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História The Fruit of Passion is Raspberry - Meanie (ABO) - Capítulo XVII


Escrita por: MoonCherry_pie e daichi_star

Notas do Autor


Oi meus bens, como é que vocês estão?
Eu tô acabada, literalmente, um caquinho. A sinusite me pegou de um jeito que nunca me pegaram antes rsrsrs...
Eu nem ia escrever ou postar um cap até melhorar, mas eu realmente não me aguento, mesmo toda adoentada fiz um cap com mais de 1,5K, hum... espero que gostem, eu realmente não sei que dia eu volto, por que além da sinusite, estou meio empacada na fanfic pro projeto, pedi algumas opiniões e todos falaram que tá legal, mas eu ainda acho que falta alguma coisa! Já adiantando pra vocês ficarem felizes, sim, é uma Meanie, totalmente diferente de TFPR, mas ainda assim uma Meanie.
Estamos com 134 favs, 3.662 visualizações, 37 listas de leitura e 104 comentários, e eu não tenho palavras a não ser, VOCÊS SÃO INCRÍVEIS! Muito obrigada mesmo...
Enfim, boa leitura~

Capítulo 21 - Capítulo XVII


 

 

Capítulo XVII

 

O som das pequenas gotas de chuva tilintando no chão enquanto caiam do céu em sequência, provocavam um ruído molhado e irritante que acabou por despertar o pequeno ômega. Seus olhos ardiam como inferno, inicialmente, relutou em abrí-los, porém se forçou a tal ato, afinal, queria saber onde é que estava e o por que de sentir tanto frio.

Olhou ao redor atentamente, parecia um apartamento abandonado, tinha todos os móveis no lugar, mas estava muito sujo, e um vento frio vinha da janela quebrada. O Jeon se levantou da cama em que estava deitado, seu corpo doía até mais que seus olhos, seu quadril ardia e latejava a cada passo que dava, era como se tivesse sido brutalmente atropelado por um caminhão. 

Não me lembro do que houve, ou o por que de estar aqui, nem mesmo sei como cheguei aqui, estava passando pelo beco, senti um cheiro forte e boom… apaguei. Não, espera, me lembro de ser agarrado por trás enquanto andava!

O garoto dos fios negros caminhou com dificuldade por todo o apartamento à procura da pessoa que, talvez, o tivesse trazido a este lugar esquisito, mas tudo estava silencioso, só se ouvia o tilintar das gotas de chuva se intensificando lá fora. Sentiu sua garganta seca e arranhada como se tivesse gritado por horas, o ômega então caminhou até a pia da cozinha em busca de um copo d’água.

Até mesmo a água daquele lugar o parecia suja, mas estava morrendo de sede e não tinha outra opção, pegou um copo que estava sobre a mesa empoeirada e o encheu com a água da torneira. As teias de aranha cercavam as paredes, e o pequeno, tinha medo de aranhas, mas estava absolutamente com mais medo de toda aquela ocasião do que dos aracnídeos. 

Wonwoo pegou o copo com água e foi se sentar na cama novamente, seu corpo todo doía de mais para ficar de pé. Olhou para suas próprias penas e se assustou, elas estavam manchadas com vários tons de vermelho e tinham hematomas gigantescos espalhados por suas coxas, estava parecendo uma pintura, uma pintura feia e dolorida. 

O som de chaves tilintando e entrando pelo buraco da fechadura, em conjunto com o ranger da maçaneta sendo girada assustou ainda mais o pequeno Jeon, que se deitou na cama rapidamente, fingindo que ainda dormia, e acabou por se questionar mentalmente se antes se encontrava adormecido ou desmaiado.  

“Meu ômega ainda está dormindo?” Uma voz estranhamente familiar ecoou por todo o local, assim como o som de algo sendo depositado sobre a mesa da cozinha. 

Os passos do suposto dono da voz ecoaram se aproximando da cama onde o pequeno fingia dormir, logo o peso do corpo do homem, que agora, Wonwoo já sabia muito bem quem era, se fez presente ao lado de seu corpo magrinho.

Sentiu-se congelar quando o alfa passou as mãos sobre seus braços, logo segurando as suas próprias, levando-as até a boca e deixando um selo gelado no dorso de cada uma. Wonwoo nunca se segurou tanto para não se render a uma expressão enojada em toda a sua vida, tudo naquele alfa era asqueroso, seu cheiro, sua voz, seus atos, seus toques e seus lábios, que ao atingirem a pele do ômega fizeram o mesmo querer vomitar. Seus olhinhos finos já se encontravam levemente marejados.

“Sei muito bem que está acordado, então não tente me fazer de idiota!” Gritou assustando o moreno que abriu os olhos apavorado. O alfa estava muito perto de si, e se aproximava mais a cada instante. 

Segurou o menor pela nuca, o trazendo para mais perto e colando seus lábios, mas o ômega se virou no segundo seguinte. Seungmin riu sarcástico, e tratou de apertar a coxa direita de Wonwoo com força, até que a mesma ficasse ainda mais vermelha e com as marcas dos grandes dedos do Lee perfeitamente desenhadas ali, o Jeon logo resmungou pelo toque dolorido, coisa que fez o alfa dos fios platinados sorrir assustadoramente. 

“Seria bem mais divertido se você resmungasse assim no meu ouvido, com essa voz rouquinha, enquanto eu te fodo forte. Consegue imaginar?” Rosnou segurando o menor, que estava paralisado, pelo queixo, o aproximando de si, o Lee via todo o desespero que o olhar do ômega transmitia, e parecia se divertir com isso. 

