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História The Evil Angel - Capítulo 24


Escrita por: Jileyislifee

Notas do Autor


• Comentem! Assim posso saber o que estão achando.
• Críticas, elogios, palpites, são sempre bem vindos.
• Essa fanfic é de caráter totalmente fictício e não tem o intuito de incentivar nem apoiar absolutamente nada, foi feito apenas com o intuito de entretenimento.
• Boa leitura!!!!

Capítulo 24 - Capítulo 24


Fanfic / Fanfiction The Evil Angel - Capítulo 24

Eu ainda estava lá quando você me deixou 

Fomos feitos um para o outro

Eu sei exatamente o que você está passando 

Eu quero sentir seu corpo, ficar perto de você 

Ter certeza de que você está realmente lá.

 

Capítulo 24

 

Point Of View Justin Bieber 

 

Acordei em um pulo senti alguém empurrando meu peito pra trás até que eu voltasse a encostar minhas costas em algo...macio. Franzi o cenho e olhei em volta, eu estava na enfermaria mais uma vez? 

 

— Como está se sentindo? — Perguntou uma mulher, que deduzi ser a enfermeira.

Respeitei fundo e senti uma forte dor no peito. 

— Bem...eu acho. — Murmurei e passei os olhos pelo soro e desci até a agulha em meu braço.

— Preciso que você me diga tudo o que estava sentindo antes de desmaiar pela segunda vez. Preciso listar os sintomas para confirmar o que você tem, mas já estou desconfiando de algo. — Ela entortou a boca. 

— Me senti fraco e eu estava com muita vontade de vomitar, só. 

— Hum...ok vou passar isso a um papel. O FBI precisa reforçar urgentemente esse lugar, porque mesmo sendo de alta segurança vocês têm acesso a drogas da mesma maneira. — Ela pegou uma prancheta e uma caneta. — Cocaína, estou certa? 

Engoli a seco e assenti. 

— Que absurdo. — Negou levemente e anotou algo na prancheta, ela parou de escrever por um momento e me encarou. — Sabe o que eu acho? Que você merece tudo isso, seu desgraçado! Matou tantas pessoas inocentes...espero que você apodreça no inferno.

— O que? O que disse sua vadia? — Disse entre dentes. 

Ela franziu o cenho e deu dois passos pra trás se afastando. 

— Por favor Justin, tenha mais respeito ou terá consequências. Eu perguntei se você sabe quanto de cocaína você ingeriu mais ou menos? 

— Mas você disse... — Franzi o cenho confuso, e balancei minha cabeça levemente, porra eu estava imaginando coisas. — Eu...eu não sei, não faço ideia. 

Ela arqueou as sobrancelhas e voltou a escrever. 

— Aquela mulher era sua comparsa? 

E imediatamente um flash veio a minha cabeça, oh não...Cindy. 

— Onde ela está? — Perguntei, já afobado. 

— Pelo jeito sim. — Riu. — Foi uma boa jogada, ninguém havia percebido...uau.

— Onde ela está? — Repeti. 

— Não faço parte desse departamento, e mesmo se eu soubesse não sou autorizada pra dar informações a presos. Tudo o que posso dizer é que sua audiência será feita amanhã com a verdadeira juíza e em breve sua sentença de morte estará aprovada, em alguns dias você irá pra cadeira elétrica. 

— Eu quero vê-la. Agora. 

Ela revirou os olhos, deu as costas e saiu me deixando sozinho. Eu tinha que encontrá-la, saber o que havia acontecido, eu preciso dela. 

Quando meu soro acabou, um policial veio até a enfermaria algemou meus pulsos e me levou de volta a minha cela soltando meus pulsos em seguida. Eric estava sentado na cama, ele se levantou e veio na minha direção. 

— Você tá legal? 

— Sim, eu estou ótimo. — Fui até a pia e enxuguei meu rosto. — Preciso saber onde ela está. 

— Ela? Ela quem? — Disse confuso. — Ah...a garota que se passou pela juíza? É o assunto principal da prisão, fazia parte da gangue?

— Ela é mãe da minha filha. — Murmurei e me virei o encarando. — O que estão dizendo? 

— Você sabia que ela antigamente fazia parte da equipe do FBI? — Franziu o cenho. 

— Sim. Me diga logo o que estão dizendo. 

— Uau...que contraditório, uma agente do FBI se apaixonou por um criminoso? — Riu e voltou a se sentar na cama. — Nada de mais cara, estão desacreditados pelo fato dela ter feito isso sendo que antes fazia parte desse mundo. Ela foi corajosa.

— Ela está presa? 

— Ahn...acho que não. Tem boatos de que ela escapou, boatos de que está presa mas não aqui...eu não sei. 

