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História The Evil Angel - Capítulo 23


Escrita por: Jileyislifee

Notas do Autor


• Comentem! Assim posso saber o que estão achando.
• Críticas, elogios, palpites, são sempre bem vindos.
• Essa fanfic é de caráter totalmente fictício e não tem o intuito de incentivar nem apoiar absolutamente nada, foi feito apenas com o intuito de entretenimento.
• Boa leitura!!!!

Capítulo 23 - Capítulo 23


Fanfic / Fanfiction The Evil Angel - Capítulo 23

Cada respiração se torna uma oração

Tire essa dor de mim

 Você está tão longe agora

Tão longe dos meus braços agora
 

Capítulo 23 

 

Point Of View Cindy Williams 

 

Eu estava dando a janta para Mandy enquanto Jessy encarava a tela do computador atentamente. 

— Atualiza a página. 

 — Já atualizei Cindy, umas dez vezes. Diz que as informações só serão fornecidas em breve. 

 — Continua atualizando, o resultado iria sair hoje eu não entendo...— Levei outra colherada até a boca de Mandy — Tem certeza de que Christian conseguiu um contato confiável pra hackear a página? 

— Sim, tenho certeza absoluta — ela suspirou — Talvez não saia hoje...

— Não pare de atualizar a página_murmurei_

 

04:06 AM

 

Tomei outro gole de café e atualizei a página mais uma vez. Absolutamente nada. Eu não conseguia dormir, eu temia que o resultado saísse e eu perdesse tempo...afinal qualquer segundo perdido seria uma grande perda de tempo.

Atualizei a página mais uma vez e finalmente as informações em que eu precisava apareceram, Justin teria mais dois dias na prisão até ele ser julgado pelo juiz para a decisão sobre sua pena de morte, ao abaixar a tela uma idéia brilhante veio a minha cabeça. 

 

— Não é um juiz, é uma juíza. Eu poderia...nós poderíamos... — Mordi meu lábio inferior enquanto pensava alto — É isso. 

 

Anotei o nome da juíza em uma folha de papel e desliguei o Notebook. Eu precisava descansar, me desligar um pouco de tudo isso pra então colocar meu plano em prática colocando absolutamente tudo em jogo. 

 

(...)

 

 — Não, por favor não façam isso — Gritei e corri em sua direção. 

 

Acordei em um sobressalto me sentei olhando tudo em volta, eu estava no meu quarto sozinha, suspirei. Depois de alguns minutos voltando a realidade me levantei abracei meu próprio corpo e fui até a sala, Jessy brincava com Mandy que estava em seu colo. 

 

— Bom dia.

— Boa tarde dorminhoca — Me corrigiu risonha 

— O que? Que horas são? 

— Uma e meia da tarde. 

— Oh não...droga eu não deveria ter dormido por tanto tempo. Jessy já saíram as informações, ele será julgado em dois dias e o melhor de tudo : é uma juíza que está encarregada. Eu tenho um plano perfeito mas que se não der certo...tudo pode ir por água a baixo. — Me sentei no braço do sofá — Preciso que você fale com Christian aliás...acho que vamos precisar da ajuda dele. 

— Ahm...é eu fiquei sabendo, mas tenho uma péssima notícia. 

— Qual? 

— Christian e o outro homem que faz parte da gangue estão focados em salvar os outros integrantes entende? O foco deles não é só Justin já que tecnicamente você é a responsável por isso então... Christian não vai te ajudar. Eu sinto muito tentei fazer ele mudar de ideia mas ele se negou a te ajudar.

— Bom eu...eu faço tudo sozinha então, sem problemas — Pigarreei e peguei Mandy do seu colo

— Sozinha? Cindy é muito arriscado...

— Eu sempre fiz tudo sozinha Jessy, tudo o que conquistei até hoje foi com a minha própria determinação. E além do mais se esqueceu de quem eu costumava ser? Cindy Williams agente do FBI. Eu sou a responsável por tudo aquilo que foi bem sucedido na minha vida, não tenho nada a temer e eu vou fazer o que for preciso pra tirar Justin dali de dentro mesmo que isso coloque minha própria vida em risco. 

— Cindy...você tem noção do que está dizendo? Pensa direito por favor, você tem uma filha não se esqueça disso, além do mais você está fortemente vinculada com o FBI chega a ser uma calúnia você se virar justamente contra algo que você costumava fazer parte,  não assuma todos esses riscos pelo Justin.

