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História The Dumb Girl - Chapter 11 - What do you need ?


Escrita por: Triumpharmony

Notas do Autor


As falas da Camila não estão em itálico porque eu tô com preguiça. Feliz natal pra vocês, e o meu aniversário tá chegando!! Quero textinho.

Capítulo 11 - Chapter 11 - What do you need ?


-Um trabalho de.. escola?! -Lauren disse gaguejando. 


Camila observava todo mundo parada feito uma estátua. Apoiada em uma perna só, com a outra pelo ar e as mãos prontas para pintar a orelha de Lauren, uma cena digna de filme.


-Eu quero tudo isso limpo, agora mesmo. -Clara ordenou brava. 


-Se ferrou, Lauren! -Chris ria com a língua pra fora. Taylor puxou a gola da camisa dele pra trás o calando rapidamente. 


-Se você quiser eu posso ajudar, Lauren. -Taylor ofereceu singela.


Clara virou-se para trás fitando os olhos de Taylor com raiva, a mesma entendeu o recado e baixou a cabeça puxando Chris para o andar de cima em silêncio. Mike continuava parado na porta sem saber o que dizer. Pra ele tudo aquilo era divertido, mas Clara não aprovava nem um pouquinho a diversão. 


-E você quem é? -Perguntou direcionando-se à Camila.


A menor colocou-se em postura reta, fitando os próprios pés. Levantou o olhar com calma antes de puxar o Ipod com respingos coloridos e escrever.


Olá, Sra.Jauregui. Meu nome é Camila Cabello.


Clara assentiu cruzando os braços.


-Por que você não fala nada?


Lauren suspirou fundo, Clara estava passando dos limites e Mike mal se movia de frente da porta. A morena entrou na frente de Camila e após soltar todo o ar de seus pulmões, começou a falar.


-Mãe, pare de ser tão severa! Eu limpo isso em menos de duas horas, só estávamos fazendo a droga de um trabalho da escola e começamos a brincar. A Camila não fala porque ela é muda, ela não consegue falar, você poderia ser no mínimo educada e respeitar isso? -Disse nervosa, olhando seriamente pra Clara. -E você, pai. Não me surpreende que você não faça nada, deveria ao menos saber que essa minha amiga é a filha do seu chefe. -Disse causando o espanto dos dois.


Camila matinha um sorriso discreto atrás de Lauren por estar sendo defendida. Ninguém além de seu pai e Dinah faria isso por ela. A menor deu dois passos pra trás ao perceber a aproximação de Clara, que agora tinha um sorriso falso no rosto.


-Ora, me desculpe mocinha. Não era a minha intenção, é que Lauren nos dá um pouco de trabalho e..


-Mãe! Chega. -Lauren disse séria. 


-Chega, Clara. Suba, vamos desfazer as malas, deixe as meninas. -Mike disse calmo segurando o braço dela e a movimentando em direção às escadas.


Após subirem para o segundo andar, Lauren suspirou aliviada e se virou pra trás. Camila estava recostada no balcão, o olhar continuava em seus pés. A morena puxou os braços dela para um abraço reconfortante e no mínimo gosmento devido à tanta tinta. A latina deixou um sorriso infantil escapar e agarrou a cintura de Lauren com força para depois deixar um beijo estalado na bochecha dela.


Obrigada por me defender da sua mãe. E me desculpe por isso.


-A culpa não foi sua, acredite. Ela é sempre assim e eu não sei o porquê. -Disse cabisbaixa. -Tudo nessa casa mudou após o nascimento de Taylor, parece que se esqueceram de mim. Não que eu me importe, é claro.


Mas mentir pra si mesmo é um dos piores erros que o ser humano pode cometer. Lauren se importava sim, por mais que não quisesse. Há coisas que não podem ser mudadas do nada, e a morena sofria com isso. E como em todo sofrimento há uma forma de desconto, a mesma mantinha sua gaveta secreta sempre abastecida, e aquilo destruía seu interior.


Eu me importo com você, Lauren. Pode contar comigo pro que quiser. Inclusive pra limpar toda essa meleca.


