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História The Exception - Last time.


Escrita por: Bulblo

Notas do Autor


Bom meus amores, a única coisa que eu tenho a dizer é que, estou chorando aqui vou kk
Amo vocês
Aproveitem o capítulo

Agradecimentos nas notas finais.

Capítulo 37 - Last time.


         P.O.V Meggie Grey.

    ⁃    Em nenhum momento você pensou, em me dizer que iríamos pegar um avião ?- perguntei para Castiel enquanto nos acomodávamos em nossos assentos na primeira classe.

    ⁃    Não achei que fosse necessário.- respondeu sorrindo de canto.

    ⁃    Vou te dizer uma coisa.- cheguei perto de seu rosto.- Era necessário sim !

    ⁃    ...- ele soltou uma gargalhada leve.- Tá bom, talvez fosse necessário.

    ⁃    Talvez ?!- respondi rindo junto a ele e me encostei em seu peito.- Eu nem acredito que estamos indo para as ilhas gregas.

    ⁃    Especificamente a ilha de Leipsoi, dizem que a água é cristalina.- falou enquanto fazia carinho em meu cabelo.

    ⁃    Deve ser lindo.- suspirei.- Se eu dormir, você me acorda ?

    ⁃    Não vejo necessidade para te acordar.- respondeu.

    ⁃    Não quero te deixar sozinho a viagem inteira.- respondi e senti ele rir fraco.

    ⁃    Não precisa se preocupar comigo.- respondeu dando um beijo em minha testa.

    ⁃    Preciso sim.- falei e meus olhos pesavam.

    ⁃    Se isso te deixar melhor, eu também acho que vou acabar caindo no sono.- falou e eu fechei meus olhos.

    ⁃    Deixa sim.- respondi e ele riu fraco novamente.

...

Acordei sentindo meu corpo dolorido pelo modo em que eu estava deitada, me ajeitei na poltrona e observei Castiel, o mesmo estava dormindo, sua expressão estava serena, e eu sorri com aquela visão. Depois de um tempo seus olhos se apertaram e em seguida se abriram, me perdi naquelas íris cinzas, e o mesmo me olhou intensamente.

    ⁃    Estava me olhando enquanto dormia ?- perguntou se ajeitando em sua poltrona.

    ⁃    Talvez.- respondi e sorri para ele.- acho que já estamos chegando.

    ⁃    É, concordo.- respondeu e se esticou sobre mim até alcançar meus lábios, iniciando um beijo lento. Mas não o aprofundou pois estávamos em um avião cheio de pessoas.- Não vejo a hora de irmos para o quarto.

    ⁃    Eu também.- falei após lhe roubar um selinho.

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    ⁃    Passageiros, aqui é o seu piloto, quero pedir para que apertem os cintos, pois já iremos pousar.- a voz falava pelo alto-falante.

    ⁃    Aí Jesus.- falei e segurei no braço da poltrona.

    ⁃    Está com medo logo agora que o avião vai pousar ?- Castiel perguntou rindo.

    ⁃    É nessas horas que eles caem, uma pane no sistema e 'cabum' !- falei arregalando os olhos e ele riu.

    ⁃    Segura minha mão.- falou colocando sua mão aberta sobre o braço da poltrona, e eu segurei ela prontamente.- Não precisa mais ter medo, tá comigo tá com Deus.

    ⁃    Okay.- respondi sorrindo fraco.

O frio na barriga na hora em que o piloto pousou foi incontrolável, eu estava nervosa demais. Castiel ria cada vez que eu apertava mais forte sua mão. Depois de passar por aquele tormento que foi pousar o avião, Castiel e eu andamos pelo aeroporto até encontrarmos nossas malas, depois de encontrá-las fomos para o lado de fora do aeroporto onde já havia um carro esperando por nós. 

    ⁃    Para onde senhor ?- o motorista perguntou.

    ⁃    Até o porto São Carlos por favor.- Castiel respondeu e o motorista assentiu com a cabeça, e logo começou a dirigir.

Enquanto estávamos no carro Castiel beijava e cheirava meu pescoço me causando arrepios, e quando ele percebia isso soltava um riso fraco que me deixava mais arrepiada. Depois de aproximadamente quarenta minutos dentro do carro, chegamos até o lugar que Castiel havia falado. Descemos do carro, Castiel pagou o motorista e logo nós dois nos dirigimos à uma das docas, Castiel me ajudou a entrar em uma lancha e eu me acomodei em um dos bancos, enquanto ele colocava nossas bagagens de uma forma que não caísse.

    ⁃    Eu não sabia que você sabia dirigir lanchas.- falei quando o vi pegando a chave da lancha no bolso.