— Eu sei Jessy. Eu sei. Mas não consigo ficar de braços cruzados sem fazer nada — Apertei Mandy em meus braços e suspirei. — Pensei que eu tivesse seu apoio...

— Não importa o que você decida eu vou te ajudar, eu prometo. Só peço que você repense em todos os riscos que você está prestes a assumir por total conta própria. Isso pode te fazer mal até mesmo psicologicamente, olhe só...você já não dormiu bem, acordou provavelmente de um pesadelo. Só se pergunte se vale a pena. — Ela se levantou e respirou fundo. — Espero que você faça a coisa certa Cindy. Escolha com sabedoria. 

 

Ela saiu da sala me deixando sozinha com Mandy e meus pensamentos que estavam a mil. 

(...)

Eu havia passado a tarde inteira brincando com Mandy tudo com o intuito de me distrair, de fugir de algo que uma hora eu teria que enfrentar e o pior era eu ter consciência disso. Eu teria que fazer algo o mais breve possível, é como se eu estivesse parada no meio de uma estrada e tivessem dois caminhos que me levariam a lugares diferentes,  cabe a mim escolher qual seguir. 

Coloquei Mandy deitada em cima da cama e a cobri, fui até minha cômoda abri a primeira gaveta peguei minha arma e engoli a seco. Eu teria mesmo coragem? Eu só teria o dia de amanhã como prazo máximo, e qualquer seja a decisão que eu tomasse não teria volta, olhei para Mandy por cima dos meus ombros e senti o peso da enorme responsabilidade caindo sob meus ombros. 

Peguei meu celular me sentei na ponta da cama e comecei a procurar tudo sobre a juíza que estava encarregada pelo caso, Ruth Bader Ginsburg, era Uma das juízas mais rígidas da suprema corte. Ótimo. Se eu não fizesse nada certamente as coisas aconteceriam mais rápido do que o esperado...

 

10:48 PM 

 

Enquanto penteava o cabelo de Mandy, Jessy estava encostada no batente da porta de braços cruzados com os olhos vidrados em mim. 

 

— O que foi Jessy? — perguntei sem tirar os olhos de Mandy.

— Eu...eu quero saber qual foi sua decisão. 

— Vou precisar que você cuide da Mandy amanhã durante o dia inteiro — prendi uma presilha em seu cabelo — Pode fazer isso pra mim? 

— Sim — Murmurou. — Você decidiu se arriscar então? Arriscar tudo? 

— Sim eu decidi e por favor não tente me colocar pra baixo. Por favor. — Praticamente supliquei.

— Não vou, você tem consciência do que vai fazer. Isso já basta — Suspirou e deu um meio sorriso antes de sair. 

Fiquei encarando Mandy, passei os dedos pela sua bochecha 

— Vai dar tudo certo filha, a mamãe vai voltar pra casa sã e salva eu prometo.

— Mamãe — Ela sorriu e esticou os braços na minha direção.

— Você é o meu anjo da guarda, nada vai acontecer. Nada.

Eu estava tentando convencer a mim mesma. Tudo correria bem, certo? 

(...) 

 

Suspirei ao colocar a arma em minha cintura, peguei a mochila e a coloquei em minhas costas. Antes de sair fui até o quarto de Jessy ela estava cobrindo Mandy que dormia profundamente. 

— Eu estou saindo, volto amanhã  — Disse chamando sua atenção. 

Jessy me olhou por cima dos ombros, se aproximou e me abraçou com força. A abracei de volta e me segurei para não deixar as lágrimas tomarem conta de mim.

— Boa sorte. Eu te amo muito, por favor qualquer coisa me ligue.

— Eu também te amo e não se preocupe. — Abri um sorriso murcho. 

 

Ela deu um beijo em minha bochecha e deu dois passos pra trás se afastando. Me aproximei da cama e depositei um beijo demorado na testa de Mandy.

—  Eu volto em breve filha e prometo trazer o papai junto. 

 

Ao sair daquele quarto, senti que minha vida nunca mais seria a mesma. 