Lauren riu da fofura da menor, e apertou suas bochechinhas. Camila corou e se abaixou para pegar um pano de chão, Lauren se apressou em pegar um balde com água e mais um pano para si mesma. Ao voltar da área de serviço, se deparou com Camila de joelhos no chão, passando o pano por toda a área com a mão.  Pela primeira vez - ou não - Lauren pôde notar o enorme volume que se encontrava na comissão de trás da latina.


Camila a chamou com a mão, para que a ajudasse ao invés de ficar completamente paralizada no meio da cozinha. Ao escutar os estalos dos dedos de Camila, a morena se ligou no que estava acontecendo e riu sem graça enquanto mexia no cabelo com um sorriso de lado. A latina sorriu ao perceber a situação real, mas preferiu não dizer nada, afinal, olhar não tira pedaço não é mesmo? E dentre as tantas pessoas que a olhavam, Lauren sem dúvidas era a que ela mais desejava que pousasse os olhos sobre o seu corpo. A morena jogou um balde de água no chão, que respingou completamente sobre a latina que se sentou no chão molhado com uma expressão nada agradável. 


Tem certeza de que quer mais uma guerra?


-Nada disso, chega de mais confusões por hoje. -Lauren riu.


O problema é que Lauren tinha aflições. Só o fato de Camila ter presenciado todo o show de mau humor de sua família, já contava muitos pontos para o desequilíbrio psicológico da morena. O que Camila pensaria dela depois? Aquilo martelaria por um bom tempo na cabeça da maior. Mas por enquanto, ela só queria aproveitar o restante do tempo ao lado de Camila. Afinal sabe se lá se a pequena latina voltaria a falar com ela.


Lauren apanhou o rodo, jogando toda a água para a área de serviço, onde um ralo finalizou o caminho da água digamos.. colorida?! Ao final, Camila passava um último pano para dar o acabamento ao chão, que brilhava de tão limpo. As duas se levantaram suando, e bateram as mãos em um high five contente. Lauren observava as pequenas gotículas de suor que se formaram ao redor da testa da latina que respirava ofegante, os olhares das duas não se desgrudaram por um só segundo até Lauren puxá-la para um abraço grudento. Camila sorriu abertamente e apertou a cintura da morena contra si mesma. Estava feliz por estar com ela, e por ela estar fazendo valer a pena cada segundo. Camila gostava de se divertir, e só precisava de alguém com paciência o suficiente para acompanhar a diversão de seu modo. E essa pessoa? Estava ali em seus braços, completamente suja de tinta.


Depois de mais alguns minutos limpando a mesa, os armários e a bancada, Lauren chamou Camila para conhecer o seu quarto. A latina sorriu satisfeita com o trabalho cumprido na cozinha, e estendeu os panos completamente pintados no tanque da área de serviço. Lauren sorriu e segurou a mão dela com um pouco de receio, afinal, Camila poderia achá-la abusada. Mas não foi o que aconteceu, Camila sorriu e entrelaçou seus dedos nos dela fortemente, subindo as escadas logo em seguida.


-Bem, meu quarto está um pouco bagunçado, na verdade ele é um pouco bagunçado. Tem um pouco de tudo nele, e espero não te assustar com meu estilo digamos... peculiar?! -Lauren disse rindo, antes de abrir a porta.