— Merda. — Suspirei e senti um bolo em minha garganta. — Merda, merda, merda. — Repeti diversas vezes dei um soco na parede e deixei as lágrimas rolarem pelo meu rosto. 

— Foi mal por ter falado aquilo Justin. Eu estava...errado. — Murmurou. — Ela realmente te ama...

Me abaixei e comecei a me lamentar por tudo. Eric ficou me encarando por um tempo mas logo se deitou. 

 

02:29 AM

 

Horas se passaram e eu continuava sentado no chão, murmurando coisas pra mim mesmo quando escutei a voz de Eric.

 

— Justin? Vai deitar você precisa descansar cara.

— Me deixa em paz, preciso pensar Eric. — Murmurei e coloquei as mãos nas minhas orelhas as cobrindo. — Ela vai me perdoar, tem que me perdoar. 

— Pense enquanto está deitado então. Você está sentado aí a horas.

Bufei me levantei fui até a cama me deitei com o corpo encolhido e voltei aos meus pensamentos. 

— Você precisa sair dessa, vai ficar tudo bem, nós vamos ter uma família linda, eu sou o culpado de tudo mas vai ficar tudo bem eu vou concertar tudo, eu não vou morrer. — Sussurrei. 

Escutei passos firmes. Franzi o cenho ao ver a silhueta do policial parado em frente à cela, ele ligou a lanterna e jogou a luz na minha direção coloquei a mão o rosto e semicerrei os olhos. 

— Eu só estou com insônia. — Disse e me sentei.

— Justin? 

— Cindy? — Me levantei em um pulo e corri até as grades da cela. — Cindy é você? 

— Shhhhh... — Ela pegou um molho de chaves e abriu a cela. 

Olhei pra trás encarando Eric dormindo, voltei a encarar Cindy que olhava atentamente os dois lados do corredor. Sai da cela, Cindy voltou a tranca-la e assim que voltou a guardar o molho de chaves me abraçou forte. Correspondi ao abraço e enfiei meu rosto em seu pescoço sentindo seu cheiro. 

— Como conseguiu essa roupa? Como conseguiu vir até aqui? — Sussurrei.

— Longa história. — Ela colocou suas mãos em volta do meu pescoço. — Eu senti sua falta. 

— Me desculpa Cindy. — Passei meu polegar pela sua bochecha, pude ver ela fechando os olhos ao sentir meu toque. — Me desculpa. 

— Vamos embora. — Murmurou e voltou a abrir os olhos. — Vamos embora daqui. 

Ela entrelaçou nossos dedos e começou a me puxar entre os corredores, enquanto me puxava comecei a sentir uma necessidade enorme dentro de mim, me corroendo de dentro pra fora. Comecei a puxa-lá na direção contrária. 

— O que você está fazendo? — Ela disse entre dentes. — Pra sairmos daqui, é naquela direção. 

— Preciso falar com Chet. 

— Chet? Quem é esse? 

— Um amigo. Vamos, é rápido. 

Ela bufou, ao chegar na cela de Chet comecei a chamá-lo até que o mesmo acordou e se levantou vindo na minha direção. 

— Justin? Como você conseguiu sair? — Perguntou confuso enquanto esfregava os olhos de sono. 

— Eu estou com Cindy. Lembra que te falei sobre ela? 

— Hum... — Ele a encarou. — O que você quer? 

— Preciso daquela coisa. 

— Ah...claro. — Ele riu. — Tudo bem eu te dou, mas tenho uma condição. 

— Qual? 

— Cindy tem que abrir a cela pra mim e eu vou escapar com vocês. — Cruzou os braços.

Encarei Cindy por cima dos ombros, ela me encarou de volta com um semblante confuso e apertou minha mão que estava junto a sua. 

— Feito. — Murmurei. — Abre pra ele. 

— Justin...o que você tá fazendo? — Sussurrou em meu ouvido. 

— Não ouviu ele? Abre. — Chet arqueou as sobrancelhas.

Cindy bufou, pegou o molho de chaves analisou-as e assim que achou a certa abriu a cela. Chet deu as costas se abaixou pegando um saco em baixo da cama e então saiu da cela me entregando o saco. 

— Agora vamos dar o fora daqui. — Chet encarou Cindy. 

— O que é isso Justin? — Cindy manteve o olhar no saco em minhas mãos. 

— Não é nada, vamos logo. — Comecei a andar na direção em que estávamos indo antes. 

— Justin, me responde. O que é isso? — Cindy insistiu na pergunta enquanto me seguia.

— É cocaína, que porra. Vamos logo, menos papo mais ação. — Chet disse impaciente. 