    ⁃    Aprendi naqueles dois anos.- respondeu sorrindo, e ligando a lancha.

O vento bagunçavas nossos cabelos, e o cheiro salgado do mar inundava minhas narinas, eu me perguntava para onde estávamos indo, mas depois de um tempo essa minha pergunta foi respondida, chegamos à um pequeno porto de um ilha, ao se aproximar podíamos já ver pequenas casas ao longe.

    ⁃    Que lindo...- soltei observando tudo aquilo.

    ⁃    Eu sabia que ia gostar.- falou me olhando sorrindo e em seguida "estacionando" a lancha na doca.

Descemos e fomos em direção ao que parecia a "recepção" da ilha, era uma pequena cabana, mas por dentro era linda, tinha um grande balcão com alguns atendentes, nos aproximamos e um deles já nos recebeu sorrindo.

    ⁃    Boa noite, no que eu posso ajudar o belo casal ?- perguntou sorridente.

    ⁃    Temos um quarto reservado, em nome de Campbell.- Castiel respondeu.

    ⁃    Campbell... Campbell...- ele murmurava procurando na tela do computador.- Ah, aqui está ! Sua cabana é a 57 no topo da ilha.  

    ⁃    Obrigado.- Castiel respondeu e nos retiramos, do lado de fora havia um pequeno "táxi", pois não sei como era o nome denominado a aquele carro, que nos levaria até nossa cabana. Em pouco minutos já estávamos dentro dela.

...

    ⁃    Finalmente a sós.- Castiel falou atrás de mim, e já pude sentir seus beijos em meu pescoço, joguei a cabeça para o lado, dando a ele liberdade para continuar com as carícias.

Suas mãos foram para o zíper lateral do meu vestido abaixando o mesmo, ele abaixou meu vestido até tirá-lo totalmente de meu corpo, suas mãos trataram de abrir o fecho de meu sutiã o tirando de meu corpo. Meu corpo correspondia a seus toques, me virei de frente para ele e o mesmo analisou meu corpo com seus olhos, sorrindo malicioso. Minhas mãos foram ao seu pescoço o puxando para um beijo. Logo minhas mãos abriam sua camisa social, a tirando de seu corpo em seguida, abri os botões de sua calça e fiz menção de abaixa-lá levemente. Ele se afastou voltando a beijar meu pescoço, ele segurou minhas coxas me danos impulso para cima, me fazendo enlaçar seu quadril com minhas pernas, o mesmo começou a andar pelo quarto enquanto, eu começava a beijar seu pescoço, ele se sentou na cama me deixando sentada em seu colo. Voltei a beijar seus lábios, Castiel segurava minha cintura e me fazia rebolar em seu colo, me fazendo sentir seu volume, ele se livrou de sua calça e se deitou sobre mim. Sua mão foi em direção a minha calcinha, entrando por baixo dela e estimulando minha intimidade, eu gemia em contado aos seu dedos, meu corpo começou a ter espasmos depois que o mesmo me penetrou com dois dedos, minha mão foi em direção sua boxe, acariciando seu membro por cima da mesma. 

Depois que Castiel se cansou de me torturar com seus dedos, ele retirou totalmente minha calcinha e sua boxe, se posicionou entre minhas pernas e me penetrou, eu gemi com a primeira estocada. Suas estocadas começaram fortes e fundas, eu podia ouvir o som da cabeceira da cama batendo contra a parede, a cada vez que Castiel ia mais fundo. Sua boca foi em direção à meus seios, isso fez com que meus gemidos só aumentaram com seu ato. Minhas mãos se enfiaram em seus cabelos, e o puxei para um beijo, eu me sentia cada vez mais próxima do meu ápice e quando Castiel alimentou a velocidade de suas estocadas soube que ele também estava.

    ⁃    Eu vou...- Castiel murmurou.

    ⁃    Eu também....- respondi gemendo.

Meu corpo tremia e meu interior se contraiu, Castiel gemeu alto com isso, involuntariamente me contrai, o que pareceu instigar mais ainda Castiel.

    ⁃    Você quer... Me deixar... Louco...- murmurou entre gemidos roucos.

Meu corpo convulsionou e então o clímax me atingiu, meu corpo tremia inteiro e meu interior se contraía, após três estocadas Castiel chegou ao clímax dele, se aliviando dentro de mim.

    ⁃    Acho que não quero mais voltar para casa...- falei ofegante e ele riu.

    ⁃    Eu te amo.- falou com o rosto no vão de meu pescoço.

    ⁃    Também te amo.- respondi sorrindo enquanto acariciava suas costas.