Ao se deparar com a decoração do local, Camila abriu a boca maravilhada. Era o tipo perfeito de quarto, e a cara de Lauren sem dúvidas. A menor se apressou em se jogar na cama, e quicar pelo menos duas vezes devido à maciez do colchão. Lauren riu e se sentou ao lado dela, observando o sorriso gostoso em seu rosto dar lugar a uma respiração um pouco falha. Novamente os olhares se conectaram, e Lauren não ousaria desviar dos castanhos de Camila nem que a sua vida dependesse disso. Ao sentir a aura que estava se formando, Camila balançou a cabeça deixando seus cabelos voarem no rosto de Lauren que pulou da cama. Tudo o que a menor mais queria era selar as duas em uma só, mas ela tinha medo. Medo da reação de Lauren, medo do que ela poderia achar, medo de mandar mal, medo de ser rejeitada após aquilo, medo de ganhar mais uma mágoa pra sua coleção pessoal. E foi aquilo que a fez levantar da cama em direção a parede, como uma distração pelo que quase acabara de ocorrer. Lauren sorriu abobalhada, sentia o mesmo que a latina, mas iria esperar seu tempo certo. É como o Sr. Edgar diria "As melhores coisas vem com o tempo" e por Camila, ela esperaria o tempo que for. Alguns diriam que Lauren estaria totalmente errada em apostar todas as suas fichas naquela garota, mas o coração de Lauren sabia que ela estava apostando corretamente. E receberia um grande prêmio por isso no final.


-Vou ao banheiro. -Disse antes de entrar na porta no canto esquerdo de seu quarto, tendo um assentimento positivo de Camila.


A morena se pôs de frente à pia, e abriu a torneira logo em seguida. Precisava parecer o mais normal possível para Camila, e pra isso apanhou uma boa quantidade de água com as mãos em formato de concha, e jogou contra seu rosto. Secou-se com a toalhinha pendurada ao lado do espelho, e por fim abriu sua gaveta secreta. Dentre as milhares de substâncias prontas para destruí-la ou pra "acalmá-la" como os próprios fornecedores diziam, apanhou um vidrinho de plástico e abriu a tampa com o polegar, tirando de dentro dele um pequeno comprimido branco. O colocou na boca, engolindo rapidamente quando ouviu os passos de Camila se aproximarem da porta. Fechou a gaveta rapidamente, colocando o fundo falso em seguida e abrindo a porta com um sorriso no rosto.


Lauren, eu acho que já está tarde. Preciso ir pra casa, tudo bem pra você? 


-Tudo, Camz. Inclusive, eu posso levá-la se quiser. -Lauren assentiu positivamente. E talvez Camila tenha notado o hiperatismo em seus dedos.


Do que me chamou? -Perguntou sorrindo abertamente.


-Um apelido carinhoso no qual eu venho pensando durante um tempo e só tive coragem de dizer agora? -Rebateu sorrindo com a pergunta.


Se você diz.. Eu aceito, Lolo. 


-Que diabos de apelido ruim é esse? -Lauren riu.


Ah, é tão fofo quanto o seu. 


-Sabe o que é mais fofo? -Lauren perguntou obtendo um murmúrio de Camila. -Isso. -Disse apertando as bochechinhas da menor, e deixando um beijo em uma delas. -Vamos, eu te levo em casa.


[...]


Lauren avistou a rua vazia e suspirou satisfeita. Gostava de passear sem ser incomodada, e já que seus bairros era um dos mais calmos da cidade, era fácil pra ela conseguir isso. Antes de chegar na esquina de sua casa, a morena desviou o caminho indo até o bar onde Margot estava sentada no balcão. 


-Boa noite para a garçonete mais linda dessa cidade? -Lauren disse girando no banco.


-Boa noite pra morena mais galanteadora do mundo. -Margot disse apertando as mãos de Lauren. - O que deseja à essa hora?


-Nada, só vim visitar a minha amiga. -Lauren sorriu simples e logo depois fechou a boca tomando fôlego para falar algo. Margot a olhava esperando que ela disesse algo que não veio.


-Desembucha logo, mulher! -Disse impaciente.


-Me vê um de sempre. -Lauren disse apontando para a vitrine onde estavam dispostos os mais diferentes cigarros.


-Você me prometeu que ia parar com isso, Lauren. -Margot cruzou os braços desapontada. 


-Não é como se eu pudesse parar como eu quisesse. -Rebateu dando de ombros. -Eu até tento, mas você sabe a situação estressante lá de casa.


-Tudo bem, mas só um. -Margot estendeu o cigarro de costume de Lauren. Branco, com detalhes azuis e sabor de menta. 


-Obrigada, Maggie. Você é dez. 


