Licença — um rapaz abriu a porta e pediu a autorização educadamente logo abrindo um sorriso largo.
Ele fez reverência e aproximou-se da professora, cochichando algo em seu ouvido. Ela sorri, levando seus olhos para mim.
— Por favor senhorita Aylla, o aluno do último ano, Lee Taeyong gostaria de falar. — ela negou com a cabeça e com uma risada boba, voltou a explicar o assunto.
Levanto da cadeira com um sorriso de canto a canto, dou alguns passos a frente e abro a porta. Assim que abro, vejo algumas pessoas com câmeras e microfones perto de mim, o desespero começa a tomar conta de mim. — Licença, licença. — uma voz masculina e penetrante estava bem atrás de mim, passando os braços a cada lado do meu corpo, fazendo assim, minhas pernas irem para frente.
— COMO VOCÊ ESTÁ SE SENTINDO?! — uma das mulheres bem vestidas perguntou bem alto.
— Ela está muito bem, obrigada pela preocupação. — o maior respondeu por mim e subimos as escadas, com certa dificuldade.
— E QUEM É ESSE HOMEM? SEU NAMORADO? — uma voz totalmente diferente praticamente gritou ao meu lado.
— Sou o detetive Do Kyungsoo, por favor, afastem-se da senhorita Yamasaki! — ele falou mais firme, porém na mesma altura de sempre.
A sala do Lee já havia passado e só percebi quando chegamos na porta do telhado.
— Segure-se bem... — praticamente sussurrou em meu ouvido e segurou meu pulso com certa força.
— Mas por quê...? — ao terminar a palavra, ele abriu a porta e começou a correr desesperadamente, viramos a esquerda e Do abriu a porta verozmente, logo descendo dois andares e escondeu-nos na sala da faxina.
Kyungsoo tapou minha boca, por minha respiração estar ofegante e ficou olhando pela brecha da porta. — Respire fundo duas vezes que tirarei a mão — falou aproximando seu corpo do meu, estava escuro e não percebiamos os objetos.
Fiz o que ele mandou, respirei fundo e segurei seu pulso. Respirei novamente e tirou a mão da minha boca.
— Você está bem? — falou baixo, voltando para porta.
— Sim... — aproximei dele. Minha voz estava falha, por segundos achei que morreria no meio daquelas pessoas de vários jeitos, sérias e escandalosas.
— Calma, vamos para a sala do seu amigo e depois voltamos para sua sala. — assenti e quando íamos sair, o zelador apareceu na porta.
— Posso saber o que o senhor Do está fazendo com a filha do presidente Yamasaki!? — perguntou furioso, escorando a porta.
O garoto olhou estranho para o zelador e logo riu.
— Senhor Kang, perdoe-me vê-lo nessa situação — tocou no ombro do velho e o outro abriu um sorriso.
— Não se preocupe meu velho amigo! — estava gaitando, mas rapidamente ficou sério. — Me diga o que fazia com a Aylla?
Ele abriu a boca para falar, porém coloquei-me a sua frente e estirei língua para o guarda-costas. — Eu devia uma coisa a esse idiota, precisava entregar rapidamente, perdoe-me por isso. — curvei meu corpo para frente, ouvindo um suspiro longo vindo do homem de cabelos grisalhos.
— Mocinha, não saia por aí com pessoas que não conhece. — segurou minha mão e sorriu.
Quando retribui o sorriso, senti minha mão sendo puxada pelo outro homem na sala, que me tirava dali com rapidez.
— Mas o quê...? — ia exclamar, mas ele não parava de andar.
— Menos conversa e mais ação. — soltou minha mão e me levou para sala do Lee, demorou uns dois minutinhos até que chegássemos na porta da mesma.
Último ano "A", Lee foi colocado como o aluno mais inteligente da faculdade, veio de uma escola humilde com notas excelentes.