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De manhã...

    ⁃    Serviço de quarto.- ouvi a voz do lado de fora da porta e corri para abri-la.- Bom dia senhorita.

    ⁃    Bom dia.- respondi a senhora que entrava com um carrinho cheio de comida.- Pode deixar tudo ao lado da mesa, por favor.

    ⁃    Claro.- respondeu sorrindo. Notei que ao lado de um castiçal perto de onde ela estava indo estava a cueca de Castiel, disfarçadamente tentei pega-lá mas não consegui. A senhora me olhou e logo olhou a cueca em minha mão direita, eu senti minhas bochechas queimarem.

    ⁃    Eu... É.... Bom...- eu me perdia nas palavras.

    ⁃    Tudo bem senhorita, eu não tenho permissão de falar sobre o que vejo nos quartos dos hóspedes.- falou sorrindo gentil.- E eu já vi tanta coisa, uma cueca não é nada.

    ⁃    ...- eu ri para a senhora que deixou o carrinho ao lado da mesa e saiu, depois de me dirigir mais um sorriso gentil.

Tirei as coisas do carrinho, às arrumando sobre a mesa, pediu tudo o que Castiel gosta, bolo de cenoura com chocolate, café preto, ovos mexidos, suco de laranja, entre outras coisas. Depois andei até o quarto parando na porta, observando ele esparramado na cama, de barriga para baixo, um fino lençol cobria apenas a área de sua, bunda, deixando as pernas de fora assim como as costas. Andei até a cama e me sentei de "perninhas de índio", e acariciei seu cabelo com a mão esquerda, e sorri ao observar minha aliança, eu usava o anel de noivado junto. 

Ele se mexeu levemente na cama, abriu os olhos e ao me ver, abriu um leve sorriso. Logo suas expressão ficou séria ao analisar meu corpo.

    ⁃    Não está nua.- comentou.

    ⁃    Eu estou com fome.- falei rindo.

    ⁃    Certo, eu vou tomar um banho e então pedimos serviço de quarto.- falou se levantando.

    ⁃    Eu já fiz isso.- respondi e o mesmo riu.

    ⁃    Foi rápida.- falou sorrindo.

    ⁃    Eu disse que estava com fome.- respondi e me levantei da cama ficando de frente com ele. Ele ainda estava nu, me aproximei e beijei levemente seus lábios.- Bom dia.

    ⁃    Não me provoque.- alertou e eu ri.

    ⁃    Não estou fazendo nada de mais.- respondi rindo e saindo do quarto.

...

    ⁃    E então, o que temos planejado para hoje ?- perguntei enquanto tomávamos o café da manhã.

    ⁃    Estava pensando em andarmos pela ilha, ouvi dizer que tem um cachoeira que as pessoas não vão muito, e dizem que é lindo lá.- falou e acariciou minha mão por cima da mesa.- Podemos ir lá se quiser.

    ⁃    Eu vou adorar...- respondi acariciando sua mão de volta.

    ⁃    Obrigada por pedir esse café da manhã incrível.- falou sorrindo.

    ⁃    Não foi nada de mais, o pessoal do hotel que deve ter tido o maior trabalho.- comentei.

    ⁃    Mesmo assim.- falou e me deu um selinho.

...

    ⁃    Como aqui é bonito.- exclamei enquanto continuávamos a andar em direção a cachoeira.

    ⁃    Eu vi algumas imagens na internet, mas nada se compara com pessoalmente.- falou parando de andar e se virando para mim, o mesmo sorria.- Fico feliz em saber que você gostou.

    ⁃    Com toda a certeza, essa é a melhor lua de mel que alguém poderia ter.- falei sorrindo e ele me deu um beijo na testa.

Continuamos a andar até chegar a tal cachoeira, ela era simplesmente fenomenal, a água era simplesmente cristalina, não tardei a tirar minhas roupas, ficando apenas com o biquíni preto que eu havia posto, e pulei naquela água, estava um delicia, o dia estava quente e a água estava fria. Nadei um pouco, mergulhei e depois apenas fiquei flutuando na água. Castiel me olhava da beira sorrindo, eu sorri de volta.

    ⁃    Vai ficar só me olhando ?- perguntei sorrindo.

    ⁃    Estou admirando a vista.- respondeu sorrindo malicioso.

    ⁃    Porque não vem aproveitar ela ?- perguntei maliciosa e ele riu, tirando as roupas e ficamos só de sunga, pulando na água em seguida. 