 

11:11 PM 

 

Prendi minha respiração assim que escutei a porta de seu apartamento sendo aberta e em seguida o barulho de seu salto batendo contra o chão ecoou por todo o local. Vi suas roupas indo até o chão, ela abrindo a porta do banheiro a fechando e em seguida pude ouvir o barulho do chuveiro ligado. Sai de baixo da cama, despejei uma grande quantidade de  Clorofórmio no pano em minhas mãos e na ponta dos pés me aproximei da porta do banheiro, alguns minutos se passaram até que o chuveiro foi desligado e mais alguns minutos até que ela saísse do banheiro, assim que fez coloquei o pano em seu nariz fazendo a mesma respirar o líquido que se encontrava no mesmo, ela se debateu, se debateu, e ao ver seu corpo bater contra o chão me senti imunda. Me perdoe juíza, me perdoe... Com muito esforço a coloquei sentada na cadeira a amarrei e prendi suas mãos a com algemas. 

Peguei a maleta em cima da cama e abri um meio sorriso ao ver a foto de Justin.

O que você está fazendo comigo? 

 

10:03 AM

 

Abri um sorriso em agradecimento ao guarda que abriu a porta pra mim, ao entrar no tribunal todos se levantaram, cada passo que eu dava eu sentia como se o chão estivesse desabando sob meus pés, engoli a seco assim que me sentei. Subi o olhar e vi Justin a minha frente ele estava de cabeça baixa, com as mãos algemadas mas parecia tão...diferente.

Ao me encarar vi o quanto ele estava pálido, com o semblante cansado, as olheiras em baixo de seus olhos estavam chamativas e ele parecia ter emagrecido mais do que deveria. 

 

Point Of View Justin Bieber 

 

01:19 AM 

 

Coloquei minha cabeça pra fora da cama, senti tudo girar e logo comecei a colocar tudo pra fora. 

— Essa é das boas huh? É a terceira vez que você vomita. — Eric, meu companheiro de cela, zombou. 

— Exagerei um pouco. — Murmurei e subi o olhar o encarando. 

— Você precisa ficar bem, daqui algumas horas você será julgado. Se verem que você tá mal desse jeito só vai piorar tudo. — Ele se encostou na parede e cruzou os braços. 

— Eu sei. — Me sentei e fechei os olhos ao sentir uma forte pontada na cabeça. 

— Vou ser franco com você...fiquei impressionado quando você chegou e logo no primeiro dia mais tarde vi você cheirando tanta cocaína nem parecia ser a primeira vez. — Riu. 

— Não deveria ter feito amizade com Chet. — Voltei a abrir meus olhos e suspirei. 

— Errado, não deveria ter aceitado a cocaína que ele te ofereceu. Você tem consciência do que faz, era só ter recusado. 

— Merda. — Sussurrei. 

— E se eu fosse você também tentaria arrumar essa aparência já que daqui alguns minutos a sua surpresinha vai vir te buscar. — Arqueou as sobrancelhas. 

— Surpresinha? 

— Me esqueci que você estava louco pra porra quando Chet ofereceu, é cara como seu último dia aqui na prisão ele tem alguns contatos e sabe subornar muito bem...então sabe como é, ele suborna um policial pra te levar a uma cela isolada pra você foder uma prostituta que também é paga pelo Chet. Muita cortesia. Sortudo.

— O que ? Eu não quero prostituta nenhuma, eu tenho uma filha e mesmo que eu não esteja junto com a mãe dela a gente...

— Ah vai se foder. Ela teria dado um jeito pra você sair, mas olha em volta Justin você continua aqui e ela não fez absolutamente nada não deixe de transar com uma gostosa por causa dela. E sobre sua filha, sinto muito cara...

— Justin Drew Bieber. — O policial disse chamando minha atenção. 

— Boa diversão. — Eric sorriu malicioso. — Lava essa boca antes de sair, e precisamos de uma limpeza aqui cara. — Se dirigiu ao policial.

Me levantei com certa dificuldade e me segurei na cama ainda vendo tudo girar, em passos lentos fui até a pia abri a torneira enxaguei minha boca e meu rosto. 

— Vamos logo. Vai demorar mais quanto tempo? — O policial disse impaciente. 

O olhei por cima dos ombros e bufei, encarei meu reflexo no pequeno espelho e engoli a seco. Eu simplesmente não me reconhecia, me perguntei quem era esse pois definitivamente não era eu, eu não gostava do que via. 

Dei um soco no espelho senti um bolo se formar em minha garganta, me aproximei das barras de ferro da cela o policial a abriu, sai da mesma como um furacão. Ele segurou em meu braço com força me conduzindo as escadas que davam a parte de baixo, ao chegar lá notei que só havia uma única cela. Ele abriu a mesma.

— Quando quiser voltar a cela, aperte a campainha. — Disse antes de voltar a subir as escadas.