Kyungsoo tocou a porta e esperou uma resposta. Nada. Então decidi abrir, mas fui impedida pelo maior, que estava do meu lado. Puxou uma pequena pistola e mirou para porta, abrindo a mesma devagar, assim que abriu. Todos gritaram: "BEM VINDA DE VOLTA!"
Balancei a cabeça sem entender nada e Do encarou todos da sala com olhar tenebroso. — Vocês realmente fizeram isso? — perguntei para os mesmos e vi algumas garotas assentir com a cabeça.
Digamos que as pessoas dessa sala me façam muito bem, todas cheia de energia e felicidade ao extremo. Turma totalmente inteligente e nota 1000 nas provas.
— Olhem! - Sara gritou apontando para porta, onde estava Taeyong segurando uma presilha de rosa.
— Junghyun! — sorri largo ao vê-lo.
— Oi bobinha, como está? — deu seu melhor sorriso, todos perceberam isso. Logo se aproximando de mim.
Porém como mais cedo, Kyungsoo não deixou ele chegar perto, já começando um questionário.
— Quem é ele? — perguntou para mim, fixando seu olhar no mais velho.
— Sou Lee Taeyong — foi interrompido rapidamente.
— Por acaso você é ela? Perguntei a dama, não ao oferecido. — todos ficaram boquiabertos com a cena.
— Do, menos... — assenti para o guarda costas, que permanece com a mesma expressão.
— Me fale o nome dele, senhorita Yamasaki. — respirou profundamente, deixando-me tensa com tal ato.
— Lee Taeyong, aluno da última turma e está em primeiro no ranking dos mais inteligentes da faculdade.
Terminei de falar e o rapaz a quem me dirigi, pareceu desconfiado.
— Eu estarei por perto... — comentou baixinho para que apenas o outro e eu pudéssemos ouvir; o soltou, logo indo para o meu lado.
Tae respirou fundo e voltou com seu sorriso apaixonante novamente. — Isso é para você... Não sabia qual era mais parecido com seus gostos, então comprei essa — olhou para a presilha que ele havia entrado na sala — E isto — pegou uma pequena flor da carteira e colocou acima da minha orelha, deixando meus olhos brilhantes.
— Aish... Sério Aylla Yamasaki? — Miyamoto perguntou rindo de deboche no fundo da sala, ela era a garota mais desejada de toda a escola. Todo mundo sempre a quis. — Esse embuste lhe dando apenas uma flor? Você merece mais que isso.
— Sim, merece mesmo. — chocada com essas palavaras, olhamos a porta e lá estava ele, Kim Hongjoong. — Merece pessoas que não se metam na vida dela.
Algumas pessoas fizeram um belíssimo coro "Ôhhh", enquanto outras praticamente comiam pipoca imaginária.
— Tome, seu pai mandou isso. — balancei a cabeça confirmando e peguei da mão de Kim, uma Tupperware com sushis e sashimis, quanto tempo eu não como isso feito das mãos do mestre?
Kyungsoo tocou no meu ombro e viu que já estava na hora de irmos embora. — Senhorita Yamasaki...
— O que houve? — ele empurrou-me de leve até a porta. — T-Tchau gente! — ao andarmos um pouco pelo corredor, paro no mesmo.
— Aconteceu algo? — perguntou Do, atrás de mim.
— Por que me tirou da sala desse jeito? Nem pude me despedir! — cruzo os braços e desvio o olhar para parede.
— Você já os conhece, não precisa ficar com tanta frescura. — colocou a mão atrás da minha orelha e arregalei os olhos.
— O que está fazendo?! — fiquei assustada.
— Você não deveria estar com sua presilha guardada? — sorriu fraco, fazendo-me olhar para a mão.
— Mas... Eu nem peguei-a. — Kyungsoo num passe de mágica, tira a presilha de trás da minha orelha. Meus pelos arrepiam de desespero. — O-O que?!
Rindo de mim, o maior colocou no meu cabelo, segurando a franja. — Vamos embora, você tem coisas a fazer.
Assenti e fui andando ao seu lado. Não posso negar, esse "truque" me chamou a atenção e, sem dúvidas, quero saber como ele puxou a rosa que prendia meu cabelo.
