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História The Gangster - Que merda é essa?


Escrita por: _bbgiirl

Notas do Autor


Oii monas, mais um para vocês>
Boa leitura.

Capítulo 5 - Que merda é essa?


          " A melhor maneira de encarar suas burradas é cuidando delas. " - The Gangster 

 

                                                            Alícia Cavalcante    P.O.V

 

Manhã de sexta-feira, não há coisa melhor. Parece que tudo muda, fica mais bonito e melhor, tudo por conta do final de semana. Mesmo estando presa nessa mansão, sem fazer exatamente nada, eu conseguia continuar odiando a semana.

Abri meus olhos fechando-os em seguida tentando me acostumar com a claridade do quarto, infelizmente esqueci de fechar as cortinas. Olhei para a janela vendo que o dia estava lindo e imediatamente as lembranças da noite passada passaram como flash na minha mente. Eu conseguia lembrar de exatamente tudo, do toque, olhar, desejo... não esqueci de exatamente nada e me martelei por isso, afinal ele fez coisas horríveis comigo. Sentei na cama tentando criar coragem para me levantar, fechei os olhos mais uma vez apertando-os com força e falando comigo mesma – Levanta diabo preguiçosa. Levantei e fui direto ao banheiro fazendo minha higiene matinal e tomando um banho logo em seguida, me troquei e resolvi descer para tomar café da manhã, estava disposta a mudar, esquecer um pouco que fui “sequestrada” e ver até onde iria isso tudo.

Quando estava no último degrau da escada pude ver Daniel com mais uns dois meninos que não conhecia. Ele olhou para mim abrindo um sorriso logo em seguida fazendo com que os outros dois meninos me olhassem com cara de interrogação por não me conhecerem.

- Opa belezura, acho que sua noite foi boa em? Deu para escutar lá do meu quarto. – Ele riu e fiquei corada imediatamente, o fazendo rir mais ainda.

- Não sei do que você está falando. – Abaixei o meu olhar com vergonha e continuei a andar em direção a cozinha.

- Quem é essa? – Pude ouvir um perguntar.

- Antes era uma qualquer que sequestramos, mas agora acho que é mais uma puta do dude. – Riu.

- Lukas tá comendo bem. – Todos riram me fazendo revirar os olhos assim que cheguei a cozinha.

Vi uma mesa enorme cheia de comida de todo gosto, parecia que ia alimentar mil pessoas e uma senhora que aparentava ter uns 60 anos terminando de arruma-la.

- Bom dia senhorita, sente-se aqui, irei te servir. – Ela falou com uma voz meiga enquanto puxava a cadeira para eu me sentar.

- Não precisa. – Falei me sentando e sorrindo para a mesma.

- Claro que precisa menina, é o meu trabalho. – Sorriu para mim enquanto me servia.

Comecei a comer e a fitava curiosa, ela arrumava tudo na cozinha como se conhecesse ela a anos, afinal a cozinha era enorme e tinha bastante coisa, a mesma tinha um jeito que me lembrava a minha falecida mãe. Seus cabelos amarrados em um coque davam para perceber que era grande, tinha alguns fios brancos, sua pele branca e sem manchas, seu jeito doce e suave de fazer as coisas. Senti um aperto no coração ao compara-la com minha mãe, eu ainda não tinha me acostumado com sua partida.

- Desculpa perguntar menina, mas você não é parente dos meninos e nem amiga. Nunca te vi por aqui, quem é você? – Ela falava comigo enquanto lavava a louça.

- Eu sou uma desconhecida para todos dessa casa, até mesmo para os meninos. Fui sequestrada e segundo Lukas, agora sou sua puta particular. – Respondi normalmente bebericando meu café logo em seguida.

- Menina, só te digo uma coisa.... Tenha calma com isso tudo que está acontecendo. Ele é um menino duro, se não ficar na linha, as coisas irão piorar. – Ela me deu uma breve olhada voltando a fazer seu dever.

- Prometo tentar manter a calma. – Sorri de lado e levantei colocando meu prato na pia pronta para lava-lo, recebendo um pequeno empurrão em seguida da senhora sorridente.

- Deixa que isso é meu dever. – Riu.

- Como é o seu nome? – Perguntei curiosa.

- Meu nome é Joana, mas pode me chamar de Jô. E o seu? – Olhou-me curiosa.

