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História The Great sin. - Capítulo Único. - Waycest.


Escrita por: Julyflower

Notas do Autor


Tipo: Eu já havia escrito essa one a muito tempo, uns dois meses atrás, mas eu ainda não havia a terminado, mas hoje, eu acordei decidida a terminar. Fiquei o dia todo lendo, e relendo, até que eu cheguei a meu ponto "fértil" (shuahsaush) e acabei conseguindo escrever algo que eu nunca imaginei que sairia da minha mente (nada fértil). Então, eu amei esse final, eu queria mesmo que saísse meio que como uma poesia, mas saiu uma coisa totalmente fora do contesto da tal poesia. Espero que gostem.
Ps: To dedicando essa one-shot a @RainhaDosGnomos e a @Remire14 , que estavam quase me matando por eu demorar a postar essa one. Então, meninas (q eu amo), aqui está a one-shot Waycest.

Enjoy*

Capítulo 1 - Capítulo Único. - Waycest.


Fanfic / Fanfiction The Great sin. - Capítulo Único. - Waycest.

Dias, meses, quase anos sem a felicidade que eu tinha antes de vir para esse lugar. Era totalmente diferente dos que eu sempre convivia para comprar drogas, ou até mesmo roubar drogas, o que sempre me fazia levar uma surra, por pouco não morria. Minha situação passada exigia que eu tivesse sangue frio, que fosse calculista, e ligado em tudo. E além de tudo... Forte a ponto de ficar vivo com o tanto de drogas que eu usava. Uma overdose não seria novidade. 

Viver anos longuíssimos em uma prisão não é nada fácil, talvez o mais difícil não fosse a situação de ter que largar todo o tipo de droga que normalmente eu usava, o mais difícil era ter que ficar longe da pessoa eu mais precisava para sobreviver. Um alguém que parecia não precisar muito de mim, mas que eu precisava muito. Meu irmão mais novo, Michael Way.

Eu só o conheci quando eu tinha 15 anos, e ele 10 anos, e isso foi a uns quatro anos atrás. Nossos pais que haviam decidido a separar-nos, pois Donald – Nosso pai – havia se separado de Donna, e cada um queria ficar com um filho... Algo totalmente idiota, e ignorante. E quando eu conheço meu irmão... Eu sempre vi algo diferente em Mikey. Era uma pessoinha diferente de qualquer outra. Desde o primeiro dia eu havia visto um ar meio que... Que afeminado naquele garoto, nada que dissesse que ele era gay, mas que era estranho. Ele sempre teve cara fechada, serio, sorrisos eram raros, motivos tinham muitos, mas para ele o sorriso era algo que não aparecia em sua face por qualquer merda. E eu sempre gostei disso nele.

 

Eu sempre gostei dele... 

 

Mas ele tinha características diferentes quando estava comigo, algo mais... Mais... Sei lá... Vulgar? Acho que é essa a palavra...

Ele sempre dava um jeito de vestir algo que marcasse em seu corpo um tanto pequeno, mas que era muito lindo. Eu sempre fingi não perceber, sempre fingi não olhar para suas curvas um tanto lindas demais para um menino de 12 para 13 anos, era algo que me deixava faminto... Caralho, ele ficava tão frustrado quando percebia que seu plano de ficar apenas de cueca para mim não adiantava. Era claro em seus olhinhos que ele queria que eu atacasse algo que estava dentro de sua cueca, mas eu poderia até rir disso, ele podia tentar isso todas as noites, afinal, ele dormia no mesmo quarto que eu. Mas eu não conseguia ir para cima do meu irmão, não dava.

 

Meu âmago pedia para que ele parasse de se oferecer, mas meus olhos pediam mais...

 

 

 

Até que eu fiquei – muito – alterado por conta do efeito das drogas em meu organismo. E Mikey estava lá, tão fraco, e com seu pijama de carrinhos, era algo fofo demais, mas que as drogas distorciam aquela imagem de criança frágil, para outra coisa. Eu havia perdido a noção do que era certo, e a situação não favorecia nada, afinal, eu estava sozinho em casa com Mikey, e ainda havia conseguia usar droga no quarto sem ele ver, era algo idiota... Porque eu fiz isso? Por quê?