Depois que ele nadou até onde eu estava, o mesmo me segurou pela cintura. Me aproximei para beija-lo e aproveitei sua distração para afunda-lo na água, quando o mesmo levantou eu gargalhei por conta de sua cara fingindo irritação. E com isso começamos um guerra de água, ficamos por um tempo brincando e depois apenas nadamos. Quando nos cansamos nos sentamos em uma pedra grande que ficava na margem, por um longo tempo ficamos apenas observando a vista, ouvindo o som da água batendo e soltando poucas palavras no ar. 

    ⁃    Nem dá pra acreditar que estamos mesmo casados.- falei suspirando.

    ⁃    É tão ruim assim ?- brincou e eu ri.

    ⁃    Pelo contrário.- respondi.

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Uma semana depois...

Castiel e eu já estávamos no aeroporto, iríamos voltar para casa, nossa casa. A mudança já havia sido feita enquanto estávamos em lua de mel, só iríamos chegar. Nossa lua de mel foi incrível, andamos pela ilha, conhecemos muitas coisas diferentes, passamos muito tempo na cama. Nem dava para acreditar que já havia acabado, mas como Castiel já havia me dito. Nada nos impedia de voltar um dia.

    ⁃    Preparada para viver na sua nova casa ?- perguntou enquanto nos acomodávamos dentro do avião.

    ⁃    Nunca estive mais pronta.- respondi sorrindo.

... 

    ⁃    Ficou tudo tão bonito.- falei enquanto me sentava no sofá de casa com Castiel, já havíamos chegado em casa à alguns minutos- O pessoal da mudança foi bem cuidadoso com as coisas.

    ⁃    Foram mesmo.- respondeu.- Eu estava com medo da TV não chegar inteira.

    ⁃    Bobo.- falei rindo.

    ⁃    Sabe...- começou.- Podíamos estrear o nosso novo quarto.

    ⁃    Sabia que eu concordo.- falei sorrindo maliciosa e me levantando, quando estava próxima a escada senti suas mãos em minhas cintura me pegando no colo.

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Dois meses depois...

    ⁃    Você tem que parar de trabalhar tanto !- Castiel reclamou pela décima vez.

    ⁃    Não vou deixar que você me sustente.- rebati.

    ⁃    Você mal para em casa.- rebateu irritado.

    ⁃    Você fica fora por meses e eu não digo nada !- falei nervosa.- Eu respeitei a sua carreira, por que não respeita a minha ?

    ⁃    Não é que eu não respeite, só estou cansado de quase não nos vermos.- respondeu.- Ou eu estou em turnê, ou você está no seu trabalho. Nem conseguimos sair tanto quanto antes.

    ⁃    Vida de casados não é tão simples, sinto muito se não está dando tão certo para você !-falei irritada e andei até a sala me sentando no sofá, enquanto massageava as têmporas, essas discursão estava me dando dor de cabeça. 

    ⁃    Não é que não está dando certo.- falou entrando na sala e se sentando de frente para mim, em cima da mesinha de centro.- Só sinto sua falta, detesto quando brigamos tanto, não é nada fácil ficar assim com você. Passa o tempo e não deixamos de ser complicados. Porque é tão difícil ?

    ⁃    Casamento.- respondi me acalmando.- Dizem que o primeiro ano é o mais difícil.

    ⁃    Eu amo você.- falou segurando minha mão.- Acho que é melhor eu parar um pouco com as turnês.

    ⁃    Não Castiel, não quero que pare de fazer o que gosta só porque de mim.- falei apertando sua mão.

    ⁃    Não é só por isso, Lysandre e eu já tínhamos falado sobre isso.- me respondeu.- Rosalya está grávida, ele não quis contar, mas teve que conversar comigo, queriam casar antes de contar para os outros. Ele não quer ficar longe dela e do bebê, tem medo de estar na estrada quando ele nascer.

    ⁃    Acho que tenho que ter uma conversinha com a Rosalya.- brinquei o fazendo rir.- Me desculpe por explodir com você, é só que, têm horas que tudo isso me deixa louca.

    ⁃    Vamos dar um jeito, já passamos por muita coisa, uma briguinha de nada, não vai separar a gente.- falou e me beijou.

    ⁃    Eu te amo.- falei após o beijo.

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Sete meses depois...

Eu encarava a embalagem em minhas mãos, lendo detalhadamente as instruções. Respirei fundo antes de começar a fazer o que tinha que fazer. Esperei até ficar pronto e uma felicidade me atingiu ao ver o resultado. 

...

