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História The Difference Between Us - A little help


Escrita por: MrsA7xLp

Notas do Autor


Recompensando vcs com dois capítulos no mesmo dia pq demorei pra postar hehe :)
Boa leitura.
Beijos :*

Capítulo 11 - A little help


-Comandante Erwin? -falei pra mim mesma em voz baixa.

-Ah, aí está ela. -meu irmão falou quando me viu descendo a escada. -Vou deixar vocês a sós. -ele falou levantando-se do sofá. -Se precisar, estarei no meu quarto. E a mamãe já está dormindo.

-Ok. -respondi.

-Boa noite.

-Boa noite. -eu e Erwin respondemos. Sendo assim, meu irmão foi para o quarto dele.

Me aproximei da poltrona que estava perto do sofá maior e me sentei. Erwin tinha um semblante calmo e seus olhos estavam mais azuis que o normal.

-Então comandante, a que devo a honra da sua presença em minha casa? -sorri tentando esconder o nervosismo.

-Que bom saber que a minha presença é uma honra pra você. -ele sorriu. -Então, eu fui depois do almoço lá no quartel, pra falar com você. Porém o Pyxis me falou que você não estava lá. Ele tinha te mandado pra casa por conta da sua mãe que está doente e que você ia passar uma semana em casa. Ai perguntei se tinha como eu falar com você. Mas primeiro eu expliquei o que eu tinha pra falar. Disse que era sobre a minha próxima expedição. Aí ele me deu o seu endereço.

-Hum... E você quer falar comigo sobre sua expedição?

-É. Na verdade eu preciso de uma ajuda. -ele falou e eu fiquei pensando que tipo de ajuda seria.

-Tá. É... Você aceita comer algo? Eu estou com fome. -sorri.

-Ah, não, obrigado. Acabei de comer.

-Tudo bem. Então você pode me acompanhar até a cozinha por favor?

-Claro. -ele falou e em seguida nos levantamos. Indo em direção a cozinha.

Assim que chegamos, pedi a ele que se sentasse. Sendo assim, ele o fez. E eu fui até o armário procurar o saco de pão que eu havia visto mais cedo.

-Pode falar comandante, estou ouvindo. Só estou procurando o saco de pão, mas estou ouvindo. -percebi que ele soltou um riso.

-Bem, como você sabe, nós do reconhecimento fazemos expedições para fora das muralhas. E com isso é inevitável a morte de alguns soldados. A gente sempre tem muitas baixas nessas expedições. Então eu queria saber se é possível montar uma estratégia para diminuir essas baixas. -Erwin parou de falar e eu encontrei o saco de pão. Mas ouvindo o que eu acabei de ouvir, eu parei e me virei, encarando o comandante.

-Sério que você está me perguntando isso comandante?

-Sim, é sério. Eu fui muito tolo em querer saber isso?

-Não. Não é nada disso. É só que eu não esperava que você viesse aqui pedir minha ajuda com isso. Creio eu que na sua tropa tenha ótimos estrategistas, até melhores do que eu. -falei e me virei, tentando pegar o saco de pão que estava bem alto por sinal.

-Eu sei que tem... -ele falou e eu ouvi quando ele levantou da cadeira, mas eu não me virei. -Mas eu não posso querer a ajuda de alguém extremamente inteligente como você? -ele chegou atrás de mim e pegou o saco de pão. Eu me virei e olhei pro seu rosto.

-É-é... -gaguejei um pouco. -Cla-claro que pode. Só não esperava por isso. -falei e ele me entregou o saco de pão e em seguida se afastou, voltando a se sentar na cadeira. Peguei a pasta de amendoim e levei pra mesa. -Vocês costumam levar o que pras expedições?

-Os equipamentos 3D, lâminas e alguns suprimentos.

-Sério que vocês só usam o equipamento e as lâminas pra um combate com titãs?

-É. A gente teria que usar algo a mais?

-Talvez. Porque o equipamento 3D em campo aberto é inútil e você sabe. Então vocês deveriam focar em derrubar os titãs, ao invés de querer cortar a nuca deles. Por que das duas uma. Ou tenta matar o titã e acaba sendo comido ou derruba ele e ganha mais tempo pra fugir. -falei enquanto passava a pasta de amendoim no pão.

-Hum... E como iríamos derrubar eles?

-Já ouviu falar em boleadeira?

-Já.

-Simples. Quando o titã estiver andando ou correndo, no caso se for anômalo, jogue a boleadeira nos tornozelos, assim ele vai cair. Dessa forma fica até mais fácil de matá-lo se quiser. Porque com o titã caído, você pode se aproximar e cortar a nuca. Ou se preferir só corra. -falei e depois dei uma mordida no pão.

-Tá. Entendi. Mas se caso aparecer muitos titãs?

-Invista em armas que soltem redes. Tipo rede de pesca. Porque daí os seus soldados podem dar um jeito de reunir o máximo de titãs e aí alguém fica encarregado de atirar a rede em cima deles. Porque aí eles vão se embolar e cair. Dando tempo suficiente pra chegar onde quer que vocês tenham que chegar. -Erwin estava pensativo. -Mas você terá que mudar a formação. Terá que deixar pelo menos uns dez soldados na retaguarda. Eu falando parece ser simples, mas é bem trabalhoso. Mas se você está determinado a não deixar os seus soldados morrer, vale a pena tentar.

-Acho que isso pode ser a única solução. Vou falar com o pessoal amanhã de manhã e ver o que eles dizem. A expedição é daqui a quinze dias, e se eu quiser colocar em prática isso que você me disse, tenho que começar logo. -ele falou e eu concordei.