 

A voz em minha cabeça dizia apenas: “Ele não te queria? Agora dê o que ele quer. Faça o que ele quer, Gerard Way!”

 

Mas não, ele era apenas uma criança, uma criança que achava que fazer aquilo era certo. Ah, merda! Ele já havia até desistido de me conquistar, fazia o que? Dois dias... Dois dias que ele havia deixado de dormir apenas de cueca...

 

Eu poderia morrer, ser estuprado dentro desse lugar, mas não... Esses carcereiros decidiram me deixar sofrer mais em vida... Essa dor da perda é pior do que a dor de ser torturado ou estuprado...

 

 

Flash back on

 

Eram 19:00 da noite, e Mikey estava na sala assistindo tv. Ele deveria estar vendo algum filme infantil, ou coisa do tipo. Eu havia acabado de me drogar com fortes drogas, algumas que eu nunca havia tocado antes, mas que eram bem mais fortes que qualquer uma. Era algo fora do comum. E que poderia ocasionar uma overdose a qualquer momento, mas nem a overdose me queria nesse momento.

 

__

 

Desci as escadas e avistei Mikey com um saco de pipocas na mão, assistindo tv, e ao me ver, deu uma leve olhada e voltou a virar-se para a tv. Ele estava chateado comigo, mas porque? Pelo simples fato de eu nunca ter dado o que ele queria?

 

“Vá, Gerard! Dê o que ele quer! O satisfaça de algum jeito, do pior jeito... O machuque.”

 

Balancei a cabeça, e comprimi minha têmpora. Afinal, o que era aquela voz em minha cabeça fraca?

 

Oh, Deus! Nããoo faça isso com ele...

 

Fechei os olhos para tentar fazer com que aqueles pensamentos sumissem, mas foi impossível. Eu apenas assisti meu corpo se mover sozinho, e chegar a meu irmão.

 

—Gerard, sai da minha frente. Eu estou assistindo TV. –Inclinou-se um pouco para o lado, para que pudesse ter a visão da Tv.

—Desculpa... Me perdoa. Eu não queria... –E então, uma lágrima deslizou pela minha bochecha agora rubra.

—Pelo que, Gee? –Perguntou com aquela mesma inocência de sempre, e se levantou, ficando da altura de meu ombro.

—Espero que você me perdoe por isso... Pois esse não sou eu... –Falei, aproximando mais de seu pequeno corpo, e esperando qualquer que fosse sua reação, mas ele nada fez.

 

“Seu idiota, seja homem. Arranque a roupa dele... Faça esse garoto idiota, e oferecido sentir dor... O faça gemer...”

 

—Nããão! –Gritei, comprimindo minha têmpora.

—Gerard? Não o que? –Perguntou com suas mãozinhas em minhas bochechas.

—Garoto idiota... –Gritei, e só depois percebi o que havia saído de minha boca, mas já era tarde. Seus olhos já estavam marejados, e vermelhos... Sua tristeza era evidente a tal ponto. Foi tudo tão rápido. Eu não podia... Não podia ver nada, e nem sentir nada. Eu estava estagnado.

 

Olhei em suas mãos, e as vi cheias de sal por conta das pipocas, pipocas que ele mesmo havia feito. Levei minhas mãos até as dele, e as levei até minha boca, e distribuindo lambidas, que deixavam marcas evidentes de saliva, fazendo com que ele fizesse uma cara de repulsa... Logo as puxando e se encolhendo no sofá.

 

Eu estava fora de mim, afinal, eu nunca faria mal a um garotinho... Meu irmão, porra...

 

O puxei com toda a força do sofá, e ele caiu no chão, e mesmo assim fui o puxando pelo braço enquanto ele gritava coisas, e tentava se soltar, mas nem eu mesmo conhecia toda aquela força que agora meu braço tinha... Era algo diferente.

 

“O faça sangrar!”

 

Fui o arrastando pela escada enquanto barulhos altos de seu corpo batendo contra os degraus eram ouvidos, mas eu não estava conseguindo parar... Ele pedia “por favor”, e eu o mandava calar a boca.

 

“Sangue frio... Muito bem!”

 

 

Não! Por favor... Deus!