Depois que sai do banheiro comecei a preparar o jantar, Castiel daqui a algum tempo chegaria do ensaio da banda para o novo CD, fiz uma torta de frango para o jantar, pois não me daria tanto trabalho. E foi bem pratico de fazer. Eu estava vestida com uma calça jeans clara, uma blusa cinza e um camisa xadrez vermelha por cima. Enquanto fazia a torta senti saudades de Rosalya, ela andava muito ocupada com sua filha, Sophie, uma linda menininha que puxou os olhos bicolores do pai. Ligaria para ela mais tarde e contaria a notícia.

Depois de tirar a torta do forno ouvi o barulho da porta de casa sendo aberta e logo depois o barulho dela sendo fechada, andei até a porta da cozinha e Castiel veio até mim me beijando. Nos separamos depois de um tempo e ao sentir o cheiro de seu perfume um grande ânsia me bateu me fazendo correr para o banheiro, colocando o pouco que havia conseguido comer no dia para fora. Senti Castiel segurando meus cabelos para trás enquanto eu praticamente abraçava a privada. Depois de um tempo quando consegui parar de vomitar, me levantei, dei descarga na privada e fui até a pia, encavando meus dentes.

    ⁃    Acho melhor irmos ao médico.- Castiel disse preocupado.

    ⁃    Eu já sei o que é.- respondi depois que acabei de escovar os dentes e me virei para ele.

    ⁃    E então ? Fala !- falou.

    ⁃    Eu estou grávida !- falei sorrindo e Castiel parecia assimilar a notícia.

    ⁃    Isso é sério ?!- perguntou.

    ⁃    Sim.- falei pegando o teste na gaveta da pia e o mostrando.- Nas instruções dizem que dois traços é positivo.

    ⁃    Vamos ter um bebê.- falou sorrindo e me abraçou forte, me levantando no ar.- Ah, essa é a melhor notícia do mundo !

    ⁃    Fiz o jantar para comemorarmos.- brinquei depois que ele me colocou de volta no chão.

    ⁃    Pois pode tratar de comer mocinha, temos que cuidar muito bem desse bebê.- falou me fazendo rir e fomos para a cozinha.

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Três meses depois...

Castiel e eu estávamos indo em direção a primeiro ultrassom do bebê, Valérie e Kate piraram quando receberam a notícia do mais novo membro da família. O caminho até o consultório foi em um clima de felicidade, desde que descobrimos sobre o bebê, Castiel é só sorrisos, sempre dizendo o quanto está feliz por isso. Eu e ele havíamos feito uma aposta, o perdedor faria o que o vencedor quisesse por uma semana. A aposta era, se fosse menina como Castiel queria, eu perderia. E se fosse um menino como eu queria, Castiel perderia. 

...

    ⁃    Bom dia senhor e senhora Campbell.- a recepcionista nos comprimentos sorridente.- Vieram ver como o bebê de vocês está ?

    ⁃    Sim.- respondi sorrindo.

    ⁃    Certo.- falou sorrindo.- Sua consulta é com a doutora Rose.

    ⁃    Já conhecemos ela.- Castiel comentou sorrindo para mim.

    ⁃    Ah, que ótimo.- respondeu.- Esperem ali naquela sala, ela já irá chamar vocês.

    ⁃    Está bem, muito obrigada.- falei e seguimos em direção a onde a moça havia indicado.

...

    ⁃    Senhor e senhora Campbell.- Rose brincou enquanto nos chamava.- Como é bom ver vocês dois.

    ⁃    Também é bom ver você, Rose.- Castiel respondeu sorrindo.

    ⁃    E pela aliança que vejo no dedo de vocês, resolveram se casar.- falou sorrindo.- Já faz quanto tempo ?

    ⁃    Acabamos de fazer um ano.- respondi sorrindo.

    ⁃    E resolveram comemorar isso com um filho ?- brincou.

    ⁃    Não estava tanto nos planos.- falei sorrindo.- Mas não podia ser uma hora melhor.

    ⁃    Fico feliz por vocês.- falou sorrindo.- Mas sem mais delongas, vamos ver esse bebê em ?

Subi minha blusa e ela colocou aquele gel frio sobre ela, logo passando aquele aparelho que mostra o bebê. Ela encarou o monitor enquanto franzia o senho.

    ⁃    O que foi ?- perguntei.

    ⁃    Meggie, eu preciso que você vá ao banheiro e esvazie sua bexiga.- pediu e eu fiz o que ela me pediu depois voltando a me deitar naquela cama. Ela fez o mesmo processo de antes.- É, não está errado.

    ⁃    O que houve Rose ?- perguntei.

    ⁃    Pelo visto você não terá um bebê.- respondeu.

    ⁃    Como assim ?- Castiel perguntou.

    ⁃    Vocês vão ter gêmeos.- respondeu e eu engasguei com minha própria saliva.- Meu parabéns.