-Eu sou um milhão, querida. -Piscou os olhos sorrindo. Lauren jurou ter enxergado nela sua personagem preferida dos quadrinhos, Harley Q. 


A morena apanhou seu isqueiro no bolso e acendeu o cigarro, tragando a fumaça e soltando para o ar logo em seguida. A noite estava fria, o que a fez pôr uma das mãos no bolso e caminhar lentamente. A cada tragada, parecia relaxar mais e perder o peso que guardava nos ombros. Ao chegar em frente à porta de sua casa, apagou o restante que havia sobrado em uma das plantas de sua mãe. Apanhou uma bala -colocada estrategicamente no bolso- e a pôs na boca em busca de não transparecer o hálito de cigarro para seus pais. Limpou os pés no tapete, e abriu a porta de cabeça baixa. 


-Temos que conversar, garota. -Clara estava na porta com os braços cruzados.


Lauren levantou o olhar como quem não quer nada, e se recostou na porta. A mais velha tinha uma cara nada agradável - como sempre- e se aproximou dela.


-Que história é essa de trazer uma garota que sequer conhecemos pra essa casa, e fazer uma bagunça daquele tamanho? -Disse nervosa.


-Não é qualquer garota, é a minha amiga e filha do chefe do papai. Não é como se eu estivesse trazendo a maior traficante do país pra dentro da nossa casa. -Lauren disse estressada.


-Não me importa, Lauren! Nós achamos que você seria responsável em cuidar da casa, e você trouxe pessoas pra cá. 


-Era só a droga de um trabalho da escola, e eu não trouxe pessoas. Eu trouxe apenas a Camila. 


-Isso é o que você diz, sabe-se lá se não ousou trazer garotos pra dentro de casa?! -Soltou. 


-Droga! Eu não trouxe a merda de garoto nenhum pra cá, eu sou inteligente o suficiente pra saber o que devo ou não fazer. Se isso te incomodou tanto, porque não me levou na viagem em família também? -Lauren disse com os olhos marejados. 


-Porque você... -Clara ia dizer, quando Mike apareceu na sala ao ouvir a alteração na voz das duas. -Não quis ir.


Lauren percebeu o que acabara de ocorrer. Ela mudava completamente sua forma perto de Mike, que diabos aquela mulher iria dizer?


-Não quero que traga ninguém aqui sem a minha autorização, me ouviu? 


-Eu não sou surda. -Disse limpando as lágrimas que insistiam em cair. -E porque essa regra só se aplica à mim? E as vezes que cheguei em casa e Chris estava correndo pela casa com una garotos barulhentos?


-Chris é só uma criança, Lauren. O máximo que ele pode fazer nessa casa é correr e brincar de coisas de menino. Você já é grande, e sabe muito bem sobre como fazer coisas. -Clara insinuava com o olhar sobre o corpo de Lauren.


-Você me enxerga como um monstro, não é? Quando foi que isso aconteceu? Eu sou a mesma Lauren de sempre, ou a partir de agora, não mais. -Disse subindo as escadas correndo e batendo a porta de seu quarto.


Mike coçou a cabeça nervoso, não sabia como reagir à discussão e preferiu ficar quieto. Clara suspirou satisfeita, e foi até a cozinha preparar um de seus chás. No andar de cima, Lauren estava sentada de costas para a porta tentando à todo custo segurar o choro.


-Laur..? -Taylor dizia baixinho na porta.


-O que foi, Taylor? -Lauren disse sem animação nenhuma.


-Será que eu posso entrar? -Perguntou baixinho com medo de ser repreendida. -Não quero que fique triste, irm.. -Ia dizer antes de ser interrompida.


-Vá embora, Taylor. Vá para o seu quarto fazer algo, fique com a mamãe, com o Chris, eu não sei. Você é da família e como eles,só não fique comigo. Eu não sou boa o bastante pra você, e se a mamãe te vir aqui, você está frita. -Lauren soltou nervosa. 


