História The edge of the sword ( INTERATIVA VAGAS FECHADAS ) - " Ele estava preparado para morrer... "

Erick Antony Lodmark...

Antony, renomado e respeitado oficial da corte do reino de Tilindia, ai norte, um reino pacato, ele de fato nunc a havia presenciado batalhas de verdade, que não fosse contra bêbados nas tavernas na capital do reino. Era grande amigo e confidente do velho rei, e sempre foi visto como o filho do tal...
Sim...
Vivia uma vida boa e calma, mais as trevas vieram em barcos pelo litoral, vieram sobe velas vermelhas como o viscoso sangue que derramariam.
Sim...
A guerra chegou ate Tilindia, ermitãos vindos do extremo norte chegaram massacrando e estuprando, roupando e pilhando, os vilarejos no litoral foram completamente destruído e o invasores logo os tomaram como base em terra firme. No começo eram quatro navios de pequeno porte, e quando a noticia chegou ao ouvidos do oficial Erick Antony, ele pela primeira vez em sua vida teve de tomar uma escolha como comandante, uma escolha que moldaria o futuro de todos...
E ele escolheu...
Avançou com cinco mil homens, usando como atalhos os penhascos na encosta da praia, escolheu uma rápida cavalaria e caíram sobre os invasores como cães raivosos.
Cães destreinados e ineficientes...
Sim...
Mesmo com extensa vantagem numérica Antony viu seus homens sendo massacrados diante de si. Morte,  sangue...
Ele errou...
Errou e matou milhares de pessoas.
Pessoas com famílias, com mulheres e filhos.
No final, metade de seus homens já havia sucumbido, perante os machados dos nórdicos, e em contra partida do lado contrario, mal duzentos homens haviam morrido.
Ele estava perdendo... Se falhasse ali, só sobrariam dois mil homens igualmente destreinados na capital para defender o reino.

E se estes morressem...
Foi naquele momento ao entardecer que Antony percebeu que a paz era uma ilusão,

Tentadora, e que nesse mundo tal coisa só lhe levaria a morte.
Sim...
Acreditar na paz, como o próprio oficial e o rei acreditaram, sempre priorizando academias de estudo em vez de quarteis e treinamento, isso que levou ao tapete de corpos espalhados pela aquela praia de aguas avermelhadas.
Sim...
Os sorrisos da paz agora davam lugar as, mas diversas caretas do mais cortante temor, seus homens temiam por suas vidas, lhe questionavam o que fazer, como agir, como ganhar, como não morrer...
"Como...? Como faço isso..? Como digo? Eu não sei... Eu não sei!! Como eu poderia saber?!"
Foi então que ele teve uma ideia, sua ultima ideia, chamou o cavaleiro mais rápido de sua guarda e lhe enviou um mensagem e depois se voltou ao líder dos bárbaros e lhes ofereceu uma ultima oferta.

Uma ultima...  
Ele não iria sacrificar nem mais um de seus homens, não podia mais. Já havia combinado que se tudo falhasse, todos fugissem covardemente de volta a segurança das muralhas da capital. Sem discussão, sem mais, simplesmente voltassem.
Se ele não podia sacrificar mais a vida de seus homens... Ainda tinha algo com o que barganha com a morte... A sua vida.
Sim... De fato, ele estava com um medo de lhe fazer tremer, mais a vergonha de ter de voltar depois de uma derrota tão humilhante com vantagem numérica, lhe fez sobrepor o medo.
A oferta era a seguinte:
— Sugiro um duelo honroso, sei que como nosso povo presam pela a honra mais do que pelo ouro. Já tem enormes pilhagens para levar de volta, sugiro um duelo com seu comandante, se eu ganhar vocês deixam nossa terra em paz e voltam com as riquezas que já tenham... E se.. eu.. Perder, vocês continuam sua campanha, e lhes forneço informações essenciais para invadir a capital, lá é que todo o nosso tesouro esta, se me vencer eu lhe digo como entrar...-
Sim...
Um dos brutamontes que se mostrava duas vezes maior do que qualquer homem que Antony já havia visto se mostrou diante dele, sorria com seu enorme machado em mãos.
Ele sabia que o outro havia aceitado.
Sabia que se lutasse terminaria morto...
Mas desembainhou sua espada e preparou seu escudo. Retirou a armadura deixando somente as ombreiras e a proteção de cota de malha na barra de sua calça.
Ele estava pronto para morrer...
" Estou mesmo... Eu..."
Antes do combate começar ele relembrava uma historia que uma vez lera um um livro empoeirado da biblioteca do palácio real. O importante era que no livro um rei sem trono ou nome diz uma coisa...
" Ele disse que para se torna rei não é necessário nascer príncipe ou matar o rei anterior, para ser rei é necessário... Se sacrificar pelo seu reino, pois um verdadeiro capitão não é aquele que coleciona medalhas e sim o que morre por seus homens, afinal o juramento de se torna guerreiro diz que: guerreiros em batalha são iguais, não existe comandante, não existe maior ou menor e sim igualdade, por que guerreiros lutam e morrem juntos."
Sim...
Ele estava preparado para morrer...

O combate começou ao pôr do sol, Antony manteve distancia, precisava ganhar o máximo de tempo que conseguisse. Os dois ficaram se mirando caminhado em semicírculo...

E então começaram... um combate de vida ou morte...

Continua...