    ⁃    Está falando sério ? Tipo, sério mesmo ?!- perguntei surpresa.

    ⁃    Seríssimo.- respondeu sorrindo.

    ⁃    Ó meu Deus.- falei emocionada.

    ⁃    Querem saber o sexo ?- ela perguntou.

    ⁃    Claro !- Castiel respondeu sorrindo.

    ⁃    Bom, é uma menina.- falou sorrindo e Castiel sorriu se vangloriando.- E um menino. Estão bem saudáveis.

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    ⁃    Eu venci.- Castiel falou no carro e eu ri.

    ⁃    Eu venci.- corrigi.

    ⁃    Ela disse sobre a nossa menininha primeiro.- falou me fazendo sorrir.

    ⁃    Mas são um menino e uma menina.- falei sorrindo.- Então nós dois ganhamos.

    ⁃    Está bem.- concordou sorrindo.- Então o que ganhamos ?

    ⁃    Que tal cada um dar uma coisa para o outro ?- dei a ideia.

    ⁃    Gostei.- respondeu sorrindo.

...
Três semanas depois...

    ⁃    Já disse que não quero levantar.- falei após ser acordada de um cochilo que tirei durante a tarde, pelo Castiel.


    ⁃    Quero te mostrar uma coisa.- respondeu.- Por favor.

    ⁃    Está bem...- desisti me levantando.- Vamos lá seu chato.

Calcei minhas pantufas e andei atrás do mesmo, quando dei por mim, nós dois já estávamos em frente ao quarto dos bebês.

    ⁃    Ah não.- reclamei.- É triste entrar aí, ainda não compramos nada. 

    ⁃    Fica quieta e abre a porta.- falou revirando os olhos.

    ⁃    Tá.- bufei. Quando abri a porta me surpreendi, haviam dois berços, um rosa é um azul, as paredes continuavam na cor verde água de antes. Haviam porta retratos sem fotos em algumas prateleiras junto com alguns ursinhos de pelúcia, o sorriso em meu rosto estava enorme.- Como...? Quando...? Está tudo tão lindo...

    ⁃    É o meu presente pela aposta.- respondeu sorrindo.

    ⁃    Mas eu ainda nem consegui pensar no que dar a você.- suspirei.

    ⁃    Você já me deu muita coisa.- falou se aproximando e segurando meu rosto em suas mãos, me roubou um selinho.

    ⁃    Tipo o que ?- perguntei.

    ⁃    Ahn, deixa eu pensar...- brincou.- Me deu um casamento incrível, vai me dar dois filhos que já são um dos maiores motivos para eu sorrir, e é o amor da minha vida.- falou sorrindo acariciando minha bochecha.- É a melhor vida que eu poderia ter, e foi você que me deu ela.

    ⁃    Boa parte dessa sua lista eu não fiz sozinha.- comentei o fazendo rir.

    ⁃    É bom que você reconheça isso.- falou rindo comigo.

    ⁃    Bobo !- falei e o beijei lentamente.

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Seis meses depois...

    ⁃    AAAAAAAAAAH.- gritei novamente dentro do carro. Minha bolsa havia estourado e Castiel, do jeito mais calmo que ele podia, estava me levando para o hospital.

    ⁃    Calma amor, nós já estamos chegado.- tentou me acalmar.

    ⁃    NÃO ME PEÇA CALMA, VOCE FEZ ISSO COMIGO !- gritei.

    ⁃    Eu não fiz isso sozinho.- falou.

    ⁃    CALA A PORRA DA SUA BOCA !- gritei.

    ⁃    Pronto ! Chegamos !- falou descendo do carro e me pegando no colo.

    ⁃    Preciso de uma maca !- uma enfermeira gritou depois que entramos.

Me levaram para uma sala de parto, me prepararam, e me deram uma pele dural, para que não doesse tanto. 

    ⁃    Meu marido.- falei.- Cadê o meu marido ?

    ⁃    Ele está se preparando para entrar, ela colocando a roupa adequada.- uma enfermeira me tranquilizou.

    ⁃    Ele tem que entrar logo, eu não posso fazer isso sem ele.- me desesperei.

    ⁃    Não iremos começar sem ele aqui.- a mesma enfermeira me respondeu.

Depois de alguns minutos, Castiel entrou no quarto, vindo para o meu lado e segurando minha mão, sorri com seu carinho mas logo outra contração veio, me fazendo grunhir.

    ⁃    Certo querida.- a doutora falou.- Eu preciso que você comece a empurrar agora.