Passávamos por um enorme corredor antes de chegarmos ao estacionamento. Havia uma bela vista, flores espalhadas pelas ruas, árvores de folhas rosas e verdes espalhadas pelo chão, céu azul como o mar. Clima perfeito para uma visita ao parque.
Respiro fundo e fecho os olhos, sentindo a leve brisa sobre meus olhos.
— Também acha esse clima de outono agradável? — perguntou o mais velho, que sempre anda por trás do meu corpo, fazendo assim, eu não ver seu rosto.
— Sim, o ar parece ser puro, o clima meio termo é algo incrível; parques tem cheiros de areia molhada... — escutei uma leve risada vinda do mesmo.
— Eu diria que esse clima é bom para ficar em casa, curtir sozinho, não ficar com tantas pessoas na rua. — falou olhando para os vidros enquanto andávamos.
Fiquei em silêncio pensando o quão sozinho ele ficara para preferir isso, não é bom ser só. Os humanos necessitam de outro para viver.
Chegando no carro, ele abre a porta de trás e espera que eu entrasse.
— Senhorita? — perguntou com a expressão mais natural possível, de sempre, ou seja, a cara de tédio misturada com raiva.
— Pois não? — fiquei séria que nem o mesmo.
— Gostaria de passar por algum lugar antes? Ou deseja ir a s.. — o interrompi parecendo uma criança.
— Diga que pode me levar no parque, nem que seja por alguns minutinhos! — a felicidade predominava meu corpo.
— Okay, passaremos no parque antes. — o homem, que foi compreensivo, entrou no carro e deu partida para irmos ao parque.
Enquanto íamos ao parque, pensava no que ele falava. A paisagem que o vidro deixava ver estava incrivelmente perfeita. O chão com folhas espalhadas e as casas decoradas para algum evento na cidade estavam totalmente de acordo com... O céu não estava mais claro como antes, carregava uma grande chuva, nuvens cinzentas cobriram toda a parte azul.
— Do Kyungsoo, vamos para casa. — disse baixo, colocando o cinto e encostando no banco do carro.
— Não precisava falar... — Ele assentiu e entrou a esquerda, os prédios enormes ficava entre as nuvens eram assombrosos vistos do carro.
Dado 4 minutos a chuva começou, já havíamos chegado na garagem da casa, estava esperando ao portão branco de ferro.
Olhei pela janela subiu um desespero no meu peito, onde estava doendo bastante.
— Senhorita? — Lara abriu a porta do carro e me tirou dali rapidamente.
— Lara... — apertei sua mão com força e percebi Do entrando junto com nós.
— A senhorita está branca, ficou com medo da chuva novamente? — ao indagar sobre isso, meu coração apertou novamente.
Não consegui falar mais nada, Lara entende minha situação e direcionou-me ao quarto, cobrindo-me e ligando o aquecedor.
— Irei trazer seu almoço, só um instante. — ao abrir a boca para negar, uma pessoa bate a porta.
— Senhorita Yamasaki? Posso entrar? — a voz calma do Do penetrou meus ouvidos e confirmei. Entrou com uma bandeja com o lanche que o Kim me entregou.
— Até logo, senhor Do e senhorita Yamasaki. — se curvou a nós dois, saindo do quarto.
Esperamos ela sair, o maior sentou no meu lado e colocou a bandeja nas minhas pernas.
— Coma.
— Kyungsoo? — arqueei a sobrancelha ao vê-lo colocar a mão na minha testa.
— Você está com febre, vou pegar um pano molhado para colocar em sua cabeça.
Assenti com a cabeça e tirei a bandeja sobre minhas pernas.
— Boa tarde, Do Kyungsoo... — sussurrei fechando os olhos, começando a dormir.
— Descanse bem. — Kyungsoo desejou quando me viu adormecendo, e, quando colocava o pano molhado sobre minha testa.
— Obrigada. — Sorri fraco e acabei por adormecer.
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