- Alicia. – Sorri breve, pois o mesmo se desfez assim que ouvi a voz que tanto me atormentava.

- O que está fazendo aqui, vadia? – E o velho Lukas volta. Palmas, minha gente.

- Estava comendo. – O encarei friamente.

- Já comeu? Vaza! – Sorriu para mim me fazendo ficar com mais raiva ainda.

- Não. Estou conversando com a Jô. Se está achando ruim, saia. – Sorri com deboche.

- O que? Repete, vadia. – Veio em minha direção.

- Se tá achando ruim minha presença. V-A-Z-A. – Respondi lentamente o encarando friamente.

- Lukas, temos problemas. – Daniel chega apressado na cozinha o chamando.

- O que porra aconteceu? – Responde, mas não para de me encarar.

- Você precisa ver o que deixaram aqui na porta, a coisa é séria dude. – Daniel estava realmente assustado com o que vira na porta.

- Você não me escapa, depois vou lhe ensinar a me respeitar. – Ele sorri malicioso e sai. Solto meu ar que até agora não percebi que estava segurando e encaro Jô.

- O que será que aconteceu? – Perguntei curiosa.

- Não faço a mínima, mas deve ser algo sério, nunca vi o Daniel daquele jeito.- Responde-me sincera.

- MAS QUE PORRA É ESSA? – Ouvimos o grito de Lukas e corremos para vermos o que estava acontecendo, ficando chocada logo em seguida.

 

                                                                           Lukas Marques P.O.V

Eu estava prestes a meter a mão na cara daquela vadia que acha que tem algum direito nessa casa, mas fui interrompido por Daniel dizendo que tinha algo que eu precisava ver urgentemente, fiquei puto, eu precisava dar um jeito naquela atrevida, mas fui ver.

- Daniel, se isso for mais uma de suas brincadeiras, eu juro que te mato. – Falo enquanto caminho para a sala, onde estaria essa tal coisa.

- Lukas, isso é sério, mas não surta. – Ele falou sério e me encarou. Ao chegarmos na sala vejo vários dos meus seguranças ao redor de alguma coisa que eu não consegui enxergar por conta de estarem tapando a visão.

- Saiam da frente, deixe-me ver o que é isso. – Assim que os seguranças se afastaram eu não puder acreditar, eu imaginaria tudo, menos aquilo, era algo que nunca passou por minha cabeça, fiquei furioso e confuso ao mesmo tempo.

- MAS QUE PORRA É ESSA? – Gritei na tentativa de me darem alguma explicação. Ouvi alguns passos rápido e olhei de canto de olho vendo que era Alicia e Jô, a empregada.

- Pedi pra não surtar. - Daniel fala e o encaro com raiva.

- Não sabemos como deixaram isso no portão, foi na hora da troca de seguranças. Quando cheguei com o Marcus, isso estava lá. Trouxemos para dentro pois não sabíamos o que fazer. – Um dos seguranças me respondeu com receio.

- Tem um bilhete aqui. – Alicia fala e percebo que ela estava próxima a coisa que eu não sabia o nome.

- Leia, rápido. – A olhei serrando os punhos.

- Querido Lukas, você nem deve se lembrar de mim. Sou Alanna, uma das que passou a noite toda gemendo teu nome. Não vou escrever muito pois não sou boa com esse negócio de carta ou bilhete, mas esse é o seu presente de aniversário adiantado, baby. Não posso cuidar dele sozinha, não tenho condições, meu emprego exige muito de mim. Curta muito o Joe, seu filho. – Alicia termina e ler e me encara espantada assim como todos presentes ali.

- Filho? – Fico estático, sem reação, olhando para aquela coisinha dentro de uma cesta, olhando para todos os lados assustado e começando a chorar em seguida.

- Vem cá bebê lindo. – Alicia pega-o no colo e fica balançando tentando conter o choro do mesmo.

- Você tá fodido dude. – Daniel da um tapinha no meu ombro me deixando mais desesperado ainda.

- Você está mais que fodido. – Alicia diz e ri fazendo-me fechar a cara e a olhar friamente.

- Você que está fodida, puta. – Arranco o bilhete que estava na sua mão e intercalo meu olhar para o mesmo e para o bebê que agora estava dormindo nos braços de Alicia.

 

                   O que eu fiz, meu Deus? 


Notas Finais


Lukas ta ferrado ou não tá? ASHUASHUAHS


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