Comecei a fazer força, como aquilo doía, me sentia a não rasgada ao meio. Eu apertava a mão de Castiel, meu gritos eram espalhados pelo quarto.

    ⁃    Meggie, querida.- a médica chamou minha atenção.- Isso não vai dar certo, se você gritar tanto. Se concentre em empurrar, se gritar. Você perde a força. Vamos empurre !

Voltei a empurrar, eu apertava mais forte a mão de Castiel e mordia meus lábios, depois de um tempo eu ouvi o som de um agudo choro de bebê.

    ⁃    Aqui está o nosso menininho.- A médica disse sorrindo e o entregando para uma enfermeira para lavá-lo.- Agora só falta a menininha, vamos Meggie.

Voltei a empurrar, Castiel segurava minha mão e a beijava de vez em quando, aquilo me acalmava um pouco. Depois de alguns minutos ela veio, seu choro foi mais forte do que do meu menininho, logo ela também foi levada para tomar um banho. Depois eu fui levada para o quarto. 

...

Acordei e vi o teto branco do quarto, depois que me trouxeram para cá eu simplesmente apaguei, olhei para o lado e Castiel estava sentado na poltrona, assim que percebeu que eu havia acordado veio até mim.

    ⁃    Que bom que acordou.- falou sorrindo.

    ⁃    E os nossos filhos ?- perguntei. 

    ⁃    Eles são lindos.- respondeu sorrindo.- Já já iram trazê-los.

Dito e feito, após uns vinte minutos duas enfermeiras entraram com eles, cada um em sua incubadora. Ela com uma roupinha rosa e ele com uma azul.

    ⁃    Está na hora de conhecer a mãe de vocês.- a enfermeira falou sorrindo.

Ela me entregou meu menino, e minha menina para Castiel, depois saiu do quarto. Eu estava maravilhada, eu me sentia completa.

    ⁃    Minha mãe uma vez me disse que, quando estava grávida de mim. Ela sentia um brilho.- falei e Castiel me olhou.- Aquele brilho que as mulheres transmitem nas capas das revistas, olhando para suas barrigas de gravidez perfeitas. Eu não senti esse brilho a gravidez inteira, mas agora eu vejo. Era desse brilho que ela falava, eles são meus brilhos, meus perfeitos brilhos.

    ⁃    Precisamos escolher os nomes.- falou sorrindo.

    ⁃    Porque você não escolhe o dela ?- perguntei.- Você queria tanto uma menininha.

    ⁃    E você decide o dele.- respondeu sorrindo e eu assenti.

    ⁃    Você fala primeiro.- falei sorrindo.

    ⁃    Eu pensei em....- sorriu.- Hayley.

    ⁃    É perfeito para ela.- falei sorrindo.

    ⁃    Sua vez.- falou sorrindo.

    ⁃    Achei que poderíamos chamá-lo de, Toby.- falei sorrindo.

    ⁃    É um lindo nome.- respondeu sorrindo abertamente.- Hayley e Toby.

    ⁃    Campbell ou Grey ?- perguntei.

    ⁃    Eles podem herdar os dois.- respondeu sorrindo.

    ⁃    Nossos filhos.- falei sorrindo sem acreditar.

    ⁃    Obrigado.- Castiel falou.- Eu pensei que nunca seria tão feliz, você provou como eu estava errado. Obrigado ! Eu te amo tanto.

    ⁃    Eu te amo muito mais.- respondi e lhe dei um selinho.

...
Três dias depois...

Estávamos finalmente voltando para casa, dessa vez levaríamos Hayley e Toby. Quando chegamos eu entrei com Hayley e Castiel com Toby. 

    ⁃    Essa é a casa de vocês, bebês.- Castiel falou sorrindo, e nós olhamos alegres.

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Três anos depois...

    ⁃    Mamãe... Mamãe... Mamãe.- Hayley me chamava.

    ⁃    O que foi minha menina ?- perguntei a pegado no colo.

    ⁃    O Toby pegou minha boneca.- falou emburrada, ela havia puxado o temperamento do pai, junto com os olhos cinzas, mas tinha os meus cabelos.

    ⁃    Toby, porque você pegou a boneca da sua irmã ?- o repreendi, ele também tinha o temperamento do pai, igual aos cabelos negros, mas tinha meus olhos castanhos.

    ⁃    Ela só sabia brincar com ela, nem brincava comigo mamãe.- reclamou.

    ⁃    Devolva a boneca da sua irmã.- falei colocando Hayley sentada ao lado dele no tapete.- E de um pouco de atenção para o seu irmãozinho querida, não quero vê-los mais se desentendendo viu ?