 

 

—Irá doer mais em mim do que em você... –Falei enquanto o jogava na cama de casal de seu próprio quarto. Seu quarto era cheio de pôster’s de bandas de rock, tinha muitas fotos de contrabaixos em suas paredes meio sujas pelo tempo. Era um tanto adolescente demais para um garoto com agora 14 anos. Ou não.

—O que está fazendo, Gerard?  –Perguntou desesperado enquanto se encolhia em sua cama já com os lençóis todos soltos por conta da força que eu havia o jogado na mesma.

—Eu não sei... –Falei, e então, senti uma grande pontada em minha cabeça, fazendo com que eu gritasse, e me jogasse em cima de Mikey, que logo soltou um grito de dor.

 

A dor aumentava, eu me retorcia, aquela voz “gritava” incoerências em meus ouvidos. Com toda a certeza eu queria quebrar tudo, tira-la de mim, me matar... Qualquer coisa que fizesse meu irmão parar de sofrer... E eu também queria parar de sofrer.

 

Ataquei seu pescoço um tanto branco demais, e o mordi com força, fazendo com que ele empurrasse meu corpo para trás, mas nada adiantou. Era algo descomunal.

 

Algo dentro de mim estava se manifestando no momento errado... Que caralho é esse?

 

Após conseguir arrancar sangue de seu pescoço, lambi aquela região, e ataquei seus lábios. Pedi passagem com a língua e obviamente ele não concedeu. Virou o rosto várias vezes, até que eu desisti, e ataquei seu pijama, o arrancando, e o deixando apenas de cueca... Que eu devo citar que é uma boxer vermelha que destaca cada curva de seu pequeno corpo.

Minhas pupilas estavam dilatadas, e eu sabia disso, pois tinha uns espelhos na cabeceira da cama... E porra! Meus olhos pareciam que iam estourar.

 

 —Para de se mexer, porraaa! –Gritei, seguido por um sussurro de ”por favor” que não fora correspondido por Mikey, afinal, com certeza ele não havia ouvido.

—O que está acontecendo com você, Gerard? Porque seus olhos estão assim? Você não é o Gerard que eu amo! –Tentou gritar no mesmo tom que eu havia gritado. As perguntas haviam saído em quase sussurros. Lagrimas corriam por suas bochechas, seus olhos estavam vermelhos, inchados de tanto chorar. Sua face era cansada. Ele estava cansado de se debater, já havia desistido. E eu queria desistir de fazê-lo mal também... Mas eu já havia percebido que não era eu quem mandava ali. Era a voz. Voz na qual não se manifestava mais. Até agora.

 

“Anda! Falta pouco...”

 

Realmente faltava pouco. Faltava pouco para eu acabar com tudo, e me matar.

 

Eu quero morrer!

 

Despi-me por completo, deixando Mikey amarrado na cabeceira da cama. Seus braços já se encontravam machucados, vermelhos, faltavam pouco para começarem a sangrar naquela região do pulso, onde a corda agora apertava.

Eu havia dito para ele não puxar os braços... Eu havia dito, mas ele não me ouvia. Ah, eu mesmo não me ouvia.

 

—Eu disse para você não puxar os braços... –Disse, com uma voz um tanto mansa. Passei as costas de minha mão em meu rosto para limpa-lo das chatas lágrimas que ainda teimavam em descer e caírem no rosto de Mikey, que agora não chorava mais, apenas estava com os olhos fechados, esperando algo... Que eu não sei exatamente o que seria.

 

“É agora... Agora é a hora.”

 

A voz disse.

 

Agora era a hora. E eu sabia do que a voz se referia.

 

Passei minha glande por sua entrada, fazendo com que, agora sim, ele voltasse a chorar audivelmente. Gritos de desespero saiam de sua boca. Gritos na qual com certeza alguém iria ouvir.

 

Não! Os vizinhos foram viajar, afinal, estamos nas férias. A pior férias de Michael.

 

—Eu peço desculpas novamente... Não vou te machucar tanto. –Falei, sabendo que nenhumas dessas palavras iram acalmar Mikey. —Tudo vai ficar bem... –Sussurrei em seu ouvido, e acariciei sua bochecha, mas logo ele virou o rosto, fazendo com que aquela voz tomasse conta do meu corpo novamente, e o controlasse.

