Era dia de festa na vila, finalmente consegui uma filha! Minha mulher e u a desejávamos a muito tempo, porém a festa não durou tanto, a criança começou a dar problema, antes mesmo de darmos um nome a mesma. Descobrimos que ela nasceu com uma doença rara, na época, não havia cura. Ela ficou internada por longos dias, eu voltava para casa, trabalhava, e retornava ao hospital, não era bem um hospital, uma casinha, e um homem que tentava de tudo para salva-la.
No caminho para ir ao "hospital" encontrei um lindo jardim, lotado de flores, avistei uma pequena margarida no meio de todas as outras, entrei sem fazer barulho e peguei-a, caminhei até o "hospital", e chegando lá, entreguei a flor a minha linda esposa.
- Que linda, querido. Muito obrigada. É isso!
- Isso o que, Elisa?
- O nome dela! Será Margarida. - Ela passou as mãos no rosto do bebê, e olhou para mim preocupada e disse:
- Você acha que ela ficará bem?
- Eu não sei, espero que sim... - Coloco as mãos no rosto, cobrindo-o e segurando a vontade de chorar.
- Ei, vai ficar tudo bem, amor. - Ela me abraça, e me sinto muito melhor, foi como a primeira vez que nos abraçamos, quando apaixonei pela mesma.
- Eu te amo. - Sussurro.
- Eu também. - Ela sussurra, e logo se cala com meus lábios sobre os seus.
- Oh, olá. - O médico entra, encerramos nosso beijo e prestamos toda a atenção nele.
-Prossiga, por favor. - Elisa fala com a voz trêmula.
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