    ⁃    Sim mamãe.- responderam. Os dois são tão espertos para essa idade.

Voltei para a cozinha, e voltei a preparar o almoço, depois de alguns minutos, enquanto cortava alguns legumes, senti duas mãos fortes em minha cintura, sorri com a sensação.

    ⁃    Oi amor.- falei sorrindo e me virando para ele.

    ⁃    Como estão as crianças ?- perguntou.

    ⁃    Não estão dando muito trabalho.- respondi.

    ⁃    Nunca dão.- comentou.- Puxaram a calma do paizão.

    ⁃    Mas que mentiroso.- falei rindo e batendo fraco em seu braço.- Você não é calmo, nem aqui nem na china.

    ⁃    Eu sou sim.- falou rindo.

    ⁃    Vai lá ficar com as crianças, eu preciso continuar a fazer o almoço.- falei o empurrando. 

...
 
Depois que terminei de cozinhar, andei em direção a sala de estar. Castiel e as crianças brincavam no chão, era lindo ver como ele gostava de ser pai, como ele amava os filhos, ele sempre me ajudou com eles quando eram pequenos e continua me ajudando. 

    ⁃    O almoço está pronto.- avisei e as crianças se levantaram animados e foram para cozinha, Castiel veio logo atrás, fazendo uma careta enquanto se alongava.- Não tem mais a mesma coluna Sr.Campbell ?

    ⁃    Depois que você passa dos vinte e cinco, isso acontece.- falou me fazendo rir.

...

    ⁃    Coma seus legumes, Toby.- Castiel falou.

    ⁃    Mas eu não gosto de cenoura, papai.- reclamou.

    ⁃    Mas faz bem, veja só, a Hayley come seus legumes.- Castiel respondeu.

    ⁃    Mas eu não sou a Hayley.- falou e nós gargalhamos.

...

Sai lentamente de dentro do quarto das crianças, depois de um longa histórias, finalmente eles haviam caído no sono. Fui em direção ao lado de fora da casa, onde Castiel já se encontrava, me sentei ao seu lado embaixo de uma das árvores que haviam lá perto. Sua mão segurou a minha e fez carinho.

    ⁃    Obrigada por ser tudo o que eu precisava.- falei.

    ⁃    Como assim ?- perguntou.

    ⁃    Você foi um amigo quando eu mais precisei.- comecei.- Foi o meu apoio quando eu desmoronei, e apesar de as vezes ter tentado me afastar, nunca ficou realmente longe, você foi simplesmente tudo o que um dia eu quis ter.

    ⁃    E o que era ?- perguntou.

    ⁃    Uma exceção.- respondi.- Aquela pessoa que não importasse o quão louca eu fosse, ou qual a loucura que eu fizesse, você seria a única pessoa que eu teria certeza que continuaria lá. E eu nunca tive alguém assim. Você foi a exceção, a minha exceção, a melhor exceção. A exceção !

    ⁃    E você é a minha vida !- falou e me beijou, e ali eu vi, o amor que eu sempre senti por ele, se intensificar ainda mais. E eu nunca achei que isso fosse possível, mas foi. E eu vou amá-lo, até meu último suspiro.

_____________________________________

E foi assim, minha vida com o Castiel não foi maravilhosa, ela teve problemas, brigas, términos, uma ex namorada maluca, mas eu nunca estive mais feliz do que ao lado dele. Castiel Campbell foi simplesmente o amor da minha vida, quando eu estava no buraco, ele me tirou de lá. Ele foi o meu salva-vidas no momento em que eu me afogava. Nossos filhos foram as melhores coisas que poderiam ter me acontecido, fazem minha vida ser cada dia melhor, por isso eu posso dizer, que minha vida com o Castiel não foi maravilhosa. Ela foi épica. Da Maggie Grey, pela última vez. Adeus...


Notas Finais


Bom, nossa, o que dizer. Ainda não faz nem um ano desde que eu iniciei essa fanfic, é bom ela já acabou.
Quando eu comecei a The Exception, eu pensei que não iria terminar ela, que desistiria e apagaria ela. Mas não foi bem assim, eu quis fazer ela até o fim.
Principalmente com o incentivo de vocês, ter vocês como leitores só fez eu me apaixonar mais por essa fanfic, a cada comentários mais vontade de escreve, a cada favorito mais inspiração. Eu amo tanto vocês ! E eu quero que vocês saibam o quanto eu sou grata por vocês terem me acompanhado por toda essa jornada que foi a The Exception.
A próxima fanfic será iniciada daqui a pouco tempo, e eu avisarei aqui quando posta-lá.

Kissus da Bulblo, até a próxima !


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