Se levantou e seguiu para a cozinha, remexeu nas sacolas que estavam sobre a mesa, retirando de lá algumas embalagens de lámen, pegou uma panela, a preencheu com água e logo a pôs sobre o fogão deixando o líquido ferver, esperou por um tempo e colocou o conteúdo do pequeno pacote na água borbulhante.

“Seu jantar, espero que goste.” O Lee veio com o lámen fumegante na direção do Jeon.

Wonwoo mirou os olhos do alfa com temor, aqueles olhos escuros carregavam pensamentos sórdidos e ele sabia, voltou seu olhar para a mistura quente que tinha consigo dois hashis, ela estava sobre a mesa de centro da sala e lhe chamava, mas o ômega não queria ceder. 

“Não quero nada seu!” Afirmou, vendo o maior rir soprado para si. Seungmin se aproximou devagar, agarrou o pequeno pelas bochechas branquinhas e o fez olhar em seus olhos.

“Ou come, ou morre de fome. Quem decide é você!” Sussurrou assustadoramente perto.

Todos os pelos do corpo do mais baixo se arrepiaram, logo, o alfa se afastou e foi para a cozinha, pegou suas chaves sobre a mesa e seguiu para a porta principal.

“Se tentar sair daqui, eu te caço, até o inferno se for preciso!” Ameaçou firme, antes de sair pela mesma porta que outrora entrara, batendo-a forte e trancando-a auditivamente. 

O ômega se permitiu chorar quando o maior foi embora, seu choro era alto e doloroso de se ver. As grossas e salgadas lágrimas desciam rapidamente por suas bochechas que já ficavam vermelhas, sua visão se embaçou, os soluços altos e molhados vieram, enquanto um enorme sentimento de culpa atingia o pobre coraçãozinho do menor. 

Sentia-se culpado por não ter deixado para levar o maldito cesto de roupas sujas até a maldita lavanderia outro dia, ou até mesmo, por não ter ido acompanhado, se sentia sujo e usado. Aquele alfa psicótico o beijou, e ninguém sabia quais outras coisas o desgraçado havia feito com si enquanto estava inconsciente, afinal, tinha marcas, manchas e hematomas por todo o corpo, seu quadril doía como nunca, mal conseguia andar. 

Já muito cansado de chorar, o pequeno olhou novamente para o lámen, que a esta altura do campeonato já tinha esfriado, o garoto dos fios de petróleo já estava com a garganta fechada de tanto se derramar em lágrimas inúteis, mas fez um esforço para comer, afinal, precisaria de forças para sair daquele lugar. 

Não conseguiu comer mais que duas pequenas quantidades de massa que cabiam entre os hashis, mas já era algo, tentou voltar a dormir mas o tic-tac do relógio que estava sobre sua cabeça não o deixava pregar os olhos, já eram quatro da manhã, mas ele sabia que todos provavelmente ainda estavam acordados. Todo seu medo enchia sua cabeça de “mas”, era inevitável. 

“Será que estão preocupados comigo?” Se questionou com a voz trêmula, o frio aumentava a cada minuto e seu corpo tremia cada vez mais, o barulho dos trovões distantes o assustava e seus olhos voltavam a marejar. Oh, Wonwoo realmente detestava a água.

 

(...)

 

Mingyu corria desesperado debaixo da chuva junto de Junhui, os dois estavam a procura do pequeno ômega dos fios negros como aquela noite chuvosa. Já se faziam muitas horas desde que o Jeon havia sumido, a única pista era o cesto de roupas sujas que foi reconhecido por Hyunjin quando este passava pelo beco escuro. Já tinham informado ao chefe de polícia, mas o senhor não podiam ajudá-los antes da passagem das quarenta e oito horas necessárias para declarar o desaparecimento e abrir um boletim de ocorrência.

“Wonwoo! Jeon Wonwoo!” Gritavam em conjunto, mesmo que fosse difícil ouvir algo com o som da chuva batendo incessantemente contra as terras da cidade de Yagul. 

Se separaram para que pudessem cobrir uma maior área, Mingyu foi na direção da feira, enquanto Junhui corria até a barraca de jornais que o amigo frequentava ocasionalmente. 

Dentro do hotel, o som de choro ecoava por todos os lados, a pobre senhora Jeon derramava lágrimas desesperadas desde que havia recebido a notícia de que seu querido caçula havia sumido. Hyunjin a abraçava numa tentativa falha de consolá-la, afinal, se encontrava no mesmo estado que a mais velha. 

“Eu trouxe um chá para que a senhora se acalme, sim?” Jeongin a ofereceu uma xícara fumegante. Ele e Minghao também estavam lá, dando apoio a família do amigo. 

“Obrigada, muito obrigada!” Forçou um leve sorriso e pegou a xícara com cuidado, enquanto mais uma lágrima teimosa escorria por sua bochecha corada.

“Não chore, logo logo vão encontrar o Won e trazê-lo são e salvo para casa, a senhora verá!” Garantiu o beta com um sorriso singelo e acolhedor. 

Mas nem mesmo o Xu, que era sempre tão informado por ter muitos amigos por toda a cidade, sabia de algo sobre o melhor amigo de seu namorado. O pequeno só sabia que tinha que confortar e passar um pouquinho de esperança a todos alí. 

“Eu realmente espero que sim, não sei o que farei sem o meu menininho!” Fungou, tomando um grande gole do chá que Jeongin havia preparado para si.

Nem mesmo os sons da forte chuva lá fora podiam abafar o choro entristecido de uma mãe, que só queria seu filho de volta…


Notas Finais


O clima tá meio pesado né? Preocupa não que não pode piorar, ou pode?
Vou passar o cronograma de postagem certinho semana que vem!
Espero que tenham gostado e...
Até o próximo~


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