Havia uma garota loira sentada na ponta da cama, definitivamente era a mulher dos sonhos de qualquer cara. Seios fartos, cintura fina e ao se levantar pude ver que além de tudo ela também era avantajada na parte de trás. Ela me encarava com seus olhos verdes e sorria maliciosamente. 

— Justin Bieber, certo? 

Assenti. Ela se aproximou colou seu corpo ao meu e colocou suas mãos em volta do meu pescoço.

 — Chet pediu pra que eu trouxesse mais cocaína. — Murmurou e mordeu os lábios. 

— Eu não quero. — Disse firme. 

— Não acredito que você vai fazer essa desfeita...— Ela se afastou, se ajoelhou na ponta da cama e só então pude ver um saco com muita cocaína.

Ela organizou as fileiras de pó me encarou por cima dos ombros e abriu um sorriso antes de se virar e começar a cheirar as quatro fileiras, uma por uma, enquanto ela fazia isso ela empinava sua bunda na minha direção. 

Ao terminar ela tirou sua blusa e seu short, se deitou na cama e colocou o saco com cocaína em cima de sua barriga. 

— Venha Justin, você merece. Merece isso e muito mais. 

 

Me aproximei da cama, peguei o saco e o analisei, pensei e repensei no que deveria fazer mas quanto mais eu tentava pensar mais minha cabeça doía. Despejei uma quantidade moderada em sua barriga, organizei as fileiras me curvei e cherei todas as cinco feitas por mim. 

Ao terminar ela puxou meu rosto e selou nossos lábios. Nos beijamos até eu sentir gosto de sangue, me afastei e franzi o cenho.

— Seu nariz...— Ela passou o dedo limpando o mesmo.  — Não se preocupe, foi só um sangramento.

Ela se levantou tirou minha camiseta e me empurrou fazendo-me sentar na cama, ela sentou em meu colo com uma perna de cada lado e começou a rebolar lentamente. 

— Você é tão gostoso. — Sussurrou e começou a distribuir beijos em meu pescoço. 

Eu sentia meu corpo totalmente mole, minha cabeça doía o triplo e tudo começava a girar novamente. Ela voltou a selar nossos lábios, pousei minhas mãos em sua cintura. 

Assim que separei nossos lábios gemi com a imensa dor de cabeça e em seguida tudo o que vi foi a completa escuridão. 

 

10:06 AM

 

A juíza citava cada crime já cometido por mim, eu encarava a algema em volta do meu pulso e me segurava pra não cair no chão. Eu estava fraco. Totalmente fraco, eu sentia como se meu corpo pesasse uma tonelada e eu não conseguia nem se quer me manter em pé direito. 

Quando acordei depois de ter desmaiado, eu estava na enfermaria mas logo depois tive que vir pra cá já que o julgamento começaria. Mais uma vez senti algo descendo do meu nariz e ao sentir o gosto do sangue em minha boca meu estômago embrulhou e num piscar de olhos lá estava eu vomitando na frente de todos. Os policiais se aproximaram rapidamente, e então escutei a porta do tribunal sendo aberta com violência.

— Peguem-na, ela não é a verdadeira juíza, ela invadiu meu apartamento me prendeu e agora está aqui se passando por mim. — Uma mulher gritava furiosa.

 

Então tudo aconteceu muito rápido, meu corpo foi de encontro ao chão, e então vi que a juíza na verdade era Cindy. 

 

— Justin. — Escutei a voz de Cindy como um eco em minha cabeça. 

 

Suspirei  e mais uma vez tudo o que vi foi a escuridão. 

 


Notas Finais


DEPOIS DE MILÊNIOS OLHA SÓ QUEM VOLTOU!!!
por favor não me matem pela demora :')
comentem, preciso de um retorno de vocês!!!

E vou panfletar aqui minha outra fanfic hehe
Aqui vai a sinopse e o link logo em baixo, cliquem no link e juro que não vão se arrepender!!!

Nome da fic : Ostaggio.

Sinopse : Fui sua refém uma vez mas toda vez em que você me toca sinto como se eu fosse ser para sempre. Irônico como um dia senti medo, desespero, o clamor pela vida correr pelo meu corpo, mas agora a forte atração me corrói por dentro, meu corpo fica em chamas quando você está por perto.
Parece errado mas ao mesmo tempo parece ser tão certo...

Link : https://spiritfanfics.com/historia/ostaggio-9570631


Ah e queria agradecer por todos os favoritos!!!
428?? Não consigo acreditar!!! Amo muito vocês.


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