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História The Difficult Choices - Chapter XL


Escrita por: Warner

Notas do Autor


- Pois meu nome do meio é atraso!! Oii seus lindos!! Tudo booom?
- Antes que taquem pedras em mim, não postei ontem por causa de motivos pessoais. DOR DE CABEÇA
- E ainda teve o clipe da Anitta e da Pabllo que não tirou o meu sossego. Ou seja? Dia agitado kkk
- E vocês me perguntam "então por que não postou hoje mais cedo?" PQ EU SOU DESSAS QUE SÓ POSTA NA MADRUGADA KKKK
- Capítulo narrado novamente pelo Tae (tá parecendo até protagonista kkk)
- Espero que gostem <3
- Beijoss e boa leitura <3

Capítulo 40 - Chapter XL


Fanfic / Fanfiction The Difficult Choices - Chapter XL

P.O.V Taehyung

Chorar pra mim, é algo completamente sem sentido e desnecessário. Demonstrava o lado mais fraco e propenso a falhas de qualquer ser humano. Aprendi desde cedo a conter esses “sentimentos fúteis”. E eram raras as ocasiões que eu cedia, mas quase sempre o meu pai estava lá para corrigir os defeitos.

*Flashback ON*

Um bom exemplo é quando eu tinha 12 anos, no ápice das descobertas e da pré-adolescência. Nessa época morávamos em Busan, e eu costumava me lembrar daquela área pela sua natureza e belas praias. De fato era uma cidade grande e BEM movimentada. Mas ao contrário de Seul, Busan era mais aberta. A vista que eu tinha do meu quarto para as montanhas era algo surreal. Mais um momento em especial, fez com que eu carregasse e guardasse uma celebre frase no fundo da minha mente.

Durante um jantar em família, em um dos mais movimentados restaurantes da cidade, minha mãe decidiu inovar e pediu uma rodada de carnes bovinas, já que não eram comuns as ocasiões que nos desfrutávamos das mesmas. Principalmente em restaurantes. E como asiático nato, eu não costumava usar garfo e faca, tinha até aprendido a usar uns três anos antes, mas tinha praticado poucas vezes. Foi ai que morou o problema. Em uma tentativa falha de cortar um pedaço gorduroso da carne, acabei foi mutilando o meu dedo indicador de ponto a ponto.

E ver aquela quantidade de sangue para uma criança era algo assustador. Lembro que soltei um gemido alto e senti as lágrimas começarem a escorrer sem esforço algum. Algumas pessoas sentadas ao redor, se viraram interessadas com o que estava acontecendo, mas meu pai foi mais rápido e usando um guardanapo, cobriu a área afetada.

– Por que está chorando? – ele grunhiu, me fazendo baixar o tom. A minha mãe apenas agarrou a sua taça e bebericou do seu vinho, sem se importar com a situação.

– Cortou... – avistei o guardanapo já vermelho e me desesperei ainda mais. – Meu dedo!

– Isso eu sei, só não entendo esse alarde todo.

Mas minhas lágrimas continuavam a descer freneticamente. E para o meu pai, ver aquele tipo de cena era inaceitável.

– Já chega. – vociferou, com os olhos flamejantes. Usando os dedos ele pressionou com ainda mais força a área, fazendo o ardor triplicar. – Isso dói não é?

Concordei quase soltando um grito por ajuda. Mas todos os presentes não pareciam notar nada de diferente. Ou simplesmente não queriam enxergar.

– E vai continuar doendo, cada vez mais, caso continue com esse teatro. – mordi os lábios com força em uma tentativa de conter meu sofrimento. – Já é grandinho o bastante para aprender a se comportar como um homem...

– Já chega Barry. – disse a minha mãe com sensatez e elegância. – As pessoas já estão começando a perceber...

Meu pai a fuzilou com o olhar, fazendo a mesma dar de ombros obrigando-se a se manter fora daquele assunto.

– A partir de hoje você não vai mais chorar. Não na minha frente. – continuou, voltando ao seu lugar e largando a minha mão. – Estamos entendidos? Não demonstre os seus sentimentos. Isso te faz fraco e vulnerável. Lembre-se disso.

*Flashback OFF*

Não poderia negar que ainda estava abalado com tudo que aconteceu. Saber que tudo o que construir com tanto ardor estava a um fio de cessar era frustrante. E o estresse misturado com o desespero resultou naquele derramamento d’água. Estava a procura de Minho para desabafar, mas no lugar encontro Jungkook seminu no meu banheiro e bem mais confuso do que eu.

Pelo menos uma coisa pareceu dar certo.

– Ainda quero saber o motivo do seu choro. – ele se afastou, levando consigo o calor do seu toque.

Balancei a cabeça em negação e me virei para si com um sorriso travesso.

– Isso? Foi só um cisco. Não precisa se preocupar. – menti, observando o mesmo colocar uma bermuda por debaixo da toalha.

– Baita cisco esse não é? – tirou sarro, fazendo o maior esforço para não mostrar as partes intimas. Ao terminar de se vestir, o mesmo levantou os braços em forma de comemoração. – Gosta do que vê?

Ao ouvir suas palavras, pude perceber que estava com a visão fixa por tempo demais no seu abdômen ainda exposto. Em forma espontânea, concordei de leve com a cabeça.

– Quer dizer não! – corrigi virando-me para o outro lado. – Você entendeu...

– Acho que sim. – jogou a toalha sobre o ombro e não deixou de sorrir.