 

O penetrei sem pena. Eu não queria, mas eu não tinha controle de meu próprio corpo, ali não era mais a mim.

Os gritos de Mikey ecoaram pelo quarto, podendo – com certeza – ser ouvido por toda a rua.

 

Eu não sairia bem dessa.

 

“ELE TEM QUE SANGRAR!”

 

—Aaaaaaaaaaah! Não! –Gritei após ouvir aquela voz gritando em meus ouvidos, que agora chiavam.

 

Os movimentos contra Mikey agora se intensificavam, e claro que eu não podia negar que era eu que estava excitado. Mikey não havia ficado duro nem por um segundo se quer. Ele não estava excitado como eu.

Os gritos de Mikey ainda eram altos, e denunciavam a dor que aquele pequeno menino estava sentindo.

As lágrimas escorriam por minhas bochechas e caiam em Michael. Até que cheguei ao meu máximo, eu não podia mais segurar... E então, me desfiz dentro de Mikey, que não soltou se quer um gemido com o liquido quente que pairava dentro dele, diferente de mim, que soltei um longo gemido, que o fez fazer novamente aquela cara de repulsa. Eu odiava aquela cara que ele fazia. Eu não queria a ver mais. 

 

O seu sangue já era evidente nos lençóis. Eu havia o machucado. 

 

Saí de dentro de Mikey, e abocanhei seu membro, que agora começava a tomar forma. Algo que com certeza Michael não queria, mas é involuntário.

Sim, eu havia sido o ativo, mas idaí? Eu quero sentir seu gosto. Eu o quero...

 

Merda! Esse não sou eu.

 

—Para de se mexer... Para... Estou mandando parar! –Gritei repetidas vezes.

—Não! Eu não quero isso! Me solta, meus braços estão doendo. Eu quero sair daqui... –Sua voz estremeceu na ultima frase, e então, ele voltou a chorar. —Eu quero minha mãe! Por favor, Gerard...

—Chega! –Gritei. Minha mão se fechou quase que involuntariamente, e quando eu vi, já era tarde demais. O rosto de Mikey já sangrava, com certeza que havia quebrado seu nariz. —Eu havia dito, Michael... –Gritei, tentando fazer com que ele olhasse para mim, mas não... Ele não iria me perdoar. Nunca.

—O que você... O que você fez? –Sua voz saiu meio embriagada pela dor que se espalhava por todo seu corpo. Mas que merda! Ele ainda se debatia, e agora seu membro não tinha mais nenhum tipo de forma, ele não estava excitado, porra! Ele está com medo, apenas medo.

 

Eu não aguentava mais o ver sofrer, eu precisar “tomar” meu corpo de volta. E foi o que fiz. Tomei força e soltei as mãos de Mikey, fazendo com que ele rapidamente se jogasse no chão, e tentasse fugir, mas não era isso que eu queria, afinal, eu não aguentaria o ver sofrer, lembrar-se desse dia... Ele não poderia viver desse jeito.

 

—Eu não posso o ver desse jeito... –Falei. —Mikey... —Sussurrei. Abaixe-me ao lado de seu corpo, e o puxei novamente pelo braço.

—Não estou aguentando mais, Gerard. Por favor... –Implorou, mas nada que pudesse me fazer para com isso. Eu que não iria aguentar vê-lo daquele jeito para o resto de nossas vidas.

—Você vai parar de sofrer... Irmão. –Falei, não deixando escapar se quer um pingo de lágrimas de meus olhos.

 

Enfim, o lancei contra o vidro da cabeceira de sua cama, fazendo um barulho alto, tanto do vidro se quebrando contra a cabeça de Mikey, como também o barulho de seu grito de dor.

 

Desculpa...

 

Ele havia desmaiado, mas ainda estava vivo... A droga!

 

Taquei sua cabeça novamente contra o vidro. Vidro na qual já estava todo despedaçado na cama. Minhas mãos estavam cheias de sangue, a cama estava cheia de sangue.

Meu rosto já se encontrava todo molhado por conta das lagrimas que desciam pela minha bochecha. O que eu havia feito? Eu havia matado meu irmão... Eu não seria capas de ficar vivo, sentindo essa dor...