Cindy se calou. Suspirei e parei de andar ao chegarmos em um corredor sem saída. Ela passou por mim como um furacão, puxou uma tampa do chão e só então pude perceber que ali era como uma passagem secreta. Ela deveria saber tudo sobre esse lugar já que antes era do FBI. Chet foi o primeiro a descer, eu o segundo e por último Cindy.

— É só ir reto. Podem ir na frente, eu alcanço vocês.  — Ela murmurou. 

— O que você vai fazer? — Perguntei não entendendo o propósito disso. 

— Nada Justin, apenas...apenas vá em frente.

Chet logo começou a andar, eu o acompanhei, quando olhei pra trás vi que Cindy estava tirando a roupa de policial. 

— Então essa é a sua namorada? — Chet perguntou. 

— É...não é bem namorada mas é. 

— Acho que ela não ficou contente em saber que você curte cocaína. — Disse risonho. 

— Eu sei...eu só...cara a gente pode parar um pouco? Preciso...você sabe. 

— Uhum. Como você pretende fazer isso aqui? 

— Pra tudo tem um jeito. — Dei de ombros. 

Enquanto abria um saquinho, Chet ficou de braços cruzados com os olhos em Cindy que já vinha em nossa direção. Ao olhar rapidamente vi que ela estava com uma regata branca e calça jeans. 

— Ela é bem bonita huh... 

— Sim, fiz uma boa escolha. — Ri, despejei um pouco do pó formando já uma fileira no meu braço, e a cheirei em seguida sentindo um grande prazer correr pela minha veia. — Eu precisava disso...

— Você é uma comédia Justin. — Riu. — E então Cindy...reto? — Perguntou pra mesma assim que ela se aproximou. 

— Sim...Ainda temos uma longa caminhada. 

Ela passou por nós e continuou andando, Chet voltou a andar também e eu despejei mais uma fileira no meu braço a cheirando em seguida. Quando voltei a andar vi que Chet estava ao lado de Cindy. 

— Me esperem. — Disse alto. 

Eles diminuíram o passo, senti uma forte dor de cabeça e em seguida no peito mas ignorei. Ultimamente eu estava sentindo tanta dor que ela havia virado minha melhor amiga. 

Olhei pra baixo e vi o chão se desfazendo aos meus pés, que porra estava acontecendo? 

 

Point Of View Cindy Williams 

 

Eu estava magoada e decepcionada. Não conseguia acreditar que Justin estava daquele jeito por causa de cocaína...ele parecia estar viciado e agora sua aparência horrível estava explicada. Meu coração estava em pedaços. 

Essa não era exatamente a fuga que eu estava planejando. 

— Você é bem corajosa. — Chet me elogiou. 

— Sem coragem, não conseguimos nada. Não é? 

— Concordo. — Suspirou. — Bom...não queria dizer nada até porque Justin é meu amigo, mas uau...você é muito linda. 

— Ahn...obrigada. — Disse desajeitada. Ele estava mesmo flertando comigo? Olhei pra trás e vi Justin andando apoiado nas paredes.

— Está tudo bem? — O perguntei, preocupada. 

— Estou bem. Só um pouco...cansado e...confuso. Digo...O chão está se desfazendo conseguem ver? 

— Chão se desfazendo? — Franzi o cenho. — Quer parar um pouco? 

— Sim...por favor.

Paramos de andar mais uma vez. Me aproximei de Justin, ele subiu o olhar me encarando e pude ver que ele estava pálido e com um semblante de dor estampado em seu rosto. 

— O que você está sentindo? — Murmurei e passei o dedo entre seus cabelos que estavam úmidos de suor. 

— Dor de cabeça, dor no peito e me sinto...fraco. — Disse ofegante, ele parecia ter corrido uma maratona. 

Coloquei minha mão em sua testa senti meu coração apertar ao ver o quão quente ele estava. 

— Você está pelando de febre. — Murmurei e o puxei o abraçando. — O que você tem? 

Justin suspirou e em seguida senti o peso do seu corpo em meus braços. 

— Justin? — Tentei o segurar, mas ele começou a se debater. — Chet me ajuda. — Gritei desesperada. 

Foi o tempo dele vir na minha direção, meus braços cederem e Justin cair no chão. Seus braços e pernas se contraiam, ele estava de olhos abertos mas estava com o olhar perdido, sua boca estava entre aberta e seu corpo inteiro tremia. 

— Justin? Justin? O que está acontecendo ? — Me ajoelhei ao seu lado e senti um bolo se formar em minha garganta, em segundos eu estava em lágrimas. 

Ele está tendo uma convulsão. — Chet respondeu enquanto mantinha o olhar em mim. 

 


Notas Finais


cadê vocês?
Sumiram... :(


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