Terminei de comer, guardei as coisas e limpei a mesa. Depois, eu e Erwin seguimos pra sala. Ele sentou no mesmo lugar de antes, e eu dessa vez, sentei próximo a ele. Estávamos calados e esse silêncio estava me dando uma baita agonia. E o pior, eu não sabia o que perguntar.

-Como está a sua mãe? -finalmente o silêncio foi quebrado.

-Não muito bem. As crises de rins voltaram e bem pior dessa vez.

-Ela vai ficar bem. -ele me olhou e sorriu, eu retribui o sorriso. -Eu tenho que ir agora. Já está ficando tarde e eu não quero tomar mais o seu tempo.

-Você não está tomando meu tempo. Até porque quando você chegou eu não estava fazendo muita coisa.

-Menos mal. -ele falou e eu ri. -Mas eu vou indo. Tenho que dar uma olhada em alguns papéis.

-Tudo bem. -nos levantamos. Acompanhei Erwin até a saída e abri a porta dando passagem para ele.

-Obrigado pela ajuda. Eu realmente estava sem saber o que fazer. Você me deu uma luz. -ele sorriu.

-Não precisa agradecer. Fico feliz que eu tenha te ajudado. -falei e Erwin ficou me encarando...

-É... Então eu vou indo. Boa noite, se cuida.

-Boa noite. Cuidado na volta. -falei e ele sorriu, se virou e foi em direção ao cavalo. Mas antes que eu fechasse a porta, Erwin me chamou...

-Lucy?

-Oi?

-É... -ele pausou. -Nada. -ele riu sem jeito. -Eu esqueci o que eu ia dizer.

-Ah, tudo bem. -comecei a rir. -Quando se lembrar você me fala.

-Tá. Tchau.

-Tchau. -falei e fechei a porta.

Que estranho. "O que será que o comandante ia falar?" Bem, talvez não seja tão importante assim. Parei de pensar e fui pro quarto.

Erwin Smith

"Droga. Porque raios eu travei na hora que eu ia falar? Talvez fosse um sinal pra eu não falar agora. Ah, que seja. Eu tenho coragem pra ir a uma batalha, mas não tenho coragem pra dizer o que sinto a uma pessoa? Que tipo de homem eu sou?". Parei de pensar e voltei o mais rápido pro quartel. Assim que cheguei, entreguei o cavalo pro rapaz que cuida deles e fui pra minha sala.

-Chegando agora comandante? -Hange falou antes que eu entrasse em minha sala.

-Sim. -falei assim que me virei.

-Está tudo bem com você?

-Está... E já que você está aqui, amanhã faremos uma reunião com todos os soldados.

-Por acaso essa reunião é sobre a expedição?

-Sim, é.

-Hum... Finalmente. -Hange falou referindo-se a mim, por estar muito distraído esses dias e não ter falado nada sobre a expedição.

-É, finalmente.

-Que horas amanhã?

-Depois do almoço. Quero todos na sala de reunião.

-Ok. Então, boa noite comandante.

-Boa noite oficial Hange. -falei e ela se virou, indo embora.

Depois dessa breve conversa, fui pra minha sala. Chegando na mesma, entrei e fechei a porta atrás de mim. Andei até a mesinha onde ficava as bebidas, peguei um copo e coloquei um pouco de whisky. Caminhei até a janela da minha sala e fiquei observando o céu.

Fiquei pensando qual teria sido a reação da Lucy se eu tivesse dito que eu estou apaixonado por ela. Talvez ela tivesse ficado espantada, ou até mesmo dissesse que não sentia o mesmo. Enfim, de todo modo, foi melhor eu não ter falado nada agora. Ela tá passando por muitas coisas, e não seria um bom momento.

Logo meus pensamentos foram interrompidos quando alguém bateu na porta.

-Entra. -falei e a pessoa entrou. Achei que fosse o Levi ou a Hange, mas não. Era a Annie. -O que faz aqui?

-Calma comandante. Eu só vim lhe dar boa noite. -ela falou se aproximando de mim. -Não posso?

-Se era só isso, boa noite soldado.

-Eu vim te falar uma coisa também. -ela parou em minha frente. -Eu sinto saudade daquela noite.

-Annie, a gente já conversou sobre isso. Aquilo foi um des... -ela me puxou e me beijou. -Aquilo foi um deslize. -falei interrompendo o seu beijo e a afastando um pouco. -Não quero que você entenda mal. Nós dois estávamos bêbados e não deveria ter acontecido.

-Mas eu achei que... -quando ela ia terminar de falar, eu a interrompi.

-Você achou errado Annie... Agora por favor, podemos encerrar o assunto?

-Tudo bem. Só mais uma coisa... Você não gostou do que aconteceu?

-Gostei. Mas depois que eu caí na real eu me arrependi. Me arrependi pelo fato de você ter se iludido comigo, achando que ia ter algo a mais entre a gente. Só que não, foi só aquela noite e ponto. -terminei de falar e Annie desferiu um tapa em meu rosto.

-Muito bom saber que eu servi de consolo pras suas amarguras comandante. -ela foi em direção a porta, mas antes que saísse, ela se virou e disse... -E não se preocupe, eu não vou falar nada pra ninguém. -ela saiu de vez da sala.

"Que merda." Me sentei na cadeira e tomei um gole do meu whisky. Eu realmente achei que a Annie tinha superado isso. Não esperava que ela colocasse tanta expectativa em cima de algo que aconteceu uma vez. Eu não sinto nada por ela e eu já tinha deixado isso bem claro, e ela fez parecer que tinha entendido. Mas agora eu vejo que não. Ela não entendeu nada e isso pode ser um problema no futuro.
 

 

 


Notas Finais


E ai? Gostaram? Espero que sim.
Até o próximo pessoal.
Beijos :)

Ps: Fiz uma pequena confusão com o nome dos capítulos, mas já ajeitei. kkk


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