 

Desci correndo todos os lances de degraus e adentrei a cozinha, abri uma das gavetas e lá peguei uma faca bem afiada, e que normalmente era usada para cortar carnes duras.

 

“Ah, vai se foder...”

 

O que?

 

A faca já estava próxima a meu peito, quando a campainha tocou, e claro que eu não atenderia. Aproximei mais a faca, tomei coragem, e quando eu realmente a enfiaria em meu corpo, ouvi um estrondo alto vindo da sala, me fez estremecer, afinal, o que havia sido aquilo?

Ainda com a faca na mão, fui até a sala, e no mesmo estante varias armas foram apontadas para minha cabeça.

 

—Larga a faca, e coloca a mão na cabeça. Anda! –Gritou um cara que vestia uma farda, com certeza eram da polícia. Que merda... Quem havia chamado à polícia? Mikey não seria. Ele estava... Estava... Morto. Com certeza havia sido algum vizinho... —Solta a faca, e coloca a mão na cabeça. –Repetiu.

—Okay, Okay. Estou largando... Calma! –Larguei a faca no chão, e dirigi minhas mãos até minha cabeça, pousando-as ali.

—O que é todo esse sangue em sua mão?

—É... É... Eu estava cortando carne... –Era evidente o medo em minha voz.

—Carne não grita, senhor...

—Gerard... Gerard Way. –Fodeu. —Grito? Que grito? Eu não ouvi grito algum.

—Pare com isso, senhor Way. Um vizinho ouviu gritos do que parecia ser uma criança... Gritos na qual vieram daqui. –Não tinha mais como mentir. Era evidente que eu seria descoberto. Meu irmãozinho merecia ser enterrado, e eu merecia ser preso. As lágrimas – novamente – já desciam pelo meu rosto, caiam no azulejo branco da sala, e então, eu iria confessar.

—Sim. Sim, os gritos eram de Michael Way. Meu irmão. Eu o matei, por causa do efeito de uma droga. E não me pergunte o nome, pois eu não sei, é a primeira vez que a uso, e confesso que não me sinto nada bem... –Confessei cada parte, cada detalhe, e eles apenas ouviram, mas ainda com as armas apontadas para meu rosto. Após eu contra tudo, fui algemado e obrigado a mostrar onde meu irmão estava.

 

 

__

 

 

—Gerard Arthur Way Lee, condenado a prisão perpetua por estuprar e matar seu irmão, Michael James Way.

 

*BUUM*

 

Eu havia acordado, acordado para a realidade, agora eu tinha certeza que realmente eu iria ser preso. Para sempre. Meus pais estavam lá assistindo o meu julgamento, os dois choravam, e com certeza não era por mim, e sim pelo Mikey. Eu também estava chorando, e o único motivo era que eu havia perdido meu irmão. Eu havia matado meu irmão. Eu sou um monstro.

 

—Eu sou um monstro... –Gritei. Sim, eu gritei. Eu queria que todos ouvissem. Amigos da família, familiares, meus amigos, que agora com certeza não me consideravam mais. Consideravam apenas como um nada.

—Disso ninguém tem dúvida. –Respondeu um dos carcereiros que me levavam para meu novo “lar”, a minha cela.

 

Meus pulsos doíam, pois as algemas estavam apertadas. Eu estava passando pelo corredor onde ficava todos que haviam sido presos, cada um tinha um crime brutal, nenhum deles se arrependiam pelo que havia feito, mas também não aceitariam de jeito nenhum um cara que havia estuprado e matado o próprio irmãozinho.

 

Fim de flash back.

 

__

 

Longuíssimos anos, dor, saudades, fome... Nada disso chegava nem perto do que eu sentia em ter feito tudo aquilo com Michael.

 

Nada disso descrevia a dor que eu sentia...

Nada disso chegava perto da dor que eu sentia...

Nada disso me faria sofrer mais do que a perda de meu irmão...

Nada substituiria meu irmão...

 

Seus olhos pediam ajuda

Clamavam por ajuda...

Suas mãos presas e suas orbes soltas...

Ao relento...

Perdidas...

 

Ainda batendo!

Ainda respirando!

É que ainda há sangue dentro desse coração sangrento!


Notas Finais




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