-Eu.. -Taylor estava perdida. -Eu não sou como eles, Lauren.. Por favor, deixe-me entrar. -Pedia baixinho. 


-Só... só vá embora, Taylor. -Lauren disse sem paciência, embora sentisse que devia abrir a porta.


Após alguns minutos, ouviu passos apressados e o choro frágil de Taylor. Suspirou fundo, e deitou-se no chão fitando o teto de seu quarto. As lágrimas vieram à tona, se sentia indesejada.


-Eu não sou uma pessoa má assim, droga. O que aconteceu nessa merda de família? -Dizia chorando. 


Após alguns minutos, a morena se levantou do chão em direção ao banheiro. Abriu sua gaveta secreta e apanhou um pequeno saquinho de plástico, com uma substância verde dentro. Limpou as lágrimas e sorriu, estava paralela à qualquer coisa ao se deparar com aquilo. Abriu o saquinho, e com a ajuda dos dedos polegar e indicador, pegou uma pequena quantidade, despejando em cima de uma folha de seda dentro da gaveta. Enrolou caprichosamente e fechou com a ajuda de sua saliva, o pôs em cima da pia e fitou um porta retrato em seu quarto. Uma foto da família há 5 anos atrás. 


-Quem precisa deles? -Disse limpando as lágrimas e o líquido que escorria sob o seu nariz. Riu ao pegar seu isqueiro e acender o pequeno objeto feito por ela mesma. 


Sentou-se no vaso, e deu a primeira tragada soltando a fumaça pro teto logo em seguida. Lauren sorria a cada tragada,e dizia coisas aleatórias. Sentia-se feliz agora, estava esquecendo dos aborrecimentos de minutos atrás e isso pra ela era mais que essencial. Após muitas e muitas tragadas, a visão de Lauren estava turva e a mesma ria até da parede. Entrou na banheira e escorregou, caindo deitada na mesma. Ligou o chuveiro e continuou rindo enquanto tirava as roupas que acabara de molhar, um banho era o que ela precisava pra terminar a noite. 


-Alguém precisa de uma família? Porque eu não. Definitivamente não. -Dizia sorrindo no chuveiro.


Enrolou-se na toalha e vestiu um pijama confortável. Antes de dormir, escondeu tudo em sua gaveta e pegou um comprimido tarja preta. Cortou-o ao meio e engoliu à seco, fechando a gaveta e indo direto pra cama.


-Eu não preciso de ninguém dessa família. De ninguém. -Ria sozinha. -Lauren Jauregui não precisa de ninguém. 


°°°


E do outro lado da cidade, Camila assitia à um filme qualquer nos braços de Alejandro, enquanto Sofia durmia encostada em suas pernas. 


Papa? 


-Diga, Kaki. -Alejandro dizia carinhoso.


Lauren é uma menina muito legal, sabia? -Sorriu abobalhada.


-Eu disse, ela tem jeito de ser uma pessoa incrível, e parece gostar muito de você. 


Ela é perfeita, papa. Parece que não tem nenhum defeitinho sequer, nem um probleminha.


-Todo mundo tem problemas, Kaki. Basta você descobrir os dela, e ajudá-la a solucionar. É disso que são constituídas belas amizades, o companheirismo de ambas as partes.


Se depender de mim, eu vou ser sempre a companheira dela.


-Mas todo esse carinho, já?! -Alejandro disse risonho.


Eu não sei, papa. Mas ela me deixa assim, feliz. É como se ela fosse um combustível, e eu preciso dela.


-Mas essa Lauren tem que me ensinar esse truque de deixar as mulheres caidinhas assim. -Alejandro ria. -Vejo que ela fisgou o coração da minha filhinha. Oh meu Deus, o tempo passa tão rápido. Daqui à uns tempos, será Sofia quem vai ser fisgada por alguém. 


Papa, sem ataques de velhice agora. Eu estou falando das qualidades da Lauren. 


-Tudo bem, Kaki. Continue. -Disse sorrindo.


Ah, eu não sei mais. Só sei que eu, Camila Cabello preciso de Lauren Jauregui.





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