Assim que ele entrou de volta no banheiro, saindo de foco, ergui as duas mãos em forma de glorificação. E pensar que tinha ficado abalado com a chegada de Hick e com as jogadas de Hoseok. Quem são eles perto do brilho de Jeon? Meros mortais insignificantes.

– Então quer dizer que o Jimin... – falei, me referindo finalmente ao assunto que tanto me pestinhava.

– No começo ele negou, mas contra fatos não há argumentos. – ele nem parecia preocupado. Não vou negar, adoro. – Aqueles dois realmente se merecem.

Aquilo parecia música para os meus ouvidos.

– Então quer dizer que eles vão ficar juntos? Quer dizer... O Jimin e o seu amigo estranho? – eu perguntei, já interessado por mais detalhes.

– Eles que se fodam. – deu de ombros. – O que eles fazem ou deixam de fazer não me interessa mais.

Concordei sentando sobre a cadeira da escrivaninha e prendendo uma risada no fundo da garganta. Estava a ponto de explodir em comemoração, mas não queria dar aquele gostinho. Não por agora. Não na frente dele.

– Ainda não peguei todas as minhas coisas. Eu não sabia ao certo se você me aceitaria de volta... – a expressão de pobre coitado que soltou em seguida me fez sorrir. – Ainda tem essa parada das regras da universidade de não aceitarem que alunos durmam fora de seus respectivos quartos...

– É lógico que te aceito de volta mano. O time estava sentindo a sua falta. – enfatizei, revirando os olhos. – E com o quarto não precisa se preocupar. Posso amanhã mesmo ir conversar com reitor e explicar a situação e o mesmo com toda a certeza vai arranjar uma acomodação tripla para mim. Aquele velho imundo concorda em tudo que eu falo.

Jungkook concordou com um aceno de cabeça e se estirou sobre a cama de Minho. Algo que ele costumava fazer e irritava por demais o meu velho companheiro de quarto.

– O importante é que você se livrou daquele embuste. – conclui fazendo o mesmo concordar já de olhos fechados. – Você viu o Minho?

– Foi ele quem abriu a porta pra mim. Ficou surpreso em me ver, como sempre. – contou, me fitando com o canto dos olhos. – Falou que iria a um encontro de estudos com alguns alunos do seu curso.

Lógico que era isso. Minho era esforçado quando o assunto era notas boas em seu curso de Direito. Tirar menos que 8 na média final parecia ser algo grave para a cabecinha certinha dele. Eu tinha até decorado algumas leis e parágrafos dos direitos humanos de tanto que Minho repetia aquele discurso em voz alta enquanto estudava, tomava banho e até dormia. Sim, algumas vezes ele falava enquanto dormia. E com a linguagem rebuscada como um advogado pra piorar a situação.

– Droga, a minha barriga tá roncando. – Jungkook reclamou depois de alguns minutos em total silêncio. – Um kimchi agora cairia bem...

– Partiu? – espalmei as mãos. Pensar no cheiro daquela comida já me fazia delirar.

– Sério? – ele levantou a cabeça surpreso. Fiz que sim, fazendo o mais novo pular da cama automaticamente. – Já tô pronto.

– Deixa eu só trocar... – apontei para o meu uniforme do time.

Peguei uma roupa qualquer, a primeira que vi no armário e entrei no banheiro. Acionei a ducha e dei um pulo ao perceber que estava na temperatura mais fria.

Droga Jungkook! Ninguém nunca te avisou que um banho morno é o ideal para qualquer ocasião?

– Eu só queria te agradecer pelo vídeo. Sério, abriu meus olhos. – ele declarou.

– Sem problema! – rebati, mas ele continuou a falar logo em seguida.

– O que não entendo é... Como o conseguiu? Quer dizer, o vídeo.

Por um momento eu quase engoli a água que foi lançada com força sobre o meu rosto. Fiquei estagnado, tentando pensar em qualquer coisa, mas nada vinha.

– Pode parecer besteira, mas como você percebeu que em uma câmera de segurança de um elevador gravaria exatamente aquilo?

Várias coisas se passaram pela minha cabeça, mas todas desconexas e sem nada haver com aquilo. Nunca pensei que poderia chegar naquele ponto. Ou seja, não tinha arquitetado nada para responder algo parecido.

– Qualquer um tem acesso às câmeras de segurança. – falei, rezando aquilo assunto cair no esquecimento o mais rápido possível.

– Mas ainda não respondeu o meu questionamento. – ele não parecia nada satisfeito. – Ah quer saber? Deixa pra lá.

Soltei o ar com força quase repelindo pra fora alguns órgãos internos. Até desisti do banho depois daquela. Me troquei e sai do banheiro a passos curtos. Assim que me viu, Jeon abriu a porta da frente em sinal de pressa.

– Tem mais alguma dúvida? – não me deixei cair, e retruquei fazendo o garoto negar.

– Tudo o que eu queria saber já questionei. – ele sobrepôs.

Fechei a porta atrás de mim com um clique e com a sua companhia, fomos até os elevadores.

– Quer saber? Estou bem feliz por você estar de volta. – sorri, apertando o botão com vontade.

Ao meu lado, Jungkook sorriu, refletindo um brilho estranho em seu olhar.

– Eu também.


Notas Finais


E a vingança de Jeon tá como? A MIL MARAVILHAS MEU AMOR!
Até a próxima, FUI!


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